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‘Gen V’ e Outras 9 Séries Brutais de Super-Heróis para Adultos

‘Gen V’ e Outras 9 Séries Brutais de Super-Heróis para Adultos

Beatriz Coutinho

Beatriz Coutinho

Editor JustWatch

Produções de super-heróis que trazem personagens carismáticos, grandes batalhas e discursos inspiradores conquistaram um grande espaço na cultura pop ao longo dos últimos anos, o que é ótimo, mas se você prefere ver essa temática por um ponto de vista menos família, está com sorte. Atualmente, não faltam séries que mergulham no lado mais sombrio do gênero, trazendo heróis falhos, violência explícita e discussões sobre temas pesados, como poder, corrupção e desigualdade social.

Uma delas é Gen V, derivado de The Boys que estreou em 2023 e mostrou que, assim como sua “obra-mãe”, não tem medo de chocar e abraçar a brutalidade, mesmo com seu toque adolescente. Ácida e banhada em sangue, a 2ª temporada de Gen V estreou em 17 de setembro de 2025 e vale lembrar que sua trama será importante para a 5ª e última temporada de The Boys.

Prepare-se para muita violência e descubra nesta lista da JustWatch tudo sobre Gen V e outras nove séries brutais de super-heróis para adultos e em quais serviços de streaming assistir a todas essas produções.

10. Luke Cage (2016-2018)

Perfeita para quem curtiu Falcão e o Soldado Invernal, Luke Cage é uma série extremamente subestimada, que mergulha na história de um homem que ganha super-força e uma pele indestrutível após a sabotagem de um experimento. Diferente de produções que se apoiam na grandiosidade dos superpoderes, esta série traz um tom mais intimista, quase como um drama urbano que mistura diferentes elementos da cultura negra, como jazz, blues e hip-hop, com discussões sobre raça e política que engrandecem a história.

Mas não se engane, apesar do tom mais contido, a série também sabe ser brutal, seja em confrontos físicos ou na forma direta como expõe violência, corrupção e desigualdades no icônico bairro Harlem. Mike Colter entrega um Luke Cage carismático e humano, que carrega nos ombros o peso de ter que enfrentar seu passado e de ser um símbolo entre os seus. Além disso, a produção conta com outras atuações memoráveis, como a de Mahershala Ali como Cottonmouth.

9. Jessica Jones (2015-2019)

Uma das produções mais sombrias do universo da Marvel, Jessica Jones, assim como Luke Cage, também foge do glamour típico dos heróis, mergulhando ainda mais fundo em dores internas. A série mostra como ela precisa lidar com traumas pessoais, abuso e manipulação mental, tudo mostrado de um jeito cru e brutal. Capaz de impressionar qualquer um, a atriz Krysten Ritter dá vida à uma protagonista cínica, falha e incrivelmente humana, que bebe para lidar com a dor, mas nunca perde sua força.

Enquanto mostra como Jones tenta reconstruir sua carreira como detetive particular em sua própria agência de investigação, o que lembra o tom misterioso de Veronica Mars, a série não poupa o público de cenas duras, tanto de violência física quanto emocional, principalmente na relação tensa da personagem com o vilão Kilgrave, interpretado de forma genial por David Tennant. Em Jessica Jones, a brutalidade vai além de apenas socos ou perseguições, aparecendo também como abuso psicológico, retratado de maneira intensa e impactante.

8. Watchmen (2019)

Se Jessica Jones traz brutalidade em um nível pessoal falando sobre abuso psicológico, Watchmen amplia o tema de forma coletiva. A série não ficou famosa apenas pela violência física explícita, mas também pela coragem de seu roteiro em enfrentar feridas históricas profundas, geralmente esquecidas propositalmente por pessoas preconceituosas. A produção se passa em Tulsa, Oklahoma, anos após os eventos da HQ original, onde uma seita inspirada no diário de Rorschach persegue minorias raciais — o grupo é alvo da detetive Angela Abar (Regina King), que precisa se proteger para investigá-los.

Misturando ação intensa com cenas de violência visceral, diálogos provocativos e uma trama repleta de reviravoltas, a série ressalta desde o primeiro episódio, uma recriação do Massacre de Tulsa, que não é apenas mais uma adaptação de quadrinhos, mas uma reflexão dolorosa e importante sobre racismo, poder e vigilância. Ao mesmo tempo em que honra a obra de Alan Moore, Watchmen se reinventa como um thriller político brutal e atual — um prato cheio para quem curtiu a premissa de Lovecraft Country.

7. Demolidor (2015-2018)

Demolidor foi uma das primeiras séries a mostrar que histórias de super-heróis na TV podiam ser tão brutais e impactantes quanto qualquer produção para o cinema, abrindo o caminho para outras produções da lista. A jornada de Matt Murdock (Charlie Cox), que na infância sofreu um acidente que o deixou cego e o fez desenvolver sentidos extraordinários, mostra como ele se divide entre um advogado idealista e um vigilante mascarado, em meio a um grande peso emocional e físico, já que cada luta deixa marcas visíveis no protagonista. E claro, com uma perspectiva fundamentada e intimista como em Jessica Jones e Luke Cage, só que ainda mais pesada.

Aqui, a brutalidade está em cada detalhe: desde os combates corpo a corpo com coreografias de luta de tirar o fôlego até o dilema moral que consome o protagonista. Equilibrando ação, drama e outras atuações incríveis além da de Cox, como Vincent D’Onofrio como o Rei do Crime, Demolidor se tornou um marco da Marvel na TV e recentemente recebeu o revival/sequência Demolidor: Renascido, que mantém a intensidade e a ótima qualidade da adaptação de 2015.

6. O Justiceiro (2017-2019)

Se Demolidor abriu o caminho para heróis mais sombrios, O Justiceiro foi ainda mais fundo nesse abismo, abraçando a brutalidade como linguagem principal. A série mergulha de cabeça nesse tom profundo, sem hesitar em nenhum momento, com Jon Bernthal entregando uma de suas atuações mais marcantes como Frank Castle, um veterano de guerra marcado pela perda trágica de sua família, que encontra na violência uma forma distorcida de vingança e sobrevivência para lidar com o luto. Com um tom bem parecido com Demolidor, essa consegue ser ainda mais intensa por trazer um protagonista que não tem tantas restrições morais quanto Matt Murdock. 

A série é brutal não apenas pela quantidade de sangue, tiros e torturas que aparecem ao longo dos episódios, mas também por mostrar os traumas e o vazio que ter participado de uma guerra podem deixar em alguém. Aqui você não encontrará heróis reluzentes ou discursos inspiradores, somente um homem em conflito constante, que faz justiça com as próprias mãos e destrói tudo em seu caminho. Se você gostou de Dexter, certamente deve dar uma chance para O Justiceiro, embora não dê para ter certeza de qual seria o resultado de um encontro entre esses dois.

5. Preacher (2016-2019)

Se além da violência de O Justiceiro, você também procura uma série que abrace o bizarro com muito sarcasmo, precisa assistir Preacher — uma produção que quem já viu, certamente se pergunta como algo tão insano e violento foi ao ar. Baseada em uma história em quadrinhos publicada pelo famoso selo Vertigo da DC, esta história mistura religião, humor ácido e pancadaria em doses cavalares ao revelar a trama de Jesse Custer (Dominic Cooper), um pastor atormentado que ganha um poder divino, tornando-se alvo de uma perseguição.

Ao lado da ex-namorada Tulip (Ruth Negga) e do vampiro irlandês Cassidy, Custer parte em uma jornada para, literalmente, encontrar Deus. O resultado é uma viagem sangrenta e surreal, cheia de tiroteios, explosões e cenas de violência que muitas vezes beiram o grotesco — mas sempre muito bem amarradas por uma narrativa cheia de sarcasmo e críticas afiadas. Além disso, Preacher é a série perfeita para quem foi vidrado por Lúcifer entre 2016 e 2021. 

4. Invencível (2021-)

Assim como Preacher, Invencível não tem medo de chocar, mas faz isso de forma animada, o que só intensifica sua brutalidade, de forma bem parecida com The Boys. Perfeita para quem curtiu One Punch Man, uma ótima sátira sobre heróis, ou a sombria Spawn - O Soldado do Inferno, a série começa quase como uma paródia colorida do mundo dos super-heróis, acompanhando Mark Grayson (Steven Yeun), um adolescente comum que descobre ter herdado os superpoderes de seu pai, Omni-Man (J. K. Simmons), o maior super-herói da Terra.No entanto, quando o garoto treina pela primeira vez ao lado do pai, um banho de sangue revela que esta não é uma história para qualquer público, pois ao longo dos episódios, cabeças explodem, corpos são destroçados e o conceito do que é heróico ganha nuances profundamente perturbadoras. Além da violência brutal, Invencível se torna marcante também por abordar temas como família, legado e escolhas morais, mostrando que o choque entre pai e filho não é só físico, mas emocional, e que ser herói não é apenas sobre salvar vidas, mas, sim, sobre decidir que tipo de pessoa queremos ser.

3. Pacificador (2022-)

Uma das séries mais surpreendentes do universo da DC, Pacificador mistura duas coisas incompatíveis à primeira vista: violência grotesca e emoção, o que lembra bastante Invencível, mas aqui ganha um toque de redenção. A produção acompanha Christopher Smith (John Cena), reprisando seu papel em O Esquadrão Suicida, um herói que quer alcançar a paz, mesmo que tenha que matar muitos pelo caminho, e que vive tentando conciliar seu código distorcido de justiça com uma necessidade quase desesperada de ser aceito.

Criada por James Gunn, diretor de produções como Superman e Guardiões da Galáxia, a série não economiza no sangue, mortes exageradas e piadas absurdas, sempre entregando cenas brutais. E mesmo em meio a toda essa carnificina, ainda existe espaço para um olhar sobre traumas, paternidade tóxica e recomeços, tudo embalado por uma atuação magnífica de Cena. Ser tão absurda quanto reflexiva é o que torna Pacificador tão viciante, ideal para quem gostou de Arlequina, também da DC, ou de Barry, que não é sobre super-heróis, mas também entrega uma história diferente sobre redenção.

2. Gen V (2023-)

Do mesmo universo de The Boys, Gen V é brutal, divertida e irônica ao misturar a violência da série de Capitão Pátria e companhia com um tom adolescente que funciona muito bem. Na prestigiada universidade de Godolkin, diversos jovens são treinados para se tornar uma nova geração de heróis, e então a rotina de combates e aprimoramento de poderes se mistura com festas, encontros e um eterno clima propício para uma competitividade nada saudável entre alunos, o que contribui em grande parte para a brutalidade da série — lembrando Titãs e X-Men Evolution.

A violência gráfica, as disputas de poder e um mistério que envolve a administração da universidade rapidamente criam um clima sufocante, mas também fascinante de ser acompanhado. Além disso, Gen V ainda se mostra extremamente atual, abordando do “jeitinho The Boys”, ou seja, cruel e sangrento, temas como fama, redes sociais e amadurecimento adolescente. Profunda, a série não deixa a desejar em relação à sua “obra-mãe” e vai muito além de dramas juvenis, embora também entregue isso muito bem, além de contar com sequências de luta de tirar o fôlego e muitas aparições especiais. Apenas em sua segunda temporada, o derivado tem muito potencial para crescer no gênero.

  1. The Boys (2019-)

Se existe uma série que não só redefiniu as histórias adultas sobre super-heróis, mas também mudou o olhar de muita gente sobre essa temática, esta série é The Boys. Extremamente violenta, sarcástica e politicamente afiada, a produção mostra um mundo em que os heróis não passam de celebridades corporativas, vaidosas e, na maior parte das vezes, cruéis, controladas pela gigantesca Vought, a empresa responsável pelo marketing e controle pessoal dessas pessoas superpoderosas que deveriam usar suas habilidades em prol da justiça.

É nesse contexto que surge o grupo “The Boys”, que busca desmascarar de forma impiedosa os falsos ídolos da sociedade. O que dá o tom sombrio e violento dessa história é o contraste entre a imagem pública perfeita e os bastidores podres de cada super-herói, enquanto o espectador é bombardeado de sangue, brutalidade e cenas perturbadoras regadas com um humor ácido irresistível. The Boys é pancadaria, mas também sabe ser uma crítica feroz ao poder, à fama e à corrupção ao mesmo tempo, sendo um ótima opção para quem curtiu Doom Patrol ou a bizarramente ótima Happy!.

Quem Vai Ganhar o Oscar 2026 – Previsões Depois dos Festivais de Telluride, Veneza e Toronto

Quem Vai Ganhar o Oscar 2026 – Previsões Depois dos Festivais de Telluride, Veneza e Toronto

Mariane Morisawa

Mariane Morisawa

Editor JustWatch

Com os festivais de outono no Hemisfério Norte, começou oficialmente a campanha pelo Oscar 2026. Depois de Telluride, Veneza e Toronto, já dá para ter uma ideia do panorama que se desenha para a cerimônia de premiação, em 15 de março do próximo ano.

Vários filmes entraram com força na disputa. É o caso de Hamnet: A Vida Antes de Hamlet, de Chloé Zhao, vencedora dos Oscars de filme e direção com Nomadland (2020). A cineasta dilacerou os corações dos espectadores em Telluride e Toronto, de onde saiu com o prêmio do público.

Frankenstein, de Guillermo del Toro, Bugonia, de Yorgos Lanthimos, e Coração de Lutador: The Smashing Machine, de Benny Safdie, vencedor do Leão de Prata de direção em Veneza, também estão na competição, assim como No Other Choice, do sul-coreano Park Chan-wook.

Outros filmes vêm fortes desde o Festival de Cannes, em maio, que tem sido importante na disputa pelo Oscar nos últimos tempos – Anora, que ganhou cinco estatuetas neste ano, incluindo filme, direção e atriz, veio de lá. Desta edição, Valor Sentimental, de Joachim Trier, It Was Just an Accident, de Jafar Panahi, e o brasileiro O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, continuam firmes e fortes na briga. Há também os que pularam os festivais, como Pecadores, de Ryan Coogler, e Uma Batalha Após a Outra, de Paul Thomas Anderson.

Ainda faltam muitos meses para o Oscar 2026, e alguns filmes que não foram vistos por ninguém podem roubar vagas, como Marty Supreme, de Josh Safdie, Isso Ainda Está de Pé?, de Bradley Cooper, Wicked: Parte 2, de Jon M. Chu, e Avatar: Fogo e Cinzas, de James Cameron. Mas a nossa lista tem os filmes que devem figurar entre os indicados, para você ficar de olho desde já.

Hamnet: A Vida Antes de Hamlet (2025)

Com Nomadland, a chinesa radicada nos Estados Unidos Chloé Zhao tornou-se a segunda mulher a ganhar o Oscar de direção – até hoje, foram apenas três, com Kathryn Bigelow (Guerra ao Terror, 2008) e Jane Campion (Ataque dos Cães, 2021) sendo as outras duas. Tudo indica que ela pode conseguir sua segunda estatueta e quarto Oscar para uma diretora com Hamnet.

Nomadland falava de uma mulher, interpretada por Frances McDormand (vencedora do Oscar de melhor atriz pelo papel), em luto. Hamnet, também. Pelas reações emocionadas da crítica e do público que viram o filme em Telluride e Toronto, de forma muito mais contundente e devastadora. Baseado no livro de Maggie O’Farrell, o longa mostra como o relacionamento entre William Shakespeare (Paul Mescal) e sua mulher Agnes (Jessie Buckley) sofreu com a perda de um filho e levou o dramaturgo a escrever uma de suas maiores peças, Hamlet.

Jessie Buckley, que concorreu ao Oscar de atriz coadjuvante por A Filha Perdida (2021), transformou-se na favorita à estatueta de atriz por sua performance crua. Até por isso, Hamnet é para quem não tem medo de chorar feio no cinema, como Ainda Estou Aqui (2024), de Walter Salles, Vidas Passadas (2023), de Celine Song, e Aftersun (2022), de Charlotte Wells.

E, como as chances de um filme ao Oscar têm muito a ver com o momento que os Estados Unidos e o mundo estão passando, ele deve ganhar força se a Academia estiver disposta a afogar suas dores na emoção.  

Frankenstein (2025)

Um novo filme de Guillermo del Toro sempre é cotado para o Oscar – O Labirinto do Fauno (2006) levou três estatuetas, A Forma da Água (2017) ganhou filme, direção, trilha e design de produção, e Pinocchio por Guillermo del Toro (2022), melhor animação. Imagine então quando se trata de uma adaptação que ele vem sonhando em fazer desde criança: Frankenstein, baseado no livro de Mary Shelley.

O cineasta mexicano adora retratar os monstros como seres incompreendidos, provocando identificação. Aqui, o Monstro (Jacob Elordi) criado pelo Dr. Victor Frankenstein (Oscar Isaac), um misto de cientista e artista pensando ser Deus, é uma dessas criaturas. Mas o verdadeiro vilão é o pai de Victor, Leopold (Charles Dance). A paternidade parece ser um dos temas neste ano, com filmes como Uma Batalha Após a Outra, O Agente Secreto, Valor Sentimental e Hamnet lidando com o tema de maneiras diferentes.

Embora muitos considerem que o filme não tem muita vida, quase todo o mundo concorda que Del Toro criou um universo visual rico, como fez no passado em produções como A Colina Escarlate (2015) e O Beco do Pesadelo (2021). Se você aprecia viajar nos detalhes dos figurinos e cenários, tudo feito à mão, Frankenstein é uma boa pedida.

O filme coloca esse visual luxuoso a serviço de sua pegada gótica sombria, sem medo de exibir violência, como Drácula de Bram Stoker (1992), de Francis Ford Coppola, e Nosferatu (2024), de Robert Eggers. Mas Del Toro é bem mais pudico do que seus pares, que não temem explorar os temas sensuais e sexuais das obras. Nesse aspecto, o diretor está mais próximo de Tim Burton, especialmente de obras como Edward Mãos de Tesoura (1990) e A Noiva Cadáver (2005).

Frankenstein saiu sem prêmios do Festival de Veneza, mas conseguiu um segundo lugar na escolha do público em Toronto, o que deu uma forcinha nas suas pretensões para os prêmios da Academia.

Casa de Dinamite (2025)

Casa de Dinamite, estrelado por Idris Elba e Rebecca Ferguson, é outro filme que saiu de Veneza sem prêmios. Mas ninguém é besta de deixar Kathryn Bigelow, uma das únicas mulheres a ganhar o Oscar de direção, de fora da corrida.

A diretora sabe como poucos segurar seus filmes em níveis altos de tensão, como demonstrou não só em Guerra ao Terror como também em Caçadores de Emoção (1991) e A Hora Mais Escura (2012). Com seus personagens obcecados, suas obras são uma boa escolha para quem gosta de filmes como Zodíaco (2007), de David Fincher, e Whiplash: Em Busca da Perfeição (2014), de Damien Chazelle, outros dois diretores que adoram uma pessoa focada ao extremo.

Como fez em filmes anteriores, em Casa de Dinamite, ela usa o thriller para tratar de um tema sério: a ameaça nuclear. Seus filmes se inserem na tradição norte-americana de thrillers políticos, com filmes como Três Dias do Condor (1975), de Sydney Pollack, Todos os Homens do Presidente (1976), de Alan J. Pakula, Munique (2005), de Steven Spielberg, e Argo (2012), de Ben Affleck. Se você gosta desses, aposte em Casa de Dinamite. O filme também tem elementos para agradar aos membros da Academia que querem passar um recado com sua escolha. Mas a verdade é que não faltam thrillers na lista de possíveis indicados, com Uma Batalha Após a Outra, O Agente Secreto e No Other Choice se encaixando no gênero.

Bugonia (2025)

Yorgos Lanthimos tem experiência em sair do Festival de Veneza consagrado para a temporada de premiações. A Favorita (2018) ganhou o Grande Prêmio do Júri e a Coppa Volpi de atriz e foi indicado a dez Oscars, vencendo o de atriz (Olivia Colman). Pobres Criaturas (2023) levou o Leão de Ouro e depois concorreu a 11 Oscars, ganhando quatro, incluindo melhor atriz (Emma Stone).

Bugonia, a quinta parceria do diretor grego com a atriz norte-americana, não teve o mesmo sucesso no festival desta vez. Mas a interpretação de Emma Stone foi unanimidade tanto na Itália quanto em Telluride, e o filme também recebeu elogios por sua radicalidade.

Desta vez, a atriz interpreta a CEO de uma empresa que é sequestrada por dois obcecados por teorias da conspiração (vividos por Jesse Plemons e Aidan Delbis), cismados que ela é uma alienígena disposta a destruir a Terra. Dá para perceber que a trama é maluca do jeito que Lanthimos gosta. Ele faz um cinema bem particular, mas, se você gosta de um humor meio sombrio e uma visão de mundo perversa, por exemplo, de filmes como Os Idiotas (1998), de Lars Von Trier, e Happy End (2017), de Michael Haneke, Bugonia é a aposta perfeita.

Coração de Lutador (2025)

Havia um bocado de expectativa em relação a Coração de Lutador, o primeiro filme solo de Benny Safdie – o ator e diretor costuma trabalhar em parceria com o irmão Josh. Os dois fizeram juntos Bom Comportamento (2017), com Robert Pattinson, e Joias Brutas (2019), com Adam Sandler, filmes independentes frenéticos, com ótimas atuações. Curiosamente, Josh também dirigiu um longa solo neste ano, Marty Supreme, com Timothée Chalamet, que ninguém viu ainda.

A ida de Benny para Veneza deu certo. Ele saiu do festival com o Leão de Prata de direção. E ainda firmou Dwayne Johnson, que interpreta o lutador de MMA Mark Kerr, como um candidato sério ao Oscar de melhor ator.

Kerr é um personagem atormentado, que doma a violência para usá-la no octógono e lida com as ameaças da celebridade e a dificuldade de conciliar tudo isso com seu relacionamento com Dawn (Emily Blunt). Por isso, ele deve agradar a quem é fã de filmes do gênero, como O Lutador (2008), de Darren Aronofsky, e o clássico Touro Indomável (1980), de Martin Scorsese. E quem acha que filme de Oscar é, preferencialmente, uma cinebiografia, como Oppenheimer (2023), de Christopher Nolan, Carruagens de Fogo (1981), de Hugh Hudson, e Um Completo Desconhecido (2024), de James Mangold.

No Other Choice (2025)

Poucos cineastas têm um estilo tão criativo quanto o sul-coreano Park Chan-wook. Quem assistiu a Oldboy (2003) e Decisão de Partir (2022) sabe do talento visual do diretor, famoso por criar cenas que deixam o espectador pensando como ele fez aquilo. No Other Choice não é diferente.

No Other Choice tem uma pegada Parasita (2019), do seu compatriota Bong Joon-ho, a primeira produção estrangeira a ganhar o Oscar de melhor filme, além de outros três: direção, roteiro original e longa internacional. No seu thriller satírico, Park também faz uma crítica ao capitalismo que não dá condições mínimas de sobrevivência, com um pai de família (Lee Byung-hun, de Round 6) que resolve eliminar a concorrência para conseguir se recolocar no mercado de trabalho. A premissa pode ser um pouco absurda, mas provoca identificação. É daqueles para quem adora uma história particular, de um indivíduo ou família, refletindo problemas maiores da sociedade e do país, como a masculinidade frágil.

O filme teve muitas críticas positivas no Festival de Veneza, mas saiu sem prêmios. Em Toronto, ganhou o prêmio do público para produções internacionais.

 

O Agente Secreto (2025)

O Agente Secreto, dirigido pelo brasileiro Kleber Mendonça Filho e estrelado por Wagner Moura, saiu do Festival de Cannes com dois prêmios – direção e ator – e cheio de críticas positivas. É o candidato do Brasil a concorrer por uma vaga ao Oscar de filme internacional e tem aparecido nas listas de previsões em outras categorias também, especialmente ator.

Como disse Fernanda Torres ao longo da campanha vitoriosa de Ainda Estou Aqui, é quase impossível um ator brasileiro falando em português estar entre os concorrentes, mas Wagner, como ela, merece muito uma indicação. Ele dota seu Marcelo, um homem que se refugia em sua cidade-natal, o Recife, de muitas nuances.

É um thriller com cenas de ação, com splashes de filme de terror, que primeiro mergulha o espectador em uma atmosfera de paranoia durante o Brasil da ditadura, embora ela jamais seja citada. É um filme sobre resistência em tempos difíceis com ajuda da comunidade e da reaproximação de um pai com o filho. Marcelo escolhe manter posição, quando seria mais fácil ceder. Embora se passe nos anos 1970, reflete o mal-estar de um mundo de democracias ameaçadas, como Uma Batalha Após a Outra, de Paul Thomas Anderson, e It Was Just an Accident, do iraniano Jafar Panahi.

É um universo rico, cheio de citações brasileiras em geral e pernambucanas em particular, povoado de outros personagens com momentos para brilhar e uma reconstituição de época saborosa. Por isso, funciona bem para quem gosta de embarcar em uma experiência, sem se importar tanto com trama, meio na linha de filmes como Blade Runner: O Caçador de Androides (1982), de Ridley Scott, ou Cidade dos Sonhos (2001), de David Lynch.

Valor Sentimental (2025)

Sabe aquele drama familiar bem-feito, bem-escrito, bem atuado, que faz rir e chorar? Valor Sentimental, que ganhou o Grande Prêmio do Júri em Cannes, uma espécie de segundo lugar, é desses. O longa dirigido pelo norueguês Joachim Trier (A Pior Pessoa do Mundo, de 2021) vem, desde então, aparecendo em diversas listas de possíveis indicados e é um dos principais concorrentes do brasileiro O Agente Secreto na categoria filme internacional.

Como o longa de Kleber Mendonça Filho e Uma Batalha Após a Outra e Hamnet, fala de paternidade, ou de pais tentando se reconectar com os filhos, frequentemente por meio da arte. Stellan Skarsgaard é um cineasta que tenta se reaproximar das filhas, agora adultas, depois de abandoná-las. Valor Sentimental tem atuações memoráveis de Skarsgaard, Renate Reinsve, Inga Ibsdotter Lilleaas e Elle Fanning, que interpreta uma atriz norte-americana que ganha o papel no novo filme de Gustav. O longa vem sendo comparado a filmes de Ingmar Bergman, autor de obras densas sobre família como Sonata de Outono (1978). Mas a verdade é que Trier dosa o drama com muitos momentos de leveza, meio como Assunto de Família (2018), longa de Hirokazu Koreeda vencedor da Palma de Ouro, e A Lula e a Baleia (2005), de Noah Baumbach. Se você gosta desses, aposte em Valor Sentimental. 

It Was Just an Accident (2025)

A Palma de Ouro no Festival de Cannes para Jafar Panahi foi a coroação de anos de bons serviços prestados ao cinema. Sobretudo, premiou um cineasta que não só demonstra como resistir ao autoritarismo em seus filmes, como também em sua vida. It Was Just an Accident é seu primeiro filme desde que terminou sua proibição de fazer cinema, uma sentença que foi combinada com passagens pela penitenciária e prisão domiciliar durante anos.

Panahi, que ganhou a Câmera de Ouro em Cannes com sua estreia, O Balão Branco (1995), faz um cinema que mostra como a opressão se manifesta no dia-a-dia de pessoas comuns, sejam as crianças que não são ouvidas, as mulheres impedidas de entrar nos estádios de futebol (Fora do Jogo, de 2006) ou ele mesmo, filmando escondido confinado em uma casa (Cortinas Fechadas, de 2013) ou disfarçado de taxista (Táxi Teerã, de 2015, Urso de Ouro em Berlim).

Em It Was Just an Accident, não é diferente: Vahid (Vahid Mobasseri) tem certeza de estar diante de seu torturador quando um pai de família para em sua oficina para consertar o carro, depois de atropelar um animal. O que se segue é uma contemplação, muitas vezes divertida, sobre a verdade e a moralidade. Como O Agente Secreto, é um filme cheio de vida sobre como manter sua humanidade em tempos de tirania. Ele coloca uma questão aos personagens que serve para o próprio diretor e para as pessoas na plateia: o que você faria nesse lugar? Se você gosta de filmes sobre resistência, de Casablanca (1942) a Star Wars: Guerra nas Estrelas (1977), dê uma chance a It Was Just an Accident.

Uma Batalha Após a Outra (2025)

Fazia tempo que Paul Thomas Anderson, diretor de Sangue Negro (2007), Trama Fantasma (2017) e Licorice Pizza (2021), não dirigia um filme no presente. Mas ele volta aos dias de hoje com um torpedo, Uma Batalha Após a Outra, que não passou em nenhum festival e logo na estreia já foi catapultado a favorito na temporada de Oscar.

Como O Agente Secreto, o filme trata de resistência, paranoia e paternidade. Leonardo DiCaprio é Bob, que vive fora do sistema com sua filha Willa (a revelação Chase Infiniti). Quando ela desaparece, o antigo grupo de revolucionários ao qual Bob pertencia se reúne para procurá-la.

O diretor é um mestre em captar as falhas de seu país e desconstruir sua imagem com humor, originalidade, explosividade e uma certa energia caótica. Seus filmes todos merecem ser vistos, e há uma grande chance de você apreciá-los se também gosta de Robert Altman (como O Jogador, de 1992) e Quentin Tarantino (Era uma Vez em... Hollywood, de 2019).

 Pecadores (2025)

Como Uma Batalha Após a Outra, Pecadores não passou em nenhum festival, seja de outono ou não. Mas, desde sua estreia em abril, o filme de Ryan Coogler permanece na lista de prováveis indicados ao Oscar – um feito para um filme de terror.

Mas é compreensível. Coogler sempre tratou de coisas sérias, até mesmo em blockbusters como Pantera Negra (2018). Aqui, os gêmeos Smoke e Stack (interpretados por Michael B. Jordan) voltam à cidade natal e montam um bar para a comunidade negra no sul dos Estados Unidos. É um refúgio em tempos de leis segregacionistas, mas nem lá estão a salvo.

Pecadores valeria só pela maior cena do ano até aqui, em que passado e presente, ancestralidade e resistência se unem em um salão de baile. Mas o filme oferece reflexão e recuperação da história com roupagem de diversão, além de ótimas atuações de Delroy Lindo, Wunmi Mosaku, Hailee Steinfeld e Jack O’Connell. É o filme ideal para quem gosta de assistir a produções sobre racismo com roupagem de gênero, como Corra! (2017) e Infiltrado na Klan (2018), além de ser um filme de terror bem interessante. 

As 10 Melhores Séries Adolescentes Para Quem Gostou de ‘O Verão Que Mudou Minha Vida’

As 10 Melhores Séries Adolescentes Para Quem Gostou de ‘O Verão Que Mudou Minha Vida’

Beatriz Coutinho

Beatriz Coutinho

Editor JustWatch

Tem coisa melhor do que assistir a uma boa série de romance adolescente, repleta de drama, dilemas divertidos e triângulos amorosos? A terceira temporada de O Verão Que Mudou Minha Vida teve sua estreia em junho e encerrou em setembro, deixando muita gente vidrada com o romance de verão entre Belly (Lola Tung), Conrad (Christopher Briney) e Jeremiah (Gavin Casalegno). 

A estreia da terceira temporada alcançou mais de 25 milhões de espectadores globais e mobilizou muita gente nas redes sociais do primeiro ao último episódio, tornando a produção o assunto do momento. E quando todo mundo acreditou que os romances e dramas deste trio seriam completamente resolvidos, a autora dos livros que inspiraram a série, Jenny Han, revelou que um filme será lançado para encerrar a história — o longa ainda não tem previsão de estreia e sinopse.

Se esse é o seu tipo preferido de conteúdo, descubra neste guia da JustWatch outras 10 séries adolescentes de romance parecidas com O Verão Que Mudou Minha Vida e onde assistir a elas.

Outer Banks (2020–)

Outer Banks tem o mesmo clima quente e ensolarado de O Verão Que Mudou Minha Vida, sendo a escolha perfeita para quem busca uma série adolescente que tem o charme do verão, mas também um toque de drama e mistério — o que também a torna ótima para quem curtiu No Meu Bairro e Sangue e Água. Ao longo de quatro temporadas, com a quinta e última já confirmada para 2026, a série apresenta uma história envolvente, que começa simples, mas logo se transforma em uma aventura intensa sobre lealdade, intensidade e os limites do que se está disposto a arriscar.

Em uma cidade litorânea na Carolina do Norte, marcada por uma forte divisão social entre os privilegiados Kooks e os trabalhadores Pogues, a vida do surfista John B. (Chase Stokes), líder de uma gangue Pogue, muda depois que o pai dele desaparece durante um acidente de navio que pode estar ligado à um tesouro de US$4 milhões. Ao lado de outros jovens, eles tentarão desvendar o paradeiro do pai do garoto, lidando com mistérios, amores, amizades e conflitos pelo caminho em uma história intrigante, que é praticamente impossível parar de assistir. 

Gilmore Girls (2000-2007)

Um grande clássico entre as séries adolescentes dos anos 2000, Gilmore Girls conta a história da mãe solteira Lorelai Gilmore (Lauren Graham) e sua filha adolescente Rory (Alexis Bledel). Bem menos intensa e dramática que Outer Banks, a produção é um dos maiores exemplos de “série conforto” dos anos 2000, explorando a relação entre mãe e filha de forma bastante interessante, principalmente por mostrar ambas amadurecendo juntas, algo diferente para a época, que costumava abordar esse tipo de relacionamento de forma mais conturbada. 

Além disso, quem ama o triângulo amoroso entre Belly, Conrad e Jeremiah, também encontrará essa dinâmica em dose dupla em Gilmore Girls. Enquanto Lorelai  lida com a indecisão entre Luke e Christopher, Rory fica dividida entre Dean Forester (Jared Padalecki), Jess Mariano (Milo Ventimiglia) e Logan Huntzberger (Matt Czuchry), tendo alguns dos relacionamentos mais queridos e detestados da TV. Apesar de mais antiga, é uma ótima série para quem curtiu Ginny e Georgia ou Jane The Virgin por também trazer reviravoltas dramáticas em uma trama bem divertida.

Com Carinho, Kitty (2023–)

Pra quem curte o clima de viagem e novidade de O Verão Que Mudou Minha Vida, Com Carinho, Kitty é um spin-off da trilogia de filmes Para Todos Os Garotos Que Já Amei — inclusive, todas são produções são baseadas em livros da escritora Jenny Han. Como um conto de fadas moderno, a série é uma verdadeira jornada sobre amadurecimento e autoconhecimento, combinando leveza e representatividade com as típicas aventuras adolescentes que envolvem se apaixonar, fazer amizades e lidar com o crescimento. A série se distancia da trilogia original para refletir a personalidade da protagonista: dramática e divertida. 

A série mostra Kitty, a irmã caçula de Lara Jean, partindo para um intercâmbio na Coreia do Sul, onde pretende se reconectar com a história de sua mãe e finalmente conhecer seu namorado Dae (Choi Min-yeong), com quem vive um relacionamento à distância. Chegando lá, muitas expectativas não serão atendidas, mas ela descobrirá uma porção de coisas novas sobre si mesma e seu coração – é nessa jornada de autoconhecimento que a série realmente brilha. Quem curtiu os filmes Crush e Você Nem Imagina, vai adorar navegar pela história de Kitty.

O Diário de Carrie (2013-2014)

Sex and the City se tornou a série queridinha de muita gente ao mostrar os dilemas românticos e profissionais de Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) de forma inovadora em uma das cidades mais agitadas do mundo. Na prequela O Diário de Carrie, conhecemos o lado adolescente da personagem com uma boa dose de anos 1980 e drama teen, mas que continua com esse ar fresco que a série original criou. O derivado é perfeito para quem nasceu no interior e sempre acreditou que tinha sonhos grandes demais para cidades pequenas, tendo uma energia bastante parecida com a de Com Carinho, Kitty, já que ambas as protagonistas saem de suas zonas de conforto por um objetivo maior.

Aqui, interpretada por AnnaSophia Robb, Carrie lida com os dilemas do ensino médio e os primeiros amores da vida, sempre vestida de forma única, é claro. A segunda temporada explora como ela vai parar em Manhattan e vive um relacionamento com uma antiga paixão, Sebastian Kydd (Austin Butler), quando começa a descobrir as regras do amor e do sexo, em uma dinâmica que muitas vezes lembra Gossip Girl, mas sem dramas tão intensos.

Minha Vida com a Família Walter (2023–)

Sucesso instantâneo em seu lançamento e adaptação do livro homônimo de Ali Novak, Minha Vida com a Família Walter traz certos clichês adolescentes de forma mais suave, sempre encaixando temáticas mais profundas em meio à eles, como luto, amadurecimento, desenvolvimento emocional e romances complexos. Tudo isso sem perder a graça de ser uma série voltada para o público mais jovem, e ainda trazendo um tom mais acolhedor em relação à vida antiga da protagonista — além de ter uma energia de cidade interior que lembra muito Gilmore Girls, mas também outras séries clássicas dos anos 2000, como Heartland.

A produção conta a história de Jackie Howard (Nikki Rodriguez), uma jovem que perde a família em um trágico acidente e deixa sua vida em Nova York para morar em uma cidadezinha rural no Colorado. Neste novo lar, ela precisa se adaptar a muitas mudanças, incluindo quando chama a atenção dos irmãos Cole Walter (Noah LaLonde), um bad boy incompreendido, e Alex Walter (Ashby Gentry), um nerd tímido, que deixarão o coração dela dividido, bem parecido com Belly e seu relacionamento complexo com os irmãos Fisher. Com diversos personagens interessantes e um romance bem complicado, a série adolescente é perfeita para quem adora triângulos amorosos complexos.

Eu Nunca (2020-2023)

Uma das séries mais divertidas e criativas de 2020, Eu Nunca apresenta a vida de Devi (Maitreyi Ramakrishnan), uma adolescente americana, filha de indianos, que cansada de ser praticamente invisível na escola, tentará de tudo para se tornar popular. O equilíbrio perfeito entre momentos cômicos e vulneráveis da protagonista é o que torna a série tão única, amarrando leveza e lições importantes da adolescência em uma produção cheia de personalidade, assim como a protagonista — como uma versão menos irônica, mas tão divertida quanto Awkward.

É nessa tentativa de subir na pirâmide social da escola (que na cabeça de Devi é um pacote que vem junto com o romance clichê adolescente) que ela chama a atenção de Paxton (Darren Barnet), seu maior crush da escola. Mas se antes ela não tinha ninguém, ao longo da história descobrirá ter sentimentos conflitantes por seu arqui-inimigo Ben Gross (Jaren Lewison) — aqui está mais um triângulo amoroso para quem ama a confusão entre Belly, Conrad e Jeremiah. Mesmo tendo várias similaridades Com Carinho, Kitty, mas com um ar mais explícito parecido com Sex Education, a série consegue criar sua própria personalidade, mas ainda tendo o elemento de romance adolescente que é tão querido em O Verão que Mudou Minha Vida. 

Heartstopper (2022–)

Baseada nas histórias em quadrinhos de Alice Oseman que conquistaram a internet, a série Heartstopper é muito conhecida por proporcionar aquela sensação de quentinho no coração enquanto os personagens lidam com dilemas e amores adolescentes, assim como Com Carinho, Kitty, além de trazer a representação LGBTQIAP+ de forma sensível e autêntica — oferecendo à essa comunidade uma produção com a qual muitos sempre sonharam, além de ser uma ótima opção para quem amava Isak e Even de Skam ou a trama de Young Royals.

A série mostra a história de Charlie (Joe Locke), um aluno bastante tímido, que já sofreu bullying na escola por ter se assumido gay, e que de forma inesperada, Charlie se aproxima do super popular jogador de rugby da escola, Nick (Kit Connor), por quem rapidamente se apaixona. Focando nas dúvidas e dilemas da idade, essa série certamente mostra muitos dos desafios de forma comovente, apaixonante e, às vezes, intensa. Se distanciando um pouco do triângulo amoroso em Eu Nunca, Heartstopper consegue captar muito bem ânsias adolescentes por meio de seus diversos personagens, além de lidar com tópicos mais maduros e adultos como saúde mental assim como O Verão que Mudou Minha Vida.

Sex Education (2019-2023)

Na mesma pegada descontraída de Chewing Gum, mas com uma premissa mais jovem, a série Sex Education acompanha a vida sexual de vários adolescentes, explorando temas como insegurança, libido, sexo seguro, orientação sexual, entre outros temas. Com um roteiro divertido, a história de cada personagem toca um ou vários desses assuntos de forma bastante educativa, fazendo jus ao nome da série, que retrata a adolescência de um jeito honesto e diverso — de forma bastante parecida com Eu Nunca, mas trazendo mais pontos de vista masculinos.

A história principal acompanha Otis Milburn (Asa Butterfield), um adolescente cuja mãe é terapeuta sexual, mas que possui um certo bloqueio com o assunto, apesar de ser um especialista em sexo na escola, onde dá conselhos temáticos para outros alunos mediante pagamento. Enquanto tentam resolver os dilemas de seus colegas de classe, cada um enfrenta os próprios desafios em meio a hormônios e emoções à flor da pele, focando em assuntos tabu de forma inovadora. Tem uma vibe bem diferente de O Verão que Mudou Minha Vida, mas tem o charme adolescente perfeito para quem quer uma série teen que desenvolve os personagens por meio dos romances. 

Turbulências de Verão (2022-2023)

Assim como O Verão Que Mudou Minha Vida, Turbulências de Verão traz diversos dilemas adolescentes com praias incríveis como plano de fundo, mas diferentemente de Outer Banks, essa história até tem um toque de rebeldia, mas depois a maré fica mais calma. A história acontece na Austrália, para onde os pais da rebelde e irreverente Summer Torres (Sky Katz) a enviam como punição por ter sido expulsa da escola que frequentava no Brooklyn, em Nova York.

Inicialmente relutante com a ideia, aos poucos Summer começa a se acostumar e até gostar da cidadezinha litorânea de Shorehaven, onde se apaixona não só pelo surf, mas também pelo irresistível Ari Gibson (Kai Lewins), embora o coração dela fique dividido entre ele e Baxter Radic (Josh Macqueen). Apesar da 2ª temporada não ser tão encantadora quanto a primeira, o frescor do verão, as lições sobre amadurecimento e os desafios adolescentes ainda estão aqui — e certamente causarão nostalgia em quem cresceu assistindo Galera do Surf.

Com Amor, Victor (2020-2022)

Spin-off de Com Amor, Simon, ambos baseados nas obras de Becky Albertalli, Com Amor, Victor é uma série que se passa no mesmo universo do filme, mas com foco em um novo aluno da escola Creekwood. Com um protagonista completamente carismático, que nos faz torcer por ele do primeiro episódio até o último, a série também conta com um elenco diverso e aborda diferentes temas de forma bastante sensível, como um verdadeiro guia para a adolescência — que por muitas vezes lembra um ótimo filme nacional, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho.

A história acompanha o garoto Victor Salazar (Michael Cimino), recém-chegado de Atlanta, quer recomeçar do zero no ensino médio. No entanto, quando ele chama a atenção da popular Mia (Rachel Hilson), que parece ter uma quedinha por ele, Victor fica em pânico, já que ele vem sentindo algo inédito por Benji (George Sear). Tratando de descobertas pessoais sobre a sexualidade dos protagonistas, a série acaba lembrando mais Heartstopper e Com Carinho, Kitty, mas com todo o drama teen de O Verão que Mudou Minha Vida. 

‘The Paper’ e Outras 9 Séries de Comédia Muito Engraçadas Estilo Mocumentário

‘The Paper’ e Outras 9 Séries de Comédia Muito Engraçadas Estilo Mocumentário

Bruno Pinheiro Melim

Bruno Pinheiro Melim

Editor JustWatch

Saudades de The Office? Fique tranquilo, que com a estreia de The Paper, série derivada da produção que trouxe personagens icônicos como Michael Scott e Dwight Schrute, você provavelmente conseguirá matar essa saudade que já dura uns bons anos.

Aterrissando no Brasil no dia 18 de setembro na HBO Max (sempre com dois episódios lançados a cada semana), a nova produção dos mesmos criadores de The Office, chega com o potencial de ser uma nova febre, quando se trata de séries de comédia estilo mocumentário (uma espécie de documentário falso, normalmente com personagens quebrando a quarta parede, ou seja, falando para a câmera, mas com elementos narrativos ficcionais).

Por isso mesmo, fizemos esta lista, para que você possa conhecer com mais detalhes e profundidade, além de The Paper, outras 9 séries de comédia muito engraçadas, com o mesmo formato de mocumentário, disponíveis em diversas plataformas de streaming. Vale pontuar que as produções estão elencadas de maneira decrescente por ordem de qualidade e também comicidade.

10. The Paper (2025–)

Ainda é cedo para dizermos se The Paper estará à altura de The Office, principalmente em relação à identificação e empatia do espectador para com os personagens, e também no que diz respeito ao altíssimo nível de humor. No entanto, pelo que já podemos observar com os episódios iniciais, há uma sensação muito boa em relação ao ambiente (uma redação de um pequeno jornal local em crise) e aos personagens (a maioria deles, novas caras com uma energia promissora, com exceção do veterano Oscar Martinez, responsável pela dose de nostalgia da série). 

Outro fator que conta a favor de The Paper (que vem recebendo críticas mistas), é que The Office (a versão norte-americana) apenas se tornou essa referência cultural, à medida que as temporadas foram passando, e os personagens ganharam uma profundidade cada vez maior — sim, no começo, a produção estava longe de ser uma unanimidade. Com um formato documental muito parecido (inclusive, em termos narrativos, conta com a mesma equipe que ‘filmou’ a já falida Dunder Mifflin), uma musiquinha inicial no mesmo tom, e personagens que prometem muitas situações constrangedoras, eu diria que The Paper tem tudo para ser uma série hilária e empolgante que substitua este espaço deixado após o término de The Office.

9. Na Mira do Júri (2023–)

Pulando agora para uma produção muito mais absurda e real do que o próprio The Paper. Disponível no Amazon Prime Video, Na Mira do Júri é um divertido, curioso e imprevisível mocumentário, misturado com reality show, que acompanha um julgamento norte-americano, onde todos os envolvidos no caso são atores, com exceção de um membro do júri, que é uma pessoa real.

Isto é, para você que gosta do elemento realista de produções que também fazem uma espécie de ‘pegadinha absurda’ com câmeras escondidas, como o próprio filme Bad Trip, essa série é um prato cheio, já que genuinamente capta — aqui, é preciso pontuar que de maneira muito mais elaborada e sofisticada, mesmo contando com momentos bizarros — a reação verdadeira de uma pessoa que não faz a mínima ideia do caráter falso da situação em que está posta. 

8. O Mundo Por Philomena Cunk (2022)

Agora vamos para uma minissérie, que apesar de também ser um mocumentário, se difere bastante de The Paper e também de Na Mira do Júri, no seu estilo e tom, por misturar comédia com a estética documental de produções do tipo History Channel. Ou seja, esqueça o caráter sério das séries que abordam a evolução humana e os grandes feitos da humanidade. 

Em O Mundo Por Philomena Cunk, acompanhamos a atriz Diane Morgan (interpretando uma personagem que por vezes parece até mais real do que a própria atriz) viajando pelo mundo, e conversando com diversos especialistas e acadêmicos sobre variados assuntos históricos, mas de uma maneira muito mais informal, descontraída e piadista, com perguntas e apontamentos que ressoam como frases engraçadas típicas de uma conversa de bar.

Normalmente, sempre colocamos em lados opostos produções que visam passar conhecimento ou divertimento para o público. No entanto, essa série se difere justamente por conseguir fazer as pessoas rirem, ao mesmo tempo em que elas aprendem sobre a história da humanidade — e isso é de se valorizar. Para quem deseja explorar ainda mais a personagem, saiba que também existe o especial A Vida por Philomena Cunk, além da série Cunk na Grã-Bretanha.

7. Abbott Elementary (2021–)

Abbott Elementary, uma série que já vai para a sua 5ª temporada em 2025, traz uma dinâmica de grupo parecida com The Paper e The Office, mas ao invés de empregados de uma empresa, os protagonistas são professores (assim como em A.P. Bio) de uma escola pública com pouco investimento — sendo um deles interpretado por um dos atores mais conhecidos do público brasileiro, Tyler James Williams, o mesmo de Todo Mundo Odeia o Chris.

Convenhamos, se tem um espaço contemporâneo produtivo para se fazer comédia, já que é conhecido por proporcionar situações extremamente inusitadas, sem contar o fato de ser uma instituição que passa por uma situação de crise ao redor do globo, este lugar se chama escola. Com certeza, por meio dessa série (que consegue ser mais engraçada e leve do que O Mundo Por Philomena Cunk) você passará a simpatizar com o trabalho de um professor (ou até mesmo se assustar com a profissão, por conta do seu desafio), ao mesmo tempo que se diverte horrores (e se emociona) com uma história que dialoga muito com a realidade.

6. Arrested Development (2003–2019)

Se espaços profissionais como um escritório ou uma escola, já nos proporcionam um nível de intimidade gigantesco, imagina então uma sitcom que explora a relação de uma família que tenta manter a sanidade, após o pai ter sido preso por fraude. 

Essa é Arrested Development, uma série de cinco temporadas (onde a Netflix produziu as últimas duas), que pode até ter menos elementos de mocumentário comparada às produções anteriores dessa lista, inclusive, usando o artifício de um narrador, mas que conta com uma maior maturidade narrativa, piadas ainda mais eficientes e um elenco de tirar o chapéu, como por exemplo, Jason Bateman e Michael Cera, que entregam performances hilárias e brilhantes. Simplesmente imperdível para os amantes de séries com um humor inteligente e crítico (principalmente em relação às elites), como Succession.

5. Parks and Recreation (2009–2015)

Entraremos agora no campo dos mocumentários mais clássicos, que fizeram história na TV norte-americana, começando por Parks and Recreation (também intitulado Confusões de Leslie no Brasil), que ocupa um lugar especial nessa lista, mesmo trazendo certas piadas que, na minha visão, não envelheceram tão bem — o que justifica a sua quinta posição. 

Com um estilo mais realista de documentário (mesmo que falso) e um tom mais animado e irreverente que Arrested Development, a série, que conta com sete temporadas, traz um recorte tão peculiar quanto o de The Office (vale lembrar que tem os mesmos criadores), já que segue uma funcionária, e personagens adjacentes a ela, que trabalha no Departamento de Parques de uma cidade fictícia. É, sobretudo, uma produção que eu recomendo muito aos que procuram uma comédia ‘esquisita’, mas ao tempo bastante otimista, como Ted Lasso, por exemplo, e com uma protagonista esforçada como em Abbott Elementary. 

4. Modern Family (2009–2020)

Arrested Development demonstra, através de uma família disfuncional, a quantidade de situações disparatadas possíveis de se explorar em uma sitcom. Já Modern Family, vai ainda mais longe, e escolhe como recorte, o enredo interconectado de três famílias distintas, que contam suas histórias de maneira direta para a câmera, como se fossemos, literalmente, seus confidentes — mesmo sem a narrativa evidenciar que existe uma equipe documental no espaço, como faz The Office.

Com mais de uma década em cartaz, a série é considerada um marco do mocumentário, justamente por evitar julgamentos e estereótipos de diferentes dinâmicas familiares, expondo uma maior diversidade de personagens (inclusive, quando comparamos com Parks and Recreation), mas com narrativas interligadas. Além disso, conta também com um apelo cômico muito forte e demarcado, que evidentemente faz com que a produção ganhe mais alguns pontinhos nessa lista.

3. Segura a Onda (2000–2024)

Para você que gosta de Seinfeld e procura uma produção tão engraçada quanto e, ainda por cima, escrita e protagonizada por um dos criadores da série (o humorista Larry David), tente dar um chance a Segura a Onda, um mocumentário que, à semelhança de Seinfeld, traz o personagem principal como uma versão fictícia dele mesmo, mas em um formato ainda mais realista (com muitos momentos de câmera na mão), característico de uma produção que tenta simular um documentário. 

Por esse motivo, a sensação que o espectador tem, é de que a série nos coloca em situações reais do neurótico e desadaptado social (personagem) Larry David. E se tratando de mocumentários, essa é uma virtude que deve ser bastante valorizada. Seu humor, sobretudo, é gerado à partir dessas situações casuais que o egoísta e sincero protagonista provoca, nos causando bastante identificação, pelo caráter autêntico dos seus eventos — afinal, quem não tem algum familiar assim? Certamente, uma comédia muito mais ‘constrangedora’ do que Modern Family, que pode agradar, mesmo que de maneira diferente (já que o personagem de Larry David é muito mais inteligente) os fãs de Michael Scott.

2. O Que Fazemos nas Sombras (2019–2024)

Entre as cinco séries mais bem colocadas dessa lista, O Que Fazemos nas Sombras (que é baseada no filme homônimo de Taika Waititi) é a mais recente delas, fazendo parte do catálogo do Disney+. Ou seja, alguns podem dizer que não temos o distanciamento necessário para rotulá-la como um clássico, mas outros, como eu, podem afirmar que a série tem todos os elementos que fazem com que ela possa ser considerada uma das comédias em formato de mocumentário mais interessantes, criativas e engraçadas da televisão.

Afinal, como não se divertir ao acompanhar de forma documental a rotina de um grupo de vampiros que tenta tocar a suas vidas na modernidade, enquanto lidam com as excêntricas necessidades da sua espécie? Uma comédia sobrenatural sagaz que rompe drasticamente com as expectativas temáticas características de um mocumentário, entregando um humor bizarro e extremamente viciante, através de uma história de vampiros (que assim como Larry David em Segura a Onda) também encontram desafios e dificuldades na sua vida social. Sim, mesmo sem o status de clássico puro, merece a segunda posição, até por ser a única na lista que mistura esse estilo em uma série de fantasia. 

1. The Office (2005–2013)

O primeiro da lista tem lugar exclusivo. Afinal, além de The Office contar com os mesmos criadores que The Paper, e ter sido a série que inspirou a nova produção (inclusive, contando com o retorno do personagem Oscar Martinez), é muito difícil comparar o nível de qualidade do seu exímio roteiro (levando em conta todas as produções mencionadas acima). Isso principalmente pela empatia e emoção transmitidas através dos seus personagens, sem esquecer do elemento cômico inconfundível e inimitável, que faz dela, ao meu ver, a melhor série (de sempre) no estilo mocumentário.

Através de câmeras ‘ativas’ que acompanham o dia a dia de uma empresa de papel, presenciamos de maneira tão realista (e divertida) o cotidiano dos empregados da Dunder Mifflin, a ponto de sentirmos que fazemos parte desta grande ‘família’, gerenciada pelo rei da ‘vergonha alheia’, Michael Scott. Uma série que se tornou um ícone cultural, imperdível para qualquer amante de boas comédias.

  • 'Jack Reacher': Ordem Certa para assistir aos Filmes e à Série do Implacável Investigador em Streaming

    'Jack Reacher': Ordem Certa para assistir aos Filmes e à Série do Implacável Investigador em Streaming

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Tom Cruise ficou conhecido por dar vida a Jack Reacher no cinema, e Alan Ritchson, que convenhamos, tem um porte físico mais parecido com o personagem descrito nos livros de Lee Child, assumiu o papel na série da Amazon Prime Video. 

    O ex-policial militar do exército norte-americano, altamente especializado, que investiga crimes de maneira independente, conquistou a admiração do público por conta do seu caráter misterioso, mas extremamente humano e justo — baseado, muitas vezes, no seu próprio código moral, como é claro. 

    Para se aprofundar na história do implacável investigador, aproveite este guia da JustWatch que mostra a ordem de lançamento dos filmes e série do investigador solitário, Jack Reacher, e onde assisti-los online.

    Qual a ordem para assistir Jack Reacher? 

    1. Jack Reacher - O Último Tiro (2012)

    Em 2012, a primeira adaptação dos livros que contam as proezas do ex-policial, chegou aos cinemas com o nome de Jack Reacher - O Último Tiro. A polêmica escolha (do ponto de vista dos fãs dos livros) de Tom Cruise para representar o robusto investigador, rapidamente perdeu a sua importância com a potente interpretação do ator, que conseguiu transmitir as principais virtudes do personagem, nomeadamente a sua competência investigativa, a sua esperteza, a sua implacabilidade e o seu próprio sentido de justiça. Tudo isso sem precisar ser parecido fisicamente com o protagonista descrito nos livros.

    Na trama, Reacher, já aposentado e vivendo uma vida às margens dos holofotes, é chamado por um vetererano de guerra que foi acusado de assassinar cinco pessoas. Na tentativa de provar a sua inocência, o ex-combatente, sem nenhum pudor, volta à ação para tentar desvendar a rede de criminosos por trás dos assassinatos e da falsa acusação. Vale recordar que quem ficou responsável por interpretar o vilão do filme, foi o lendário cineasta e ator alemão, Werner Herzog, que trouxe um ar obscuro ao antagonista. Jack Reacher - O Último Tiro, que foi baseado no livro homônimo, é uma obra perfeita para quem procura um thriller ‘sem rodeios’, com ótimas cenas de ação — mas sem exageros colossais — e uma história investigativa intrigante.

    2. Jack Reacher: Sem Retorno (2016)

    Adaptado também de um livro homônimo, Jack Reacher: Sem Retorno trouxe novamente Tom Cruise na pele do investigador solitário. Com um tom mais nostálgico (do ponto de vista do personagem), o filme se passa na antiga base militar de Reacher, e acompanha o ex-policial na tentativa de investigar quem está por trás da prisão da major Susan Turner, uma amiga acusada de espionagem contra o próprio exército.

    Equilibrando o lado humano e o lado mais frio de Reacher, a sequência novamente mostrou as habilidades físicas e intelectuais do personagem que Cruise sabe fazer muito bem, mas com uma mudança sutil de tom. Ao contrário do primeiro filme, que tinha uma pegada mais de suspense e investigação, o segundo longa explora ainda mais as sequências de ação, mas dá espaço também para uma exploração sentimental e afetuosa do protagonista, ao apresentar a personagem de uma garota que pode ser a sua filha, além da sua amiga que foi presa. Duas mulheres pelas quais Reacher tem muita afeição e que deixam a trama ainda mais envolvente.

    3. Reacher (2022-)

    Com a 3ª temporada no ar e uma 4ª já confirmada, Reacher é considerada uma das séries originais mais populares da Amazon Prime Video. Na tentativa de ser o mais fiel possível aos livros de Lee Child, que relata as inúmeras perigosas aventuras do ex-major, um ator mais parecido com a descrição do personagem (alto, pesado, corpulento e musculoso) foi contratado: Alan Ritchson. Além disso, a produção também buscou captar a essência e o ambiente mais brutal e misterioso, encontrado nas obras literárias de forma cativante.

    Sem relação com os filmes anteriormente lançados, a 1ª temporada, que adaptou a obra ‘Dinheiro Sujo’ — vale lembrar que os livros apresentam histórias independentes, sem necessariamente uma ordem a se seguir — explorou as origens da sua escolha de vida nômade e solitária, além de apresentar uma trama onde Reacher tenta descobrir quem está por trás de uma série de assassinatos na cidade de Margrave, incluindo a do seu irmão mais velho.

    Já a 2ª temporada, adaptada do livro ‘Azar e Contratempo’, mostra como a ex-unidade militar do protagonista é alvo de uma rede de conspirações. Para quem aprecia o lado mais investigador de Reacher, certamente não se decepcionará pelo caminho intrigante tomado pelos roteiristas — que inclusive colocaram o personagem em uma posição em que ele é obrigado a deixar de ser um homem tão solitário, o que traz uma camada a mais ao personagem. 

    E, por fim, a 3ª temporada, baseada no livro ‘Acerto de Contas’, que foi ao ar em 2025, traz de volta o personagem em uma missão quase suicida, onde seu objetivo e sua vingança se misturam ao longo dos episódios. Provavelmente, o fato da temporada anterior não ter sido tão apelativa ao público mais fiel, fez com que a série recuperasse o caráter de ‘lobo solitário’ de Reacher, colocando-o novamente em situações limites, e praticamente sozinho para agir, adicionando um entretenimento mais óbvio e fiel aos livros. 

    Onde assistir aos filmes e à série de ‘Jack Reacher’ em streaming?

    Descubra abaixo onde encontrar os filmes e a série de Jack Reacher, disponíveis online, em streaming!

  • ‘Pantera Negra’: Saiba Como Assistir a Todos os Filmes do Herói em Ordem

    ‘Pantera Negra’: Saiba Como Assistir a Todos os Filmes do Herói em Ordem

    Ana Scheidemantel

    Ana Scheidemantel

    Editor JustWatch

    Wakanda Forever! Pantera Negra é, até hoje, reconhecido como um dos destaques do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), por trazer uma trama complexa repleta de críticas sociais. Porém, esse não foi o único filme do herói, que apareceu em diversos outros filmes no universo. 

    T’Chala é um personagem amado, que foi interpretado no MCU por Chadwick Boseman que faleceu em 2020. Contudo, o seu legado como o herói permanece presente dentro e fora do universo da Marvel.

    Recentemente, o herói recebeu uma série animada que serve como prelúdio chamada Eyes of Wakanda (Olhos de Wakanda), que traz mais contexto aos filmes. Caso você queira assistir a todos os filmes em que o herói aparece, a JustWatch preparou um guia com a ordem correta para você assistir todo o legado do Pantera Negra. 

    1. Capitão América: Guerra Civil (2016) 

    A primeira aparição do herói no MCU foi durante Capitão América: Guerra Civil, quando o herói interpretado por Chadwick Boseman é introduzido como um personagem secundário. No filme,  os Vingadores lidam com as consequências políticas do confronto contra Ultron. Como os representantes de seu país, Wakanda, T'Challa e seu pai, T’Chaka, lidam com as negociações do acordo. Porém, quando T’Chaka é assassinado, T’Challa usa suas habilidades como Pantera Negra para se vingar.

    Apesar de não ser o foco do filme, T’Challa e seu alter ego, Pantera Negra, roubam a cena toda vez que aparecem, com cenas de ação impressionantes e sequências emocionantes. Mostrando um pouco das habilidades do herói e do caráter do personagem, Guerra Civil trouxe um introdução poderosa e restrita de Chadwick Boseman que traz uma perfomance inesquecível como T’Challa.

    2. Pantera Negra (2018) 

    O primeiro filme do herói foi bem recebido pela crítica e pelo público por trazer uma história com personagens e tópicos complexos. Em Pantera Negra, T'Challa retorna para Wakanda após a morte de seu pai, tendo que liderar o reino em direção a uma nova era. Enquanto enfrenta o passado de Wakanda, as diferentes tribos e a responsabilidade como guerreiro, T’Challa tenta encontrar quem roubou vibranium de Wakanda. 

    Com Chadwick Boseman retornando ao papel principal e Michael B. Jordan em um de seus melhores papéis como o vilão, Pantera Negra trouxe um elenco estelar para acompanhar o seu enredo envolvente. Até por isso, o filme foi capaz de trazer personagens incríveis, com princípios e motivações próprias, especialmente por meio do vilão que traz questionamentos sobre justiça e identidade. Consequentemente, é um dos exemplos mais cativantes, profundos e relevantes do universo cinematográfico da Marvel até hoje. 

    3. Vingadores: Guerra Infinita (2018)

    Como um herói já estabelecido, T’Challa se junta ao grupo de heróis contra um antagonista que ameaça todo o universo. Em Vingadores: Guerra Infinita, Thanos e seu exército chegam à Terra para conseguir o resto das Joias do Infinito, para eliminar metade das criaturas vivas do universo. Em meio a uma pancada de heróis, o Pantera Negra teve um papel fundamental no filme, mostrando mais uma vez sua importância. 

    Particularmente, a guerra entre o exército de Thanos e os Vingadores acontece em Wakanda, com T’Challa reunindo as tribos e todos os seus mecanismos de defesa para ajudar na batalha. O filme mostrou como o Pantera Negra, Wakanda e Vibranium têm um papel fundamental no MCU, trazendo uma continuação explosiva à história de T’Challa. Além disso, a personalidade majestosa do herói serviu como ponto indispensável para o enredo que serviu para solidificar a importância do líder digno que Chadwick Boseman construiu de forma comovente. 

    4. Vingares: Ultimato (2019)

    Tem spoilers de Guerra Infinita nesta entrada! Vingadores: Ultimato foca nas repercussões de Guerra Infinita, servindo como uma segunda parte da trama do filme anterior. No filme, os Vingadores lidam com a sua derrota, quando embarcam em uma jornada pelo tempo para trazer todos que foram eliminados com o icônico estalo de Thanos. 

    Apesar de T’Challa aparecer bem pouco no filme como um dos heróis que sumiram no fim de Guerra Infinita, o personagem tem uma aparição crucial no fim do filme. Como o primeiro herói a sair do portal rumo a batalha final, T’Challa carrega toda a esperança do universo com sua chegada. Momento que também proporcionou uma experiência cheia de adrenalina nos cinemas por todo mundo, estabelecendo Ultimato como uma experiência singular na história do cinema, além divertida e surpreendente. 

    5. Pantera Negra: Wakanda Para Sempre (2022)

    Após a morte do ator Chadwick Boseman, o segundo filme do herói tenta mostrar o seu legado como o herói no MCU. Em Pantera Negra: Wakanda Para Sempre, o reino sofre com a perda de T’Challa enquanto tentam proteger Wakanda e suas minas de Vibranium. Shuri precisa se tornar a líder que seu reino precisa, tendo que decidir entre vingança e misericórdia.  

    Assim como o primeiro filme, Wakanda Para Sempre lida com uma trama complexa que lida com aspectos sociais, perda e patrimônio cultural. Mais uma vez, o vilão do filme é um destaque, trazendo mais uma vez uma perspectiva que desafia moralidades em preto e branco. Mesmo se perdendo em alguns momentos da trama e com cenas de ação menos impressionantes, o filme emociona tanto com momentos profundos (e às vezes melodramáticos) quanto por seu questionamento de temas complexos

    6. Bônus: Série - Eyes of Wakanda (2025)

    Essa série animada tenta celebrar o legado do Pantera Negra e mostrar a habilidade dos guerreiros de Wakanda. Eyes of Wakanda é uma jornada por diferentes períodos do reino, focando nos guerreiros em diferentes jornadas. Apesar de ser uma prequela, a série serve junta todo o universo de Wakanda, podendo ser assistido após todos os outros projetos do herói. 

    A série não só tem um estilo artístico único, vibrante e cheio de vida que lembra as HQs, como também mergulha fundo no afrofuturismo que é tão único ao herói. Uma celebração do herói e deste mundo divertido e autêntico, a série semi-antológica é divertida, fazendo um ótimo trabalho aprofundando o universo cinematográfico da Marvel de forma diferente. Apesar de ser bem curta, a série realmente complementa os filmes do Pantera Negra e sua versão alternativa em What If…? com visuais deslumbrantes e histórias criativas. 

    Onde assistir a todos os filmes com o Pantera Negra? 

    Confira abaixo onde assistir a cada um dos filmes em que o Pantera Negra aparece em streaming.

  • De 'The Mandalorian' a 'A Bruxa': Onde Você Já Viu o Elenco de 'Quarteto Fantástico: Primeiro s Passos'?

    De 'The Mandalorian' a 'A Bruxa': Onde Você Já Viu o Elenco de 'Quarteto Fantástico: Primeiro s Passos'?

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Quarteto Fantástico: Primeiros Passos finalmente chegou. Este era um dos filmes mais esperados da Marvel, não tem como negar, principalmente porque o longa é a introdução no MCU desses personagens que já foram adaptados tantas vezes – e quase todas falharam. 

    Agora, o aguardado reboot dos chega com um elenco estelar, que inclui: Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Joseph Quinn, Ebon Moss-Bachrach e mais. Mas você sabe onde esses atores brilharam antes? Desde blockbusters até produções indie, o time de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos traz nomes familiares do cinema e da TV. Antes de vestirem os trajes do Quarteto, eles já conquistaram o público em outros papéis marcantes. 

    Vamos relembrar onde você já viu esses talentos em ação! 

    Pedro Pascal (Senhor Fantástico/Reed Richards)

    Antes de vestir o traje do Senhor Fantástico do aguardado Quarteto Fantástico, Pedro Pascal já havia conquistado o público com dois papéis icônicos. Como Din Djarin em The Mandalorian, ele deu vida ao caçador de recompensas enigmático, carregando a série com presença magnética mesmo sob o capacete. Já em The Last of Us, sua atuação como Joel trouxe profundidade emocional ao sobrevivente durão, em uma atuação que mistura vulnerabilidade e força bruta. Esses são somente dois trabalhos que consolidaram Pascal como um dos atores mais versáteis de Hollywood e também um dos que mais trabalha! 

    Vanessa Kirby (Mulher Elástico/ Sue Storm)

    Antes de estrelar como Sue Storm no novo Quarteto Fantástico, Vanessa Kirby já demonstrava sua versatilidade em papéis memoráveis. Como Princesa Margaret na série The Crown, entregou uma atuação intensa que lhe rendeu um Emmy, capturando a rebeldia e vulnerabilidade da família real. Já em Missão Impossível: Efeito Fallout, transformou Alanna Mitsopolis/White Widow em uma das figuras mais intrigantes da franquia - charmosa, perigosa e imprevisível. Do drama histórico à ação de alto orçamento, Kirby prova ser uma das atrizes mais completas de sua geração.

    Joseph Quinn (Tocha-Humana/ Johnny Storm)

    Antes de incendiar as telas como Johnny Storm/Tocha-Humana no aguardado Quarteto Fantástico, Joseph Quinn já havia conquistado o público com atuações marcantes. Seu papel como Eddie Munson na 4ª temporada de Stranger Things o transformou em fenômeno cultural - o líder do Hellfire Club que cativou fãs com seu carisma rebelde e cena épica de guitarra no Mundo Invertido. Já na minissérie Les Misérables, deu vida ao revolucionário Enjolras com intensidade dramática, provando seu talento em adaptações literárias. Do horror aos clássicos, Quinn demonstra versatilidade que promete continuar brilhando no Universo Marvel.

    Ebon Moss-Bachrach (Coisa/Ben Grimm) 

    Antes de encarnar Ben Grimm no novo Quarteto Fantástico, Ebon Moss-Bachrach já construía uma carreira plural. Em O Urso, seu Richie Jerimovich rouba cenas como o primo disfuncional do protagonista, oscilando entre comicidade ácida e vulnerabilidade com maestria - atuação que lhe rendeu um Emmy em 2024. Já em Andor, deu vida ao hacker Linus Mosk com uma presença contida que adicionou camadas ao universo Star Wars. Seja em dramas intensos ou comédias nervosas, Moss-Bachrach prova ser um ator de transformações - preparado para dar alma à pedra do Quarteto.

    Julia Garner (Surfista Prateada/Shalla Bal)

    Antes de embarcar como Shalla-Bal, a Surfista Prateada, no Quarteto Fantástico, Julia Garner já colecionava atuações eletrizantes. Seu papel como Ruth Langmore em Ozark consagrou-a com dois Emmys, interpretando uma jovem traficante cuja mistura de ferocidade e vulnerabilidade redefine anti-heroínas. Já em Inventando Anna, transformou a falsa herdeira Anna Delvey num estudo fascinante de manipulação e ambição, rendendo-lhe um Globo de Ouro. Do crime organizado aos salões de elite, Garner domina personagens complexas - preparando o terreno para trazer profundidade cósmica ao papel no Universo Marvel.

    Ralph Ineson (Galactus)

    Antes de emprestar sua voz imponente ao devorador de mundos Galactus no Quarteto Fantástico, Ralph Ineson já marcava presença em produções memoráveis. Como William no perturbador A Bruxa, trouxe uma intensidade puritana aterradora ao patriarca de uma família assombrada no século XVII. Já no universo Harry Potter, interpreta Amycus Carrow, o cruel professor de Artes das Trevas que personificava a tirania de Voldemort em Harry Potter e as Relíquias da Morte. Seja em papéis de vilões ou figuras sombrias, Ineson domina personagens de presença magnética - preparação perfeita para a entidade cósmica mais temida do Marvel.

    Natasha Lyonne (Rachel Rozman)

    Natasha Lyonne, além de seu papel como Rachel Rozman do novo longa do Quarteto Fantástico, destacou-se em outros trabalhos marcantes. Em Orange Is the New Black, ela interpretou Nicky Nichols, uma presa inteligente e sarcástica que conquistou o público com seu humor ácido e vulnerabilidade. Já em Poker Face, Lyonne vive Charlie Cale, uma mulher com a habilidade de detectar mentiras, embarcando em uma jornada repleta de mistérios. Ambos os papéis demonstram sua versatilidade, combinando carisma, profundidade emocional e um timing cômico impecável, consolidando-a como uma das atrizes mais originais da atualidade. 

    Paul Walter Hauser (Harvey Elder/ Homem Toupeira)

    Paul Walter Hauser, além de interpretar Harvey Elder (Homem-Toupeira) fez personagens memoráveis. Em Eu, Tonya, ele deu vida a Shawn Eckhardt, o excêntrico e desastrado guarda-costas de Tonya Harding, entregando uma atuação hilária e patética que roubou cenas. Já em Richard Jewell, Hauser interpretou o herói injustiçado do atentado de Atlanta, mostrando dramaticidade e profundidade, em uma atuação aclamada pela crítica. Esses trabalhos revelam sua versatilidade, transitando entre comédia ácida e drama intenso com maestria.

    Onde assistir aos filmes e séries do elenco de ‘Quarteto Fantástico: Primeiros Passos?’

    Abaixo, veja onde assistir online, em streaming, aos filmes e séries com o elenco de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos.

  • Os 10 Melhores Filmes de Al Pacino: de 'O Poderoso Chefão' a 'O Irlandês' 

    Os 10 Melhores Filmes de Al Pacino: de 'O Poderoso Chefão' a 'O Irlandês' 

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Al Pacino, um dos maiores ícones do cinema, construiu uma carreira repleta de atuações inesquecíveis, marcadas por intensidade e profundidade emocional.

    Desde seus papéis clássicos, como Michael Corleone em O Poderoso Chefão, até seu trabalho mais recente em O Ritual (2025), no qual interpreta um padre exorcista em uma batalha sobrenatural contra o mal, Al Pacino continua a demonstrar seu talento extraordinário e versatilidade. 

    Nesta lista, reunimos os dez melhores trabalhos de sua trajetória, celebrando a genialidade de um ator que, mesmo após décadas no topo, ainda surpreende e fascina o público.

    O Poderoso Chefão (1972)

    Em O Poderoso Chefão, Al Pacino entrega uma das interpretações mais marcantes da história do cinema como Michael Corleone, transformando-se de um jovem desinteressado pelo crime no herdeiro implacável do império da família. Sua atuação sútil e cheia de nuances captura a ascensão de um homem que abandona a inocência para abraçar o poder com frieza calculista. 

    Cada olhar, cada silêncio de Pacino revela a complexidade de Michael, tornando sua jornada tragicamente cativante. Francis Ford Coppola dirige com maestria, mas é Pacino quem dá alma ao filme, consolidando-o como uma obra-prima e a si como um dos maiores atores de todos os tempos.

    Scarface (1983)

    Em Scarface, Al Pacino tem um desempenho explosivo como Tony Montana, o imigrante cubano que ascende no submundo do crime com ambição desmedida e violência brutal. Sua atuação é visceral, carregada de energia caótica e um sotaque marcante que define o personagem. 

    Tony é arrogante, vulnerável e tragicamente autodestrutivo, e Pacino captura essa dualidade com intensidade inesquecível. A famosa cena do "Say hello to my little friend!" sintetiza sua entrega extrema. Dirigido por Brian De Palma, o filme tornou-se um clássico cult, e Pacino elevou Tony Montana a um dos personagens mais icônicos do cinema.

    Serpico (1973)

    Em Serpico, Al Pacino interpreta Frank Serpico, o policial real que desafiou a corrupção sistêmica do NYPD, entregando uma atuação carregada de idealismo, angústia e autenticidade. O ator captura a transformação de Serpico, desde o agente entusiasmado até o homem isolado e desiludido, marcado pela solidão de quem luta contra um sistema podre. 

    Sua atuação é crua e emocionalmente densa, sem cair no melodrama, mostrando a vulnerabilidade e a coragem do personagem. Sidney Lumet dirige com um realismo urgente, mas é Pacino que consolida Serpico como um farol do cinema político, se tornando um marco em sua carreira.

    Um Dia de Cão (1975)

    Em Um Dia de Cão, Al Pacino entrega uma das interpretações mais eletrizantes de sua carreira como Sonny Wortzik, o assaltante desesperado que sequestra um banco no calor do verão nova-iorquino. Dirigido por Sidney Lumet, o filme captura a tensão em tempo real, e Pacino brilha ao misturar vulnerabilidade, nervosismo e uma humanidade inesperada em seu personagem. 

    Seus monólogos explosivos – como o icônico "Attica!" – e sua química com John Cazale elevam o drama a um retrato caótico e comovente da América marginalizada. Uma obra-prima do cinema dos anos 1970, com Pacino no auge de sua intensidade dramática.

    O Poderoso Chefão Parte II (1974)

    Em O Poderoso Chefão Parte II, Al Pacino aprofunda magistralmente a complexidade de Michael Corleone, transformando-o em um dos personagens mais sombrios e fascinantes do cinema. Enquanto no primeiro filme vemos sua queda na criminalidade, aqui testemunhamos sua ascensão como um líder isolado pelo poder, cada vez mais frio e paranoico. Pacino domina a tela com uma presença silenciosa e assustadora — seus olhares gelados, pausas calculadas e explosões contidas revelam um homem corroído pela ambição e pela traição. 

    A cena do fechamento da porta para Kay é um dos momentos mais devastadores de sua carreira. Francis Ford Coppola amplia a saga com maestria, mas Pacino dá o peso trágico ao legado de Michael, consolidando a sequência como uma rara obra-prima superior ao original. Um estudo brilhante sobre poder, solidão e a perda da alma.

    Perfume de Mulher (1992) 

    Em Perfume de Mulher, Al Pacino oferece uma atuação incrível como o coronel Frank Slade, um homem cego, amargo e irresistivelmente carismático, que redescobre a vontade de viver por meio de um jovem estudante (Chris O'Donnell). Pacino domina cada cena com uma presença magnética, alternando entre sarcasmo ferino, vulnerabilidade comovente e uma dignidade arrebatadora. O ápice é sua explosão emocional no discurso final, defendendo a honra do aluno — um momento que lhe rendeu, finalmente, o Oscar de melhor ator. 

    Martin Brest dirige com sensibilidade, mas é Pacino quem transforma o filme em uma experiência inesquecível, equilibrando humor, drama e uma lição sobre redenção. Sua interpretação do tango cego é pura poesia em movimento. Um papel que consagrou sua capacidade de unir grandiosidade e humanidade.

    Heat (1995)

    Em Heat, Al Pacino e Robert De Niro protagonizam um dos maiores duelos de atuação do cinema, com Pacino no papel do tenente Vincent Hanna, um detetive obcecado por seu trabalho e à beira do esgotamento. Sua atuação é pura eletricidade — gestos expansivos, falas cortantes e uma energia nervosa que contrasta perfeitamente com a calma calculista de De Niro. A cena do café, onde ambas as lendas compartilham finalmente a tela, é um estudo de atuação minimalista, enquanto o confronto final explode em tensão visceral. 

    Com estilo noir moderno do diretor Michael Mann, Pacino — oscilando entre genialidade e autodestruição — torna Hanna um de seus personagens mais fascinantes. Um thriller perfeito, elevado por um gigante no auge de sua arte.

    Justiça para Todos (1979) 

    Em Justiça para Todos Al Pacino entrega uma das atuações mais explosivas e emocionalmente carregadas de sua carreira como Arthur Kirkland, um advogado idealista confrontado com um sistema judicial corrupto. Seu monólogo icônico — "Você não consegue lidar com a verdade!" — tornou-se um marco do cinema, sintetizando sua entrega visceral e apaixonada. 

    Pacino navega entre a indignação furiosa e a vulnerabilidade de um homem que ainda acredita na justiça, mesmo quando ela falha. Norman Jewison dirige com um olhar crítico sobre a América pós-Watergate, mas é a intensidade magnética de Pacino que transforma o filme em um manifesto contra a hipocrisia. Uma atuação que mistura ética, raiva e humanidade de forma inesquecível.

    O Advogado do Diabo (1997)

    Em O Advogado do Diabo, Al Pacino rouba a cena como John Milton, uma versão carismática e satanicamente sedutora do próprio Diabo. Com uma presença magnética que mistura charme, ironia afiada e uma malícia calculista, Pacino transforma cada cena em um espetáculo de manipulação psicológica. Seu discurso final — "A vaidade é definitivamente meu pecado favorito" — é um show de atuação, mesclando eloquência teatral com uma ameaça sutil. Seu parceiro de tela, Keanu Reeves, fica até mesmo “pequeno” perto dele. 

    Apesar de Taylor Hackford dirigir com um visual opulento, Pacino é quem eleva o filme, equilibrando grandiosidade e nuances, provando que até o Príncipe das Trevas pode ser irresistivelmente fascinante. Uma aula de como dominar a tela com puro carisma maligno.

    O Irlandês (2019)

    Em O Irlandês, Al Pacino entrega um desempenho vigoroso e eletrizante como Jimmy Hoffa, o lendário líder sindical desaparecido, marcando seu encontro triunfal com Martin Scorsese após décadas de tentativas. Mesmo com a tecnologia de rejuvenescimento digital, é a presença magnética de Pacino que domina o filme — seu temperamento explosivo, seu carisma político e sua vulnerabilidade patética criam um Hoffa inesquecível. A cena em que ele repreende Robert De Niro por "chegar atrasado" é puro fogo, enquanto seu desespero final diante da traição ganha tons shakespearianos.

    Scorsese tece um épico sobre lealdade e mortalidade, mas é Pacino, aos 79 anos, quem rouba o filme, provando que sua intensidade continua implacável.

    Onde assistir aos dez melhores filmes de Al Pacino?

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, aos dez melhores filmes estrelados por Al Pacino.

  • Outros 10 Animes Para Assistir Se Você Gosta de ‘Kaiju No. 8’

    Outros 10 Animes Para Assistir Se Você Gosta de ‘Kaiju No. 8’

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Kaiju No. 8 está dando o que falar com a estreia da sua 2ª temporada na Crunchyroll, sem esquecer também do filme Kaiju N° 8: Missão de Reconhecimento, que bombou nos cinemas brasileiros em 2025. O anime, que traz a história do garoto Kafka e sua luta contra os kaijus, não para de ampliar o seu público — que vai desde os amantes do gênero de monstros até aqueles mais vidrados em séries de ação.

    Para você que gosta da série, ou se interessa pela premissa da mesma, preparamos uma lista com outros 10 animes, alguns mais antigos, outros mais recentes, que contém um ou mais elementos semelhantes a Kaiju No. 8 — seja através dos monstros que ameaçam a humanidade, uma vibe pós-apocalíptica, ou até mesmo um protagonista com um arco narrativo parecido. Todas as produções estão disponíveis em streaming pela Crunchyroll ou pela Netflix.

    Attack on Titan (2013–2023)

    Uma opinião que acredito que muitos compartilham, é que a série obrigatória para qualquer fã de Kaiju No. 8, é Attack on Titan — provavelmente o maior marco quando se trata de animes (que podem ser considerados) kaiju. Por isso, merece estar como primeira indicação da lista.

    Isso porque sua história também traz um protagonista (Eren) bem multifacetado, capaz de se transformar em um titã, e que faz parte da defesa contra os monstros — assim como Kafka. Além disso, também se situa em um ambiente pós-apocalíptico único, já que as criaturas gigantes destruíram quase toda a espécie humana.

    Talvez a diferença primordial entre as séries, seja o fato de que Eren tem um lado um pouco mais dark que Kafka, o que acaba por refletir também no tom geral do anime — que é muito mais sombrio e pesado, mas sem passar do ponto, meio que na mesma pegada e tom que Death Note, por exemplo. 

    Berserk (1997–1998)

    Indo agora para uma vibe ainda mais profunda que Attack on Titan (vale lembrar que Berserk é um anime seinen), chegamos a mais uma grande produção que pode causar boas impressões para quem adora a série de Kafka. Berserk é mais um marco do gênero — para dizer o mínimo, já que todo apreciador de anime sabe o real peso dessa série e do mangá que ela adapta — que apresenta a história do espadachim Guts, que se junta a um grupo de mercenários liderado por Griffith. Um prato cheio para quem gosta de uma relação conflituosa entre protagonistas.

    O ambiente da série é ainda mais visionário Kaiju No. 8, onde existem diversos tipos de seres fantásticos, com destaque para os Apóstolos, monstros demoníacos (com origem humana), que dependendo do seu formato, podem se assemelhar às criaturas que assolam o mundo habitado por Kafka. A boa notícia é que, apesar de ser um pouco mais antigo, o anime está disponível na Netflix, e vale muito a pena ser visto não só por quem gosta de Kaiju No. 8, mas também por qualquer um que se interessa por animes com temas mais maduros e cenas mais gráficas e explícitas.

    Solo Leveling (2024–)

    Dando um salto agora para um anime mais recente, mas que rapidamente provou o seu valor, Solo Leveling estreou em 2024 e não para de conquistar fãs — ao meu ver não seria loucura afirmar que muitas vezes são os mesmos de Kaiju No. 8. Afinal, ambas as séries são focadas em muita ação e têm protagonistas com habilidades especiais que lutam contra monstros que arrasam o mundo. 

    No entanto, ao contrário de Kafka, que vira um dos kaijus, Sung Jin-Woo ganha seus poderes especiais através de um misterioso programa, logo depois de ter passado por um evento de quase morte, que faz com que ele deixe de ser o caçador mais fraco, para se tornar um dos mais fortes. É uma mistura perfeita de um anime com personagens bem desenvolvidos somado a um ritmo de ação bastante intenso. Na minha visão, Solo Leveling é uma ótima opção de um anime (que ainda está em andamento) para maratonar, já que traz uma história e um protagonista interessantes, é complexo, mas fácil (e rápido) de assistir. Uma experiência muito parecida com Shangri-La Frontier, por exemplo.

    Neon Genesis Evangelion (1995–1996)

    E se ao invés de humanos com habilidades especiais, as máquinas também contribuíssem na missão de tentar derrotar a ameaça dos monstros gigantes? É o que acontece em Neon Genesis Evangelion, onde os jovens passam a ‘pilotar’ ciborgues colossais na tentativa de impedir que criaturas com poderes distintos consigam extinguir a vida humana na Terra. Concordemos, uma batalha mais à altura…

    Por ser um anime mais antigo, como Berserk, é uma das maiores referências no subgênero mecha e também kaiju, influenciando, inclusive, produções mais recentes (pelo que penso, se você gosta de um desses dois subgêneros, a chance de NGE te conquistar é grande). Talvez seja algo característico dos anos 90, mas a série também busca alcançar uma profundidade maior com sua história e com os dramas psicológicos dos seus personagens, que vivem em um mundo pós-apocalíptico. Ou seja, se você está à procura de um anime que explora mais a fundo alguns temas filosóficos e existenciais levantados em Kaiju No. 8, já sabe onde encontrá-lo.

    Dan Da Dan (2024–)

    Agora abrirei um pouco mais o escopo temático, mas sem deixar de lado o caráter de ação e luta por sobrevivência característico de Kaiju No. 8. Dan Da Dan é um anime surrealista que explora um mundo fantástico habitado por seres sobrenaturais, entre eles fantasmas e alienígenas. 

    É um anime recomendado principalmente àqueles que gostam da parte mais cômica e de ação de Kaiju No. 8, uma vez que explora a aventura da dupla de protagonistas Momo e Okarun (que também desenvolvem poderes especiais) tentando desvendar os mistérios por trás de seres e manifestações paranormais, ao mesmo tempo que defendem os humanos contra essas mesmas ameaças. Além disso, apesar de ser classificado como um anime shonen, o protagonismo feminino que existe na série faz com que um público mais diverso seja atingido, à semelhança de séries como Turma do Barulho (Urusei Yatsura).

    Em termos criativos, é uma produção que certamente foge do lugar comum — e isso pode ser um mérito, ou não, dependendo do seu gosto. Tem muita coisa estranhamente divertida neste mundo para quem tem vontade de explorar, sendo mais diferente das entradas anteriores. 

    Tokyo Ghoul (2014)

    Você já notou outro fator em comum entre algumas produções já citadas? Sim, muitos protagonistas também se assemelham no quesito personagem ‘fraco’ e ‘mundano’, mas que de um dia para o outro passa a deter um forte poder e interferir no mundo ao redor dele (como em Solo Leveling e Attack on Titan). Eu diria que é uma característica frequente de uma história no modelo jornada do herói, amplamente replicada na indústria do entretenimento.

    E Tokyo Ghoul é mais um anime que explora esse modelo (de uma maneira muito eficiente), já que seu protagonista (Ken Kaneki), antes de passar por uma transformação sobrenatural, é apresentado como um personagem bem trivial. Para quem curte uma discussão mais direcionada para a questão de identidade, tão presente no dilema de Kafka, é uma série que eu recomendo bastante (só pontuando que o seu tom é um pouco mais sombrio). Afinal, Kaneki se torna meio humano e meio ghoul (que são seres que se alimentam de carne humana), fazendo deste anime muito mais complexo do que aparenta ser. 

    Darling in the FranXX (2018)

    Vamos falar agora, um pouco mais, sobre as forças de defesa da humanidade contra as ameaças dos monstros (ou qualquer outro tipo de ser poderoso ou sobrenatural), semelhantes entre alguns animes. Darling in the FranXX é mais uma série que tem esse aspecto potencializado, uma vez que foca sua narrativa primordialmente no grupo de jovens que pilotam máquinas que ajudam na defesa contra criaturas monstruosas, semelhante ao que encontramos em Neon Genesis Evangelion.

    Se você gosta desse tipo de dinâmica de grupo, que pode ser encontrado na Força de Defesa de Kaiju No. 8, saiba que essa série explora ainda mais as relações entre os personagens e os seus respectivos conflitos. Inclusive, de uma maneira mais romântica, tanto através dos protagonistas Hiro e Zero Two, quanto por meio de figuras mais coadjuvantes que também pilotam as máquinas. Relações essas que complementam a trama divertida, na mesma pegada de animes como Eureka Seven e Guilty Crown.

    Círculo de Fogo: The Black (2021–2022)

    Mas afinal, onde estão os animes para o amante estritamente do gênero kaiju? Calma leitores, Círculo de Fogo: The Black pode ser exatamente o que você está à procura. Isso, claro, se você gosta de histórias mais alinhadas aos elementos narrativos e estéticos kaiju — sendo evidentemente a maior referência de sempre, Godzilla.

    Como parte da franquia Pacific Rim, o anime tenta recuperar elementos mais tradicionais do gênero, bem como uma criatura gigantesca que emerge do oceano, causando destruição em massa, mas com um toque um pouco mais moderno, já que são os robôs (pilotados por humanos) os responsáveis por tentar derrotar os monstros. Àqueles que estão à procura de um anime kaiju de aventura com inúmeras sequências de ação e um visual bem colorido (característicos de uma produção da Netflix), não ficarão decepcionados.

    SSSS.Gridman (2018)

    Continuando com uma pegada mais moderna como Círculo de Fogo: The Black, mas dessa vez com uma história que se passa em um mundo que podemos intitular como ‘digital’ (afinal, os seres monstruosos são gerados por um vilão através de um espaço virtual), chegamos em SSSS.Gridman. Um anime repleto de elementos únicos, recomendado para quem — além de gostar da representação de monstros gigantes — também é apaixonado por tecnologia e ficção científica, elementos característicos de séries emblemáticas como 86 Eighty-Six e Cyberpunk: Edgerunners. 

    Além disso, é um anime repleto de sequências de ação grandiosas e extremamente bem construídas — novamente por meio de confrontos entre kaiju e mechas. Para quem já assistiu à série tokusatsu Denkou Choujin Gridman, saiba que a produção serviu como base para o anime de 2018. E para quem gostou e quer ver mais do mesmo universo, SSSS. Dynazenon é uma série que serve como sequência.

    Godzilla Ponto Singular (2021)

    E para fechar com chave de ouro, com um anime que apresenta o kaiju mais clássico de todos os tempos, e ainda por cima disponível para assistir na Netflix, Godzilla Ponto Singular era o que estava faltando nessa lista. Se você é fã do personagem, prepare-se para vê-lo de diversas formas, aquática, terrestre, anfíbia e por aí vai. Sim, uma superdose de Godzilla! 

    É importante mencionar que, para mim, a série não tem a mesma qualidade visual e narrativa, principalmente em relação aos primeiros animes mencionados nesta lista (que são séries praticamente sem defeitos). Mas, você que adora produções kaiju, ou até mesmo os filmes em live-action do monstro mais famoso do Japão, não pode perder a oportunidade de vê-lo representado em um anime que não deixa de ser convincente e criativo, justamente por apresentar um panorama amplo e uma narrativa que propicia um novo ponto de vista em relação à história do monstro.

  • ‘O Verão em que Hikaru Morreu’ e Outros 7 Candidatos a Anime do Ano Até Agora

    ‘O Verão em que Hikaru Morreu’ e Outros 7 Candidatos a Anime do Ano Até Agora

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    A nova temporada de animes trouxe uma série de sequências e títulos inéditos que vêm surpreendendo muitos fãs desse tipo de animação. Um dos grandes destaques dessa leva é O Verão em que Hikaru Morreu, que traz uma história profunda e impactante sobre amizade e luto, mas várias outras produções também são fortes concorrentes ao próximo prêmio de Anime do Ano.

    Nesta lista da JustWatch, descubra onde assistir a O Verão em que Hikaru Morreu e outros sete animes incríveis da temporada atual.

    O Verão em que Hikaru Morreu (2025)

    O famoso mangá que conquistou a internet finalmente ganhou uma adaptação para anime e segue fascinando novos fãs. O Verão em que Hikaru Morreu é um prato cheio para quem gostou do clássico Tokyo Ghoul, mas está em busca de uma história com mais drama emocional.

    O anime acompanha a vida dos amigos Yoshiki e Hikaru, que moram em uma cidade rural japonesa, até o dia em que Hikaru sai sozinho para uma caminhada e volta diferente, transformando o clima pacato do interior em algo repleto de tensão, silêncios incômodos e revelações sombrias. Abordando temas como amadurecimento, luto e amizade, O Verão em que Hikaru Morreu é uma história única para quem adora terror e mistério, e mesmo com poucos episódios já é um forte pretendente a Anime do Ano.

    O Pecado Original de Takopi (2025)

    À primeira vista, O Pecado Original de Takopi engana com seu visual fofo, mas rapidamente se mostra uma história profunda e pesada sobre a vida e a morte. A estreia do anime, uma adaptação do curto mangá de mesmo nome, não chamou muita atenção, mas conquistou diversos fãs quando revelou a narrativa intensa sobre o lado sombrio da infância que está por trás dele. 

    A história mostra a chegada do alienígena Takopi, do planeta Happy, à Terra, onde sua missão é espalhar felicidade. Quando encontra Shizuka, uma menina envolta em bullying e tristeza, Takopi se surpreende com a dureza da realidade em que os humanos se encontram, machucando uns aos outros. Em uma tentativa de salvar a garota, o pequeno alien em formato de polvo tenta voltar no tempo, mas a viagem causa um acidente que traz sérias consequências.

    Solo Leveling - 2ª Temporada (2024-)

    Grande vencedor do prêmio de Anime do Ano do Crunchyroll Anime Awards 2025, Solo Leveling apresenta a história de Sung Jinwoo, um caçador fraco em meio aos grandes nomes de seu mundo, que ganha acesso ao misterioso Sistema, um programa que permite que o garoto finalmente evolua em sua função, indo até mesmo além disso: descobrindo os mistérios por trás dos poderes dos caçadores e dos portais que acessam.

    Apesar dos elogios sobre cenas de ação e visuais incríveis, Solo Leveling também foi alvo de críticas mesmo diante de seus prêmios, pois parte do público acredita que a produção deixa a desejar em profundidade de narrativa. Apesar de muitas vezes mostrar Sung Jinwoo como invencível, o que também não agradou tanto, a 2ª temporada do anime traz uma história melhor desenvolvida e continua muito popular, o que certamente será levado em conta por muitos na hora de definir o Anime do Ano.

    Diários de Uma Apotecária - 2ª Temporada (2023-)

    Com as observações afiadas de sua protagonista, críticas sutis à estrutura de poder e gênero e tramas inteligentes, Diários de Uma Apotecária ganhou o coração de muitos fãs de anime ao contar a história da genial jovem farmacêutica Maomao, que é sequestrada e vendida como serva para o harém de um imperador, onde investigará ações suspeitas e se envolverá nos dramas do palácio que agora é seu lar.

    A segunda temporada do anime melhorou o que já era considerado incrível, como a narrativa, trazendo novidades para o romance entre Maomao e Jinshi; e o visual, mostrando os detalhes da corte chinesa de forma refinada. Embora parte do público afirme que a história é muito difícil de acompanhar, vale a pena mergulhar nas complexidades de Diários de Uma Apotecária e conhecer tudo sobre esse forte concorrente a Anime do Ano.

    To Be Hero X (2025)

    A animação chinesa To Be Hero X vem chamando cada vez mais a atenção por apresentar um visual incrível, que mistura 3D e 2D em momentos-chave, além de abordar temas atuais como fama e poder de forma bastante original, ainda que pudesse se aprofundar mais na narrativa.

    Esta é uma história sobre super-heróis, apresentada como uma antologia e diferente de tudo o que você já viu, pois aqui os poderes deles estão diretamente relacionados com o nível de confiança que a sociedade tem em cada herói — ou seja, heróis com muitos “seguidores” são extremamente poderosos, mas se eles caírem no esquecimento, suas habilidades diminuem. Apesar da primeira temporada ainda estar em andamento, a popularidade do título indica que ele será um forte candidato a Anime do Ano.

    Lord of Mysteries (2025)

    Fãs de fantasia, chegou o momento de vocês. Lord of Mysteries é outra animação chinesa que conquistou muitos fãs de anime nesta temporada, especialmente por conta de sua temática fantástica sombria, que rendeu muitas comparações com o famoso jogo Bloodborne — cuja comunidade carente de uma sequência e vem encontrando conforto neste donghua (animação chinesa). Embora o ritmo da obra seja acelerado, o que tem dividido os fãs da história original, o título certamente é popular e merece uma chance.

    A história de Lord of Mysteries acontece em um mundo que lembra a era vitoriana da Inglaterra, onde o jovem Zhou Mingrui se vê no corpo de Klein Moretti, cujo passado esconde um segredo sombrio. Enquanto desenvolve poderes para tentar retornar para casa, o protagonista tentará descobrir mais sobre a história de Moretti neste mundo repleto de sociedades secretas e clima Lovecraftiano. 

    Gachiakuta (2025)

    Muita gente deve se perguntar o que Gachiakuta tem de diferente de outros shonens e suas típicas fórmulas de evolução de protagonistas e a resposta é: originalidade, ambientação única e críticas sobre injustiça social e preconceito, que trazem uma grande camada de profundidade ao anime. Tudo isso o torna um destaque da temporada que, apesar de ainda não ter terminado, já é uma forte aposta para Anime do Ano.

    Em Gachiakuta, o protagonista Rudo é um jovem que vive na periferia de uma cidade em que o lixo produzido pelos “nobres” é visto com encantamento por ele, que ocupa seu tempo explorando montanhas de lixo em busca de itens valiosos que chamem sua atenção. Quando Rudo é punido por um crime que não cometeu e descartado como lixo, um novo mundo se abre diante de seus olhos e seus poderes começam a se manifestar. 

    Dan Da Dan - 2ª Temporada (2024-)

    Uma verdadeira mistura do que muita gente gosta de ver em animes: ação, elementos sobrenaturais, comédia e romance, Dan Da Dan chamou a atenção dos fãs de animações japonesas com a história bizarra que começou com uma aposta entre dois amigos: Momo Ayase, uma jovem que acredita em fantasmas, mas não em alienígenas, e Ken Takakura, um garoto que acredita em alienígenas, mas não em fantasmas.

    A 2ª temporada de Dan Da Dan estreou em 3 de julho e começa exatamente onde a anterior parou, mostrando Momo, Okarun e Jiji diante do confronto contra o Olho Maligno, mas também adaptará o arco Casa Amaldiçoada. Essa nova fase do anime também trouxe novidades para o estilo da animação, que ganhou cores mais ousadas e uma identidade visual ainda mais marcante. Os fãs seguem animados com o que o anime vem entregando, uma loucura sobrenatural que prende qualquer um a cada episódio, aumentando as chances da obra levar o título de Anime do Ano.

    Onde assistir ‘O Verão em que Hikaru Morreu’ e outros candidatos a Anime do Ano?

    Veja abaixo em quais serviços de streaming assistir O Verão em que Hikaru Morreu e outros animes populares desta temporada.

  • Como Assistir aos Filmes e Séries do Novo Universo da DC em Ordem Cronológica

    Como Assistir aos Filmes e Séries do Novo Universo da DC em Ordem Cronológica

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Já foi dada a largada para o novo Universo Cinematográfico da DC (também conhecido como DCU), que conta com os CEOs James Gunn e Peter Safran encabeçando o projeto! 

    Ao contrário do MCU, que acaba por complicar a vida de quem quer se atentar à ordem cronológica da Marvel, o novo DCU, pelo menos por enquanto, não aparenta ser um jogo de quebra-cabeças da DC. Isso, claro, se levarmos em conta o que James Gunn declarou sobre a linha do tempo do novo universo: que basta seguir os filmes e séries que forem sendo lançados. 

    Apesar de saber que o filme O Esquadrão Suicida e a 1ª temporada da série Pacificador trazem acontecimentos que podem ser considerados canônicos, ainda não podemos considerá-los oficialmente como obras inteiras que compõem o atual DCU. Sendo assim, utilize este guia da JustWatch para conhecer a ordem cronológica da primeira fase do novo Universo da DC, intitulado ‘Capítulo Um: Deuses e Monstros', tendo em vista as produções já lançadas e aquelas que vão estrear muito brevemente — com data confirmada.

    O novo Universo da DC em ordem cronológica

    Comando das Criaturas - 1ª temporada (2024)

    Comando das Criaturas foi a produção responsável por dar a largada à nova fase da DC. A 1ª temporada da série de animação estreou em dezembro de 2024, com o status de primeira obra completamente canônica do novo universo. A história gira em torno de um grupo de operações especiais e clandestinas, nomeado Comando das Criaturas, que é formado por Amanda Waller (assim como fez com o Esquadrão Suicida), onde participam seres monstruosos e super-humanos, como por exemplo Rick Flag Sr., A Noiva do Frankenstein, Doutor Fósforo, Robô Recruta, entre outros. 

    Sua primeira temporada estabelece as principais premissas dessa nova fase da DC, bem como os temas e personagens que serão explorados — inclusive em versões em live-action. Este é um detalhe interessante, já que algumas figuras que aparecem na série de animação podem ressurgir mais para frente, interpretadas pelo mesmo ator, em produções em live-action. Um exemplo disso foi Rick Flag Sr. (Frank Grillo), que participou também do novo filme do Superman.

    Superman (2025)

    Se, no campo das séries, Comando das Criaturas detém o título de obra genuinamente canônica, no cinema, Superman é quem tem a bola da vez. O filme acompanha o Homem de Aço (marcando a estreia de David Corenswet na pele do protagonista), recém chegado em Metrópolis, tentando equilibrar a sua vida humana e de herói, tanto como jornalista do Planeta Diário, quanto como Super-Homem — que tenta proteger a cidade em que vive das ameaças externas. 

    O filme de James Gunn traz velhos conhecidos do universo da DC no cinema (mas com novos atores), como é o caso de Lois Lane (Rachel Brosnahan) e Lex Luthor (Nicholas Hoult). Assim como também apresenta novos personagens que aparecerão novamente em produções posteriores, como Guy Gardner (Nathan Fillion) — que vai reprisar o papel em Lanternas — e a Supergirl (Milly Alcock) — que terá o seu filme solo homônimo.

    Pacificador - 2ª temporada (2025)

    Mesmo não sendo considerada por inteiro uma obra canônica — basta lembrarmos da antiga Liga da Justiça que dá as cartas na série — a 1ª temporada de Pacificador tem os seus acontecimentos gerados antes do início da nova fase da DC. Ou seja, pensando em uma nova linha do tempo, com Comando das Criaturas marcando o seu ‘début’, temos que levar em conta Pacificador, somente à partir da sua 2ª temporada, onde sua história dá seguimento aos acontecimentos de Superman.

    Com estreia marcada para agosto de 2025, a 2ª temporada trará de volta John Cena na pele de Christopher Smith (mais conhecido como Pacificador) com os seus métodos para lá de controversos. A nova temporada marca uma espécie de ‘renascimento’ para o protagonista, e promete apresentar uma jornada do anti-herói na tentativa de ser levado um pouco mais à sério — como já declarou James Gunn.

    Lanternas (2026)

    Com estreia prevista para o início de 2026, e pouca divulgação em relação ao seu enredo, a série em live-action, Lanternas, trará os dois lanternas verdes mais famosos da DC, o já veterano Hal Jordan (interpretado por Kyle Chandler) e o ainda aprendiz John Stewart (Aaron Pierre), tentando desvendar um misterioso e sombrio assassinato que ocorre em um território norte-americano. Como já dito anteriormente, a produção trará também Nathan Fillion na pele do lanterna Guy Gardner — que já apareceu no filme do Superman formando a recém-apelidada ‘Gangue da Justiça’, equipe essa que conta também com a participação da Mulher-Gavião e do Sr. Incrível.

    Supergirl (2026)

    Apresentada no filme Superman, onde fez uma ‘pontinha’ ao pegar seu cachorro, Krypto, Milly Alcock (conhecida por protagonizar a série A Casa do Dragão) dará novamente vida à prima do Homem de Aço em Supergirl, longa que tem a sua estreia marcada para o dia 26 de junho de 2026.

    A produção promete trazer um ambiente mais sombrio e complexo para contar a história das origens de Kara Zor-El (também conhecida como Supergirl). Ao contrário do Super-Homem, que foi criado com tudo o que há de bom e de melhor na Terra, com pais humanos adotivos extremamente amorosos, sua prima passou por traumas marcantes, presenciando diversas mortes, ao viver 14 anos em um pedaço de Krypton que se separou do planeta. 

    Onde assistir aos filmes e séries do novo Universo da DC em streaming?

    Abaixo, confira onde encontrar online, em streaming, os filmes e séries do novo Universo da DC!

  • Exorcismos e Possessões: Os 10 Melhores Filmes de Terror Sobrenatural Inspirados em Histórias Reais

    Exorcismos e Possessões: Os 10 Melhores Filmes de Terror Sobrenatural Inspirados em Histórias Reais

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Os filmes de terror sobrenatural sempre foram conhecidos por serem extremamente assustadores, mas imagina se você soubesse que muitos deles — inclusive alguns clássicos — são inspirados em relatos reais? 

    Em 2025, Al Pacino protagonizou um filme chamado O Ritual, baseado em uma história real sobre exorcismo. E Invocação do Mal 4 — franquia amplamente conhecida por ser baseada em eventos reais — está prestes a chegar aos cinemas, com data de estreia marcada no Brasil para 5 de setembro. No entanto, além dessas, existe uma longa lista de obras baseadas em acontecimentos tidos como verídicos.

    Neste guia da JustWatch, conheça alguns dos melhores filmes de terror com possessões, exorcismos e espíritos malignos, que foram inspirados em — acredite — histórias reais. Saiba também onde assisti-los em streaming. 

    Filmes de terror inspirados em histórias reais para quem gostou de ‘O Ritual’

    O Exorcista (1973)

    Começando logo de cara por um dos maiores clássicos do gênero. O Exorcista foi responsável por fazer com que muitos espectadores da época desmaiassem, ou tivessem qualquer tipo de reação física, mas o que muitos não sabem é que o seu enredo foi inspirado em um caso real que aconteceu em Maryland, nos Estados Unidos — ainda bem que muitos assistiram ao filme sem saber dessa informação, não?

    Na trama, acompanhamos uma garotinha chamada Regan, que é possuída por um demônio, obrigando sua família a procurar a ajuda de dois padres. Para quem já assistiu ao longa, é impossível esquecer de algumas sequências emblemáticas (e horripilantes), como a cena de Regan descendo as escadas de costas quando está possuída ou até mesmo quando ela vai parar no teto do quarto — dá para entender porque tanta gente passou meio mal nos anos 70. 

    O Exorcista baseou-se no livro homônimo de William Peter Blatty (que também escreveu o roteiro do filme). O escritor e roteirista se inspirou na história real do exorcismo de Roland Doe, um garoto que supostamente foi possuído por um espírito maligno durante os anos 40, apresentando sintomas semelhantes aos descritos no filme.

    Poltergeist: O Fenômeno (1982)

    Vamos para mais um clássico? Quem diria que Poltergeist: O Fenômeno (de Tobe Hooper e Steven Spielberg), também estaria nesta lista… Pois sim, o filme que marcou os anos 80 com a história da família que vive em uma casa assombrada por fenômenos paranormais, onde, inclusive, uma das filhas acaba sendo levada para a dimensão dos espíritos (como esquecer da cena da televisão?), também foi inspirada em relatos verdadeiros. Mas como? Explicamos.

    O caso real diz respeito à história da família Hermann, que alegava que sua casa era atormentada por atividades paranormais que faziam com que diversos objetos se movessem sozinhos — muito parecido com o que acontece no filme. Mas é claro que, em última instância, o longa acaba por pegar essa premissa e expandir em uma história onde os espíritos agem de forma mais severa (para dizer o mínimo) — e não somente através de um fenômeno poltergeist. 

    O Exorcismo de Emily Rose (2005)

    O recorte de O Exorcismo de Emily Rose é um dos mais inovadores do gênero, uma vez que acompanha a história de um evento paranormal por meio do ponto de vista de uma advogada cética (e não de um personagem com fé), que é contratada para defender um padre acusado de homicídio durante a sessão de exorcismo de Emily Rose. É evidente que, à medida que a advogada vai conhecendo melhor o relato da sua defesa, cria-se a dúvida de se ela continuará acreditando somente na ciência, ou se abrirá sua cabeça para novas interpretações.

    O enredo do longa é levemente baseado em uma história semelhante, de uma garota alemã chamada Anneliese Michel, que mesmo diagnosticada com epilepsia, acreditava-se que estava possuída por algum tipo de demônio. Depois de muitas sessões de exorcismo por parte da igreja, a garota acabou falecendo por desnutrição e desidratação — o que acabou gerando toda a polêmica com o padre do exorcismo, que posteriormente deu origem ao filme.

    Invocação do Mal (2013)

    Dando um salto agora para um exemplo mais moderno, Invocação do Mal provavelmente é a franquia mais popular quando se trata de filmes de terror sobrenatural baseados em relatos reais. 

    Saiba que Ed e Lorraine Warren não são apenas os protagonistas da franquia, mas também são pessoas que existiram, sendo amplamente conhecidas por serem dois dos maiores investigadores de fenômenos paranormais no mundo. Aos mais curiosos, os dois deixaram uma longa bibliografia narrando os casos que investigaram, além de um museu com objetos colecionados por eles durante as suas investigações. Um local, que sem dúvida, exige bastante coragem para visitar.

    E um desses casos aparece no primeiro filme, quando o casal examina as atividades sobrenaturais que acontecem na casa da família Perron, que recém se mudou para uma propriedade com um longo histórico de trágicas mortes e eventos perturbadores — aparentemente ligados a uma mulher que viveu no local e foi acusada de práticas ocultistas. O caso ficou bastante conhecido nos Estados Unidos, não à toa foi escolhido para inaugurar a franquia. 

    O Exorcista do Papa (2023)

    Preparado para saber um pouco mais sobre os segredos do Vaticano? No filme O Exorcista do Papa, você pode adentrar nesse mundo secreto ao acompanhar a história do principal exorcista de Roma, o Padre Gabriele Amorth, que narrou os seus inúmeros exorcismos ao longo de diversos livros que escreveu — obras essas que serviram como base para o longa de Julius Avery.

    Estrelado por Russell Crowe, que faz o papel do padre, o filme narra a história de uma das figuras religiosas mais requisitadas do mundo — afinal, Amorth foi responsável por mais de 60 mil exorcismos ao longo da vida. No longa, mais especificamente, presenciamos o demonólogo tentando lidar com o caso de um menino possuído, ao mesmo tempo que tenta desvendar uma conspiração que o Vaticano escondeu durante séculos.

    Possessão (2012)

    Possessão, dirigido por Ole Bornedal, conta a história de uma caixa sobrenatural (intitulada A Caixa Dybbuk), que contém um espírito maligno do folclore judaico, que dentro do enredo do filme tenta se apossar de uma criança que adquiriu o objeto em uma venda de garagem. Era melhor não ter ido às compras esse dia, não?

    A história, por sua vez, é baseada em um caso que se tornou bastante viral na internet, onde um homem colocou em leilão no eBay, uma caixa que ele dizia ter pertencido a um sobrevivente do Holocausto, e que um espírito malígno poderia estar guardado dentro dela. Apesar do relato inventado, o objeto passou pelas mãos de diversos outros proprietários, que também narraram que presenciaram perturbações estranhas — o que aumentou ainda mais o mistério e folclore por trás do item.

    Livrai-nos do Mal (2014)

    Um policial normalmente já tem sua vida um tanto quanto complicada ao ter que combater e investigar crimes e violações da lei. Mas imagina se, além disso, ele tivesse que lutar também contra entidades paranormais. Essa é a história de Ralph Sarchie, que teve seus relatos do livro Beware the Night, escrito por ele, explorados no longa Livrai-nos do Mal.

    No filme, o diretor Scott Derrickson pega como base o livro de Ralph, para expandi-lo em uma narrativa que traz elementos reais, misturados com ficção. No enredo, à medida que o policial investiga uma série de crimes com ‘origens paranormais’, ele se alia a um excêntrico padre especialista em exorcismos para lutar contra os espíritos que assombram Nova York.

    O Ritual (2011)

    Fora as semelhanças dos títulos, o filme O Ritual, de 2025, estrelado por Al Pacino, foi baseado no exorcismo real de Emma Schmidt, assim como o longa O Ritual, de 2011, também foi inspirado em relatos reais, desta vez do Padre Gary Thomas, que recebeu treinamento para exorcismos e relatou suas experiências em um livro escrito pelo jornalista Matt Baglio. Haja coragem para ler.

    Vale pontuar que o filme tem uma abordagem interessante para o gênero terror sobrenatural, já que não adota apenas imagens explícitas de exorcismos e possessões, dando espaço também para uma discussão mais profunda entre fé e ciência. Tudo isso é retratado na trama através da relação entre duas figuras religiosas, um seminarista mais cético e um padre especialista em exorcismos. 

    Annabelle (2014)

    Quem se lembra da primeira aparição da boneca Annabelle durante o filme Invocação do Mal? Apesar de ser apresentada brevemente, sua imagem chamou tanta atenção, que posteriormente uma franquia à parte foi criada somente para contar a sua assustadora história. 

    Annabelle foi baseado em um caso investigado por Ed e Lorraine Warren. Hoje em dia, a boneca que inspirou o filme, do modelo Raggedy Ann, está guardada à sete chaves no museu do casal. Mas no passado, ela chegou a assombrar pessoas que passaram por eventos perturbadores, sendo a principal delas, uma estudante de enfermagem — que foi a responsável por pedir ajuda a um especialista que afirmou que a boneca estava habitada pelo espírito de uma menina morta, de nome Annabelle. 

    A Maldição da Casa Winchester (2018)

    Por último, antes de mais nada, se você tiver a oportunidade, pesquise pelo nome “Winchester Mystery House”, e veja as sinistras fotos da enorme mansão construída por Sarah Winchester, na Califórnia. Portas que abrem para paredes, escadas que não levam a lugar algum, e dormitórios extremamente assustadores (para dizer o mínimo), são apenas alguns exemplos da bizarra arquitetura da casa — que realmente existe.

    O filme A Maldição da Casa Winchester aborda o mistério por trás da construção da mansão, que segundo a própria matriarca, foi construída (vale pontuar que a propriedade ficava em constante remodelação) para afastar os espíritos das pessoas mortas pelas armas fabricadas pela sua família, que detinha uma empresa no ramo. 

    Onde assistir aos melhores filmes sobrenaturais baseados em histórias reais?

    Abaixo, saiba onde encontrar online, em streaming, os melhores filmes de terror sobrenatural baseados em histórias reais!

  • Quem Está na Nave do Quarteto Fantástico na Cena Pós-Créditos de Thunderbolts*? 7 Filmes Que Podem Ter a Resposta

    Quem Está na Nave do Quarteto Fantástico na Cena Pós-Créditos de Thunderbolts*? 7 Filmes Que Podem Ter a Resposta

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Quando Thunderbolts* estreou em maio e sua cena pós-créditos mostrou uma nave do Quarteto Fantástico, a grande maioria dos fãs do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) acreditou que com o lançamento de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, o mundo descobriria o que a família da Marvel estaria indo fazer na Terra 616. No entanto, o novo 4F não trouxe a resposta que o público esperava.

    Neste guia com spoilers da JustWatch, saiba quais filmes ajudam a responder a questão do momento: quem está na nave do Quarteto Fantástico na cena pós-créditos de Thunderbolts*?

    Como é a cena pós-créditos de Thunderbolts*?

    No fim de Thunderbolts*, os Novos Vingadores estão reunidos no topo da antiga Torre dos Vingadores discutindo sobre o futuro do grupo, quando Yelena Belova (Florence Pugh) diz: “Ninguém nos diz nada sobre essa grande crise espacial!”, até o momento em que a conversa é interrompida quando sensores espaciais detectam uma nave estranha entrando na Terra. Quando Yelena e companhia conseguem visualizar o veículo, o público vê que se trata de uma nave com o logo do Quarteto Fantástico.

    Foi por conta dessa cena que grande parte dos fãs do MCU acreditou que no final de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, veria Reed Richards, Sue Storm, Johnny Storm e Ben Grimm indo em direção à Terra-616 (planeta em que a maior parte das histórias do MCU aconteceram), de forma acidental, buscando por ajuda para esconder Franklin Richards, o filho de Reed e Sue, ou fugindo da Terra-838 após a ameaça de Galactus. No entanto, nada disso se concretizou.

    Para “piorar” a situação, Kevin Feige, diretor da Marvel Studios, deu uma entrevista que deixou muita gente confusa. "Bom, o nome da nave é Excelsior e também tem uma nave do Quarteto Fantástico entrando no MCU. Mas eu não tenho certeza de que são a mesma nave", disse Feige.

    Por conta disso, parte dos fãs acreditam que na verdade, quem está na nave é o Doutor Destino — e que ele não está sozinho. Assim, a questão do momento é: quem está dentro da nave do Quarteto Fantástico que aparece na cena pós-créditos de Thunderbolts*? A resposta definitiva só virá com o lançamento dos novos filmes da Fase 6 do MCU, mas alguns longas já fornecem pistas sobre a cena e as histórias que serão contadas nas próximas produções.

    7 Filmes Que Dão Pistas Sobre o Futuro do MCU

    Quarteto Fantástico: Primeiros Passos (2025)

    Quarteto Fantástico: Primeiros Passos mostra o grupo já bem consolidado na Terra-838. No entanto, quando a Surfista Prateada surge para avisá-los de que Galactus consumirá o planeta quando concluir sua busca por Franklin Richards, tudo muda e o Quarteto precisa lidar não somente com os fatos de proteger seu filho e a Terra, mas também com a pressão popular de uma sociedade que parecia amá-los, mas rapidamente muda de lado.

    Duas cenas deste filme são importantes para responder quem está na nave em Thunderbolts*. A primeira é que a cadeira da Latvéria, o país de Victor von Doom, o Doutor Destino, está vazia na Fundação Futuro, a entidade criada por Sue Storm para garantir a paz entre diversas nações do mundo. Isso significa que o vilão pode já ter sido um problema para o Quarteto no passado, embora não tenhamos visto nenhuma cena ou menção de combate entre eles. A segunda é a primeira cena pós-créditos, que mostra Sue lendo uma história infantil para um Franklin Richards já por volta dos quatro anos de idade, quando o Doutor Destino surge de forma misteriosa brincando com o garoto.Além disso, o diretor do filme, Matt Shakman, revelou em entrevista recente que Reed Richards será o líder dos Vingadores em Vingadores: Doutor Destino e Vingadores: Guerras Secretas.

    Thunderbolts* (2025)

    Thunderbolts* mostra Yelena Belova (Florence Pugh), Bucky Barnes (Sebastian Stan), Guardião Vermelho (David Harbour) e Sentinela (Lewis Pullman) envolvidos em uma missão comandada pela misteriosa diretora da CIA Valentina Allegra de Fontaine. Bem recebido pelo público, o filme mostra o grupo sendo denominado como Novos Vingadores, algo que incomoda Sam Wilson, o novo Capitão América, pois ele também está tentando formar um novo grupo de super-heróis.

    Além da cena pós-créditos importante e do fato de que o grupo também aparecerá em Vingadores: Doutor Destino, outra pista que o filme oferece em relação ao futuro da atual história do MCU é que a Terra-616 está sem um grupo unido, coeso e popularmente bem aceito pela sociedade, o que abre espaço para que vilões como Destino enxerguem esse fato como uma fraqueza.

    Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (2021)

    Em Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, Peter Parker (Tom Holland) lida com as consequências do vilão Mysterio (Jake Gyllenhaal) ter revelado sua identidade e por isso pede ao Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) que ele apague a memória das pessoas. O feitiço do mago dá errado e acaba trazendo caos ao multiverso. 

    Essa quebra de realidade causada pela abertura da fenda e pela invasão dos vilões de outros universos poderia ter levado à uma Incursão. Este é um evento dos quadrinhos que é o resultado de uma contração na linha do tempo do Multiverso, que por sua vez é causada quando dois universos ficam próximos demais um do outro, ou seja, quando alguém de um universo passa muito tempo ou altera demais as linhas do tempo de outro universo. Esse conceito mostra como é perigoso que seres de um universo invadam outro e pode ser ainda mais explorado com a chegada da nave do Quarteto Fantástico na realidade principal.

    Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (2022)

    Doutor Estranho no Multiverso da Loucura mostra o Mago Supremo Stephen Strange em uma jornada insana por diferentes universos para proteger America Chavez, uma jovem que tem o poder de viajar entre os multiversos, e que vem sendo perseguida pela Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), em uma tentativa de retomar o que ela já havia realizado em Wandavision.

    No filme, Reed Richards da Terra-838 (aqui interpretado por John Krasinski), revela que em uma tentativa de conter Thanos, o Doutor Estranho de seu mundo usou o Livro dos Condenados de forma imprudente, o que causou uma Incursão e rendeu ao mago uma punição mortal. Depois que o longa finalmente encontra sua resolução, a primeira cena pós-créditos mostra a maga Clea (Charlize Theron), abordando Stranger na rua e acusando-o de causar uma Incursão, que certamente terá consequências para o futuro do MCU e deve ser abordada em filmes futuros, podendo ter uma conexão direta com a chegada da nave.

    As Marvels (2023)

    Lançado em 2023, As Marvels mostra Carol Danvers, a Capitã Marvel (Brie Larson), lidando com um problema que a princípio parece cômico, mas é muito mais grave do que muitos imaginam: após passar por um buraco de minhoca anômalo, Danvers, Ms. Marvel/Kamala Khan (Iman Vellani) e Monica Rambeau (Teyonah Parris) tentam derrotar a líder dos Kree, Dar-Benn, que causou uma enorme ruptura entre universos, o que desestabiliza o multiverso de forma perigosa.

    Depois que Rambeau consegue fechar a ruptura por dentro, fazendo um sacrifício, a cena pós-créditos do filme mostra que a capitã acorda no que parece ser um consultório médico. Ela logo dá de cara com Maria Rambeau (Lashana Lynch), o que à primeira vista parece estranho, já que a personagem havia morrido. Quando o mutante Fera (Kelsey Grammer) aparece, fica claro que aquela é outra Terra, a Terra-10005, onde Maria Rambeau é a Capitã Marvel, mais conhecida como Binária.

    Depois que vários integrantes dos X-Men foram confirmados em Vingadores: Doomsday, muitos fãs acreditam que a presença de Monica no planeta também pode causar uma Incursão, o que levaria os mutantes e a capitã a tentarem ir até a Terra-616.

    Loki (2021)

    Na série Loki, o famoso ora vilão, ora mocinho, se encontra diante de uma confusão. Os spin-off segue os passos do Loki (Tom Hiddleston) que conseguiu roubar o Tesseract dos Vingadores durante a missão de recuperar as Joias do Infinito, quando ele é capturado pela Autoridade de Variância Temporal (AVT), um grupo interdimensional responsável por governar indiretamente, fiscalizar e organizar todas as realidades do multiverso.

    As duas temporadas da série mostram a importância de cada linha do tempo do multiverso e como a AVT funciona, além de apresentarem Loki como o novo Guardião do Multiverso, o que é essencial para o que pode acontecer em Vingadores: Doutor Destino — filme no qual a aparição dele está confirmada — e em Vingadores: Guerras Secretas. Pode ser que ele acabe sendo o responsável pela colisão de realidades que vemos em Thunderbolts*.

    Vingadores: Doomsday (2026)

    A HQ Guerras Secretas mostra que o multiverso da Marvel entra em colapso por conta de diversas Incursões, o que faz com que o Doutor Destino use o poder de seres chamados Beyonders para salvar os restos de diversas realidades com o objetivo de criar um planeta de retalhos que ele batiza de Mundo Bélico, o que faz com que ele se torne o Deus-Imperador Destino.

    Como o MCU tem liberdade para adaptar as HQs da maneira que achar melhor no cinema, muitos fãs acreditam que nesta versão da história veremos Incursões ameaçarem o destino de diversos planetas Terra, o que fará com que o Doutor Destino queira usar o poder de Franklin Richards para criar o Mundo Bélico — ele sabe o tamanho do potencial das habilidades do filho de Reed e Sue por conta da perseguição de Galactus à criança.

    Parte do público acredita então, que as cenas pós-créditos de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos e Thunderbolts* são, na verdade, o início de Vingadores: Doomsday, e que o filme mostrará o Doutor Destino de Robert Downey Jr. sequestrando Franklin e usando uma nave do Quarteto Fantástico para ir até a Terra-616. 

    Os pais e tios de Franklin certamente devem ir ao resgate do menino, o que fará com que Reed estude mais sobre o multiverso e desenvolva uma solução para impedir que as Incursões realmente destruam diversas Terras. O longa deve terminar em um momento crucial, assim como Vingadores: Guerra Infinita, para que uma conclusão épica aconteça em Vingadores: Guerras Secretas.

    Vingadores: Doomsday tem previsão de lançamento para 18 de dezembro de 2026.

    Saiba onde assistir aos filmes que podem revelar o futuro do MCU

    Descubra filmes do MCU que podem revelar mais sobre a conexão entre Quarteto Fantástico e Thunderbolts*.

  • Este Personagem Revelado em Superman Tem Potencial Para Ser o Deadpool do novo DCU

    Este Personagem Revelado em Superman Tem Potencial Para Ser o Deadpool do novo DCU

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    O novo Superman levou aos cinemas novas versões de super-heróis e vilões que o público ama, e quem recebeu bastante destaque e novos intérpretes foram os integrantes da Gangue da Justiça, que conta com: o Senhor Incrível, (Edi Gathegi), a Mulher Gavião (Isabela Merced), e o Lanterna Verde Guy Gardner, interpretado por Nathan Fillion, que chamou a atenção dos fãs por seu comportamento diferenciado, que lembra um personagem muito querido da Marvel.

    Neste guia com spoilers da JustWatch, descubra tudo sobre quem é Guy Gardner, o potencial dele para ser algo próximo do Deadpool na DC e outros Lanternas Verdes.

    Quem é o Lanterna Verde Guy Gardner?

    Guy Darrin Gardner apareceu nos quadrinhos pela primeira vez em março de 1968, em Lanterna Verde Vol. 2 #59, sempre desbocado e arrogante, atirando piadas de humor ácido por todos os lados, tirando sarro de vilões e heróis, funcionando como uma espécie de paródia de homens machistas — o que fez dele um personagem do tipo “ame ou odeie”. 

    Em diferentes histórias, Gardner passou por uma juventude difícil, comportando-se como delinquente, mas sua relação com seu irmão mais velho permitiu que ele se redimisse e o personagem chegou a trabalhar como policial, assistente social e professor de crianças com deficiência. Apesar de outros Lanternas Verdes terem ficado mais famosos que Gardner no mundo dos quadrinhos, vale lembrar que depois de sofrer um acidente, o Lanterna Abin Sur pediu para que o anel encontrasse um homem honesto e corajoso para receber seus poderes, e Gardner foi considerado pela joia, que acabou escolhendo Jordan, tornando Guy assistente e substituto dele.

    No novo Superman, o Guy Gardner de Nathan Fillion não é necessariamente machista, escolha do diretor James Gunn que combina com o tom do longa, mas ele ainda é apresentado como irreverente, embora essa característica ande lado a lado com outras, que suavizam o personagem sem fazer com que ele perca a graça: ele age como um “meninão” marrento, sempre descontraído, fazendo questão de explicar que a Gangue da Justiça não se envolve em problemas políticos, além de ser o primeiro a questionar o Super-Homem sobre a mensagem kryptoniana dos pais dele.

    Quando a Gangue entende a importância de ajudar o povo de Jarhanpur, Gardner, cujo poder como Lanterna Verde permite que ele crie matéria de acordo com sua imaginação, já chega derrubando tanques de guerra e outros veículos com mãos gigantescas mostrando o dedo do meio, acrescentando mais toques cômicos ao personagem, com ele não se levando tão a sério, o que lembra bastante o comportamento também irreverente e descontraído do Deadpool da Marvel, que nunca perde a piada e sempre encontra oportunidades para fazer algo absurdo e fora de hora.

    Caso a Gangue da Justiça seja melhor desenvolvida em futuros filmes, ou até mesmo que Guy Gardner ganhe algum destaque na série Lanternas, seja por meio de uma participação recorrente ou especial, os fãs podem esperar que ele seja o cara “engraçadinho” do novo DCU — e aí quem sabe James Gunn até mesmo o coloque para quebrar a quarta parede e conversar com o público? 

    Outros Lanternas Verdes da DC

    A Tropa dos Lanternas Verdes é uma espécie de força policial interplanetária, formada por diferentes Lanternas, que usam um anel poderoso para criar matéria, o que permite que eles enfrentem diferentes inimigos tendo a chance de se adaptar aos confrontos. Divididos entre 3.600 setores espaciais, eles protegem diferentes locais do universo, como o planeta Terra, que pertence ao setor 2.814. Os três Lanternas mais famosos da DC são Hal Jordan, John Stewart e Kyle Rayner:

    • Hal Jordan: é o Lanterna Verde mais conhecido do mundo dos quadrinhos, um piloto de caça e membro fundador da Liga da Justiça ao lado de Superman, Batman e Mulher Maravilha. Sempre lembrado por sua bravura e centenas de atos heroicos intergalácticos, ele foi o primeiro ser humano recrutado para a Tropa.
    • John Stewart: um atirador dos Fuzileiros Navais dos Estados Unidos e arquiteto, também é bastante famoso, especialmente por sua versão ter aparecido em tantas animações da DC, como Justiça Jovem, Liga da Justiça Sem Limites e Jovens Titãs em Ação. 
    • Kyle Rayner: quinto Lanterna Verde da Terra, Rayner é considerado muito poderoso e um guarda de honra da Tropa. Em sua identidade secreta, ele é um artista que frequentemente usa seus poderes como herói como forma de expressão, sempre demonstrando muita criatividade em batalhas.

    Como mencionado anteriormente, o novo DCU do diretor James Gunn e do produtor executivo Peter Safran, presidentes da DC Studios, contará com uma nova produção sobre os Lanternas Verdes. Com previsão de lançamento para 2026, a série live-action Lanternas mostrará o veterano Hal Jordan (Kyle Chandler) e um jovem John Stewart (Aaron Pierre) tentando desvendar um assassinato misterioso. O vilão Sinestro (Ulrich Thomsen) também está confirmado na produção — nos quadrinhos ele utiliza um anel amarelo, cor que é o ponto fraco dos Lanternas Verdes em diferentes histórias já publicadas.

    Onde assistir diferentes produções com o Lanterna Verde?

    Veja abaixo em quais serviços de streaming assistir filmes e animações com o super-herói Lanterna Verde.

  • Amores Materialistas e os 15 Melhores Filmes com Triângulo Amoroso

    Amores Materialistas e os 15 Melhores Filmes com Triângulo Amoroso

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Quem não adora um triângulo amoroso não sabe o que está perdendo quando o assunto é cinema. Não importa se a história anda lado a lado com o drama ou a comédia, filmes com essa temática sempre são interessantes, dividindo a opinião do público ou até mesmo criando torcidas unilaterais.

    Em Amores Materialistas, novo filme da diretora Celine Song, com quem a protagonista Lucy ficará no final? Nesta lista da JustWatch, descubra tudo sobre Amores Materialistas e confira outros 15 filmes com triângulo amoroso para você assistir.

    Amores Materialistas (2025)

    Amores Materialistas está finalmente chegando aos cinemas brasileiros e traz Dakota Johnson no papel de Lucy, uma casamenteira de sucesso, que funciona como uma curadoria humana e perfeita dos apps de relacionamento.

    Mas como em casa de ferreiro o espeto é de pau, a vida amorosa da própria Lucy está um tanto complicada — com o coração dividido entre Harry Castillo, o bom partido charmoso e ricaço interpretado por Pedro Pascal, e John, seu ex-namorado aspirante a ator que trabalha como garçom, papel de Chris Evans, ela terá que decidir com quem deseja ficar e o público sabe que ela tem até o fim do filme para fazer uma escolha.

    Vidas Passadas (2023)

    Amores Materialistas não será o primeiro filme de Celine Song a retratar um triângulo amoroso. Em Vidas Passadas, indicado aos prêmios de Melhor Filme e Melhor Roteiro Original do Oscar, Nora (Greta Lee) vive um casamento feliz com o escritor Arthur (John Magaro), mas é transportada para o passado quando reencontra Hae Sung (Teo Yoo), um antigo amor de infância que havia ficado para trás quando ela e sua família se mudaram da Coreia do Sul para Toronto. Vidas Passadas vai além da clássica pergunta “Quem ela escolherá?”, trazendo muitas reflexões sobre passado, presente e futuro.

    Diário de Uma Paixão (2004)

    Um clássico dos anos 2000, Diário de Uma Paixão é um filme baseado no livro de mesmo nome do escritor Nicholas Sparks. A história se passa nos anos 1940 e apresenta o drama que envolve Allie Hamilton (Rachel McAdams) e Noah Calhoun (Ryan Gosling) quando os pais da moça separam o casal por não aprovarem a situação financeira de Noah. Alguns anos depois, Allie fica noiva de Lon Hammond Jr (James Marsden), ex-combatente da 2ª Guerra Mundial cuja família é bastante rica, mas então a vida proporciona um reencontro com Noah e ela precisará escolher com quem deve ser seu futuro.

    Rivais (2023)

    No sexy e divertido Rivais, filme do premiado diretor Luca Guadagnino (Me Chame Pelo Seu Nome), o público acompanha uma história curiosa ao longo do tempo. Tashi (Zendaya), uma ex-prodígio do tênis, se tornou treinadora do próprio marido, Art (Mike Faist), que atualmente acumula uma derrota atrás da outra dentro das quadras.

    De forma inesperada, ela surge com uma nova estratégia: Art deve disputar um torneio de baixo nível, no qual inevitavelmente terá que enfrentar Patrick (Josh O’Connor), colecionador dos títulos: ex-melhor amigo de Art e ex-namorado de Tashi. É a partir desta premissa que se inicia uma narrativa frenética, repleta de subtextos sobre ambição, que fará qualquer um se apaixonar por tênis.

    O Casamento do Meu Melhor Amigo (1997)

    O Casamento do Meu Melhor Amigo é um clássico do gênero comédia romântica, mas que traz um toque diferente e interessante na forma como a história se desenrola. No filme, há alguns anos os melhores amigos Julianne (Julia Roberts) e Michael (Dermot Mulroney) combinaram se de casar caso chegassem solteiros aos 28 anos e na véspera do vencimento do acordo, Michael revela que encontrou o amor de sua vida, Kimberlly (Cameron Diaz). Convidada para ser a madrinha de casamento do par inesperado, Julianne aceita o convite, mas apaixonada por Michael, ela tentará acabar com esse romance de todas as formas possíveis.

    O Diário de Bridget Jones (2001)

    Inspirado em Orgulho e Preconceito, O Diário de Bridget Jones é um dos filmes mais queridinhos dos anos 2000, cuja história ainda gera identificação em muitas mulheres. O filme mostra a história de Bridget (Renée Zellweger), uma mulher de 32 anos que está insatisfeita com sua carreira, vida amorosa, corpo, entre outras questões, e que começa a escrever um diário depois de decidir que dará um jeito na própria vida. Diversas cenas engraçadas e emocionantes se misturam enquanto Bridget precisa decidir quem será seu par perfeito no fim do filme: seu chefe mulherengo, Daniel (Hugh Grant), ou o sério advogado Mark Darcy (Colin Firth).

    Casablanca (1942)

    Um dos filmes mais românticos de todos os tempos tem também um dos maiores triângulos amorosos do cinema. Em Casablanca acompanhamos uma história que acontece durante a 2ª Guerra Mundial: o ex-combatente americano Rick Blaine (Humphrey Bogart) refez sua vida na cidade marroquina Casablanca, onde ajuda refugiados a escapar do regime nazista para os Estados Unidos. No entanto, ele é surpreendido quando uma antiga paixão, Ilsa (Ingrid Bergman), surge com seu marido, o líder da resistência tcheca Victor Lazlo (Paul Henreid), também procurando por uma maneira de escapar dos horrores da época.

    O Fantasma da Ópera (2004)

    Baseado no clássico livro de mesmo nome que também foi adaptado para musical, o filme O Fantasma da Ópera trouxe para o cinema as inúmeras camadas que esta história sobre arte e escolhas difíceis possui. Na trama, acompanhamos Christine Daaé (Emmy Rossum) assumir um papel de destaque na nova produção da companhia de teatro em que trabalha.

    Com o sucesso da estreia, Christine chama a atenção de um antigo amigo de infância, o Visconde Raoul de Chagny (Patrick Wilson), o que causa a ira de seu misterioso tutor: o Fantasma da Ópera (Gerard Butler), que pelas sombras acompanha e influencia tudo o que acontece no teatro, nasce então um tenso e sensual triângulo amoroso.

    Ela Quer Tudo (1986)

    Em Ela Quer Tudo, filme do premiado diretor Spike Lee, temos não apenas um triângulo amoroso, mas sim um quadrângulo, já que a artista independente Nola Darling (Tracy Camilla Johns) tem três namorados: o mocinho Jamie Overstreet (Tommy Redmond Hicks), o rico e narcisista Greer Childs (John Canada Terrell) e o tagarela Mars Blackmon, interpretado pelo próprio Lee, que tentarão fazer com que ela escolha ficar com apenas um deles. Este é um filme à frente de seu tempo, que fala sobre a liberdade sexual feminina e a interseccionalidade que envolve o tema quando novas camadas, como raça, são acrescentadas à ele.

    Você Nem Imagina (2020)

    Como uma espécie de Cyrano de Bergerac, o filme Você Nem Imagina conta a história de Ellie Chiu (Leah Lewis), uma tímida adolescente lésbica que em troca de dinheiro aceita ajudar o jogador de futebol americano Paul (Daniel Diemer) a escrever cartas de amor para sua paixão platônica, a popular Aster (Alexxis Lemire). No entanto, o que Paul não imagina é que Ellie também é apaixonada por Aster, e que a partir desse momento eles se encontram em um triângulo amoroso que traz uma série de reflexões sobre amor, mas sem cair em tantos clichês, que podem ser tão bem-vindos quanto cansativos em filmes parecidos.

    Titanic (1997)

    Filme clássico do diretor James Cameron, Titanic traz uma história fictícia em meio a uma tragédia real: o naufrágio do navio de mesmo nome que aconteceu em abril de 1912. A narrativa nos apresenta a Jack Dawson (Leonardo DiCaprio), jovem que ganha uma passagem para dos Estados Unidos no luxuoso navio Titanic, onde se apaixona por Rose Bukater (Kate Winslet), uma jovem garota que está infeliz por conta de seu noivado forçado com o afortunado Caledon Hockley (Billi Zane). Jack e Rose parecem tão feitos um para o outro, que geralmente as pessoas esquecem que esta é uma história de triângulo amoroso, mas tudo bem, pois Caledon realmente merece ser ignorado.

    Adoráveis Mulheres (2019)

    Baseado no livro escrito por Louisa May Alcott em 1868 e 1869, o filme Adoráveis Mulheres da diretora Greta Gerwig traz a história das irmãs Jo (Saoirse Ronan), Beth (Eliza Scanlen), Meg (Emma Watson) e Amy (Florence Pugh), enquanto elas amadurecem, saindo da adolescência para descobrir o que é a vida adulta. Para além das diversas reflexões que a produção traz sobre escrita e o papel das mulheres na sociedade da época que o filme retrata, mas que certamente ainda refletem na sociedade atual, há ainda o triângulo amoroso formado por Jo, Amy e Laurie (Timothée Chalamet), cheio de diálogos marcantes, que divide muitos fãs da história.

    Além dos Limites (2000)

    Assim como Rivais, Além dos Limites também é um filme sobre esporte e triângulos amorosos, mas aqui o romance e o drama imperam. Nesta história acompanhamos as idas e vindas do relacionamento entre Quincy e Monica, dois atletas que se conheceram por meio de uma paixão em comum: o basquete. Indo além das quadras, eles se apaixonam um pelo outro ainda crianças, mas se encontram e desencontram desde então, vivendo outros amores e diferentes experiências como esportistas, até o dia em que apostam o futuro de seu relacionamento em uma partida um contra o outro. 

    Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976)

    Baseado no romance escrito pelo famoso autor brasileiro Jorge Amado, em Dona Flor e Seus Maridos conhecemos Vadinho (José Wilker), homem mulherengo que morre repentinamente durante o carnaval de 1943 na Bahia, o que deixa sua mulher, Dona Flor (Sônia Braga) desolada em meio ao luto. Algum tempo depois, quando a viúva se envolve com o gentil farmacêutico Teodoro Madureira (Mauro Mendonça), Vadinho volta como fantasma e Dona Flor é a única capaz de vê-lo, o que dá início a um triângulo amoroso entre ela, seu novo marido e o ex assombrado, que no fundo ela não quer que suma. 

    Closer - Perto Demais (2004)

    E aqui está mais um quadrângulo amoroso para esta lista. O filme Closer - Perto Demais, do diretor Mike Nichols, acontece em meio a uma teia repleta de personagens, infidelidades e diálogos considerados incríveis por muitos fãs. Aqui, o aspirante a escritor Dan (Jude Law) ama a striper Alice (Natalie Portman), mas a trai com a Anna (Julia Roberts), uma fotógrafa bem sucedida que se casa com Larry (Clive Owen), que planeja seduzir Alice como vingança por ter sido traído. Abordando as dores e as complexidades dos relacionamentos amorosos, este é um daqueles filmes que mexem com quem dão uma chance à ele.

    Crepúsculo (2008)

    Você é #TeamEdward ou #TeamJacob? Há quem diga que esta nem chega a ser uma verdadeira questão em Crepúsculo, saga baseada nos livros da autora Stephenie Meyer, mas a verdade é que esta pergunta dividiu parte dos fãs da obra por anos e muita gente por aí adoraria escolher entre um vampiro e um lobisomem como par romântico (pelo menos neste mundo ficcional).

    Em Crepúsculo, a jovem Bella Swan (Kristen Stewart) decide voltar a morar com seu pai na chuvosa cidade de Forks, quando conhece o misterioso Edward Cullen (Robert Pattinson), que parece fugir e ir atrás dela na mesma medida. Jacob (Taylor Lautner), amigo de infância de Bella, revela que Edward e sua família não são muito bem vistos na área, o que atiça a curiosidade da garota. Ao longo da saga, Bella descobrirá segredos sobre os dois enquanto cria laços com ambos.

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  • ‘O Verão que Mudou Minha Vida’: Todos os Filmes e Séries de Jenny Han em Ordem

    ‘O Verão que Mudou Minha Vida’: Todos os Filmes e Séries de Jenny Han em Ordem

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    O mês de setembro de 2025 marca o fim da terceira e última temporada de O Verão que Mudou Minha Vida, mas a história de Belly não encerrou, com um filme já confirmado pela Amazon Prime Video, mas ainda sem data de estreia. A série adolescente é baseada na trilogia de livros da autora norte-americana, e de origem coreana, Jenny Han, que também trabalha na produção da adaptação.

    O sucesso da série da Amazon, que explora a história de um triângulo amoroso entre uma garota e dois irmãos, prova mais uma vez que Jenny Han é uma das escritoras (e produtoras) que mais entende das nuances dessa fase da vida rodeada de descobertas, amores intensos, traumas e amadurecimento. Porém, a série não foi a primeira produção baseada na obra da autora, que já teve filmes e séries bastante populares, inclusive Com Carinho, Kitty, que já tem mais uma temporada confirmada e em desenvolvimento. 

    Neste guia da JustWatch, conheça todas as produções baseadas nos best-sellers da escritora, bem como a ordem de lançamento de cada uma. Todos os filmes e séries estão disponíveis na Netflix, com exceção de O Verão que Mudou Minha Vida, que você pode encontrar no Amazon Prime Video.

    Para Todos os Garotos que Já Amei (2018) 

    As primeiras adaptações dos livros de Jenny Han aconteceram através de três produções da Netflix, das quais a autora também participou como produtora executiva. O que, convenhamos, fez com que os filmes tivessem uma pegada muito fiel à trilogia literária. O resultado foi uma comédia romântica adolescente que revigorou o gênero, ao contar uma história com profundidade emocional, e com personagens muito identificáveis com o público jovem.

    Com o título brasileiro Para Todos os Garotos que Já Amei, o primeiro filme lançado, que adapta o livro homônimo, inaugurou a trilogia cinematográfica que narra as desventuras de Lara Jean. Uma garota do ensino médio que tem seu mundo virado de ponta cabeça ao escrever cinco cartas secretas que misteriosamente vão parar nas mãos dos garotos (que ela já gostou) mencionados nas correspondências.

    Se você está à procura de um filme teen com um tom e temáticas parecidas com A Mentira ou 10 Coisas que Eu Odeio em Você, certamente não ficará decepcionado. Além disso, arrisco dizer que seu critério em relação a filmes do gênero também irá se elevar. Afinal, Para Todos os Garotos que Já Amei traz os elementos mais clássicos da comédia romântica, mas com personagens muito mais modernos e diversos, revigorando um gênero que muitas vezes é rodeado de estereótipos. 

    Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você (2020) 

    A continuação da trilogia seguiu-se com o filme Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você, que se aprofunda ainda mais no desenvolvimento da protagonista, bem como no seu relacionamento com Peter e a aparição de um antigo crush, pincelando sua passagem para uma fase que requer uma maior busca por autoconhecimento.

    Desse ponto de vista, é um filme que aborda temas mais maduros, comparado com Para Todos os Garotos que Já Amei. Não só por conta do primeiro contato de Lara Jean com uma relação amorosa mais séria (e o que isso implica), como também, através do seu desafio de balancear um namoro com os seus desejos pessoais, e o seu processo de autodescoberta, numa fase tão importante da vida.

    Caso queira explorar outras comédias contemporâneas semelhantes, tente dar uma chance a Você Nem Imagina e Com Amor, Simon, filmes que também complexificam as questões adolescentes atuais de maneira muito genuína.

    Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre (2021) 

    Como encerramento da trilogia da Netflix, Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre fecha com chave de ouro a história de Lara, dessa vez explorando o fim do seu ciclo no ensino médio, e sua passagem definitiva para a vida adulta e até por isso traz algo novo aos filmes. 

    E é claro que essa fase da vida da personagem não poderia chegar sem exigir dela escolhas que vão impactar o seu futuro. Como por exemplo, cursar ou não a mesma universidade do seu ainda namorado, Peter. É um filme que prova definitivamente que a trilogia está longe de ser apenas uma comédia romântica boba. Pelo contrário, é um conjunto de obras que aborda temas sérios, essenciais e muito relevantes, mas de uma maneira leve, e com uma protagonista forte e que se torna cada vez mais segura de si e de suas escolhas. 

    O Verão que Mudou Minha Vida (2022-2025) 

    A outra trilogia de livros da escritora Jenny Han, foi adaptada para uma série homônima do Amazon Prime Video, com três temporadas (cada uma baseada em um dos livros). Chamada O Verão que Mudou Minha Vida, a produção também conta com a autora como showrunner e produtora executiva. Ou seja, uma série que eu diria que pode ser chamada de ‘sua’. 

    A obra narra a história de um triângulo amoroso formado por Belly, que completa 16 anos durante a 1ª temporada, e os irmãos Conrad e Jeremiah — amigos de infância da protagonista, que passam os verões com ela todos os anos. Ao longo dos episódios da 1ª temporada, nos aprofundamos na relação entre os três, e nos sentimentos que Belly tem por cada um dos irmãos. A segunda temporada continua o triângulo, mas dessa vez explorando também as consequências de um acontecimento trágico na vida dos três. Já a última, dá um salto temporal considerável, retratando-os agora como veteranos da faculdade, com questões ainda mais adultas.

    Comparada com a trilogia adaptada pela Netflix (Para Todos os Garotos que Já Amei), essa produção da Amazon tem um caráter ainda mais complexo, profundo e maduro, uma vez que inclui temas como doença, perda, luto, identidade, além de trazer dramas familiares ainda mais intensos. Em outras palavras, eu recomendaria a um público de adolescentes mais velhos, que está mais ambientado à séries como One Tree Hill, Outer Banks ou até mesmo The O.C.

    Com Carinho, Kitty (2023–) 

    Em paralelo, Jenny Han também desenvolveu uma série spin-off da trilogia de Para Todos os Garotos que Já Amei, dessa vez com a personagem coadjuvante Kitty (irmã mais nova de Lara Jean), assumindo o protagonismo da trama, anos depois dos acontecimentos da trilogia.

    Com duas temporadas no ar e uma terceira já confirmada pela Netflix, Com Carinho, Kittyacompanha a protagonista (conhecida pelos seus dotes como ‘cupido’) em uma viagem à Coreia do Sul, onde ela lida com inúmeras situações que impactam no seu amadurecimento. 

    A 1ª  temporada foca bastante no seu conturbado relacionamento com o garoto Dae, ao mesmo tempo que ela tenta descobrir mais detalhes sobre a história da sua falecida mãe. Já a 2ª, se aprofunda ainda mais no entendimento da sua bisexualidade, através da sua relação com meninas, e dos seus sentimentos nutridos por Yuri.

    Na minha avaliação, é uma excelente série àqueles que procuram produções adolescentes com personagens jovens, que passam por descobertas da sua própria sexualidade, como Heartstopper, Everything Sucks ou até mesmo Sex Education (este indicado para uma audiência um pouquinho mais velha), mas também aos que gostam de K-dramas, já que a série tem uma vibe parecida, usando o caos e drama para divertir o público. 

  • A Cena Pós-créditos de ‘Superman’ Pode Significar Mais do Que Você Imagina

    A Cena Pós-créditos de ‘Superman’ Pode Significar Mais do Que Você Imagina

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Superman inaugura uma nova fase do Universo Cinematográfico da DC (DCU)  — apesar dela já ter começado oficialmente com a primeira temporada de Comando das Criaturas. Isto porque, além de trazer novos personagens que habitarão o universo, o filme de James Gunn, primordialmente, molda o tom e o viés narrativo que serão explorados nas futuras produções da DC.

    Como extensão dessa nova abordagem, aparece a tão aguardada cena pós-créditos do filme — que no caso de Superman, são duas. Para você que já assistiu ao longa, ou para aqueles que não se importam com spoilers, discutiremos aqui um pouco mais sobre essas duas cenas e se elas podem, ou não, significar algo além de apenas um momento divertido pós-filme.

    Quais são as cenas pós-créditos de ‘Superman’?

    Superman e Krypto contemplando a Terra

    Diversos novos personagens foram apresentados ao DCU durante o novo Superman, como por exemplo a Mulher-Gavião, o Senhor Incrível, um dos Lanternas Verdes, e a Supergirl — que, inclusive, terá o seu filme solo em 2026. No entanto, o escolhido para ‘contracenar’ com o Homem de Aço naquela que ficará marcada como a primeira cena pós-créditos de um filme da nova DCU, foi o cachorrinho superpoderoso Krypto.

    Logo após ter salvado Metrópolis das ameaças de Lex Luthor, Superman e o seu corajoso cãozinho Krypto — que na verdade foi criado pela Supergirl — descansam tranquilos, abraçadinhos, sobre a superfície da lua. À distância, eles observam a Terra e o vasto universo que a circunda. Uma cena fofa e emocionante, que serve como um momento de reconexão entre os personagens, e de contemplação do planeta que esses dois seres extraterrestres ajudaram a salvar. No fundo, uma imagem que faz alusão ao quadrinho All Star Superman Volume 6, de Grant Morrison e Frank Quitely, que tem um desenho muito semelhante à cena.

    Superman e Senhor Incrível conversam sobre a ‘rachadura’ de Metrópolis

    Em uma segunda cena pós-créditos, um pouco mais elaborada narrativamente falando, Superman e o Senhor Incrível observam uma rachadura em um dos arranha-céus de Metrópolis. Aqui vale lembrar que, mais cedo na história, o herói que está ao lado de Clark contribuiu para que a fenda que se abriu no meio da cidade, criando um buraco negro, se fechasse, evitando assim um estrago muito maior.

    Superman então observa que o reparo da rachadura não ficou completamente perfeito, e faz esse comentário/brincadeira para o Senhor Incrível, que aparentemente não leva numa boa. Após ficar irritado e tomar o seu rumo, o Homem de Aço fica visivelmente chateado com a situação e tenta se desculpar com o colega. No fim, o protagonista se auto repreende e faz um comentário do tipo: “Eu posso ser tão idiota às vezes…”

    O que as cenas pós-créditos podem significar?

    Essencialmente, ambas as cenas pós-créditos de Superman têm uma função de divertir e entreter o público, com momentos engraçados e que te façam ficar durante toda a projeção, consequentemente vendo os nomes de todas as pessoas que trabalharam no filme.

    No entanto, se fossemos analisar o que ela nos apresenta em termos narrativos, principalmente a segunda cena, conseguimos chegar em alguns lugares, que provavelmente serão explorados no futuro, com as produções seguintes do DCU.

    Parceria entre Superman e Senhor Incrível

    O momento do pequeno entrevero entre o Superman e o Senhor Incrível durante a última cena pós-créditos, pode configurar uma nova parceria entre os dois heróis em filmes posteriores. Afinal, esse tipo de relação ‘conflituosa’, mas também extremamente engraçada, normalmente tem o seu poder de cativar o público. 

    Além disso, ficou evidente, durante todo o filme, o quão importante o Senhor Incrível pode ser para o Superman. Não à toa, o protagonista se desculpa após ter feito uma brincadeira um tanto quanto indelicada, demonstrando que reconhece o valor da sua ajuda. Ou seja, um Homem de Aço, também, cada vez mais humano.

    E por último, toda essa importância que o Senhor Incrível tem no filme, também pode sinalizar alguma produção futura onde o herói assuma o protagonismo de uma história solo — ideia que James Gunn ainda não descartou, como afirma o Wall Street Journal. 

    Fenda em Metrópolis pode repercutir no futuro

    O fato de James Gunn ter escolhido concluir o filme com uma cena pós-créditos que ainda comenta a fenda gerada por Lex Luthor em Metrópolis, pode sinalizar que algum evento interdimensional semelhante aconteça novamente nas produções futuras da DC. Ou, até mesmo, que os efeitos gerados pela própria fenda do filme repercutam em outras histórias que aparecerão em Comando das Criaturas, Lanternas e Supergirl.

    E, indo ainda mais longe, que o chamado ‘universo de bolso’ de Luthor, possa alterar de alguma forma a realidade de alguns personagens. O que pode propiciar, quem sabe, um ponto de conexão entre o antigo Universo Estendido da DC (DCEU) e o novo DCU. Ou seja, a tendência é que a própria empresa invista ainda mais em histórias que contêm possibilidades de realidades alternativas — como já apontou o trailer na nova temporada de Pacificador. 

    Além disso, o fato de ser o Superman a fazer o comentário de que o reparo da fissura não está perfeito, também contribui para a teoria de que o seu clone do mau, o Ultraman, que foi atirado por ele para dentro do buraco negro, possa voltar mais tarde, como o personagem Bizarro — um antagonista dos quadrinhos conhecido por ser a versão imperfeita do Superman.

    Onde assistir Superman e outros filmes e séries do novo Universo da DC?

    Abaixo, saiba onde encontrar online, em streaming, os filmes e séries do novo Universo da DC, que já foram ou serão lançados brevemente!

  • Os 10 Grupos de Super-Heróis Mais Poderosos do Universo Cinematográfico Marvel (MCU)

    Os 10 Grupos de Super-Heróis Mais Poderosos do Universo Cinematográfico Marvel (MCU)

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    A estreia de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos marca a entrada em uma nova fase do MCU. E o fato de ser um grupo de super-heróis a inaugurar esse novo ciclo, concordemos, é algo bastante simbólico do que aponta o futuro do Universo Cinematográfico Marvel.

    Ao longo dos últimos 17 anos, desde o seu pontapé inicial com Homem de Ferro, presenciamos a formação de diversas equipes de heróis, que se juntaram em prol de um bem comum. Neste guia da JustWatch, te ajudamos a relembrar os grupos mais poderosos de super-heróis que despontaram, tanto em filmes, quanto em séries do MCU. Saiba também onde assistir a cada produção em que essas equipes aparecem.

    O Quarteto Fantástico é a equipe mais poderosa do MCU? 

    Responsável por dar início à sexta fase do Universo Cinematográfico Marvel, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos marca também o ‘début’ do grupo de astronautas/super-heróis no MCU. 

    Formado pelo Senhor Fantástico, Tocha Humana, Mulher Invisível e o Coisa, o quarteto é amplamente conhecido como um dos grupos mais poderosos e inteligentes da Marvel, além de deter a posição de ser o primeiro conjunto de heróis da Marvel Comics nos quadrinhos. Francamente, com eles no pedaço, a régua é tão alta, que não por acaso, a sua primeira ameaça no MCU é um dos vilões mais poderosos de todos os tempos, o devorador de mundos, Galactus.

    Mais um detalhe que não pode ser esquecido, é o fato de Franklin Richards (filho da Mulher Invisível e do Sr. Fantástico) ter aparecido pela primeira vez no MCU. Afinal, o herói que é conhecido como um dos mais fortes da Marvel nos quadrinhos — justamente por ter poderes psíquicos muito raros — pode ser um fator determinante para, no futuro, este se tornar o grupo mais poderoso.

    Qual é o time mais forte do MCU?

    Descubra os outros 9 times mais poderosos do MCU, além do Quarteto Fantástico, que já apareceram até agora no universo cinematográfico. 

    Vingadores

    A primeira equipe de super-heróis que apareceu no MCU é, certamente, a mesma que carrega até hoje o maior legado da marca. É claro que estamos falando dos Vingadores, grupo primordialmente formado pelo Homem de Ferro, Hulk, Capitão América, Thor, Viúva Negra e Gavião Arqueiro, que se uniram durante o filme Os Vingadores na tentativa de derrotar Loki. 

    Depois da primeira aparição, ao decorrer dos anos, os heróis se reencontraram (vale lembrar que no meio desses encontros, até chegaram a se separar por algumas desavenças), assim como receberam novos elementos, em mais quatro filmes: Vingadores: Era de Ultron, Capitão América: Guerra Civil, Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores: Ultimato. Infelizmente, o fim do grupo original aconteceu após a épica batalha contra Thanos.

    Guardiões da Galáxia

    Não é porque os Guardiões da Galáxia têm a fama de ser o grupo mais engraçado do MCU (e realmente é), que eles não dispõem da mesma força que os outros conjuntos de heróis. Pelo contrário, a excentricidade de cada elemento soma-se às suas habilidades incomparáveis, fazendo com que Star-Lord, Gamora, Rocket Raccoon, Groot, Drax, Mantis e outros que entram pelo meio do caminho, formem um dos grupos mais fortes (e divertidos!) da Marvel. 

    Os heróis intergalácticos já fizeram bagunça (e salvaram muitos planetas) nos filmes Guardiões da Galáxia, Guardiões da Galáxia Vol. 2, Vingadores: Guerra Infinita, Vingadores: Ultimato Guardiões da Galáxia: Especial de Festas e Guardiões da Galáxia Vol. 3. 

    Eternos

    É difícil encontrar um grupo com uma força tão distinta quanto a dos Eternos — seres imortais e superpoderosos que foram criados pelos deuses cósmicos Celestiais, para protegerem a humanidade contra os Desviantes, que por sua vez também tiveram como criadores os Celestiais. 

    Apesar de só ter aparecido em um filme do Universo Cinematográfico Marvel, o conjunto de heróis formado por Ikaris, Thena, Sersi, Ajak, Gilgamesh, Kingo, Makkari, Phastos, Duende e Druig impressionou, principalmente por conta do notável poder de cada um: superforça, vôo, regeneração, manipulação de energia cósmica, transmutação, telepatia, supervelocidade, e por aí vaí… Embora o filme Eternos não tenha sido um sucesso comercial, a obra pelo menos apresentou ao público um grupo muito conceituado nos quadrinhos, e que também impõe o seu devido respeito no MCU.

    Thunderbolts (ou Os Novos Vingadores)

    É claro que não poderia faltar o mais novo grupo de anti-heróis do MCU, os Thunderbolts. Ou melhor, acho que já podemos chamá-los de Os Novos Vingadores — vale recordar que a Marvel colocou um título alternativo para o filme Thunderbolts*, que também pode ser intitulado agora como Os Novos Vingadores que, convenhamos, entrega um pouco o que acontece na parte final do filme. 

    Mas falando propriamente sobre o grupo, e não sobre o enredo do longa, o conjunto de anti-heróis é, sem dúvida, um dos mais interessantes do MCU. Não propriamente por conta da força de cada um, mas sim pela improbabilidade da sua formação, e principalmente pela sua união em prol de lutar por um bem maior. União essa que faz com que o grupo composto por Yelena Belova (Viúva Negra), Soldado Invernal, Agente Americano, Fantasma, Guardião Vermelho e Treinadora se torne muito mais poderoso do que na teoria — não à toa sendo agora chamado de Os Novos Vingadores.

    Os Defensores

    Apesar da série Os Defensores ser originalmente também uma produção da Netflix, a obra passou a ser integrada dentro da cronologia do MCU. E ainda bem, porque o grupo de ‘heróis de rua’ composto por Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro, cativa tanto o público, justamente por ser uma equipe que não dispõe de poderes colossais, mas que sabe trabalhar muito bem em conjunto. 

    Com o uso de suas diversas habilidades mais ‘terrenas’, e claro, da intensa determinação de cada um, Os Defensores se juntam na cidade de Nova York, com missões muito mais ligadas ao cotidiano criminoso da cidade, principalmente contra a vilã Alexandra Reid, líder do Tentáculo. Sem eles, certamente a metrópole norte-americana cairia em um período de bastante caos.

    Revingadores

    Um grupo provisório, ou formado em uma situação de extrema emergência, também pode ser considerado para essa lista. Afinal, não é todo dia que se junta o deus do Trovão Thor, o vilão Loki, a asgardiana Valquíria e o incrível Hulk em uma mesma equipe. 

    Apelidado informalmente de Revingadores pelo próprio Thor, esses superpoderosos se associam no filme Thor: Ragnarok, para conseguirem escapar de Sakaar e tentar derrotar a ameaça da deusa asgardiana da morte, Hela. Convenhamos, uma batalha entre três irmãos (Thor, Loki e Hela) que entrou para a história do MCU, como uma das mais marcantes, já que foi aquela que gerou a destruição de Asgard com a liberação do Ragnarok.

    Resistência

    Outro grupo extremamente improvável, mas que acaba sendo muito útil durante o desenvolvimento da trama de Deadpool & Wolverine, é a equipe de Resistência formada por alguns super-heróis que anteriormente já apareceram em filmes da Fox. 

    E se engana quem pensa que o time composto por Blade, Elektra, Gambit, X-23, além, claro, dos dois protagonistas que dão título ao filme, é responsável apenas por arrancar risadas do público. Não, a Resistência contra Cassandra, surpreende bastante, principalmente na parte final do filme, quando se juntam para tentar derrotar a irmã de Xavier, para assim escapar do ‘vácuo’ em que estavam presos, tentando posteriormente salvar o universo de Deadpool.

    Guardiões do Multiverso

    Não poderíamos deixar também de incluir um grupo de super-heróis de uma animação da Marvel. A série What If… é conhecida por explorar as inúmeras possibilidades alternativas do destino de alguns heróis icônicos do MCU. 

    Para quem é um admirador do elemento do multiverso, tão presente nos filmes em live-action, essa animação é mais do que recomendada, já que explora mais à fundo este conceito. Na sua história, por exemplo, um grupo de Guardiões do Multiverso, composto por versões alternativas de diversos heróis (há, por exemplo, um Doutor Estranho mais sombrio ou até mesmo um Thor mais folião), é formado para lutar contra diversas ameaças, inclusive a de Ultron.

    Illuminati

    Sem entrar em maiores detalhes do rápido fim que o grupo Illuminati teve durante o filme Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, é preciso dizer que a equipe de heróis formada por Raio Negro, Professor Xavier, Senhor Fantástico, Mordo, Capitã Marvel, Capitã Carter e o próprio Doutor Estranho, tinha tudo para ser uma das mais fortes do Universo Cinematográfico Marvel — se não fosse, claro, pela presença da ‘estraga prazeres’, Wanda Maximoff. 

    Sim, uma das equipes mais populares dos quadrinhos, os Illuminati, poderiam ter durado mais tempo. No entanto, a rápida aparição dos poderosos heróis satisfez (mesmo que brevemente) o desejo dos fãs de vê-los representados também nas telonas.

    Onde encontrar os filmes e séries com os melhores grupos de Super-Heróis do MCU?

    Descubra abaixo onde encontrar online, em streaming, os filmes e séries com os melhores grupos de super-heróis do Universo Cinematográfico Marvel (MCU).

  • Nathan Fillion: Do Capitão Mal ao Lanterna Verde, Saiba Onde Ver os Melhores Papéis do Ator 

    Nathan Fillion: Do Capitão Mal ao Lanterna Verde, Saiba Onde Ver os Melhores Papéis do Ator 

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Ao longo de sua carreira, Nathan Fillion se tornou um nome querido tanto no universo geek quanto no mainstream, graças a papéis memoráveis em filmes e séries. Desde o cult Firefly (2002) e sua continuação cinematográfica Serenity (2005), onde interpretou o carismático capitão Malcolm Reynolds, até o detetive brincalhão Richard Castle em Castle (2009-2016), Fillion provou seu talento para equilibrar humor, ação e drama.

    No universo DC, ele deu voz ao Hal Jordan em várias animações, mas foi como Guy Gardner/Lanterna Verde na série Peacemaker (2022) que finalmente apareceu em live-action – interpretando o Lanterna mais arrogante (e hilário) da Tropa dos Lanternas Verdes. Sua participação, embora curta, roubou a cena e deixou fãs ansiosos por mais. Agora, ele revive o personagem em Superman (2025).

    Abaixo, você encontra uma seleção das melhores produções de Fillion que podem ser encontradas online, em streaming. Aproveite!

    Top 10 Melhores filmes e séries com Nathan Fillion

    Superman (2025)

    Que o novo Superman é um sucesso, todos já sabem, mas o que poucos imaginavam é como Nathan Fillion como Guy Gardner agradaria tanto o público. No longa, ele um Lanterna Verde que ajuda Clark Kent quando o herói precisa. Com seu jeito arrogante, mas, ao mesmo tempo, divertido e sincero, é um dos personagens que mais tira o riso de quem assiste. 

    Fillion não tem muito tempo de tela, se o compararmos com o próprio Superman ou outros personagens, mas as suas cenas mostram o quanto ele ainda pode entregar de atuação e cortes de cabelos questionáveis. 

    The Rookie (2018-) 

    Inspirado na história real de William Norcross, The Rookie acompanha John Nolan (Fillion), o policial mais velho da academia. Diferente de seus papéis habituais cheios de arrogância, Fillion aqui interpreta um idealista de coração puro, que busca fazer o bem apesar dos desafios. A série vai além dos "casos da semana", focando no desenvolvimento dos personagens. 

    Com seu carisma e profundidade, Fillion mantém Nolan cativante mesmo em meio às complexidades do trabalho policial. Seu sucesso levou até a um spin-off, The Rookie: Feds, que ele também produz.

    Santa Clarita Diet (2017-2018) 

    Cancelada prematuramente pela Netflix, Santa Clarita Diet era uma comédia zumbi única, estrelada por Drew Barrymore. Fillion brilhou como Gary West, rival imobiliário da protagonista, roubando cenas com seu humor afiado nas duas primeiras temporadas. 

    Curiosamente, quando seu personagem retorna como zumbi na 3ª temporada, foi substituído por Alan Tudyk (seu colega de Firefly). Mesmo com pouco tempo de tela, Fillion deixou sua marca na série, provando mais uma vez seu talento para personagens hilários e memoráveis. Uma pena não vermos mais desse antagonista deliciosamente irritante!

    Garçonete (2007) 

    Conhecido por comédias, Fillion surpreendeu no drama Garçonete como Dr. Pomatter, ginecologista que se envolve com Jenna (Kerri Russell), uma jovem em um casamento abusivo. Seu personagem trouxe leveza e esperança ao filme, equilibrando charme e vulnerabilidade. A química com Russell transformou o romance proibido em um dos poucos refúgios positivos da protagonista. 

    Fillion provou seu alcance dramático, mostrando que vai além do humor - sem perder seu carisma natural. Um contraponto luminoso em uma narrativa delicada sobre resiliência.

    Buffy: A Caça-Vampiros (1997)

    A carreira de Fillion decolou nos anos 1990, mas seu papel como Caleb em Buffy: A Caça-Vampiros (em somente 5 episódios) iniciou sua parceria com Joss Whedon. Caleb, um ex-padre misógino e assassino, era o braço-direito do "Primeiro Mal". 

    Apesar de breve, a atuação de Fillion como vilão foi marcante – rara em sua carreira de protagonistas carismáticos. Sua intensidade sombria provou seu talento para antagonistas, contrastando com papéis como Mal Reynolds (de Firefly). Uma demonstração poderosa de sua versatilidade.

    Firefly e Serenity (2002 e 2005) 

    Apesar de sua carreira extensa, nenhum papel se encaixou tão perfeitamente em Nathan Fillion quanto Malcolm "Mal" Reynolds, o carismático e cínico capitão da nave Serenity. Em Firefly, Mal lidera sua tripulação de marginais em um futuro pós-guerra, equilibrando trabalhos ilegais com um código moral único. 

    A série, cancelada após uma temporada, ganhou status de cult graças à química do elenco e ao tom único - mistura de faroeste espacial, humor ácido e drama. Em Serenity, Fillion deu um fechamento épico ao arco do personagem, consolidando Mal como um dos anti-heróis mais amados da ficção científica.

    Castle (2009-201) 

    Castle transformou Fillion em um nome conhecido mundialmente, graças ao seu papel como o carismático escritor de mistérios Richard Castle. A série misturava casos policiais semanais com um romance lento e cativante entre Castle e a detetive Kate Beckett (Stana Katic). 

    Com seu charme irresistível e timing cômico perfeito, Fillion trouxe o personagem à vida - um autor mimado que, lentamente, amadurece ao se envolver nos casos reais que inspiram seus livros. O sucesso foi tanto que rendeu múltiplas indicações ao People's Choice Awards, consolidando Fillion como um dos atores mais queridos da TV.

    Seres Rastejantes (2006) 

    Seres Rastejantes foi o que uniu Fillion e James Gunn em uma homenagem aos filmes B de invasão alienígena. Fillion interpretou o xerife Bill Pardy, o herói despreparado que enfrenta vermes parasitários transformando uma cidade em monstros. Mesmo com orçamento modesto, sua atuação equilibrou humor e heroísmo, tornando-o o coração do filme. 

    Apesar do fracasso inicial, Seres Rastejantes ganhou status de cult, com críticos elogiando a química de Fillion com Elizabeth Banks e o tom que mistura terror e comédia. Hoje, é considerado um clássico moderno do gênero – e o início da bem-sucedida colaboração entre Fillion e Gunn.

    Desventuras em Série (2017-2019)

    Na série da Netflix Desventuras em Série, Fillion interpreta Jacques Snicket, o irmão corajoso e impulsivo do narrador Lemony. Enquanto os órfãos Baudelaire enfrentam perigos e desvendam mistérios sobre seus pais, Jacques emerge como figura-chave nessa trama gótica. 

    Fillion brilha ao equilibrar o tom sombrio da história com seu humor característico - sua atuação audaciosa adiciona alívio cômico sem subestimar a gravidade dos eventos. Perfeito para o universo absurdo e melancólico da série, ele prova que até nas tragédias mais desesperadoras, seu carisma singular resplandece. 

    Onde assistir às séries e aos filmes com Nathan Fillion?

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, aos filmes e às séries com Nathan Fillion.

  • Ranking de Todos os Filmes e Séries do ‘Quarteto Fantástico’

    Ranking de Todos os Filmes e Séries do ‘Quarteto Fantástico’

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    O Quarteto Fantástico sempre foi uma das equipes de super-heróis mais conhecidas e respeitadas dos quadrinhos da Marvel, e também vem conquistando cada vez mais o seu devido espaço na indústria cinematográfica (incluindo filmes e séries). 

    Ao longo dos anos, desde a sua criação em 1961, pelo escritor Stan Lee e o ilustrador Jack Kirby, a equipe de astronautas superpoderosos foi representada através de diversas séries animadas e filmes em live-action. Neste guia da JustWatch, te ajudamos a passear pela história do Quarteto Fantástico, através de um ranking dos melhores filmes e séries do grupo. Saiba também onde assisti-los online, em streaming!

    1. Quarteto Fantástico: Primeiros Passos - Filme (2025) 

    O lugar principal do pódio vai para o longa em live-action que apresenta pela primeira vez o famoso grupo dentro do Universo Cinematográfico Marvel. Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, dirigido por Matt Shakman, é o filme visualmente mais impressionante do quarteto, com o melhor elenco de atores, com um tom cômico afiado, uma história emocionante e com ótimas sequências de ação. 

    Em resumo, é uma produção que entrega tudo aquilo que um amante de filmes de super-heróis está à procura. Na trama, acompanhamos o grupo de astronautas atingidos por raios cósmicos tentando defender a Terra, contra as ameaças de Galactus e da Surfista Prateada. 

    2. Os Quatro Fantásticos - Série (1967–1968) 

    Como não poderia ser diferente, a primeira série de televisão que adaptou os quadrinhos da equipe formada por Sr. Fantástico (Reed Richards), Tocha Humana (Johnny Storm), Mulher Invisível (Susan Storm) e o Coisa (Ben Grimm), merece o seu devido reconhecimento neste ranking. Afinal, foi a primeira vez que o público viu um desenho animado do grupo da Marvel. 

    Traduzida no Brasil como Os Quatro Fantásticos, a série acompanha as diversas aventuras do quarteto, que a cada episódio lutam contra vilões da Terra ou extraterrestres. À título de curiosidade, a série é uma das poucas histórias da Marvel que foi adaptada pelo antigo estúdio Hanna-Barbera, que foi absorvido pela Warner Bros. Animation. 

    3. Quarteto Fantástico - Filme (2005) 

    No início do século XXI, a Fox ousou produzir o primeiro filme em live-action de um dos mais famosos grupos da Marvel. Vale pontuar que, em 1994, foi realizado um longa-metragem do quarteto de heróis, mas que acabou não sendo lançado oficialmente. 

    Quarteto Fantástico trouxe a história inicial da formação da equipe, explorando a trama por trás das origens dos seus superpoderes durante uma missão espacial. Apesar de ter recebido críticas não tão agradáveis, o filme tem uma pegada cômica interessante, apresenta efeitos visuais inovadores, e conta com grandes atuações de prestigiados atores, como Chris Evans e Jessica Alba. Não à toa, o longa foi um sucesso comercial e é lembrado até hoje com carinho pelos fãs da Marvel.

    4. Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado - Filme (2007) 

    Como continuação do filme anteriormente citado, chegou aos cinemas dois anos depois, o longa Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, também dirigido por Tim Story. No entanto, dessa vez, ao invés do Doutor Destino como principal vilão, o grupo tenta derrotar primordialmente Galactus e o seu poderosíssimo servo, o Surfista Prateado.

    O filme apresenta mais cenas de ação do que o longa anterior e efeitos visuais ainda mais sofisticados, mas também não deixa de lado a sua face mais divertida e escrachada – principalmente quando explora a conturbada e engraçadíssima relação entre o Tocha Humana e o Coisa. Heróis que, durante uma cena, inclusive, acabam trocando de superpoderes.

    5. Quarteto Fantástico: Os Maiores Heróis da Terra (2006–2010) - Série 

    Para quem gosta de uma pegada mais moderna de desenho animado, tanto através dos gráficos mais realistas, quanto de uma narrativa que vai além dos quadrinhos, Quarteto Fantástico: Os Maiores Heróis da Terra pode ser o que você está à procura.

    A série se inspira no enredo tradicional das HQs da Marvel, para expandir e reimaginar o universo habitado pelos personagens do grupo, bem como as suas batalhas com seus clássicos vilões, através de histórias completamente originais. É uma excelente atualização do Quarteto Fantástico, principalmente para quem busca um desenho que retrate a equipe de maneira mais contemporânea, visualmente e narrativamente falando.

    6. Quarteto Fantástico (1994–1996) - Série

    Ao contrário da produção de 2006, a série animada Quarteto Fantástico (produzida pela própria Marvel), que contou com duas temporadas durante os anos 90, buscou ser um desenho que adaptasse de maneira mais fiel as histórias e o visual dos quadrinhos de Stan Lee. Apesar, claro, de ter alguns episódios com uma maior liberdade artística.

    Além de trazer as inúmeras aventuras dos personagens clássicos do grupo e dos seus respectivos vilões, a produção é conhecida também por apresentar (mesmo que através de breves participações) diversos outros heróis da Marvel, como por exemplo o Hulk, Thor, Pantera Negra e até mesmo o Demolidor.

    7. Quarteto Fantástico (1978) - Série

    A série animada Quarteto Fantástico de 1978 tem alguns eventos bastante curiosos, que fazem com que ela não se situe na prateleira de cima das produções do famoso grupo. O principal deles — acredite — é o fato do personagem do Tocha Humana ter sido substituído pelo robô Herbie, por conta de questões de direitos autorais, já que na altura a Universal detinha os direitos do personagem na televisão. 

    Muitas pessoas atribuem a não tão boa recepção da série ao hiato que existiu entre essa produção e a obra seguinte do Quarteto Fantástico, que só aconteceu novamente em 1994, com uma nova série animada.

    8. Quarteto Fantástico (2015) - Filme

    Por fim, lembremos da tentativa mais falha em adaptar a história do primeiro grupo de heróis da Marvel ao cinema live-action. Dirigido por Josh Trank, o Quarteto Fantástico de 2015, produzido pela Fox, tentou subverter o tom dos quadrinhos originais, propondo uma história mais sombria e mais carregada sobre a equipe de heróis. O resultado não foi lá tão convincente, o que acabou fazendo com que o filme não trouxesse bons resultados comerciais.

    Apesar da coragem ao tentar renovar alguns dos personagens mais conhecidos da Marvel, e de contar com um elenco recheado de bons atores (Miles Teller, Kate Mara, Michael B. Jordan e Jamie Bell), o longa acabou apresentando uma história confusa, onde os protagonistas se transportam para uma dimensão alternativa, onde acabam ganhando seus superpoderes. 

    Outras produções em que o Quarteto Fantástico aparece

    Além das séries e filmes solos que trouxeram o Quarteto Fantástico completo, e como protagonistas, existem também algumas produções das quais um ou mais dos integrantes do grupo participam. Saiba abaixo quais são elas!

    • Deadpool & Wolverine (2024) - Personagem que participa: Tocha Humana
    • Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (2022) - Personagem que participa: Sr. Fantástico
    • Hulk e Os Agentes de S.M.A.S.H. (2013–2015) - Personagens que participam: Sr. Fantástico, Tocha Humana, Mulher Invisível e o Coisa
    • Os Vingadores: Os Super-Heróis Mais Poderosos da Terra (2010–2012) - Personagens que participam: Sr. Fantástico, Tocha Humana, Mulher Invisível e o Coisa
    • Esquadrão de Heróis (2009-2011) - Personagens que participam: Sr. Fantástico, Tocha Humana, Mulher Invisível e o Coisa
    • Homem-Aranha (1994–1998) - Personagens que participam: Sr. Fantástico, Tocha Humana, Mulher Invisível e o Coisa
    • A Coisa (1979) - Personagem que participa: O Coisa 

    Onde assistir aos filmes e séries do Quarteto Fantástico em streaming?

    Descubra abaixo onde encontrar online, em streaming, todos os filmes e séries do Quarteto Fantástico, mencionados no nosso ranking!

  • Krypto, o Supercão: Conheça Todas as Aparições do Cão do Superman no Cinema e TV

    Krypto, o Supercão: Conheça Todas as Aparições do Cão do Superman no Cinema e TV

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Com o aguardado filme Superman, de James Gunn, muitos estão descobrindo a fofura  de Krypto, o cachorrinho branco. O “cãopanheiro” do herói, no entanto, não foi criado para o longa, mas existe desde 1955, quando foi criado pelo escritor Otto Binder e pelo artista Curt Swan. Ele apareceu pela primeira vez na revista Adventure Comics #210, onde era o cão de estimação de Superboy. 

    Agora, pode ser que ele ganhe mais uma aparição, pois James Gunn insinuou que um derivado do querido cachorro pode ser lançado. Quanto ao futuro, o que sabemos é que ele deve aparecer em Supergirl, de 2026.

    Se você, assim como todo o mundo, está apaixonado por Krypto e está louco para ver cada vez mais do cachorrinho-herói, a gente te conta onde encontrá-lo para além do filme. 

    The Adventures of Superboy (1966)

    The Adventures of Superboy marcou a estreia animada de Krypto em curtas exibidos dentro de outros programas. As histórias mostravam o jovem Clark Kent em Smallville, com Krypto participando ativamente de aventuras como "O Espião do Espaço" e "Krypto, o Cão Detetive". Inspirados nos quadrinhos da época, os episódios têm um tom exagerado e divertido, típico da era Super Friends. 

    Atualmente, a série é rara devido a disputas de direitos autorais. Ainda assim, vale pela representação nostálgica e engraçada do Supercão em suas primeiras aventuras animadas.

    Krypto, O Supercão (2005)

    A animação Krypto, O Supercão trouxe para as telas o fiel companheiro canino do Superman em emocionantes aventuras. Com todos os poderes do Homem de Aço, o carismático cão branco defendia o planeta ao lado de uma turma de animais superpoderosos, incluindo o fiel Ace (cão do Batman) e o divertido Streaky (gato da Supergirl). 

    Combinando ação vibrante, comédia leve e valiosas mensagens sobre trabalho em equipe, a série cativou tanto o público infantil quanto os fãs de quadrinhos. Sua mistura única de elementos do universo DC com um enfoque familiar garantiu seu lugar como um clássico da animação dos anos 2000.

    Smallville  (2001)

    Na 4ª temporada de Smallville, os fãs foram presenteados com uma emocionante aparição de Krypto, o icônico cão do Superman. Chamado de "Tornado" no episódio "Run" (S4E5), o cachorro branco exibia habilidades extraordinárias, salvando Clark Kent de perigos. 

    Embora não fosse explicitamente chamado de Krypto na série, suas características e conexão com Clark deixaram claro a referência ao fiel companheiro dos quadrinhos. Essa aparição especial antecedeu o lançamento da animação Krypto the Superdog (2005), criando um elo entre o live-action e o desenho animado. Uma homenagem sutil que encantou os fãs do Cão de Aço. 

    Teen Titans Go! (2013) 

    Em Teen Titans Go!, Krypto, o Supercão, aparece em aparições divertidas, incluindo no filme Teen Titans Go! O Filme. Seu destaque é no episódio "Água de Vaso" (8ª temporada), onde os Titãs precisam cuidar dele para o Superman. Por negligência, Krypto vira um vilão brevemente, mas no final, a equipe resolve a confusão. 

    A série traz uma versão bagunceira e engraçada do herói canino, mantendo o tom irreverente típico da animação. Uma piada perfeita para fãs que conhecem sua versão clássica em Superman. 

    Titans (2018)

    A série Titans trouxe Krypto para o universo live-action gloriosamente, marcando sua primeira aparição em ação real como o fiel companheiro de Superboy (Conner Kent). Diferente da versão animada, este Krypto mantém os poderes kryptonianos tradicionais: voo, superforça e visão de calor. 

    Sua presença adicionou leveza e humor à trama sombria da série, tornando-se um dos elementos mais carismáticos da produção. A fidelidade aos quadrinhos foi notável, desde seu design clássico até a relação afetuosa com Superboy. Uma representação perfeita que agradou tanto fãs antigos quanto novos espectadores.

    DC Super Hero Girls (2019) 

    Em DC Super Hero Girls, Krypto é um coadjuvante divertido, acompanhando Supergirl em versões descontraídas do universo DC. Criada por Lauren Faust (de My Little Pony), a série foca em heroínas adolescentes, como Supergirl e Batgirl, em um colégio em Metrópolis. Krypto aparece como seu cachorro brincalhão, refletindo sua personalidade clássica. 

    O destaque é no episódio "#FerasNoShow", onde ele compete contra o Cão-Bat (Ace) em um concurso canino, enquanto as donas rivais levam a rivalidade a sério. Uma versão adorável e cheia de energia do Supercão, perfeita para fãs de humor e ação. 

    DC League of Super-Pets (2022)

    A animação DC Liga dos Superpets trouxe Krypto como protagonista, explorando sua relação única com Superman e sua jornada para aceitar novos aliados. Desta vez, o Supercão enfrenta uma crise de identidade quando seu dono prioriza Lois Lane, levando-o a formar uma equipe improvável com outros animais com poderes. 

    Com Dwayne Johnson dublando o personagem, Krypto ganhou carisma e profundidade, alternando entre ciúmes, heroísmo e humor. O filme expandiu o mito do personagem, mostrando-o como um líder capaz – e provando que até heróis de quatro patas têm lições para aprender sobre amizade e trabalho em equipe.

    Superman & Lois (2021)

    No episódio final de Superman & Lois ("It Went By So Fast"), Krypto aparece inesperadamente: não como um cão kryptoniano, mas como um golden retriever terrestre que Clark adota após a morte de Lois. 

    Em dois saltos temporais — um ano depois dos eventos principais e 32 anos no futuro —, vemos esse Krypto sem poderes se tornar o fiel companheiro de um Clark envelhecido, testemunhando até seu último momento. Os criadores usaram o cachorro para equilibrar a dor da perda com a doçura da lealdade canina, fechando a série com um misto de melancolia e calor emocional.

    Scooby-Doo e Krypto, o Supercão (2023) 

    No filme Scooby-Doo e Krypto, o Supercão, a Turma do Mistério se une ao Supercão em uma missão para encontrar a Liga da Justiça, desaparecida. Com vilões como Lex Luthor e Solomon Grundy, a aventura tem clima nostálgico da Era de Prata dos quadrinhos. 

    Krypto e Scooby criam uma parceria fofa, cheia de momentos engraçados e ação. A trama leve, envolvendo Lois Lane e Jimmy Olsen, homenageia tanto Super Friends quanto o estilo clássico de Scooby-Doo!. Perfeito para fãs que querem ver os dois cachorros mais icônicos da animação em uma história cheia de diversão.

    Onde assistir a outros filmes e séries com o Krytpo após ‘Superman’? 

    Abaixo, saiba onde assistir a todas as aparições de Krypto nas séries e  nos cinemas.

  • As 10 Melhores Comédias de Esporte Para Quem é Fã de Um Maluco no Golfe

    As 10 Melhores Comédias de Esporte Para Quem é Fã de Um Maluco no Golfe

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Um Maluco no Golfe é até hoje conhecido como um dos grandes marcos da comédia esportiva. Mas se engana quem pensa que o subgênero não produziu obras tão boas (e tão engraçadas) quanto essa, que traz Adam Sandler no papel de um desvairado jogador.

    Para você que é um amante de esporte, e pretende ter um bom momento assistindo a outros filmes que abordam o jogo, mas de uma maneira leve, cômica e descontraída, descubra essa seleção com as melhores comédias do gênero. Não se esqueça também de conferir onde assistir a cada produção online, nas mais diversas plataformas de streaming.

    Um Maluco no Golfe 2 (2025)

    Produzido pela Netflix, Um Maluco no Golfe 2 marca a volta do icônico personagem, Happy Gilmore, dessa vez com o desafio de voltar a praticar o esporte que o popularizou, após anos e mais anos sem jogá-lo. Sua intenção, pelo menos, é genuína: ganhar um torneio e conseguir um dinheiro para pagar o curso de balé da filha.

    Mas será que os anos fizeram bem a Gilmore? Ou ele continua o mesmo sujeito ‘sem filtro’? Um homem que fez o golfe — um esporte sério e elegante — se tornar um jogo alegre e inusitado. Certamente, Adam Sandler deve ter se divertido horrores ao reinterpretar um dos personagens mais engraçados da sua carreira. O que promete gerar muita risada e sentimento nostálgico no público.

    Ricky Bobby - A Toda Velocidade (2006) 

    Ricky Bobby nasceu (literalmente) dentro de um carro. Seu destino, então, não poderia ser diferente: se tornar piloto de corrida, mais especificamente da NASCAR. No entanto, essa curiosa figura (interpretada pelo desmedido Will Ferrell), só não contava que a aparição de um ex-piloto da Fórmula 1 colocasse todo o seu talento à prova. Agora, com sua fama de melhor piloto caindo por água abaixo, Ricky terá que encontrar um jeito de recuperar sua autoconfiança. 

    Ricky Bobby - A Toda Velocidade é uma comédia satírica sobre filmes que exploram o heroísmo e o triunfo de grandes esportistas e que, apesar dos exageros, consegue entreter, entregando sequências com um tom cômico perfeito, mas sem deixar suas afiadas críticas de lado.

    Sorte no Amor (1988) 

    Pegando agora o beisebol como tema, jogo também muito popular nos Estados Unidos, Sorte no Amor é uma das comédias de esporte que mais marcou os anos 80. Com uma mistura perfeita de um humor afiadíssimo e um romance para lá de quente, o filme conta a história de um triângulo amoroso entre dois jogadores de beisebol — um vetereno e outro mais jovem — e uma mulher entusiasta do esporte. 

    É um longa que foge do estereótipo de querer mostrar o glamour por trás dos profissionais do beisebol, preferindo explorar as relações mais realistas entre um grupo de personagens que vivem do jogo. Escolha esta que acaba rendendo sequências divertidíssimas, e ao mesmo tempo, identificáveis. 

    Uma Equipe Muito Especial (1992) 

    Uma Equipe Muito Especial não é apenas uma comédia esportiva. Mas sim um filme que se utiliza do gênero para abordar temas extremamente importantes. Com sua história se passando nos Estados Unidos dos anos 40, durante a Segunda Guerra Mundial, o longa acompanha a criação de uma liga feminina de beisebol, à partir do momento em que muitos homens profissionais passam a ser convocados para a guerra. 

    A narrativa centra-se em duas irmãs que se tornam jogadoras e lutam contra o sexismo no esporte. É um filme que conta com sequências cômicas durante grande parte da sua duração, mas que não deixa de lado, mesmo que pontuando de forma sutil, algumas pautas fundamentais, em um ambiente tão dominado por homens.

    Com a Bola Toda (2004) 

    Quem diria que a queimada seria responsável por um dos filmes de esporte mais engraçados do século. Sim, em Com a Bola Toda, o jogo que para muitos não passa de uma brincadeira de educação física, é o ponto central de uma história bizarra, mas bastante cômica.

    Vince Vaughn interpreta o dono de uma pequena academia falida, que ao lado dos seus companheiros (pouco atletas), entra em uma competição de queimada na tentativa de conseguir o dinheiro para manter o seu negócio. Mas, para isso, ele terá que derrotar o excêntrico dono de uma academia gigantesca (Ben Stiller) — que também é conhecido pelos seus dotes no esporte.

    Golpe Baixo (2005) 

    Adam Sandler, comédia e esporte — uma receita perfeita que mais uma vez é explorada em Golpe Baixo, remake do clássico homônimo de Robert Aldrich, que também conta com o hilário Chris Rock no elenco.

    Interpretando um jogador de futebol americano que é pego dirigindo alcoolizado, e que vai preso em uma das penitenciárias mais sinistras da América, Sandler entrega mais uma vez uma performance bastante cômica, mas que também aproveita da sua habilidade dramática. O filme é uma divertida e emocionante história de redenção, de um homem perdido que reencontra seu caminho ao lado de detentos, praticando o esporte que tanto ama.

    Space Jam - O Jogo do Século (1996) 

    A ideia de juntar Michael Jordan com os personagens de Looney Tunes — apesar de inusitada — gerou um dos filmes de basquete mais divertidos (e mais ‘família’) de sempre: Space Jam - O Jogo do Século. E, para falar a verdade, o melhor jogador da história do esporte também leva jeito como ator.

    Na curiosa e bem-humorada trama, seres alienígenas tentam pegar os Looney Tunes e transformá-los em uma atração de um parque de diversões do seu planeta. Como não poderia ser diferente, Pernalonga tenta dar uma volta à ideia, propondo uma partida de basquete para decidir o seu futuro e dos seus amigos. É aí que Jordan entra em jogo, passando a ser a maior esperança de liberdade dos Looney Tunes. O resultado de tudo isso é uma obra bastante autêntica, com efeitos especiais notáveis para a época, e uma história para lá de atraente.

    Clube dos Pilantras (1980) 

    O golfe mais uma vez é palco de um hilariante filme dos anos 80. Clube dos Pilantras pode ser considerado um dos grandes marcos da comédia no maior estilo pastelão, justamente por se concentrar em uma história sem muita profundidade, mas que explora o humor no seu limite, em cada situação exposta ao longo da sua duração. 

    Trazendo um elenco recheado de grandes nomes do gênero (que inclui Chevy Chase e Bill Murray), o longa acompanha, de forma episódica, vários personagens bastante peculiares (para dizer o mínimo), que participam ou trabalham em um clube exclusivo de golfe, famoso pela sua excentricidade.

    O Casamento de Romeu e Julieta (2005)

    Não poderia faltar um filme brasileiro nessa lista. Afinal, o Brasil é o país do futebol, mas também tem o potencial de ser um país do cinema, e consequentemente de boas e divertidas comédias, como O Casamento de Romeu e Julieta.

    Com uma mistura para lá de curiosa entre o clássico de Shakespeare e o clássico mais conhecido do futebol paulista, o filme de Bruno Barreto é uma das maiores pérolas da comédia brasileira. Na trama, Romeu, torcedor do Corinthians, precisa se passar por um palmeirense para conseguir conquistar Julieta, filha de um torcedor do Verdão roxo, que parece não gostar muito da ideia de ter um genro Gavião... 

    Quem Fizer Ganha (2023) 

    Nada mais justo do que terminar com mais um longa sobre futebol, e ainda por cima dirigido pelo oscarizado Taika Waititi, que também realizou Jojo Rabbit. E olha que Quem Fizer Ganha também tem uma pequena relação com o Brasil, afinal, a seleção de Samoa Americana sonhava em se classificar para a Copa do Mundo de 2014, jogada no território brasileiro.

    Inspirado em fatos reais, o filme acompanha a aventura de um treinador revoltado, que tem o desafio de comandar um time que é conhecido como a pior seleção do mundo. Ao chegar no país, ele vê que o desafio de se classificar para uma Copa, passa a ser, na verdade, o desafio de conseguir marcar, pelo menos, algum gol em um adversário — tendo em vista a falta de qualidade dos seus jogadores. Uma obra que mostra que o esporte pode ser muito mais do que apenas uma competição, mas também um jogo de inclusão e luta contra os preconceitos.

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  • Os 10 Melhores Filmes e Séries com Pedro Pascal

    Os 10 Melhores Filmes e Séries com Pedro Pascal

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Pedro Pascal atualmente carrega o status de ser um dos atores mais queridinhos, tanto do público, quanto da própria indústria hollywoodiana. Nascido no Chile e naturalizado norte-americano, o ator completou 50 anos de idade finalmente alcançando o reconhecimento internacional que tanto buscou ao longo da carreira.

    Não por acaso, somente em 2025, Pedro Pascal protagonizou três filmes que estão na lista dos mais aguardados do ano: Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, Amores Materialistas e Eddington. Aproveitando o sucesso e popularidade recentes do carismático ator, descubra uma seleção da JustWatch, com os melhores filmes e séries estrelados por ele, e saiba também onde assisti-los online, em streaming. 

    The Last of Us (2023–)

    A entrega, imersão e carga emocional que Pedro Pascal emprega ao viver Joel, em The Last of Us é, sem dúvida, um dos fatores que faz com que a série seja uma das produções de maior sucesso da HBO. Baseado no jogo homônimo, que se passa em uma América pós-apocalíptica, dominada por um vírus devastador, a obra narra a história do contrabandista Joel, e da garota imune, Ellie, que juntos tentam sobreviver em um ambiente dominado pela selvageria.

    Apesar de se passar em um cenário distópico, a série não cai em um lugar comum de apenas explorar a luta dos personagens pela sobrevivência. Muito mais que isso, The Last of Us é uma produção que propõe se aprofundar nas relações humanas (principalmente entre Joel e Ellie), nas emoções, nos sentimentos, e nos traumas, de pessoas que vivem em uma situação limite, rodeadas de desesperança.

    Gladiador 2 (2025)

    Se tem uma coisa que Ridley Scott indiscutivelmente fez bem em Gladiador 2, foi a escolha do elenco. A continuação do seu icônico filme conta com alguns nomes como Paul Mescal, Denzel Washington e Connie Nielsen (que aparece também no primeiro Gladiador). Além, claro, do nosso galã, Pedro Pascal, que aqui interpreta o general romano Marcus Acacius.

    No filme, seu personagem serve como uma espécie de bússola moral do Império Romano, sendo ele um guerreiro digno e que defende os princípios da antiga Roma, mesmo que isso custe a queda dos atuais governantes — vale recordar que a cidade passa por uma fase de trevas com a liderança de dois imperadores tirânicos, e extremamente perturbados: Caracala e Geta. É, sem dúvida, uma interpretação segura e marcante de Pascal, que consegue transportar todo o peso de um dos personagens mais fortes e honrados da história.

    Game of Thrones (2011–2019)

    Independentemente de ter interpretado um personagem apenas durante a quarta temporada de Game of Thrones, Pedro Pascal pode se gabar de ter uma das principais séries da história da televisão no seu currículo. E, para aumentar ainda mais os seus méritos, vale pontuar que o seu personagem foi responsável por uma das cenas mais marcantes de toda a série: sua luta com Gregor Clegane, também conhecido como "A Montanha". 

    É claro que estamos falando de Oberyn Martell (a Víbora Vermelha), membro da Casa Martell — conhecida por governar Dorne. Sua natureza de guerreiro nato, seu espírito livre, e sede por vingança, são alguns aspectos que ficaram marcados durante a sua breve, mas impactante, aparição. Sua lendária luta com Gregor aconteceu, justamente, porque ele buscava se vingar da morte da sua irmã.

    The Mandalorian (2019)

    Para quem vê (ou escuta) Pedro Pascal interpretando o personagem principal de The Mandalorian, uma série da franquia de Star Wars, mal pode imaginar que o ator, na maioria das vezes, não está por trás da capa do guerreiro solitário que tem a missão de proteger Grogu (também conhecido como Baby Yoda). 

    Mesmo assim, seja de corpo inteiro, ou apenas com sua voz (que por sinal, é inconfundível), Din Djarin (também chamado de O Mandaloriano), é um daqueles personagens que encaixa com perfeição no estilo de atuação de Pedro. Uma figura que demonstra liderança, lealdade e honra. Não à toa, o ator já admitiu que tomou como referência alguns personagens, que compartilham as mesmas características, interpretados pela lenda vida, Clint Eastwood.

    Narcos (2015–2017)

    Narcos foi a série que serviu como ponto de virada para a trajetória profissional de Pedro Pascal. Apesar de já ter aparecido em Game of Thrones antes, a série que tem o brasileiro José Padilha como diretor e produtor catapultou a carreira do ator em Hollywood. Isso porque foi o primeiro trabalho mainstream (a série é produzida pela Netflix) de Pascal como protagonista. O que, obviamente, fez com que ele ganhasse uma grande notoriedade, abrindo portas para papéis posteriores ainda maiores.

    Interpretando Javier Peña, Pedro Pascal foi o único ator a trabalhar em todos os episódios, nas três temporadas da série. No papel de um agente da DEA que investiga o Cartel de Medellín (liderado pela icônica figura de Pablo Escobar, representado por Wagner Moura), Pascal mostrou o grau de intensidade que consegue alcançar atuando, bem como a capacidade de humanizar um personagem que é regido pelo objetivo insaciável de prender o principal narcotraficante da América Latina.

    Amores Materialistas (2025)

    Pedro Pascal também já mostrou todo o seu encanto em uma comédia romântica. Dirigido por Celine Song (a mesma de Vidas Passadas), Amores Materialistas conta a história de uma mulher casamenteira que fica dividida entre dois amores. Um deles é Harry, interpretado por Pedro, um homem rico, charmoso, romântico e extremamente confiante, que aparece na vida de Lucy de uma maneira avassaladora.

    Contracenando ao lado de Dakota Johnson e Chris Evans, o ator chileno entrega uma performance que, em um primeiro momento, parece monodimensional — já que Harry aparenta ser um homem sem falhas —, mas à medida que o filme se desenvolve, seu personagem e, consequentemente a sua interpretação, se complexificam, mostrando mais uma vez o seu talento e habilidade em frente às câmeras. Apesar do filme já ter sido lançado em diversos outros países, no Brasil ele chega às telonas no dia 30 de julho. 

    Robô Selvagem (2024)

    Robô Selvagem é uma daquelas animações durante a qual, muitas vezes, é necessário segurar a emoção (e o choro). Ou melhor, se não der para segurar também está tudo bem. Afinal, o longa traz um enredo realmente comovente, e ainda por cima, com Pedro Pascal dando voz a uma das criaturas mais adoráveis do filme: a raposa Fink.

    A obra narra a história de um robô chamado Roz, o último do seu modelo, que vai parar em uma ilha desabitada. Lá, ele terá que se adaptar ao ambiente hostil da floresta e aprender a viver de forma selvagem. Isso, claro, com o auxílio de alguns animais, entre eles, a raposa Fink, que num primeiro momento aparenta ser sua inimiga, mas que aos poucos, acaba por desempenhar um papel crucial na sua adaptação. Um filme visualmente encantador, com uma história melancólica, mas extremamente inspiradora, especialmente com a voz de Pedro trazendo uma qualidade única ao filme. 

    Estranha Forma de Vida (2023) 

    Mesmo sendo um curta-metragem, é impossível falar sobre a filmografia de Pedro Pascal, sem mencionar sua apaixonada interpretação no filme realizado pelo seu xará, o icônico diretor espanhol, Pedro Almodóvar. O recorte, por si só, já é bastante original e complexo: um faroeste com dois homens, ex-amantes, que se reencontram no deserto após vinte e cinco anos. No entanto, o que parecia apenas um encontro espontâneo, ganha um novo significado, ao descobrirmos que um crime pode ter relação com os dois personagens. 

    Estranha Forma de Vida é um filme com atuações marcantes, tanto de Pedro Pascal, quanto de Ethan Hawke, que por sinal, demonstram ter uma química ímpar. Além de ser uma obra que quebra alguns paradigmas da masculinidade, principalmente em relação aos elementos característicos de um filme de gênero ‘western’.

    O Peso do Talento (2022)

    Pedro Pascal não é primordialmente conhecido por papéis antagônicos, mas sua versatilidade é sempre bem explorada quando o ator assume esse tipo de papel. Na comédia de ação, O Peso do Talento, por exemplo, Pedro dá vida ao bilionário Javi Gutierrez, que convida (pagando uma boa quantia de 1 milhão de dólares), a decadente estrela hollywoodiana, Nick Cage (uma versão ficcionalizada do próprio Nicolas Cage), para passar uns dias em sua propriedade. Porém, Nick é contactado pela CIA para dar uma de ‘espião’, uma vez que Gutierrez é um dos criminosos mais temidos do mundo. 

    Um filme divertido, com boas sequências de ação, com um roteiro metalinguístico bastante original, e que emana vitalidade — muito por conta, claro, da dupla Pascal e Cage, que interpretam dois personagens problemáticos e extremamente enérgicos. O personagem de Pedro traz grande parte do humor do filme, principalmente contracenando com o personagem de Cage, que juntos guiam a trama apenas com seus carismas.

    Quarteto Fantástico: Primeiros Passos (2025)

    Além dos 50 anos completados, 2025 também marca o ano de estreia de Pedro Pascal como protagonista do MCU. Na pele do Senhor Fantástico, aquele mesmo que tem o poder de super elasticidade, o ator buscou construir uma versão autêntica do personagem, trazendo toda a seriedade e inteligência características do herói, somado a um tom um pouco mais divertido — típico de um protagonista da Marvel.

    Em Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, o famoso grupo de astronautas atingido por raios cósmicos está de volta (com o elenco todo modificado), com a difícil missão de defender o planeta contra a ameaça da criatura cósmica, Galactus, e sua arauto, a Surfista Prateada.

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  • Participação Especial de Bradley Cooper em Superman Pode Não Ser Quem Você Pensa — E Isso Muda Tudo

    Participação Especial de Bradley Cooper em Superman Pode Não Ser Quem Você Pensa — E Isso Muda Tudo

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Com a estreia do novo Superman, interpretado por David Corenswet, as teorias dos fãs sobre os próximos filmes do novo Universo Cinematográfico da DC (DCU) estão à todo vapor nas redes sociais. Uma delas envolve a participação especial do ator Bradley Cooper, que interpreta Jor-El, o pai do Super-Homem, e que surpreendeu muitos espectadores. Parte do público acredita que o Jor-El de Cooper não seja realmente quem ele diz ser, mas sim um vilão famoso das histórias em quadrinhos do Superman.

    Neste guia com spoilers da JustWatch, descubra tudo sobre a teoria de que o verdadeiro papel de Bradley Cooper não é Jor-El, mas sim o General Zod.

    Quem é o Jor-El de Bradley Cooper?

    Nos quadrinhos, Jor-El é um cientista, casado com Lara Lor-Van e pai de Kal-El, o Superman. Geralmente, as histórias sobre o kryptoniano contam que ele previu a destruição de seu planeta, mas não foi capaz de convencer seus colegas de que o fim de Krypton se aproximava. Desta forma, ele e a esposa enviam Kal-El para a Terra, com o objetivo de salvar o pequeno bebê, para que ele tivesse uma chance de sobreviver, ainda que longe de seu planeta natal e de sua família.

    No novo filme Superman, é mostrado que na Fortaleza da Solidão, Kal-El preserva uma mensagem de seus pais aparecendo como hologramas e falando kryptoniano. No recado, Jor-El e Lara (Angela Sarafyan) afirmam que amam o filho e que encontraram na Terra um planeta seguro para que ele crescesse, mas então a voz deles começa a parecer cortada e o restante da mensagem se perde.

    Por anos, a primeira parte do comunicado foi uma grande fonte de inspiração e força para o Super-Homem, mas quando Lex Luthor tem acesso ao discurso completo e o traduz, uma das maiores surpresas do filme toma conta da narrativa: Jor-El e Lara completam o recado afirmando que além de segura, a Terra está repleta de pessoas simples e facilmente manipuláveis, “fracas de mente, corpo e espírito”, portanto, Kal-El deveria dominá-las e procriar com diferentes mulheres para que o poder e o legado de Krypton continuassem vivos, mesmo que em um novo planeta.

    Em choque, o Superman reflete sobre quem as pessoas são ou deveriam ser, apesar de suas origens, e eventualmente chega à conclusão de que independentemente do que seus pais biológicos disseram, a forma como ele mesmo pensa e a educação que recebeu de seus pais adotivos, Jonathan Kent (Pruitt Taylor Vince) e Martha Kent (Neva Howell), mostram que tudo o que ele sempre quis e continuará querendo fazer é proteger a humanidade. Este Superman não é um herói por conta do destino, mas sim por escolha.

    E se o Jor-El de 'Superman' for um vilão disfarçado?

    Apesar da mensagem final do filme ser inspiradora e resolver a questão familiar, muitos fãs acreditam que os pais de Kal-El jamais adotariam um discurso colonizador como o que é mostrado, o que deixou muita gente com uma pulga atrás da orelha. Mas se o Jor-El que Superman vê no holograma não é o pai dele, então quem seria?  

    Segundo diferentes teorias, a resposta é: o General Zod disfarçado como Jor-El, com o objetivo de recriar Krypton na Terra, mas com ele no comando. O General Dru-Zod é um vilão famoso das histórias em quadrinhos do Superman. Apesar de já ter tido sua história de origem reformulada diversas vezes, sua primeira aparição em HQs, na edição #283 de Adventure Comics, mostrava que ele era um sobrevivente de Krypton, assim como Superman, que havia sido condenado a prisão na Zona Fantasma (criada por Jor-El) por ter tentado criar réplicas de si mesmo com o objetivo de dominar o planeta.

    Alguns fãs acreditam ainda que, no futuro, Superman descobrirá que Zod é quem realmente está por trás da mensagem, mas que existe um recado verdadeiro, no qual Jor-El e Lara alertam Kal-El sobre o próprio Zod e até mesmo sobre Brainiac, outro grande vilão do Superman, um androide extraterrestre que, em algumas HQs, foi um dos responsáveis pela destruição de Krypton. Segundo os espectadores, Kara Zor-El, a Supergirl, não poderia ter alertado seu primo sobre a mensagem falsa porque não possui tantas lembranças da vida em Krypton, já que era muito nova quando o planeta foi destruído. 

    Parte do público também argumenta que o diretor do filme, James Gunn, jamais traria Bradley Cooper para o elenco de Superman apenas para uma participação especial — especialmente ao relembrar que Cooper teve uma parceria de anos com Gunn, interpretando Rocket Raccoon nos Guardiões da Galáxia da Marvel. Enquanto as respostas para essas dúvidas não chegam, que tal assistir todas as produções do novo DCU?

    Onde assistir todas as produções do novo DCU?

    Veja abaixo em quais serviços de streaming assistir a todas as produções do novo DCU, que incluem Comando das Criaturas, Superman, Pacificador e mais lançamentos futuros.

  • Todos os Personagens da Marvel que Já Derrotaram o Galactus

    Todos os Personagens da Marvel que Já Derrotaram o Galactus

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Quarteto Fantástico: Primeiros Passos estreia nos cinemas em 24 de julho com Pedro Pascal no papel de Reed Richards, Vanessa Kirby como Sue Storm, Joseph Quinn como Johnny Storm e Ebon Moss-Bachrach dando vida ao Coisa. 

    O mundo inteiro está animado para acompanhar o filme, e curioso para ver como o vilão Galactus, interpretado por Ralph Ineson, impactará a super família do MCU. Neste guia da JustWatch, você confere quais personagens da Marvel já derrotaram Galactus nas histórias em quadrinhos e onde assistir a filmes, séries e animações com estes heróis.

    Quarteto Fantástico

    Esta não é uma garantia de que tudo será fácil em Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, mas vale lembrar que o grupo já derrotou Galactus algumas vezes nos quadrinhos. A primeira delas aconteceu na edição #50 de Quarteto Fantástico, quando o Tocha Humana consegue pegar o Nulificador Total, uma das armas mais poderosas da Marvel: ao ser disparado, o Nulificador tem o poder de destruir um Sistema Solar ou até mesmo uma Galáxia inteira. Ao ser ameaçado por Reed Richards com o objeto, Galactus desiste rapidinho da bagunça que estava planejando, prometendo deixar a Terra em paz.

    O filho de Reed e Sue Richards, Franklin, também pode se gabar de ter derrotado Galactus, e não só uma, mas duas vezes. Em Quarteto Fantástico #604, a versão adulta de Franklin usa a energia que ele tirou de si mesmo criança, para ressuscitar Galactus e usá-lo para acabar com os Celestiais Loucos. Já em Fantastic Four: Life Story #5, Reed convence Galactus a se tornar seu Arauto, e quando os dois enfim ficam conectados, Franklin usa sua faixa psiônica para acabar com Galactus por dentro, destruindo o cérebro do vilão.

    E Quarteto Fantástico #243, com a ajuda dos Vingadores e de outros super-heróis, o Quarteto também derrota Galactus, com o golpe final no vilão sendo algo totalmente “história em quadrinhos”: Reed arremessa O Coisa em um Galactus já bastante fragilizado, o que se torna fatal para o Devorador de Mundos. Até mesmo o Surfista Prateado, que foi criado pelo próprio Galactus, já o derrotou, como mostrado na edição #25 de Guardiões da Galáxia, quando decide mantê-lo com fome pela eternidade.

    Para descobrir mais sobre todos esses personagens e entender quais de seus poderes seriam úteis na hora de derrotar Galactus, você pode conferir filmes como Quarteto Fantástico (2005), Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, Quarteto Fantástico (2015) e até mesmo Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, que mostra uma variante de Reed Richards, e Deadpool & Wolverine, que traz Chris Evans reprisando seu papel como Tocha Humana.

    Thor

    No volume 6 de Thor: Blood Of The Fathers, HQ publicada entre 2020 e 2023, escrita por Donny Cates, Thor é praticamente obrigado a se unir a Galactus, para que juntos eles lutem contra uma ameaça ainda maior que o Devorador de Mundos: Inverno Negro, uma entidade cósmica capaz de devorar universos inteiros. Galactus torna Thor um de seus Arautos, presenteando o personagem com Poder Cósmico, mas leva um golpe: Thor decide matar Galactus antes de acabar com Inverno Negro ao lado dele.

    Com Poder Cósmico, grande parte da Força de Odin e um Mjolnir com poderes amplificados, o asgardiano derrota Galactus, de certa forma, com o poder do próprio vilão. Embora esta história específica ainda não tenha sido adaptada para o formato de filme ou série, Thor já teve outros grandes momentos no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), onde é interpretado por Chris Hemsworth, aparecendo em diversos filmes, como: Thor; Thor: O Mundo Sombrio; Thor: Ragnarok, Thor: Amor e Trovão, entre outros.

    Thanos

    Em Thanos #6, história em quadrinho publicada em 2003 por Jim Starling, Thanos e o povo Rigelliano se unem para fazer com que Galactus fique longe de seus planetas, mas muitos fãs acreditam que Thanos queria mais derrotar Galactus, do que, de fato, proteger os Rigellianos. Independentemente da intenção do vilão obcecado pelas Joias do Infinito, o que ele faz é usar sua própria tecnologia para teletransportar Galactus entre dois planetas, o que não o mata, mas fere e enfraquece gravemente, fazendo com que Galactus “se renda”, o que parece um tanto humilhante para um Devorador de Mundos.

    Thanos já causou muito no MCU, sendo o principal vilão das primeiras fases deste projeto tão ambicioso da Marvel. O personagem apareceu pela primeira vez em uma cena pós-creditos de Os Vingadores, e posteriormente retornou em Guardiões da Galáxia, Vingadores: Era de Ultron (em outra cena pós-creditos), e finalmente ganhando mais tempo de tela em Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores: Ultimato. 

    Kitty Pride - Lince Negra

    Kitty Pride, também conhecida como Lince Negra, é mais uma personagem que já derrotou Galactus, evento que acontece em Cataclysm: The Ultimates' Last Stand #5. Em Cataclismo, o Galactus da Terra-616 vai parar no Universo Ultimate depois de atravessar um buraco no tempo e espaço criado por Ultron. 

    Com Galactus causando no novo universo, Reed Richards (sim, aqui está o Senhor Fantástico novamente) decide enviar o vilão para a Zona Negativa, o que o mataria de fome.

    Para fazer isso, ele conta com a ajuda de Kitty, que graças ao seu poder de intangibilidade, não precisa se preocupar em ser machucada por Galactus. Assim, ela dá um soco muito bem dado no Devorador de Mundos, fazendo com que ele chegue até a Zona Negativa, repleta de antimatéria. Para conhecer mais da personagem, você pode conferir a animação X-Men Evolution e os filmes live-action X-Men: O Confronto Final e X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido.

    Garota Esquilo

    Em A Imbatível Garota-Esquilo #4, os fãs de quadrinhos viram acontecer algo muito parecido com aquele episódio de As Meninas Superpoderosas em que Lindinha derrota o vilão pedindo gentilmente para que ele pare de destruir Townsville. Neste quadrinho, Galactus está prestes a realizar uma nova tentativa de consumir a Terra por completo, quando a Garota Esquilo surge e o agrada de forma inesperada, especialmente por já ter derrotado um de seus maiores inimigos, Thanos.

    Ela então oferece para ele um planeta sem habitantes, mas repleto de nozes, para que ele se alimente e deixe a Terra em paz. A Garota Esquilo ainda não foi explorada em filmes live-action, mas já apareceu em diversas animações, como em Marvel Rising: Secret Warriors, onde é uma das personagens principais; e também em Quarteto Fantástico: Os Maiores Heróis da Terra, onde é cotada para substituir o Coisa, e em vários episódios das temporadas 3 e 4 de Ultimate Spider-Man.

    S.H.I.E.L.D.

    No universo da Marvel, vários grandes nomes do mundo real, como Leonardo Da Vinci e Isaac Newton, já foram parte da S.H.I.E.L.D., a organização de Superintendência Humana de Intervenção, Espionagem, Logística e Dissuasão que atua na manutenção da paz e espionagem. Entre esses nomes, também estavam o pintor, escultor e arquiteto Michelangelo e o astrônomo, físico e engenheiro Galileu Galilei, que juntos derrotaram Galactus por meio de um dispositivo que aproveitava o poder da Irmandade.

    Embora a série Agents of S.H.I.E.L.D. aconteça no futuro em relação à época de Galilei e Michelangelo, é bastante interessante descobrir mais detalhes sobre a instituição, que já apareceu em vários filmes do MCU, apresentando ao público personagens aos quais muitos fãs se apegaram, como Phil Coulson, interpretado por Clark Gregg.

    Vale lembrar que uma série de outros personagens também já derrotaram Galactus, como Hiro-Kala (filho de Hulk e Caiera), a entidade cósmica Abraxas, o supervilão Tyrant, entre outros, mas estes personagens não aparecem ou não têm papéis relevantes em filmes ou séries da Marvel, somente nos quadrinhos.

    Onde assistir filmes, séries e animações com personagens da Marvel que já derrotaram Galactus?

    Veja abaixo em quais serviços de streaming assistir as melhores produções com super-heróis e outros personagens que já derrotaram o grande vilão Galactus.

  • Os 10 Melhores Filmes com Adam Sandler para Assistir em Streaming

    Os 10 Melhores Filmes com Adam Sandler para Assistir em Streaming

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Com uma carreira extensa e eclética, Adam Sandler conquistou o respeito da indústria e a admiração do grande público ao fazer filmes para todos os gostos. O ator iniciou a sua trajetória como comediante stand-up, passou pelo Saturday Night Live, até brilhar nas telas do cinema. Conhecido pelas suas comédias, Sandler também se destacou em inúmeros dramas de diretores conceituados, além de ter feito alguns filmes de animação. 

    Aproveitando o ‘revival’ do icônico personagem Happy Gilmore em Um Maluco no Golfe 2, nada mais justo do que uma viagem na sua filmografia, passando pelos seus melhores filmes da carreira. Utilize este guia da JustWatch para saber quais são suas produções de maior destaque e também onde assisti-las em streaming no Brasil.

    Embriagado de Amor (2002) 

    Após um início de carreira atuando praticamente em filmes de comédia pastelão, Adam Sandler protagonizou o que pode ser considerado um dos maiores romances do século. Dirigido por Paul Thomas Anderson, Embriagado de Amor é um filme que mostra toda a versatilidade do ator, já que exige dele uma performance multifacetada para a representação de um protagonista, digamos que um tanto quanto perturbado. 

    No longa, Sandler interpreta um pequeno empresário com problemas de temperamento (crises de raiva), que se apaixona por uma mulher que pode mudar o jeito como ele encara a vida. No entanto, ao sofrer um golpe de mafiosos, seu humor será testado ao limite no mesmo momento em que se aproxima da sua ‘alma gêmea’. A vulnerabilidade, o tom cômico e a emoção que o ator coloca no personagem é algo que beira o extraordinário.

    Joias Brutas (2019)

    Ao vencer o Critics Choice Awards de Melhor Ator com Joias Brutas, esperava-se uma primeira indicação ao Oscar para Adam Sandler, o que acabou não acontecendo. Mas isto não diminui o fato de que sua performance como Howard Ratner, um comerciante de joias que tenta quitar suas dívidas com uma aposta arriscada, é uma das mais marcantes dos últimos anos. 

    No filme dos irmãos Safdie, que conta com a participação do astro da NBA, Kevin Garnett, e o cantor, The Weeknd, a câmera literalmente gruda em Sandler durante duas horas, acompanhando o ritmo alucinante e insano de um personagem que vagueia pelo submundo de Nova York em busca de conseguir dinheiro com a venda de uma pedra preciosa. O filme mostra que a habilidade de Sandler vai muito além de seu timing cômico incrível, se estendendo a dramas impactantes. 

    Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe (2017) 

    E a lista de grandes diretores com os quais Adam Sandler trabalhou só aumenta. Em Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe, filme dirigido pelo premiadíssimo Noah Baumbach, o ator dá vida a um dos irmãos da disfuncional família Meyerowitz, comandada pelo egoísta patriarca e escultor, Harold (Dustin Hoffman). 

    Novamente com maestria, Sandler consegue transmitir comicidade e profundidade emocional em um filme que se propõe a abraçar essa dualidade na sua essência. Como filho mais velho, seu personagem assume o centro de gravidade para tentar reconciliar sua família. É um filme que explora os meandros das dinâmicas familiares de maneira sensível a aguçada, através de parentes traumatizados por uma complicada educação parental.

    Arremessando Alto (2022)

    Uma das grandes paixões da vida de Sandler - torcedor do New York Knicks - é o basquete. Em Arremessando Alto, filme produzido por Lebron James, o ator realizou um sonho ao interpretar, ao lado de jogadores profissionais, um olheiro da NBA que aposta todas as suas fichas em um jogador amador espanhol - interpretado pelo verdadeiro atleta Juancho Hernangómez - que ele encontrou jogando na rua. 

    Todo o amor de Adam Sandler pelo esporte conseguiu ser transportado para um personagem apaixonado pelo jogo e que serve como uma espécie de mentor e gênio incompreendido. É uma performance que, sem dúvida, transparece muita verdade e autenticidade.  

    Reine Sobre Mim (2007)

    Mesmo conhecido primordialmente pelas dezenas de comédias, temos que admitir que Adam Sandler dá tudo de si quando interpreta um personagem dramático. Talvez o exemplo mais profundo e humano dessa sua faceta seja no filme Reine Sobre Mim, onde o ator faz Charlie Fineman, um sujeito que perdeu toda a sua família no atentado de 11 de setembro, e que agora tenta novamente encontrar o sentido da vida com o auxílio de um amigo dos tempos da faculdade. 

    O filme é uma exploração crua e bastante sentimental do trauma de um homem que perdeu tudo e precisa tirar forças de onde não existe para se reinventar. É um bonito manifesto sobre o poder da amizade em momentos completamente adversos.

    Hotel Transilvânia (2012) 

    Além das comédias e dramas, Adam Sandler também é famoso por ser a voz de Drácula na animação Hotel Transilvânia. O longa conta a história do icônico vampiro, que aqui é proprietário de um gigantesco hotel que serve como local seguro para os monstros. 

    Sandler interpreta um Drácula um tanto quanto peculiar, já que ele é vulnerável, amoroso e superprotetor, principalmente com a sua filha Mavis. No entanto, sua empatia é posta em cheque quando um garoto humano vai, sem querer, parar no hotel, e sua filha acaba se apaixonando por ele. O filme, muito por conta da calorosa e bem-humorada interpretação do ator, é uma divertida obra que desmistifica personagens amedrontadores para as crianças.

    Click (2006) 

    Há algo de especial em Sandler, que faz com que, mesmo em comédias mais escrachadas, boa parte do público consiga se emocionar com as suas atuações. Um grande exemplo desse seu poder de empatia aparece em Click, o típico filme de sessão da tarde que marcou a vida de muita gente. 

    O longa traz uma interessante reflexão sobre o espaço que o trabalho consome na vida das pessoas na modernidade. Adam interpreta um arquiteto workaholic que, sem conseguir se dedicar muito à família, apela para o uso de um misterioso controle remoto que tem poder sobre o tempo. No entanto, sua ‘brincadeira’ de excluir períodos menos prazerosos e saltitar pelo tempo, pode não acabar muito bem à medida que ele percebe que está perdendo o presente e muitos momentos importantes da sua vida.

    Tratamento de Choque (2003)

    Como não levar à sério um ator que já trabalhou ao lado de um dos maiores nomes do cinema? Em Tratamento de Choque, Adam Sandler contracena com ninguém mais, ninguém menos, que Jack Nicholson. 

    Um ano depois de representar um homem com crises de raiva em Embriagado de Amor, o ator deu vida a Dave Buznik, um sujeito que é injustamente condenado por uma atitude violenta e, como punição, recebe a obrigação de frequentar um tratamento de raiva com um terapeuta com métodos para lá de polêmicos. É um comédia que facilmente poderia ficar desequilibrada pelo calibre de Nicholson, mas que Sandler balanceia com uma poderosa interpretação de um homem que passa de um ser passivo a alguém que consegue impor limites.

    Como se Fosse a Primeira Vez (2004)

    Adam Sandler e Drew Barrymore mostraram como se faz uma leve, agradável e emocionante comédia romântica em Como se Fosse a Primeira Vez. A química dos dois, que já atuaram juntos em outros filmes de romance (Afinado no Amor e Juntos e Misturados), mais do que transparece neste longa que conta a história de um mulherengo que se apaixona por uma mulher cuja memória sofre um problema de esquecimento a curto prazo. 

    Variando entre momentos de comédia mais escrachada e o drama que vivem os dois personagens, que tentam se conectar apesar do problema de memória da garota, o filme é uma ótima escolha para quem procura o lado mais cômico do ator, mas de uma forma mais balanceada.

    Um Maluco no Golfe (1996) 

    Um Maluco no Golfe pode ser um ótimo exemplo para retratar o lado genuinamente livre e piadista do ator, tão característico do seu início de trajetória no cinema. Happy Gilmore, um temperamental e excêntrico jogador de hóquei que descobre seu talento no golfe, foi um dos personagens que impulsionaram a carreira de Adam Sandler e o popularizou como um dos grandes mestres de um estilo de comédia mais irreverente e descontraído.

    Vale lembrar que o ator vai reprisar o seu icônico papel no filme da Netflix, Um Maluco no Golfe 2, que tem sua estreia marcada para o dia 25 de julho de 2025. Na continuação, após anos afastado do esporte que o consagrou, Gilmore terá que voltar a jogar golfe para conseguir dinheiro para a sua filha - interpretada pela própria filha de Sandler - que sonha em estudar balé.

    Onde assistir aos melhores filmes com Adam Sandler em streaming?

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  • ‘Mortal Kombat’: Todos os Filmes e Séries em Ordem e Onde Assistir a Eles

    ‘Mortal Kombat’: Todos os Filmes e Séries em Ordem e Onde Assistir a Eles

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    A franquia Mortal Kombat contém alguns dos jogos de luta mais clássicos da história dos games, com o primeiro deles tendo sido lançado em 1992. O sucesso dos jogos fez com que o cinema quisesse adaptar aquelas histórias para as telas, o que deu origem a diversos filmes e séries animados e live-action. 

    Com Mortal Kombat 2 chegando aos cinemas em 24 de outubro de 2025, confira neste guia da JustWatch a ordem certa para conferir todas as produções de Mortal Kombat e em quais serviços de streaming assisti-las online.

    Filmes de ‘Mortal Kombat’ em ordem cronológica

    1. Mortal Kombat (1995)

    Dirigido por Paul Anderson e primeiro filme da franquia, Mortal Kombat contava a história do torneio Mortal Kombat, que acontece uma vez a cada geração entre representantes da Terra e da dimensão Outworld, que ao conseguir 10 vitórias, ganha o direito de invadir e conquistar o Plano Terreno. Após nove vitórias do Outworld, Rayden, Deus do Trovão e protetor do Plano Terreno, escolhe três pessoas para representar a Terra em um novo torneio: o monge Shaolin Liu Kang, o astro de cinema Johnny Cage e a oficial das Forças Especiais Sonya Blade — cada um com sua própria motivação para participar da disputa. Personagens famosos dos games, como Kitana e Scorpion, também aparecem na adaptação.

    Apesar dos reviews mistos na época do lançamento, as sequências de luta e os visuais do filme foram elogiados pela crítica, que ainda assim, como o público, sentiu falta da violência presente nos games. Atualmente, o filme é considerado “cult” por muitos fãs.

    2. Mortal Kombat: A Jornada Começa (1995)

    Lançada pouco tempo após o primeiro filme dos jogos, a animação Mortal Kombat: A Jornada Começa é um complemento para o longa. Acompanhando Liu Kang, Johnny Cage e Sonya Blade, a animação detalha a história de origem dos personagens e mostra os desafios que eles precisaram superar para sobreviver ao torneio. 

    A qualidade da animação foi bastante criticada na época, mas é uma obra que ainda assim mora no coração de muitos fãs. Embora não seja um filme live-action, ela está nesta seção da lista por conter informações adicionais ao primeiro longa.

    3. Mortal Kombat: A Aniquilação (1997)

    Sequência do primeiro filme, Mortal Kombat: A Aniquilação mostra como Shao Kahn, Imperador do Outworld, ignora as regras do Mortal Kombat e inicia uma invasão ilegal da Terra, abrindo as portas entre o planeta e seu reino. Caso as portas fiquem abertas por sete dias, a humanidade está destinada a enfrentar seu fim, o que alerta Rayden, Kang, Blade, Cage e Kitana, que partem em busca de uma forma de impedir Kahn de concluir seu plano maligno. Apesar da continuação não ter sido muito bem recebida pelo público e pela crítica, vale a pena ser assistida pela nostalgia que envolve a franquia.

    4. Mortal Kombat (2021)

    Quase 25 anos depois do último filme live-action da franquia, Mortal Kombat foi lançado em 2021, trazendo uma história inédita com o lutador de MMA Cole Young (Lewis Tan), que não faz parte dos jogos, no centro da narrativa. O filme mostra como Shang Tsung, Imperador da Exoterra, envia Sub-Zero (Joe Taslim) para matar Cole, que possui uma misteriosa marca de nascença no formato de dragão. Preocupado com a segurança de sua família, ele procura a ajuda de Sonya Blade (Jessica McNamee) e de Jax (Mehcad Brooks), indo parar no templo do Lorde Rayden (Tadanobu Asano), guardião do Plano Terreno que abriga no local todos que possuem a marca do dragão, e ele então dá início ao treinamento que permitirá que Young lute em uma verdadeira batalha pelo universo.

    Apesar de não ter virado um favorito dos fãs, o filme do diretor Simon McQuoid incluiu diversos movimentos de luta característicos dos personagens, trouxe mais violência para as lutas e Fatalities sangrentos que certamente agradam. 

    5. Mortal Kombat 2 (2025)

    Com previsão de estreia para 24 de outubro de 2025 e Simon McQuoid novamente na direção, Mortal Kombat 2 levará o famoso torneio Mortal Kombat de volta às telas de cinema, mostrando uma nova batalha entre a Terra e o Outworld de Shao Khan.

    Embora o enredo do filme venha sendo mantido em segredo, foi revelado que os rostos já conhecidos do longa anterior agora terão a companhia de Johnny Cage, que será interpretado por Karl Urban — o elenco também contará com Adeline Rudolph como Kitana e Tati Gabrielle como Jade. Segundo Mehcad Brooks, que reprisará seu papel como Jax Briggs, o filme conta com mais de 27 cenas de luta, o que vem empolgando os fãs.

    Séries de ‘Mortal Kombat’ em ordem cronológica

    1. Mortal Kombat: A Conquista (1998-1999)

    Apesar do baixo orçamento, a série live-action Mortal Kombat: A Conquista é considerada bastante divertida pelo público, além de estar repleta de cenas de luta e ação. A história acompanha três guerreiros: o monge Kung Lao, a ladra Taja e o guarda exilado Siro, que liderados por Lord Rayden, Deus do Raio e do Trovão e protetor da Terra, enfrentam diversos ataques ordenados por Shao Kahn, Imperador do Outworld que não aceitou a derrota do seu reino no último torneio Mortal Kombat, que teve Kung Lao como grande vencedor. A produção também traz outros personagens icônicos da franquia, como Kitana, Mileena, Scorpion e Sub-Zero.  

    2. Mortal Kombat Legacy (2011-2013)

    Dirigida por Kevin Tancharoen, a série Mortal Kombat Legacy tem uma história curiosa. Tancharoen produziu um curta não oficial de oito minutos, que esperava usar como uma apresentação para garantir patrocínio e apoio para um projeto oficial sobre Mortal Kombat, o que deu certo, pois em janeiro de 2011 a Warner Bros anunciou oficialmente a produção de uma websérie com o diretor no comando da obra. 

    A série tem duas temporadas, totalizando 19 episódios. Enquanto a primeira delas funciona quase como uma prequela do jogo original, apresentando a origem de diversos personagens e o que os motivou a participar do futuro Mortal Kombat, a segunda foca no andamento do clássico torneio. 

    Animações de ‘Mortal Kombat’ em ordem cronológica

    1. Mortal Kombat: Os Defensores da Terra (1996)

    Primeira série animada dos jogos, Mortal Kombat: Os Defensores da Terra conta com 13 episódios que mostram Rayden, o defensor da Terra, liderando os personagens Liu Kang, Stryker, Sonya Blade, Jax, Kitana, Sub-Zero e Nightwolf, que tinham como objetivo lutar contra os invasores de outras dimensões, enviados até a Terra pelo velho inimigo já conhecido do público e dos games, Shao Kahn.

    A série também apresentou pela primeira vez, antes mesmo dos jogos, o personagem Quan Chi, um feiticeiro que usa magia das trevas para manipular os Defensores da Terra.

    2. Mortal Kombat Legends: A Vingança de Scorpion (2020)

    Primeiro de vários filmes animados sob o nome Legends, Mortal Kombat Legends: A Vingança de Scorpion apresenta a história de Ryu Hanzo Hasashi e seu filho Satoshi, que são emboscados no caminho para casa por ninjas do clã rival Lin Kuei. Depois de ver seu filho morrer nas mãos dos inimigos e descobrir que eles também mataram todo o seu clã, Hanzo é morto pelo líder dos Kuei, Sub-Zero, e posteriormente ressuscitado por Quan Chi, que oferece vingança a Hanzo, agora Scorpion, caso ele lute pelo feiticeiro no Mortal Kombat.

    Enquanto isso, o Deus do Trovão Rayden e o monge Shaolin Liu Kang preparam a dupla Johnny Cage e Sonya Blade para também participarem do torneio, defendendo a Terra. A produção não deve ser subestimada por ser uma animação, pois entrega o que os fãs de MK mais gostam: batalhas violentas e cenas repletas de sangue e gore.

    3. Mortal Kombat Legends: Batalha dos Reinos (2021)

    Segundo filme animado da leva Legends, Mortal Kombat Legends: Batalha dos Reinos mostra Shao Kahn declarando guerra ao Reino da Terra como forma de retaliar a derrota de Shang Tsung, e utilizando a Princesa Kitana, Kintaro, a General Reiko e Jade como líderes de sua primeira onda de invasão.

    Agora, personagens como Johnny Cage, Sonya Blade, Kung Lao e Jax Briggs precisam impedir a ocupação, mas Shao Khan aparece querendo mais: que o próprio guardião da Terra, Rayden, lute contra ele em um novo Mortal Kombat. Paralelamente, a trama de Scorpion contra Sub-Zero continua a todo vapor.

    4. Mortal Kombat Legends: Cegueira Glacial (2022)

    Mortal Kombat Legends: Cegueira Glacial mostra os acontecimentos de décadas depois da derrota de Shao Kahn no Mortal Kombat do filme anterior, quando o Reino da Terra foi atacado por mortos-vivos, tornando-se um grande deserto de cidades isoladas — algo que Kano, líder do clã Black Dragon, viu como uma ótima oportunidade para se declarar rei destes territórios.

    O filme traz uma série de novos personagens, como outros integrantes do clã Black Dragon, como Kira, Kobra, Ferra/Torr, Drahmin, Erron Black, Dairou, Kabal, entre outros, assim como o misterioso guerreiro Kenshi e um Kuai Liang já idoso, que depois de anos abandonou o título de Sub-Zero.

    5. Mortal Kombat Legends: Cage Match - Bom de Briga (2023)

    Ambientado na Hollywood dos anos 1980, Mortal Kombat Legends: Cage Match - Bom de Briga, conta uma história repleta de ação e luta com Johnny Cage, sem grande ligação com os três filmes Legends anteriores. Aqui, o ator está participando das filmagens de seu próximo filme, Ninja Mime, quando sua companheira de elenco Jennifer Grey desaparece misteriosamente do set, fazendo com que ele descubra um mundo repleto de sombras, perigos e pessoas que não são exatamente quem dizem ser.

    Apesar de não ter conquistado o público tanto quanto outras produções Legends, principalmente por ser tão diferente das animações anteriores, Bom de Briga merece ser conferida, pois mesmo com alguns clichês, entrega uma história divertida sobre o personagem e os anos 1980.

    Onde assistir aos filmes e séries de ‘Mortal Kombat’?

    Veja abaixo em quais serviços de streaming assistir aos filmes e séries de Mortal Kombat.

  • ‘Quarteto Fantástico: Primeiros Passos’ Estreia com Cenas Pós-Créditos que Preparam o Futuro do MCU

    ‘Quarteto Fantástico: Primeiros Passos’ Estreia com Cenas Pós-Créditos que Preparam o Futuro do MCU

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Após anos de expectativa, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos finalmente chega aos cinemas, marcando a estreia da família mais icônica do Universo Cinematográfico Marvel (MCU). Se você está ansioso para a sessão e quer saber se vale a pena esperar pelos créditos, nós revelamos o que acontece nas cenas pós-créditos do filme.

    Cuidado com os spoilers abaixo!

    Quantas cenas pós-créditos tem ‘Quarteto Fantástico: Primeiros Passos’?

    Antes de mergulhar em cada uma das cenas, basta saber que o filme tem duas cenas pós-créditos. A primeira prepara o futuro do MCU, enquanto a segunda é uma homenagem nostálgica aos fãs. Entenda o significado de cada uma das cenas de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos e sua importância ao universo cinematográfico da Marvel. 

    1ª Cena Pós-Créditos: O Doutor Destino chega ao MCU

    A primeira cena, que aparece logo após os créditos iniciais, é imperdível – e confirma os rumores: Robert Downey Jr. faz sua estreia como Doutor Destino, preparando o terreno para Vingadores: Doomsday.

    A cena começa com Sue Storm (Vanessa Kirby) lendo um livro para Franklin Richards, seu filho de quatro anos. Ela solicita ao robô H.E.R.B.I.E. que traga o livro favorito do menino, mas o androide erra e traz A Origem das Espécies. Enquanto Sue vai buscar o livro correto, Franklin fica sozinho por alguns segundos, até que as luzes do ambiente ficam verdes – a assinatura do Doutor Destino.

    A câmera revela Victor von Doom agachado, com Franklin segurando sua máscara. Ele está de costas, então não vemos o rosto de Downey Jr., mas fica claro que o vilão tem um interesse especial no garoto – assim como Galactus no filme. Isso pode indicar uma conexão com a cena pós-créditos em Thunderbolts* que mostrou a nave do grupo chegando ao universo dos heróis, mas ainda não se sabe quem está dentro dela ou a razão de estar ali. 

    A cena termina com a mensagem: "O Quarteto Fantástico voltará em Vingadores: Doomsday."

    2ª Cena Pós-Créditos: Uma Homenagem Nostálgica

    Já no final absoluto dos créditos, os fãs são presenteados com uma sequência animada em estilo retrô, inspirada na série clássica de 1967. Acompanhada da música-tema original, a animação mostra o Quarteto lutando contra vilões clássicos, numa divertida referência às raízes da equipe nos quadrinhos.

    O novo Quarteto Fantástico é formado por: Pedro Pascal (The Last of Us) como Reed Richards / Sr. Fantástico; Vanessa Kirby (Missão: Impossível) como Sue Storm / Mulher-Invisível; Joseph Quinn (Stranger Things) como Johnny Storm / Tocha Humana e  Ebon Moss-Bachrach (O Urso) como Ben Grimm / O Coisa. 

    O filme ainda traz Ralph Ineson (A Bruxa) como Galactus; Julia Garner (Ozark) como Shalla-Bal, uma versão feminina do Surfista Prateado. Participações especiais de Natasha Lyonne e  Paul Walter Hauser. 

    Dirigido por Matt Shakman (WandaVision) e se passa em uma Nova York retrofuturista de outro universo, evitando repetir a origem já conhecida do grupo.

    Esta é a quarta versão live-action do Quarteto no cinema, mas a primeira dentro do MCU – e tudo indica que será a definitiva. Com Doutor Destino sendo preparado como o próximo grande vilão do universo Marvel, o filme não é somente uma introdução, mas um pilar para o futuro dos Vingadores.

    Referências nas cenas pós-créditos do novo Quarteto Fantástico e mais filmes do grupo

    Descubra como e onde assistir em streaming aos filmes do Quarteto Fantástico além das produções que tem conexão com as cenas pós-créditos em Primeiros Passos.

  • O Mutante Mais Poderoso Pode Estar Prestes a Estrear no MCU (E Não é Quem Você Espera)

    O Mutante Mais Poderoso Pode Estar Prestes a Estrear no MCU (E Não é Quem Você Espera)

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Quarteto Fantástico: Primeiros Passos finalmente está chegando aos cinemas, e o mundo está ansioso para saber mais sobre a primeira família do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). 

    O filme conta com Pedro Pascal no papel de Reed Richards/Sr. Fantástico, Vanessa Kirby como Sue Storm/Mulher Invisível, Joseph Quinn como Johnny Storm/Tocha Humana e Ebon Moss-Bachrach dando vida a Ben Barnes/Coisa, além da presença — ainda não tão detalhada — daquele que é considerado por muitos como o Mutante mais poderoso de toda a Marvel.

    Neste guia com spoilers da JustWatch, você descobre tudo sobre Franklin Richards, o filho de Reed e Sue.

    Para quem não ainda não assistiu: cuidado, spoilers de Thunderbolts* abaixo!

    O que esperar de ‘Quarteto Fantástico: Primeiros Passos’?

    O novo reboot do Quarteto Fantástico conecta o grupo ao MCU, mas inicialmente acontece em uma versão retro-futurista dos anos 1960. Durante uma viagem não autorizada ao espaço, Reed; sua esposa, Sue, o irmão dela, Johnny; e Ben foram atingidos por uma tempestade de raios cósmicos que alteraram seus corpos, fazendo com que no retorno à Terra, eles descobrissem que haviam ganhado super poderes: Reed consegue esticar seu corpo como se fosse feito de elástico, Sue é capaz de se tornar invisível e de criar campos de força, enquanto Ben agora possui um corpo rochoso e extremamente forte, e Johnny pode voar e controlar o fogo. Como uma história já explorada em Quarteto Fantástico e o reboot de 2015, Primeiros Passos não foca na história de origem e, sim, nesta família poderosa já formada e adorada pelo mundo. 

    A história do longa se passa quatro anos depois dos heróis ganharem seus poderes, mostrando que o Quarteto Fantástico está sempre unido para proteger a humanidade de eventuais perigos. No entanto, a paz do grupo parece prestes a acabar quando Shalla Bal (Julia Garner), assume o papel de Surfista Prateada e anuncia que a Terra está com os dias contados, pois Galactus (Ralph Ineson), o Devorador de Mundos, consumirá o planeta em breve. Em meio ao caos, há ainda uma outra preocupação: Sue está grávida de Reed. O que poucos sabem é que: nos quadrinhos, o filho de Sue e Reed, Franklin Richards, é considerado o mutante mais poderoso da Marvel.

    Quem é Franklin Richards, o Mutante mais poderoso da Marvel?

    Franklin Richards nasceu na HQ Fantastic Four Annual #6, de 1963, escrita por Stan Lee e Jack Kirby. Nascido mutante por conta da radiação cósmica que tomou conta de Sue no momento do parto (a mesma que a fez ganhar poderes), Franklin desenvolveu poderes psíquicos que vão de telecinese, projeção astral e precognição até alteração da realidade, energia e matéria, criação de universos-bolha e geração de vida, o que fez ele ser considerado um mutante de nível Ômega, ou seja, cujo limite de poder é indefinível. Nos quadrinhos, o personagem também foi considerado como “um igual” pelos Celestiais, que são entidades cósmicas. 

    E apesar da HQ Fantastic Four #26 (2020), ter mudado a história de origem de Franklin, afirmando que ele não era um mutante, e que havia reescrito a própria biologia para aparentar ter o gene X, enganando a si mesmo e aos outros e perdendo seus poderes aos poucos, outra história, Fantastic Four #18 (2024), revelou que, na verdade, Franklin nunca perdeu seus poderes de mutante, e que estava apenas escondendo-os para conseguir aproveitar uma infância minimamente normal, e que o personagem acessava suas habilidades uma vez por ano para relembrá-las.

    Franklin é considerado o mutante mais poderoso da Marvel porque seus poderes dependem apenas dele. Jean Grey  já ressuscitou diversas vezes e até mesmo destruiu estrelas, mas seu poder depende da entidade Fênix Negra; Legião, o filho do Professor Xavier, também possui nível Ômega, mas sua natureza extremamente instável o torna mais fraco que Franklin. Magneto e Tempestade são outros mutantes muito fortes, mas seus poderes ainda são limitados ao ambiente e a elementos naturais, enquanto Franklin é capaz de moldar universos inteiros, praticamente assumindo o arquétipo de um deus.

    Como Franklin Richards pode fazer a diferença no MCU?

    No fim de Thunderbolts*, os Novos Vingadores estão reunidos no topo da antiga Torre dos Vingadores, quando sensores espaciais detectam uma nave estranha entrando na Terra. Kevin Feige, diretor da Marvel Studios, deu uma declaração misteriosa que jogou um balde de água fria em muita gente que esperava que a nave fosse levar Quarteto Fantástico diretamente para a Terra-616 (onde aconteceram todos os eventos de Vingadores que o público já conhece): "Bom, o nome da nave é Excelsior e também tem uma nave do Quarteto Fantástico entrando no MCU. Mas eu não tenho certeza de que são a mesma nave".

    Desta forma, sabemos que a nave é do Quarteto Fantástico, mas ainda não é possível saber quem está dentro dela. Muitos fãs acreditam que Doutor Destino, vilão do mesmo universo do quarteto que será interpretado por Robert Downey Jr., possa ter roubado o veículo espacial de alguma forma. No entanto, existe uma teoria interessante, que está de acordo com a afirmação recente do diretor Matt Shakman de que o Doutor Destino não aparecerá em Quarteto Fantástico: Primeiros Passos.

    Há teorias de que Franklin está diretamente envolvido no enredo de Primeiros Passos e de Vingadores: Doutor Destino mesmo sendo apenas um bebê. Porém, pode ser que no futuro do MCU ele tenha um papel ainda maior, e quem sabe se tornar oficialmente o mutante mais poderoso do universo cinematográfico.

    Também é importante ressaltar que segundo Shakman, Reed Richards será o líder dos Vingadores em Vingadores: Doutor Destino e Vingadores: Guerras Secretas, ou seja, de uma forma ou de outra, o grupo chegará até a Terra-616. Além disso, nos quadrinhos, Franklin Richards foi uma peça fundamental do arco Guerras Secretas, reconstruindo mundos inteiros, o que significa que seus poderes podem ser fundamentais para a nova era do MCU. 

    Onde assistir produções com o Quarteto Fantástico e mais mutantes poderosos?

    Veja abaixo em quais serviços de streaming assistir as melhores produções com o Quarteto Fantástico e com personagens mutantes como os X-Men.

  • Revelação de 'Superman' Pode Explicar Grande Surpresa da 2ª Temporada de 'Pacificador'

    Revelação de 'Superman' Pode Explicar Grande Surpresa da 2ª Temporada de 'Pacificador'

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Superman estreou no início de julho como o pontapé inicial do novo Universo Cinematográfico da DC, comandado pelo diretor James Gunn (Guardiões da Galáxia) e pelo produtor executivo Peter Safran. As críticas positivas ao filme do herói mostram que o projeto começou com o pé direito, preparando o terreno para o futuro do DCU, o que inclui pistas sobre o que esperar da próxima temporada de Pacificador, que estreia em pouco menos de um mês.

    Descubra com a JustWatch qual é o ponto-chave de Superman que explica a grande surpresa no trailer da 2ª temporada de Pacificador.

    Como 'Superman' aborda o universo de bolso no novo DCU?

    No novo Superman (David Corenswet), o vilão Lex Luthor (Nicholas Hoult) tenta acabar com o super-herói de toda e qualquer forma, ultrapassando muitos limites morais e éticos, entre os principais deles: criar um clone do Superman, o Ultraman, feito a partir de um fio de cabelo de Kal-El. O sósia possui os mesmos poderes do herói, mas muitas vezes parece mais forte porque conta com um equipe gigantesca, além do próprio Luthor, lhe dizendo o que fazer — Lex e seus funcionários controlam Ultraman à distância, com a ajuda de um guia de golpes, que eles usam para decidir qual será a próxima ação do clone que derrotará o Super-Homem.

    No entanto, o ponto-chave do filme e a ação mais grave de Luthor é a criação do universo de bolso, uma dimensão à parte da Terra, onde teoricamente não se aplicam as leis do planeta, o que faz com que o vilão acredite que pode usá-la para torturar e ameaçar diferentes pessoas e criaturas sem ser punido. Como se essa sensação de poder causada pelo universo de bolso já não fosse perigosa o suficiente, o Senhor Incrível (Edi Gathegi) ainda explica a Lois Lane (Rachel Brosnahan) que estas dimensões artificiais são extremamente frágeis e instáveis, o que é comprovado no filme quando este mundo paralelo cria uma fenda ao longo de toda a Metrópolis, causando uma série de estragos.

    Apesar de Superman explicar melhor como funcionam e qual é o potencial dos universos de bolsos, o filme não é a primeira produção recente da DC que usou esse conceito em sua narrativa. Isso porque os fãs de Pacificador já viram um desses na série que tem Christopher "Chris" Smith (John Cena) como protagonista — e verão ainda mais na 2ª temporada, na qual essas dimensões artificiais terão um peso ainda maior.

    2ª temporada de 'Peacemaker': sósias e universos de bolso

    Também criada por James Gunn, a série Pacificador acompanha o mercenário de mesmo nome que é um anti-herói em busca da paz a qualquer custo, mesmo que para atingi-la ele decida que precisa matar muita gente pelo caminho. Na primeira temporada, diversos episódios revelaram ao público que o vilão nazista Dragão Branco (Robert Patrick), pai do Pacificador, usou um universo de bolso para expandir seu armário de armas. Na série, ele explica que o “objeto” se trata de uma “Área de Armazenamento de Desdobramento Quântico”, um nódulo dimensional fora do espaço normal.

    O Pacificador é uma extensão do Esquadrão Suicida (2021) de James Gunn, uma produção que há pouco tempo fazia parte do Universo Cinematográfico Estendido da DC (DCEU). E embora na época da primeira temporada ela ainda não fosse uma parte oficial do novo DCU, a produção abriu espaço para que Gunn desenvolvesse melhor o conceito dos universos de bolso que provavelmente ditarão o tom das próximas produções deste universo cinematográfico, algo que o público verá já na própria segunda temporada do Pacificador.

    Isso porque o trailer lançado em 1º de junho mostrou o protagonista entrando no universo de bolso que contém o armário de armas de seu pai, e logo em seguida sendo abordado por uma outra versão de si mesmo, o que pode explicar como o Pacificador que não era do DCU, passará a fazer parte desta nova leva de filmes comandandos por Gunn e Peter Safran.

    Em entrevistas recentes, James Gunn já confirmou que a Área de Armazenamento de Desdobramento Quântico e os universos de bolso são tecnologias similares, e que elas serão o principal tema da segunda temporada de Pacificador. Inclusive, vale lembrar que o anti-herói apareceu em Superman, sendo entrevistado em um talk show sobre sua opinião em relação às ações do herói, e que o trailer da série dele também mostrou a Gangue da Justiça procurando por um novo membro e entrevistando o Pacificador —  que, diga-se de passagem, não gostou muito do processo seletivo.

    Os Pacificadores trocam de lugar? Quem foi parar no universo de quem e como? Todas as teorias e dúvidas sobre o futuro da DC devem ser explicadas ao longo da 2ª temporada de Pacificador, que estreia em 21 de agosto de 2025.

    Onde assistir todas as produções do novo DCU?

    Veja abaixo em quais serviços de streaming assistir a todas as produções do novo DCU, que incluem Superman, Pacificador e mais.

  • O Que Esperar da San Diego Comic Con 2025

    O Que Esperar da San Diego Comic Con 2025

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    Sim, é aquela época do ano: a San Diego Comic Con 2025 acontece da quinta-feira (24.7) até domingo (27.7), na Califórnia. E, mesmo um tanto desfalcada no lado cinema, com ausências de Marvel Studios, DC Studios, Warner, Paramount e Sony, há atrações de sobra para quem estiver lá, principalmente quando o assunto é televisão. 

    Para quem vai ficar em casa, é só esperar a avalanche de notícias e imagens que vão rolar a partir dos painéis mais disputados da convenção, como Tron: Ares, Predador: Terras Selvagens, a adaptação da obra de Stephen King A Longa Marcha: Caminhe ou Morra, a primeira vez de George Lucas na SDCC e as séries Alien: Earth e a segunda temporada de Pacificador. Saiba mais sobre os painéis mais aguardados do evento.

    Painéis dos filmes e séries mais aguardados da SDCC 2025

    Alien: Earth (2025)

    Com estreia prevista para 12 de agosto no Disney+, Alien: Earth revisita o universo Alien e se passa dois anos antes do longa-metragem Alien, o Oitavo Passageiro (1979), com roteiro de Dan O’Bannon e direção de Ridley Scott e que deu origem à saga. 

    Criada por Noah Hawley, o produtor e roteirista por trás de Legion (2017-2019) e Fargo (2014-2024), a série promete. A trama se passa em 2120, quando a Terra é governada por cinco corporações. Ciborgues (humanos com partes biológicas e artificiais) e sintéticos (robôs humanoides com inteligência artificial) coexistem com humanos. Mas Wendy (Sydney Chandler) é o primeiro protótipo híbrido (robôs humanoides dotados de consciência humana). Quando uma nave da Weyland-Yutani cai na Terra, Wendy e outros híbridos encontram formas de vida misteriosas e aterrorizantes. O painel na SDCC traz Noah Hawley, o produtor-executivo David W. Zucker e o elenco para a première mundial seguida de sessão de perguntas e respostas. 

    Pacificador (2022)

    Super-herói, sim. Idiota, também. Pacificador está de volta para sua segunda temporada, que retoma a história cerca de dois anos após a primeira. O personagem interpretado por John Cena continua querendo a paz não importa o preço, mas, agora, também deseja ser reconhecido por seus pares, sem muito sucesso. 

    O criador da série da HBO Max, James Gunn, acaba de iniciar o Universo DC com Superman (2025), e Pacificador é uma parte importante da narrativa que ele vai estabelecer a partir de agora. Como ele vai conciliar o antigo Universo Estendido DC com o atual é uma questão que deixa os fãs para lá de curiosos. O painel da SDCC é uma boa oportunidade para ele explicar como tudo vai funcionar, ao lado do elenco. 

    IT: Bem-Vindos a Derry (2025)

    A série IT: Bem-Vindos a Derry expande o universo dos filmes IT: A Coisa (2017) e IT: Capítulo 2 (2019), ambos dirigidos por Andy Muschietti e baseados no livro IT: A Coisa (1986), de Stephen King, sobre crianças aterrorizadas por uma entidade malévola. 

    A série da HBO Max, criada por Jason Fuchs e Brad Kane, volta aos anos 1960, mais precisamente 27 anos antes dos eventos dos dois longas-metragens. Como o ser maligno se alimenta de crianças antes de hibernar por 27 anos, IT: Bem-Vindos a Derry vai mostrar sua matança anterior. Segundo Muschietti, a série fala do uso do medo como arma, algo bastante relevante para nossos dias. Uma coisa é certa: vai ser aterrorizante como os filmes e os livros. O painel na SDCC vai mostrar imagens inéditas da série.

    Predador: Terras Selvagens (2025)

    Elle Fanning estrela o mais novo título da saga de ficção científica, Predador: Terras Selvagens, o nono no total. No filme dirigido por Dan Trachtenberg, a atriz interpreta Thia, uma andróide criada pela Weyland-Yutani. Isso mesmo, a companhia do universo Alien, estabelecendo uma relação nova e empolgante entre as duas séries. 

    Thia encontra o jovem Predador Dek (Dimitrius Schuster-Koloamatangi), que tenta sua primeira caçada no planeta mais perigoso do universo. Dek precisa da ajuda de Thia, e ela, que perdeu a parte de baixo do corpo, necessita dele para se movimentar. A parceria improvável em um mundo cheio de desafios promete cenas de ação imperdíveis.

    No painel da SDCC, o diretor e os dois atores mostram imagens inéditas do filme e discutem detalhes da produção. 

    George Lucas

    Um dos grandes responsáveis pelo domínio da cultura pop nas últimas décadas, George Lucas, criador de Star Wars, nunca participou da San Diego Comic Con. Mas há uma primeira vez para tudo. 

    O diretor e produtor participa de um painel com o cineasta e roteirista Guillermo Del Toro e o artista Doug Chiang, responsável pelo design de filmes como Star Wars: Episódio 1- A Ameaça Fantasma (1999), moderado pela atriz e cantora Queen Latifah, para falar do poder da narração de histórias através dos tempos com ajuda de desenhos, ilustrações e imagens. Lucas também fala um pouco sobre o Lucas Museum, dedicado às histórias contadas visualmente, que abre em Los Angeles no próximo ano. O museu vai ter pinturas, trabalhos de artistas das histórias em quadrinhos e os arquivos da carreira cinematográfica de George Lucas.

    A Longa Marcha: Caminhe ou Morra (2025)

    Uma nova adaptação de uma obra de Stephen King sempre é motivo de empolgação. O mestre do terror assinou o horror distópico A Longa Marcha sob o pseudônimo Richard Bachman, porque, prolífico como sempre foi, queria publicar mais livros sob outros nomes. 

    A história publicada em 1979 é uma espécie de precursora de Jogos Vorazes (2012)–não à toa, o diretor, Francis Lawrence, é responsável por vários filmes da saga, como Jogos Vorazes: Em Chamas (2013) e Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes (2023). Nos Estados Unidos distópicos, jovens entram anualmente em uma disputa em que precisam andar 4 milhas por dia sem parar. Quem não conseguir é morto. A competição só acaba quando restar um único sobrevivente. Os atores David Jonsson, Tut Nyuot, Garrett Wareing, Charlie Plummer e Mark Hamill participam do painel na SDCC junto com o produtor Roy Lee e o roteirista JT Mollner. 

    Percy Jackson e os Olimpianos (2023-)

    Antes mesmo da estreia da segunda temporada da série do Disney+, prevista para dezembro, Percy Jackson e os Olimpianos já foi renovada para a terceira, o que é sempre um ótimo sinal. A série baseada nos livros de Rick Riordan é uma criativa reimaginação da mitologia grega para o século 21. Percy Jackson, o protagonista, é filho do deus Poseidon. Ele logo descobre que não é o único semideus andando por aí. Annabeth é filha de Atena, Clarisse, de Ares, e Luke, de Hermes. 

    Entre os painelistas estão os atores Walker Scobell (Percy Jackson), Leah Sava Jeffries (Annabeth Chase), Aryan Simhadri (Grover Underwood), Charlie Bushnell (Luke Castellan), Dior Goodjohn (Clarisse) e Daniel Diemer (Tyson), além dos produtores-executivos Jon Steinberg, Craig Silverstein e Dan Shotz. 

    Devoradores de Estrelas (2026)

    Devoradores de Estrelas é um dos projetos para se prestar atenção no próximo ano. Isso porque a aventura de ficção científica é dirigida por Phil Lord e Christopher Miller, vencedores do Oscar de animação por Homem-Aranha: No Aranhaverso (2018). Baseado no livro de Andy Weir lançado em 2021, o longa traz Ryan Gosling no papel do astronauta Ryland Grace, que  acorda em uma nave espacial sem ter ideia de como foi parar ali. Aos poucos, ele se lembra de sua missão: entender como uma substância está fazendo o Sol morrer. Com suas ideias pouco convencionais, ele precisa tentar salvar a Terra. O elenco conta também com Sandra Hüller, Ken Leung e Lionel Boyce. 

    Na SDCC, Lord, Miller, Gosling, Weir e o roteirista Drew Goddard mostram as primeiras imagens do filme.

    Tron: Ares (2025)

    O terceiro filme da série, Tron: Ares, promete entregar aqueles impressionantes visuais de sempre, embalados por músicas inéditas do Nine Inch Nails, que assina pela primeira vez uma trilha sonora como banda (os seus integrantes Trent Reznor e Atticus Ross já fizeram mais de 20, ganhando dois Oscars, por A Rede Social, de 2010, e Soul, de 2020). 

    No longa-metragem dirigido por Joachim Rønning, Ares (Jared Leto) é um programa sofisticado, enviado como soldado do mundo digital para o mundo real. O elenco também conta com Greta Lee, Evan Peters e Gillian Anderson. O diretor se reúne com alguns de seus atores no painel da SDCC. 

    The Walking Dead: Daryl Dixon (2023-)

    Spin-off com um dos personagens mais queridos desse universo, The Walking Dead: Daryl Dixon volta com sua terceira temporada, depois do esperadíssimo reencontro de Daryl (Norman Reedus) e Carol (Melissa McBride), na França, no ano anterior. 

    A dupla vai continuar a tentar voltar para casa, mas seus caminhos são tortuosos. Em suas perambulações, eles vão parar na Espanha, apresentando novos cenários e personagens para esse apocalipse zumbi, recuperando bons momentos da série original, The Walking Dead (2010-2022). Na SDCC, os fãs vão encontrar Norman Reedus e Melissa McBride, além do showrunner David Zabel, do diretor e produtor-executivo Greg Nicotero e do CCO do universo Walking Dead Scott M. Gimple. 

    O que esperar da San Diego Comic Con: Principais destaques do evento em streaming

    Confira na lista a seguir as principais atrações da San Diego Comic Con, mostrando todas as informações de streaming para cada filme e série. 

  • ‘Quarteto Fantástico: Primeiros Passos’: O Guia Definitivo do MCU para Entender o Novo Filme

    ‘Quarteto Fantástico: Primeiros Passos’: O Guia Definitivo do MCU para Entender o Novo Filme

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Antes de mergulhar em Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, o aguardado reboot do Quarteto Fantástico do Universo Cinematográfico da Marvel, o MCU, vale a pena revisitar os filmes e séries que podem contextualizar sua chegada ao Universo Cinematográfico da Marvel. 

    No entanto, vale dizer que o diretor Matt Shakman, o filme se passa em seu próprio universo, separado da história do MCU. Por ser um universo independente, não há muitos filmes diretamente ligados, mas os espectadores ainda podem usar nosso guia para encontrar uma lista de filmes da Marvel recomendados para assistir antes e obter um contexto adicional.

    Neste guia, listamos tudo o que você precisa assistir para se preparar para essa nova aventura cósmica!

    Filmes e séries do MCU para assistir antes do novo Quarteto Fantástico

    Vingadores: Ultimato (2019)

    Vingadores: Ultimato é um dos momentos mais marcantes do universo cinematográfico moderno e dos Vingadores, o que pode ser útil para os espectadores de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos — já que o Quarteto Fantástico não deve ficar restrito ao próprio universo e está confirmado para Vingadores: Doomsday. O filme também é potencialmente importante por explicar o destino de Stark no MCU. Apesar de ele não fazer mais parte do futuro do universo, Downey Jr. retornará como o vilão Doutor Destino, e rumores apontam que ele estará no novo filme do Quarteto. Será? 

    Eternos (2021) 

    Eternos é um dos filmes mais relevantes para Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, ao preparar o terreno para a entrada de Galactus no MCU. Dirigido por Chloé Zhao, o filme introduziu os Celestiais — entidades cósmicas que enviaram os imortais Eternos à Terra. Ao longo da trama, os Eternos descobrem verdades chocantes sobre os planos dos Celestiais para eles e para o planeta. O longa abriu caminho para Galactus ao apresentar seres cósmicos no MCU e trazer os Celestiais (inimigos de Galactus) para o universo. 

    Thunderbolts* (2025)

    Thunderbolts* é o filme mais recente do MCU e acompanha Yelena Belova (Florence Pugh) e um grupo improvável de anti-heróis unindo forças para investigar Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus) e seus misteriosos experimentos com o Sentry. É o único filme do MCU com uma conexão direta a Quarteto Fantástico: Primeiros Passos por meio de sua cena pós-créditos. Nela, os Thunderbolts recebem um sinal de socorro de uma nave interdimensional com o logo do Quarteto Fantástico — sugerindo a chegada do grupo à linha do tempo do MCU. 

    WandaVision (2021)

    Quarteto Fantástico: Primeiros Passos não é a primeira incursão do diretor Matt Shakman no universo Marvel: ele comandou todos os nove episódios de WandaVision, estrelado por Elizabeth Olsen como Wanda Maximoff/Feiticeira Escarlate e Paul Bettany como Visão, lançado na Disney+ em 2021. Embora não se espere uma conexão narrativa direta entre os projetos, assistir à série dá uma ideia do estilo de direção de Shakman no MCU — especialmente pela vibe retrô da produção, que dialoga com o visual retrofuturista previsto para Quarteto Fantástico. Além disso, nunca é má hora para (re)assistir a WandaVision, um dos experimentos mais ousados do universo Marvel.

    Filmes do Multiverso

    Para quem quer entender melhor como o novo filme se passa em um universo próprio, vale a pena assistir aos filmes do MCU que exploram o multiverso, como o caso de Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, que foi o primeiro filme do MCU a abordar o multiverso significativamente, mostrando Peter Parker (Tom Holland) abrindo acidentalmente uma brecha dimensional que traz variantes do Homem-Aranha (Andrew Garfield e Tobey Maguire) e seus vilões. Esse filme é uma ótima introdução ao conceito.

    Já Doutor Estranho no Multiverso da Loucura se aprofunda na ideia de universos alternativos, com o Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) viajando pelo multiverso em busca de Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen).

    Por fim, Deadpool & Wolverine também explora o multiverso, trazendo personagens que antes eram da Fox — como Wolverine (Hugh Jackman) — para o MCU por meio de variantes e universos paralelos. Esses filmes ajudam a entender como o MCU está integrando gradualmente heróis antes pertencentes à Fox e à Sony. 

    Quarteto Fantástico (2005) e Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (2007)

    Apesar de não fazerem parte do MCU, os filmes do Quarteto Fantástico e sua sequência, Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, trouxeram os heróis da Marvel para o cinema com um tom leve e efeitos modestos. O primeiro explorou a origem do grupo e o vilão Doutor Destino, enquanto o segundo introduziu o Surfista Prateado e Galactus. Apesar das críticas por roteiros fracos, a química entre os personagens—especialmente Chris Evans como Tocha Humana—se destacou. Esta saga específica foi cancelada após o segundo filme, mas permanece nostálgica. Porém, ela vale a pena por explicar como o Quarteto surgiu, dando um pouco mais de contexto ao grupo. 

    Saiba o que assistir antes de ver 'Quarteto Fantástico: Primeiros Passos'

    Filmes relacionados a Quarteto Fantástico: Primeiros Passos para você assistir online, em streaming. 

  • Galactus no MCU: O Devorador de Mundos é a Entidade Mais Poderosa da Marvel?

    Galactus no MCU: O Devorador de Mundos é a Entidade Mais Poderosa da Marvel?

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Galactus, o Devorador de Mundos, é uma das entidades mais temidas e enigmáticas do Universo Cinematográfico da Marvel, o MCU. Presente nas histórias do Quarteto Fantástico como uma força cósmica além do bem e do mal, ele desafia a definição tradicional de vilão. Agora, ele chega aos cinemas em Quarteto Fantástico: Os Primeiros Passos. Mas será que esse ser primordial, capaz de consumir planetas inteiros, é realmente o deus mais poderoso da Marvel? 

    Galactus não é um vilão tradicional—ele é uma força da natureza. Enquanto outros antagonistas têm motivações pessoais, Galactus é um evento inevitável, como um buraco negro ou supernova. Isso o torna único: ele não é mau, mas ainda assim é uma das maiores ameaças do universo Marvel.

    Ele é poderoso, mas não é único. Mas será que ele é o mais poderoso? Te daremos motivos e você poderá decidir por si. 

    Thanos (Os Vingadores: Guerra Infinita 2012)

    Galactus é uma força cósmica inevitável, um devorador de mundos cuja existência mantém o equilíbrio do multiverso. Ele não é mal por natureza, mas sim uma necessidade universal, como um furacão ou terremoto. Sua fome é insaciável, e planetas são somente alimento. Já Thanos é movido por obsessão e uma filosofia distorcida, como vemos em Guerra Infinita. Enquanto Galactus age por instinto cósmico, Thanos busca poder para impor sua vontade, seja com o Manopla do Infinito ou genocídios calculados. Ao mesmo tempo, tem algo carismático e maligno em Thanos que faz com que tenha muitos seguidores. Essa dualidade torna Thanos tão perigoso, já que sem as jóias do infinito seu poder bruto não chega aos pés de Galactus. Ambos são ameaças existenciais, mas um é um desastre natural; o outro, um tirano com ambição.

    Dormammu (Doutor Estranho, 2016)

    Galactus opera nas leis fundamentais do universo Marvel - sua destruição, por mais terrível que seja, é parte do equilíbrio cósmico. Como força natural personificada, ele pode ser barganhado e até adiado, como provam os Surfistas Prateados que serviram como seus arautos. Como visto em Doutor Estranho, Dormammu, senhor da Dimensão Negra, representa uma ameaça muito mais insidiosa: não contente em destruir, ele busca distorcer a própria realidade com sua magia ancestral. Enquanto Galactus consome mundos de forma quase mecânica, Dormammu corrompe dimensões inteiras, transformando tudo em extensão de seu reino tenebroso. Um é um fenômeno cósmico necessário; o outro, uma anomalia existencial que desafia todas as leis da criação. Dormammu e Galactus acabam em um patamar de poder com diversas similaridades e diferenças, que faz desta uma comparação difícil. 

    Kang, o Conquistador (Loki, 2021)

    Galactus é uma força cósmica inevitável, um fenômeno primordial que transcende a mera vilania. Enquanto Kang, o Conquistador, domina o tempo e manipula realidades com tecnologia, Galactus personifica a fome do universo—um poder bruto que não depende de estratégia, somente de existir. Kang pode ser enganado, derrotado ou até mesmo preso; Galactus só pode ser contido, nunca destruído. Ele não conquista: ele consome. Sua ameaça não é calculada, é natural como uma supernova. Kang é um tirano genial como visto em Loki, mas Galactus é o fim em forma de entidade—e contra ele, nem o tempo oferece escapatória.

    Apocalypse (X-Men: Apocalipse, 2016)

    Galactus é uma força da natureza cósmica, tão inevitável quanto a morte. Enquanto Apocalipse é um tirano genético poderoso, limitado à escala planetária, Galactus transcende a própria ideia de vilania - ele é uma necessidade universal. Sua fome devora planetas inteiros, e seu poder rivaliza com entidades cósmicas como os Celestiais. Apocalipse pode ser derrotado por mutantes poderosos ou armadilhas temporais, mas Galactus só pode ser contido temporariamente, nunca destruído. Um é o maior predador da Terra; o outro é o equilíbrio (e ruína) do próprio universo. Galactus não é um vilão - é o apocalipse em pessoa, enquanto Apocalipse se convenceu de seu status como um deus, sendo até derrotado pelos mutantes em X-Men: Apocalipse.

    Doutor Destino (Quarteto Fantástico, 2005)

    Galactus transcende a mera vilania - ele é uma força cósmica tão essencial quanto destrutiva. Enquanto o Doutor Destino, com todo seu gênio e magia, opera no âmbito planetário, Galactus personifica um princípio universal que mantém o equilíbrio cósmico. Destino já manipulou realidades e derrotou deuses, mas sempre por meio de estratégia e artifícios. Galactus não precisa de planos, pois sua mera existência é uma ameaça. Como em Quarteto Fantástico, O Lorde de Latvéria pode ser enganado, derrotado temporariamente ou até mesmo redimido; o Devorador de Mundos é eterno, insaciável e, no fim, inegociável. Um é o maior vilão da Terra; o outro é o fim de todos os mundos. Porém, nunca se sabe o que o Doutor Destino é capaz de fazer para alcançar seus objetivos, algo que veremos em Vingadores: Doomsday.

    Sentinela (Thunderbolts, 2025)

    Galactus é uma entidade cósmica primordial, parte fundamental do equilíbrio do universo Marvel. Enquanto o Void representa a escuridão interior do Sentinela, limitando-se a uma manifestação de caos e destruição pessoal, Galactus transcende esse conceito - ele é a própria encarnação da fome cósmica. O Void destrói por ódio e instinto; Galactus devora por necessidade existencial, com poder que rivaliza os Celestiais. Enquanto O Void pode ser contido ou dissipado, Galactus é eterno - nem a morte permanente o atinge. Um é a sombra de um homem; o outro, a escuridão entre as galáxias. Em Thunderbolts* ainda não vimos tudo que o Sentinela e seu alter-ego Void são capazes, então é difícil saber se ele chega aos pés da inevitabilidade de Galactus. 

    Celestiais (Eternos, 2021) 

    Galactus, em seu pleno poder, já derrotou Celestiais no cânone Marvel nas HQs (como em Thor #300). Seu status de força primordial e a arma Ultimate Nullifier lhe dão vantagem contra seres cósmicos. Porém, os Celestiais agem em grupos e possuem tecnologia avançadíssima, capazes de reescrever realidades. Um exército deles, como o Host Celestial, poderia sobrepujá-lo. Individualmente, Galactus vence. Contra vários, a balança penderia para os Celestiais – a menos que ele estivesse alimentado por um Power Cosmic amplificado, tornando-o imparável. Chegamos a ver um pouco da ameaça dos celestiais em Eternos. 

    Filmes e séries com as entidades e vilões mais poderosos da Marvel

    Veja todas as opções de streaming para assistir a filme e séries com os antagonistas mais poderosos da Marvel. 

  • ‘Attack on Titan’ Vs. ‘Kaiju No. 8’: Qual é o melhor Anime de Monstros (Kaiju) do Século XXI?

    ‘Attack on Titan’ Vs. ‘Kaiju No. 8’: Qual é o melhor Anime de Monstros (Kaiju) do Século XXI?

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Após o lançamento de Kaiju No. 8, que já está na sua 2ª temporada, uma discussão ganhou vida entre os fãs de anime: será esta a melhor série Kaiju do século XXI? Vale lembrar que Kaiju se refere a um gênero de produções com monstros, popularizado primordialmente pelo lendário personagem Godzilla. 

    A resposta é subjetiva, mas uma coisa é fato: para refletirmos sobre as virtudes de Kaiju No. 8, é necessário recapitularmos uma das séries mais populares do gênero nos últimos anos: Attack on Titan (também conhecida como Ataque dos Titãs). Apesar da similaridade entre os dois animes, podemos levantar alguns aspectos que os diferenciam, para te ajudar a eleger qual série é a mais impactante (ou qual conversa mais com o seu gosto).

    Saiba também onde assistir online, em streaming, às séries e aos filmes de Attack on Titan e Kaiju No. 8.

    Protagonistas (Eren Yeager Vs. Kafka Hibino)

    Em ambas as produções, os dois protagonistas são transformados em monstros. E o mais interessante, é que ambos vivem em um mundo dominado por essas criaturas, as quais os dois querem derrotar. Sejamos justos, um dilema complexo e bastante intrigante.

    No entanto, algumas características e motivações diferem bastante os dois personagens principais. Em Attack on Titan, Eren Yeager é motivado por um sentimento de raiva imenso contra os Titãs (criaturas gigantes) que destruíram a sua família, e quase toda a espécie humana. É, primeiramente, retratado como um personagem impulsivo e vingativo, mas bastante protetor daqueles que ele ama, principalmente sua irmã adotiva Mikasa — que muitas vezes é até mais superprotetora que ele. 

    Depois de se tornar um Titã, Eren é frequentemente dominado por uma força sombria e bastante destrutiva, que não necessariamente reflete o que o personagem é e sente como ser humano. Na série, seu objetivo de destruir todos os Titãs muda gradualmente à medida que ele descobre a verdade sobre a origem desses monstros. 

    Em contrapartida, em Kaiju No. 8, Kafka Hibino é um personagem que, apesar de ter prometido se tornar membro da Força de Defesa contra os Kaijus quando era mais jovem, leva uma vida conformada como varredor de destroços. Seu chamado acontece quando faz um amigo que reaviva seu antigo sonho, e também quando ganha uma força descomunal ao se tornar um Kaiju. 

    Ao contrário de Eren, Kafka é um ser humano muito mais frágil, mas motivado por um sentimento genuíno de ajudar a humanidade. Sua jornada de autodescoberta acontece muito mais no sentido dele conseguir provar o seu valor (a si próprio e à sua amiga Mina) como membro da Força de Defesa, do que propriamente uma busca por vingança — apesar dele também querer destruir os Kaijus. Kafka é uma pessoa mais comedida, e muito mais prudente em relação à sua força monstruosa, e tenta, aos poucos, aprender a conviver com ela, na tentativa de usá-la de forma digna.

    Monstros 

    Os monstros são um aspecto elementar para a construção das duas histórias. Vale recordar que ambos protagonistas se tornam um deles, ao mesmo tempo que tentam destruí-los — o que complexifica ainda mais o mistério por trás da origem dessas criaturas.

    Em Attack on Titan, esses monstros (os Titãs) são representados através de seres humanoides gigantescos, bípedes, e que devoram os próprios humanos, de uma maneira devastadora, sem nenhum propósito aparente. Além disso, são criaturas extremamente fortes e com habilidades regenerativas — exceto a nuca, seu ponto fraco. Alguns deles, são humanos que podem se transformar em Titã, como é o caso de Eren, que ingeriu uma espécie de soro de Titã.

    Já em Kaiju No. 8, as criaturas refletem por definição o que se espera de um Kaiju: seres monstruosos que atacam a humanidade. Eles variam bastante em relação ao tamanho e poder (o que os leva a diferentes classificações, sendo que o protagonista Kafka faz parte da espécie mais forte), mas todos compartilham de um mesmo núcleo (uma espécie de órgão vital), chamado Kaku, que é o responsável por dar um determinado poder ao monstro. 

    Os Kaijus podem diferir na aparência, sendo alguns deles criaturas absolutamente gigantescas (mais numa pegada Godzilla), e outros menores (com características que lembram alguns animais, como lagartos e insetos). E também podem divergir nas suas habilidades (alguns têm uma força descomunal, outros conseguem voar, ou até mesmo se multiplicar). 

    Tom e estética da série

    Apesar de compartilharem do tema que permeia a trama principal da série, Attack on Titan e Kaiju No. 8 se distinguem bastante no que diz respeito ao tom e estética do anime. Começando por Attack on Titan, o anime tem um tom muito sério (para dizer o mínimo), que explora de forma profunda a catástrofe que assola a humanidade com a presença dos Titãs, e a luta pela sobrevivência e liberdade daqueles que ficaram. Sua atmosfera sombria e opressora, suas cores mais frias, e seu traço de animação mais realista, são alguns exemplos estéticos que contribuem para uma apreciação muito mais melancólica de toda a história.

    Em contraste, Kaiju No. 8, digamos que é uma série muito mais inclusiva, que consegue captar um espectro maior de pessoas, não necessariamente só aquelas que buscam um anime mais ‘dark’. Um exemplo disso são algumas passagens mais cômicas, que por vezes servem como uma espécie de alívio para a temática séria. O fato de colocar o seu protagonista em busca de um sonho, e não necessariamente vingança, também contribui para isso. Além do mais, o anime tem uma estética moderna e estilizada, com cores um pouco mais vibrantes, o que acaba contribuindo também para que você torça pelo protagonista, e tenha um sentimento mais otimista em relação à história como um todo.

    Outros animes Kaiju 

    Aos amantes do gênero, e àqueles que pretendem explorar à fundo o vasto conjunto de séries similares à Attack on Titan e Kaiju No. 8, vale mencionar outros animes Kaiju, que também têm o seu grau de importância na categoria. Alguns exemplos são as séries Neon Genesis Evangelion, que se passa em um mundo pós-apocalíptico onde monstros e máquinas se enfrentam, SSSS.Gridman, que relata a história de um jovem que tenta derrotar os Kaijus, Darling in the FranXX, que tem como enredo uma força de ataque que tenta conter os avanços dos monstros, e Círculo de Fogo: The Black, que se situa em um futuro distópico onde os Kaijus destruíram boa parte do mundo.

    Onde assistir ‘Attack on Titan’, 'Kaiju No. 8' e mais animes Kaiju em streaming?

    Saiba abaixo onde assistir online, em streaming, a todas as produções dos dois universos. Vale pontuar que Attack on Titan, além de ser uma série já encerrada após 10 anos no ar, conta também com diversos filmes e spin-offs. Já Kaiju No. 8, ainda no seu começo, segue para a sua segunda temporada, além de ter também um filme compilatório da primeira parte.

  • Descubra Por Que a Versão Mais Poderosa do Super-Homem Não Pode Existir no Cinema ou na TV

    Descubra Por Que a Versão Mais Poderosa do Super-Homem Não Pode Existir no Cinema ou na TV

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    O Super-Homem apareceu pela primeira vez nas histórias em quadrinhos em 1938 e em pouco tempo se tornou um fenômeno. Afinal de contas, como um personagem com uma história tão emocionante — um alienígena poderosíssimo enviado à Terra ainda bebê, que cresce em um planeta totalmente diferente do seu e ainda o protege quando se torna adulto — não cairia nas graças do público?

    Extremamente poderoso, o Super-Homem é o ideal de super-herói que habita a imaginação de muita gente, mas esqueça tudo o que ele já fez em filmes como Superman ou Homem de Aço, isso não é nada perto do que o Super-Homem Cósmico, Armadura Cósmica ou Robô do Pensamento, pode fazer. 

    Se você sentiu uma certa empolgação aí do outro lado da tela, não se anime, você provavelmente nunca verá esta versão praticamente onipotente do personagem em filmes ou séries de TV — ela está limitada aos quadrinhos, onde sua história funciona melhor, não importa o quanto alguns fãs da DC torçam para que isso aconteça.

    Quem é o Super-Homem Cósmico, a versão mais poderosa do herói?

    Entre 2008 e 2009, o autor Grant Morrison e o ilustrador J. G. Jones publicaram as HQs Crise Final, que encerram duas grandes sagas entre os quadrinhos da DC, Crise nas Infinitas Terras e Crise Infinita, e apresentaram uma história sobre o bem contra o mal. Embora a premissa seja interessante, as HQs receberam algumas críticas por parte dos fãs por conterem muitas narrativas paralelas, o que segundo eles tornou a leitura difícil e confusa.

    A história Super Beyond, lançada entre as edições 3 e 6 de Crise Final, mostra o Super-Homem indo além de tudo para salvar a vida de Lois Lane, que está internada em um hospital, quando faz um acordo: Lane será curada caso ele ajude a salvar o mundo da ficção, que Mandrakk, o Monitor Sombrio, está tentando destruir após enlouquecer. 

    Desta forma, o personagem é guiado ao Limbo, local em que os heróis desaparecem caso sejam esquecidos pelos escritores de HQs e pelo público, com a ajuda dos Monitores — criaturas cósmicas que queriam salvar o universo e manter seu equilíbrio, mas que funcionam justamente como metáforas para os autores das histórias. Os Monitores recrutam o Super-Homem para lutar contra Mandrakk porque sabem que ele representa a ideia de heroísmo e que dará tudo de si para salvar não somente Lois, mas o mundo.

    Assim, os Monitores unem Super-Homem e Ultraman, a versão maligna e corrompida do herói, formando o Super-Homem Armadura Cósmica, um robô gigante, controlado pelos pensamentos do Super-Homem. Ele é capaz de se adaptar aos golpes que recebe, aprimorando-se a cada investida, e possui poderes como consciência espacial e transdimensional. Isso permite que ele se defenda de manipulações dimensionais e de enredo que poderiam apagar sua existência, tornando-o um verdadeiro dispositivo narrativo que sabe que está em uma história e assume o controle dela — inclusive quebrando a quarta parede e conversando com o público (algo parecido com a principal característica do Deadpool, da Marvel). Ou seja, não importa o que o inimigo faça, o Super-Homem não vai morrer porque a história precisa continuar.

    Sem apresentar fraquezas em uma batalha épica, este robô ultrapoderoso do Super-Homem contém o Limbo e vence Mandrakk retirando-o da história e garantindo o futuro. A versão Armadura Cósmica se desintegra por não ser mais necessária, e o herói retorna ao seu mundo, encontrando assim uma maneira de também salvar Lois. A história ainda termina com uma expressão comum dos quadrinhos, “Continua”, uma forma de mostrar que o Super-Homem, suas histórias e a esperança que ele representa precisam continuar existindo.

    Por que é praticamente impossível que o Super-Homem Cósmico seja adaptado para Filme ou Série?

    A esta altura, como você já deve ter percebido, Superman Beyond é uma história complexa, ligada a outra narrativa principal que depende do público ter um conhecimento mínimo sobre dois outros grandes arcos já mencionados: Crise nas Infinitas Terras e Crise Infinita.

    Levar o Super-Homem Cósmico para as telas do cinema ou para episódios de série, exigiria que diretores e roteiristas apresentassem aos espectadores o conceito de multiverso da DC, além de criaturas como os Monitores, o Vazio, e pelo menos parte do que aconteceu durante as Crises. Tudo isso já torna necessária a criação de um novo universo cinematográfico inteiro, que certamente duraria anos e precisaria de no mínimo cinco filmes para criar uma base sólida. Neste momento em que os filmes da DC ainda não formam um conjunto tão robusto, seria muito caro e arriscado produzir algo tão grandioso, fantasioso e repleto de mensagens sobre escrita, heroísmo e finais felizes como esta.

    E se você está se perguntando por qual motivo alguém não poderia simplesmente decidir alterar a história do Super-Homem Cósmico e utilizá-lo sem apresentar sua origem, a resposta é: não é tão simples assim. O personagem é grandioso e poderoso demais, mas além disso, sem sua história e contextos, ele se torna apenas um Super-Homem Robô.

    É por esses motivos que não faz sentido adaptar o Super-Homem Cósmico, a versão mais poderosa do herói, para o cinema ou a televisão. No entanto, a grande maioria dos filmes, séries e animações sobre o personagem já cumpre muito bem a missão de entregar narrativas emocionantes, e complexas na medida certa, sobre um dos super-heróis mais amados da cultura pop.

    Onde assistir as produções com versões poderosas do Super-Homem?

    Confira abaixo quais são as melhores produções com as versões mais poderosas do Super-Homem, passando por filmes, séries e animações, e em quais serviços de streaming assistir a elas.

  • 'Kaiju No. 8': Saiba a Ordem Certa e Onde Assistir à Série e ao Filme Online

    'Kaiju No. 8': Saiba a Ordem Certa e Onde Assistir à Série e ao Filme Online

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    ‘Kaiju’ é um termo popular japonês que pode ser utilizado tanto para se referir a um subgênero de filmes de monstros — sendo o Godzilla de 1954 o seu grande marco de referência — quanto para se referir às próprias criaturas gigantes, como é o caso dos monstros de Kaiju No. 8. 

    Seja pelos monstros assustadores, pelos personagens extremamente bem construídos, sua estética impressionante, sua história de ficção científica, pelas inúmeras sequências de ação, ou pelo tom cômico aguçado, desde quando lançado em 2024, o anime Kaiju No. 8, baseado no mangá homônimo de Naoya Matsumoto, não para de conquistar fãs e admiradores ao redor do mundo. Principalmente agora, com a estreia da 2ª temporada que está trazendo episódios inéditos incríveis. 

    Aos que chegaram neste momento, ou àqueles que já conhecem a história, utilize este guia da JustWatch para saber a melhor ordem para assistir às produções de Kaiju No. 8, todas disponíveis na Crunchyroll.

    Kaiju No. 8 (2024–2025)  

    Na série Kaiju No. 8, o mundo é habitado por criaturas monstruosas e bastante sinistras, à semelhança de animes clássicos como Attack on Titan e Neon Genesis Evangelion. No entanto, sua história pega elementos mais tradicionais de produções kaiju, colocando frente a frente os monstros versus uma equipe de defesa formada por humanos. O que não acontece nos outros dois animes citados, onde o primeiro conta com diversos tipos de seres fantásticos (além de monstros), e o segundo traz ciborgues na luta contra as criaturas gigantes.

    Porém, Kaiju No. 8 vai além de só recuperar elementos mais tradicionais, construindo uma história que dialoga também com um público mais contemporâneo (e jovem). Isto porque o anime tem uma vibe mais cômica (do tipo My Hero Academia), e traz um protagonista muito identificável: Kafka, um garoto comum, que sonha em entrar para a Força de Defesa contra os kaijus, ao mesmo tempo que se torna um híbrido de humano/monstro.

    A 1ª temporada se aprofunda no dilema identitário e ético de Kafka, com o seu segredo de ser metade homem e metade kaiju. Já a 2ª temporada, foca ainda mais no mistério por trás da transformação do protagonista. Se a palavra ‘equilíbrio’ for o que você está procurando, você não ficará desapontado. Isto porque a série mescla perfeitamente momentos com mais sequências de ação, com outros que centram mais no desenvolvimento dos personagens e os seus conflitos, de maneira mais cadenciada. 

    Falando agora do seu estilo visual, Kaiju No. 8 traz um design mais arrojado, com linhas mais marcadas e uma animação mais dinâmica (principalmente nas cenas de ação), parecido um pouco com One Punch Man.

    Kaiju No. 8: Missão de Reconhecimento (2025)

    Kaiju No. 8: Missão de Reconhecimento é um filme compilatório que, para mim, pode ser interpretado de duas maneiras. Como uma espécie de recapitulação da 1ª temporada da série e preparação para a 2ª — vale pontuar que o longa-metragem conta com o episódio inédito “Hoshina's Day Off”, que inaugura também a 2ª temporada da série. Ou, também, como uma ‘porta de entrada’ para quem quer conhecer o universo de Kaiju No. 8 de forma mais compacta e independente.

    Mantendo os principais eventos da 1ª temporada, com uma pegada ainda mais dinâmica, compilando as melhores cenas de ação da série, o filme conta a história resumida do sonho de Kafka Hibino de se tornar membro da Força de Defesa, ao mesmo tempo que ele tenta lidar com o fato (e o peso) de ter se tornado um kaiju. Sinceramente, para quem tem interesse em se aprofundar narrativamente no arco do protagonista e dos personagens que o circundam, assistir apenas ao filme não é suficiente, e sim, um extra divertido. 

    Como assistir a ‘Kaiju No. 8’ em ordem cronológica?

    Tendo em vista que o filme faz uma compilação da temporada inicial, mas adiciona novos acontecimentos que serão explorados na 2ª temporada, o mais recomendado é que você inicie essa aventura assistindo à 1ª temporada da série Kaiju No. 8. 

    Em seguida, assista ao filme compilatório Kaiju No. 8: Missão de Reconhecimento, que também conta com a adição do episódio “Hoshina's Day Off”. E, para concluir, continue com a 2ª temporada da série. Essa, com certeza, é a melhor ordem a se seguir, ou seja: 

    • Kaiju No. 8 - 1ª temporada
    • Kaiju No. 8: Missão de Reconhecimento
    • Kaiju No. 8 - 2ª temporada
  • Séries de TV para Você Assistir Depois de ‘Too Much’

    Séries de TV para Você Assistir Depois de ‘Too Much’

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    Com Too Much (2025), Lena Dunham retoma sua capacidade de colocar na tela diálogos e situações tão realistas que chegam a doer, misturados com uma boa dose de humor autodepreciativo. Ela se inspirou na sua mudança de Nova York para Londres e o encontro com seu marido, o músico Luis Felber, que assina a criação com Dunham. 

    Na trama, Megan Stalter interpreta Jessica, que vai fazer um trabalho de produção temporário em Londres depois de se separar do namorado. Em sua primeira noite na cidade, encontra o músico Felix (Will Sharpe) e enxerga a possibilidade de amar novamente. 

    Para quem ficou com vontade de ver outros romances interculturais e histórias de como navegar os relacionamentos após os 30 e conhecer personagens complexos, caóticos e apaixonantes tentando se recuperar de seus traumas e viver o amor novamente, temos uma lista de séries imperdíveis que você vai gostar se curtiu Too Much. 

    Girls (2012-2017)

    Lena Dunham criou sua primeira série, Girls, quando tinha 20 e poucos anos. Virou estrela mundial e, como sua personagem, Hannah, passou a ser chamada de “a voz de sua geração”. Um certo exagero que a Lena Dunham de hoje prefere recusar. 

    Mas a comédia sobre as amigas Hannah, Marnie (Allison Williams), Jessa (Jemima Kirke) e Shoshanna (Zosia Mamet), às voltas com rapazes como Adam (Adam Driver) e as incertezas do começo da vida adulta da geração millennial em Nova York, certamente marcou época. A falta de filtro e destemor de Lena Dunham em mostrar seres humanos em geral e mulheres em particular em situações desconfortáveis foi, sim, uma pequena revolução. 

    Insecure (2016-2021)

    Como Lena Dunham, Issa Rae também escreveu, dirigiu e protagonizou a comédia Insecure. Na série, Issa (Issa Rae) é uma mulher de 30 e poucos anos, solteira, que está tentando se afirmar profissionalmente e viver suas paixões e sexualidade em Los Angeles. Ao mesmo tempo, lida com suas inseguranças e esquisitices e enfrenta com humor as várias faces do racismo. 

    Enquanto homens entram e saem de sua vida, a única constante é Molly (Yvonne Orji). A série faz um retrato sincero, comovente e engraçado da amizade feminina e mostra a importância de expor na tela a relação entre duas mulheres negras. 

    You’re the Worst (2014-2019)

    Em You’re the Worst, em vez de uma norte-americana ir para a Inglaterra e enfrentar diferenças culturais com o namorado como em Too Much, é um inglês que vai para os Estados Unidos e engata um romance com uma norte-americana. 

    Na série criada por Stephen Falk, o roteirista Jimmy (Chris Geere) conhece em Los Angeles a executiva de relações públicas Gretchen (Aya Cash). Ele é egoísta e tem pouco tato ao expor seus pensamentos. Ela é cínica e autodestrutiva. Essas duas pessoas tóxicas e com questões de saúde mental vão tentar um relacionamento, com todos os percalços imagináveis no caminho. Mas, ainda que nem sempre seus protagonistas sejam pessoas fáceis, a série emociona.

    Fleabag (2016-2019)

    Tanto a Jessica de Too Much quanto a Fleabag (Phoebe Waller-Bridge) de Fleabag estão enfrentando problemas amorosos e as dores do crescimento enquanto lidam com perdas graves e irreparáveis. As duas são sinceras ao extremo, vivem situações no mínimo constrangedoras com frequência e tentam navegar as dificuldades amorosas, sexuais, comportamentais e trabalhistas da mulher contemporânea. E, claro, ambas estão em Londres, embora Jessica seja transplantada de Nova York para lá. 

    Como Lena Dunham, Waller-Bridge também criou, escreveu e protagonizou a hilária série, que é fundamental para entender nossos tempos. Não à toa, está sempre nas listas de melhores do século 21.

    Alguém em Algum Lugar (2022-2024)

    Como Too Much, Alguém em Algum Lugar faz rir e chorar, às vezes simultaneamente. A série criada por Hannah Bos e Paul Thureen tem como protagonista Sam (Bridget Everett), uma mulher com corpo e comportamento fora dos padrões que sofre para se encaixar novamente na pequena cidade onde cresceu, em meio ao luto e à dificuldade de se aceitar. 

    Mas tudo vai aos poucos entrando nos eixos quando ela conhece Joel (Jeff Hiller) e outros “desajustados” que não são aceitos plenamente pela comunidade conservadora. A amizade de Sam com Joel é tão reparadora que ela consegue retomar relacionamentos que julgava perdidos e até começar outros. 

    A Diplomata (2023-)

    Protagonista de A Diplomata, criada por Debora Cahn, Kate Wyler (Keri Russell) é um pouquinho mais velha do que a Jessica de Too Much. Mas, como a personagem da série de Lena Dunham, ela também é uma norte-americana tentando entender os códigos de comportamento em Londres enquanto precisa provar seu valor no trabalho e lidar com seus relacionamentos amorosos e sexuais. 

    A série é cheia de ação. Wyler é uma diplomata de carreira transformada em embaixadora dos Estados Unidos na Inglaterra para lidar com uma grave ameaça. Mas ela precisa sair da sombra do marido, Hal (Rufus Sewell), uma estrela da diplomacia com quem basicamente vive um casamento de fachada, além de atender às expectativas do cargo, inclusive na maneira como se veste. No fundo, a ação serve só de pretexto para explorar de forma esperta os desafios de ser mulher no ambiente de trabalho e as dificuldades de um relacionamento.

    Catastrophe (2015-2019)

    Criada, escrita e protagonizada por Sharon Horgan e Rob Delaney, Catastrophe também tem um relacionamento efêmero que de repente ganha promessa de futuro entre uma pessoa dos Estados Unidos e outra do Reino Unido. A irlandesa Sharon (Sharon Horgan) e Rob (Rob Delaney) vivem um caso de seis dias quando o norte-americano de Boston está em Londres a negócios. Mas ela fica grávida, e os dois decidem tentar um relacionamento. 

    Os empecilhos não são poucos, do pouco tempo que se conhecem às diferenças culturais. Mas, entre momentos de embaraço e outros muito engraçados, e com o enorme carisma de seu casal, Catastrophe conquista rapidinho.

    Ted Lasso (2020-)

    Ted Lasso é a série sobre um americano em Londres de maior sucesso dos últimos tempos. Vencedora de 13 Emmys, com uma quarta temporada a caminho, ela não trata, como Too Much, de alguém dos Estados Unidos encontrando o amor na Inglaterra (pelo menos não até agora). Mas as duas séries mostram como uma mudança drástica pode ser tanto uma fuga quanto a melhor coisa que poderia acontecer a alguém.

    Em Ted Lasso, o personagem do título, interpretado por Jason Sudeikis, é um treinador de futebol americano contratado por uma equipe inglesa de futebol. Ingênuo, bom coração, Ted aos poucos vai conquistando o coração de cada pessoa que encontra, e o efeito é o mesmo no espectador. A série provoca risos e lágrimas com seus diálogos espertos, personagens que dão vontade de abraçar e crença na humanidade. 

    Ninguém Quer (2024-)

    Em Ninguém Quer, Joanne (Kristen Bell) e Noah (Adam Brody) não precisam viajar para fora de Los Angeles para deparar com diferenças culturais capazes de impactar uma relação. Ela é agnóstica e faz um podcast de relacionamento e sexo com a irmã, Morgan (Justine Lupe), o que a tornou um pouco cínica quando o assunto é amor. Noah é um jovem rabino. 

    Os dois têm vidas muito diferentes, mas se apaixonam. O problema vai ser lidar com as expectativas de seus círculos familiares, de amigos e até profissionais. Ninguém Quer tem menos arestas do que Too Much, investindo mais nas receitas infalíveis da comédia romântica: cenários charmosos, figurinos bacanas, protagonistas obviamente atraentes e carismáticos. Mas quem vai reclamar disso? 

    Amor Platônico (2023-)

    Como o título indica, Amor Platônico não fala de um relacionamento amoroso. Mas, como em Too Much, seus personagens são muitas vezes caóticos e constrangedores e nem sempre geram simpatia. E, ainda assim, é uma balbúrdia divertida de acompanhar. 

    Criada por Francesca Delbanco e Nicholas Stoller, a série tem como protagonistas Sylvia (Rose Byrne) e Will (Seth Rogen). Ela é uma ex-advogada que virou dona de casa e cuida dos três filhos. Ele tem um bar e acabou de se divorciar. Os dois foram unha e carne no passado, mas há décadas se afastaram. Incentivada pelo marido Charlie (Luke Macfarlane), Sylvia retoma o contato. Os dois, assim como Jessica e Felix na série de Lena Dunham, têm aquele tipo de relação invejável, porque podem ser 100% quem são um com o outro. 

    Onde assistir a séries como 'Too Much' em streaming?

    Veja onde encontrar às nossas indicações de séries para quem curtiu a nova produção de Lena Dunham:

  • Saiba Onde Assistir as 10 Melhores Adaptações de Stephen King em Streaming

    Saiba Onde Assistir as 10 Melhores Adaptações de Stephen King em Streaming

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Os fãs das obras de Stephen King estão tendo um ano e tanto em 2025, já que várias adaptações de livros do autor estão sendo lançadas ao longo do ano, começando por O Macaco e O Instituto que foram lançadas recentemente. Até dezembro também estão por estrear: A Longa Marcha - Caminhe ou Morra, A Vida de Chuck, IT: Bem-Vindos a Derry e The Running Man. 

    Se você quer conhecer melhor ou relembrar histórias de King que viraram filmes, confira neste guia da JustWatch as 10 melhores adaptações de livros do Stephen King e onde assistir a elas.

    Christine, o Carro Assassino (2020)

    Dirigido por John Carpenter, o mesmo responsável por O Enigma de Outro Mundo, Christine, o Carro Assassino é um filme divertido e um tanto macabro,  como qualquer filme de terror que envolve um objeto possuído e completamente fora de controle.

    A narrativa é simples: Arnie (Keith Gordon) não é exatamente o cara mais popular de seu colégio, e em seu tempo livre decide reformar Christine, um carro vermelho do modelo 1958 Plymouth Fury. Quanto mais tempo Arnie dedica à Christine, mais ele se sente confiante e atraente, entrando em uma realidade própria em que apenas ele e o carro importam, o que começa a preocupar as pessoas ao redor do garoto, pois parece que Christine não é apenas um carro comum, mas sim uma máquina com um histórico bastante suspeito.

    O Nevoeiro (2007)

    Em 2007, o diretor Frank Darabont lançou mais um filme que adaptava uma história de Stephen King, desta vez, o conto O Nevoeiro. Depois de uma tempestade violenta no Maine, um nevoeiro estranho parece surgir, o que faz com que o pintor David Drayton (Thomas Jane) vá até o supermercado com seu filho de oito anos, Billy (Nathan Gamble) para estocar alguns suprimentos. 

    Chegando lá, o fenômeno piora e um consumidor desesperado entra no local afirmando que o nevoeiro contém diversos perigos, o que faz com que muitos tentem escapar, resultando em mortes e na aparição de criaturas monstruosas e assustadoras. No entanto, Darabont disse em entrevista que O Nevoeiro é “menos sobre os monstros lá fora do que os que estão aqui dentro: as pessoas com quem você está preso, seus amigos e vizinhos, todos sucumbindo à pressão”. Com um final chocante, que deixará qualquer um impactado, O Nevoeiro é uma ótima adaptação de King. 

    Na Hora da Zona Morta (1983)

    Dirigida por David Cronenberg, Na Hora da Zona Morta, é considerada uma das melhores adaptações de Stephen King, na qual Cronenberg conseguiu deixar sua marca surrealista. O filme conta a história do professor de literatura Johnny Smith (Christopher Walken), que sofre um acidente de carro e fica em coma por cinco anos.

    Ao acordar, Johnny percebe que tudo em sua vida mudou completamente, mas que não ser mais namorado de Sarah e o fato de que ela tem um filho são algumas das menores mudanças: agora Johnny consegue prever o futuro ao tocar em alguém e terá que decidir se usa esse poder para interferir em diferentes acontecimentos, que vão de crimes até catástrofes terríveis, ou se deixa o destino se concretizar diante de seus olhos. 

    Carrie, a Estranha (1977)

    O que acontece quando alguém mistura terror e dilemas adolescentes? O primeiro romance publicado de Stephen King, Carrie, a Estranha, também rendeu uma adaptação para filme que marcou gerações e é considerado um clássico do gênero.

    Dirigido por Brian De Palma, o filme mostra a história da jovem Carrie, cuja mãe é uma terrível fanática religiosa que coloca a vida da filha dentro de uma redoma de ignorância. Sem amigos no colégio, onde sempre é ridicularizada, Carrie descobre que possui poderes psicocinéticos que podem causar sérios danos quando a garota sente medo ou raiva. Quando ela se torna vítima de uma nova humilhação, são os presentes no baile da escola que sofrerão com as consequências.

    It - A Coisa (2017)

    Inspiração de uma das séries mais amadas da Netflix, Stranger Things, It - A Coisa é um clássico que dá medo, ao mesmo tempo que encanta pela genialidade com que consegue fazer o espectador (e o leitor!) se apegar a um grupo de adolescentes lutando contra o desconhecido. Em Derry, uma pequena cidade no Maine, um grupo de jovens se vê diante de crimes aterrorizantes: crianças estão sumindo e apenas partes de seus corpos vêm sendo encontradas. Quem será o responsável por trás de algo tão cruel?

    Com uma atuação impressionante de Bill Skarsgård no papel do palhaço Pennywise, que pode mudar de forma para se alimentar do medo de diferentes pessoas, e sustos que arrepiam até a alma do público, It sempre será lembrada como uma história icônica, que envolve por completo quem a assiste ou lê.

    À Espera de Um Milagre (1999)

    Mais uma adaptação de King com Frank Darabont na direção, À Espera de Um Milagre pode ser considerado mais fantasioso e menos aterrorizante por muitos, mas a verdade é que a história do gigante, em tamanho e gentileza, John Coffey (Michael Clarke Duncam), é um verdadeiro pesadelo. Condenado à morte por um crime que não cometeu, Coffey é mandado para uma prisão sulista em meio a segregação racial dos Estados Unidos, onde conhece Paul Edgecomb (Tom Hanks), o chefe da guarda que aos poucos descobre não só a inocência, mas os poderes de cura que o preso possui.

    Esta é uma história triste e emocionante, com toques de humor que aparecem nos momentos certos, além de longa — provável herança da forma como King a publicou pela primeira vez: dividida em seis partes.

    Conta Comigo (1986)

    Uma verdadeira viagem nostálgica sobre amizades, crescimento e a forma como algumas coisas parecem mais fáceis na infância, Conta Comigo é outro clássico de King que foi adaptado para filme nos anos 1980. Dirigido por Rob Reiner, o filme conta a história de um grupo de quatro garotos: Gordie Lachance (Wil Wheaton/Richard Dreyfuss), Chris Chambers (River Phoenix), Teddy Duchamp (Corey Feldman) e Vern Tessio (Jerry O'Connell), que ouvem um boato e partem para a floresta de Castle Rock em busca de uma aventura um tanto mórbida: encontrar o corpo de um jovem que morreu anos antes deles.

    Ao melhor estilo “O que importa é a jornada, e não o destino final”, eles enfrentam juntos uma série de perigos e desafios, além de seus próprios medos, que aparecem entre confissões carregadas de mágoa, histórias sobre pais que certamente não estavam preparados para criar aquelas crianças, e pitadas de esperança acompanhadas dos sonhos de cada um deles, que em um futuro próximo deixarão de ser adolescentes para se tornarem adultos.

    Um Sonho de Liberdade (1994)

    Também dirigido por Darabont, Um Sonho de Liberdade é outra história de King que retrata um preso que foi parar na cadeira de forma injusta: o condenado da vez é Andy Dufresne (Tim Robbins), um jovem e bem sucedido banqueiro que é acusado de matar sua ex-mulher e o amante dela, e então punido com prisão perpétua. Na penitenciária, em meio a guardas, diretores e detentos agressivos e corruptos, o único ombro amigo que Dufresne encontra é o de Ellis Boyd Redding (Morgan Freeman), que já cumpre pena há 20 anos. 

    Retratando a história de um homem que se recusa a perder a esperança mesmo em meio ao caos, o filme foi bem recebido pela crítica na época do lançamento, mas certamente cresceu ao longo dos anos. Grande parte do sucesso é atribuída à atuação de Freeman — público e crítica afirmavam inclusive que o ator deveria ter recebido mais tempo de tela no longa.

    Louca Obsessão (1990)

    Também dirigido por Rob Reiner, Louca Obsessão é uma das melhores adaptações de King. Os dois formatos, livro e filme, brilham ao explorar uma história que acontece, na maior parte do tempo, entre apenas duas pessoas sob uma pequena casa isolada de regiões de maior movimento. Tudo começa quando o famoso escritor Paul Sheldon (James Caan) sofre um acidente de carro e é socorrido pela enfermeira Annie Wilkes (Kathy Bates). Que sorte a dele, não é mesmo? Ser encontrado por uma profissional da saúde que ainda por cima é fã de seu trabalho, ou seja, cuidará dele muito bem.

    No entanto, quando Annie descobre qual destino Paul está preparando para sua personagem preferida de um dos livros dele, tudo muda e a fã se torna completamente maníaca, exigindo que o autor mude a história e transformando a vida dele em um verdadeiro pesadelo. A cena final do filme é capaz de arrepiar espinhas e plantar uma dúvida, mesmo que por poucos segundos, na cabeça de qualquer um.

    O Iluminado (1980)

    Inspirado na parte menos macabra de uma viagem que King fez com sua esposa para um hotel no qual eles eram os únicos hóspedes, O Iluminado, dirigido por Stanley Kubrick, conta a história de Jack Torrance (Jack Nicholson), um escritor que, em busca de um emprego, une o útil ao agradável ao garantir uma vaga como zelador de um gigantesco hotel que fecha durante o inverno: dinheiro e paz para escrever.

    O autor se muda para o local com sua família, mas os quartos e corredores misteriosos do local logo mexem com sua mente, que fica completamente perturbada, e se torna um risco para sua mulher, Winifred  (Shelley Duvall), e o filho pequeno do casal, Danny (Danny Lloyd), que possui uma estranha ligação com o hotel. Com cenas que se tornaram objeto de estudo em muitos cursos sobre cinema e uma história repleta de tensão, O Iluminado é frequentemente considerada a melhor adaptação de uma obra de Stephen King, embora Kubrick tenha adicionado seus próprios toques e conceitos ao filme se distanciando da obra original com sua atmosfera aterrorizante própria. 

    Onde assistir as melhores adaptações de Stephen King?

    Veja abaixo em quais serviços de streaming assistir aos melhores filmes que são adaptações de histórias escritas por Stephen King.

  • Como Superman Prepara o Novo Universo Cinematográfico da DC (DCU)?

    Como Superman Prepara o Novo Universo Cinematográfico da DC (DCU)?

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    O filme Superman, a principal produção que dá o pontapé inicial no novo Universo Cinematográfico da DC Comics (DCU), finalmente estreou e trouxe com ele uma série de pistas sobre o futuro desta nova fase do selo de quadrinhos no cinema e na televisão. A história de Clark Kent/Superman (David Corenswet) e Lois Lane (Rachel Brosnahan) conta com diversos outros personagens que também ajudarão a moldar o DCU do diretor James Gunn, que comanda o projeto ao lado do produtor Peter Safran.

    Neste guia da JustWatch, confira como Superman prepara o público para os próximos passos do DCU, para além de filmes menos sombrios e sem grandes produções apresentando histórias de origem dos personagens, e em quais serviços de streaming encontrar as produções deste recomeço da DC.

    Para quem não ainda não assistiu: cuidado, spoilers de Superman abaixo!

    Supergirl

    A pista mais evidente que Superman traz é sobre a prima do personagem, Kara Zor-El, que ganhará seu próprio filme, Supergirl, em 26 de junho de 2026, ou seja, em menos de um ano. Ela teve uma curta aparição no final de Superman, quando o herói está descansando na Fortaleza da Solidão e Supergirl (Milly Alcock) aparece bêbada, interrompendo-o e informando que está ali para buscar Krypto antes de partir para mais uma festa pelo espaço — segundo Superman, Kara voa para planetas com sóis vermelhos, cuja luz diminui os poderes kryptonianos, com o objetivo de ficar bêbada. 

    É exatamente assim, levemente alterada, que a personagem aparece em Supergirl: A Mulher do Amanhã. A HQ de Tom King e Bilquis Evely (artista brasileira) foi a grande inspiração para o filme da super-heroína, cujo diretor é Craig Gillespie, conhecido por trabalhos como A Hora do Espanto e Cruella. Desta forma, podemos esperar por mais Krypto no longa de Kara, que também terá a participação do Lobo, interpretado por Jason Momoa (que já fez parte da DC como Aquaman, mas foi escalado novamente; lembrando que os filmes do DCEU não fazem parte do novo DCU, o que permite que o público separe um personagem do outro).

    É provável que o filme, trazendo uma atmosfera mais sombria, explore as diferenças entre a Supergirl e o Super-Homem, já que ela viveu 14 anos em Krypton antes de fugir para a Terra, e forneça mais detalhes sobre o fato de que os kryptonianos enviaram Superman ao nosso planeta para conquistá-lo.

    Liga da Justiça

    Embora o nome ainda não pareça ser um consenso entre o grupo, a Gangue da Justiça, formada por Sr. Incrível (Edi Gathegi), Guy Gardner/Lanterna Verde (Nathan Fillion), Mulher-Gavião (Isabela Merced) e Rex Mason/Metamorfo, deve se tornar a Liga da Justiça no futuro. No filme o grupo adquire o local que será conhecido como Hall da Justiça, onde inclusive aparece um mural em que podem ser vistos os personagens Cavaleiro Silencioso, Pirata Negro, Pantera e Flash (Jay Garrick, o Flash original) — os dois últimos já foram assumidos por diferentes meta-humanos, o que oferece certa liberdade para James Gunn decidir qual versão aparecerá no DCU.

    Além disso, é mostrado que a Gangue da Justiça é financiada pelo bilionário Maxwell Lord (Sean Gunn), dono da LordTech, que aparece rapidamente no filme e deixa bastante explícito que não gosta nem um pouco de Lex Luthor (Nicholas Hoult). O logo da LordTech também aparece de forma breve em um gravador de Lois Lane, mostrando mais do tamanho da presença da empresa.

    É importante ressaltar também que a série Lanternas, que também faz parte do novo DCU, apresentará mais dois Lanternas Verdes: Hal Jordan (Kyle Chandler), um dos fundadores da Liga da Justiça nas histórias em quadrinhos, e e John Stewart (Aaron Pierre), já conhecido do público por ter feito parte das séries animadas Liga da Justiça e Liga da Justiça Sem Limites. 

    Ultraman, o Bizarro?

    Uma forte teoria indica também que Ultraman, o clone do Superman criado por Luthor, na verdade seja o Bizarro, embora ele não apareça com o rosto desfigurado como geralmente é visto nos quadrinhos. Este personagem é um clone imperfeito do Superman, que tem poderes contrários ao do herói, e que já teve sua origem sendo apresentada de diversas formas nos quadrinhos, o que certamente deu certa liberdade para que Gunn o trouxesse dessa forma. 

    Outra evidência de que o clone se trata de Bizarro é o momento em que  Superman joga o Ultraman na frente de um ônibus que o envia para um buraco negro em outra dimensão, o mesmo em que está o rio antiprótons do universo compacto de Luthor, que tinham o formato de cubos, a mesma forma do Mundo Bizarro, um planeta fictício da DC em que tudo funciona de forma contrária a da Terra. Desta forma, muitos fãs vêm se perguntando se voltarão a ver o Ultraman no futuro, caso seja confirmado que ele realmente é o Bizarro.

    2ª Temporada do Pacificador

    Em Superman, também temos John Cena em seu icônico papel como Christopher Smith/Pacificador, e o filme deu diversas dicas sobre o que esperar da 2ª temporada de Pacificador, que estreia em 21 de agosto de 2025. Vale lembrar, inclusive, que Gunn revelou que os eventos de Superman serão relevantes nesta nova temporada, cujo trailer mostra o Pacificador fazendo uma entrevista para entrar na Gangue da Justiça e sendo rejeitado. Em breve o público terá mais contexto para assistir a cena, que talvez seja uma indicação de que novos integrantes chegarão ao grupo no futuro.

    Outro personagem que estará na 2ª temporada do Pacificador e que deve se tornar mais importante no futuro do DCU é Rick Flag Sr. (Frank Grillo), que já havia aparecido em Comando das Criaturas, animação que pode ter passado despercebida por muita gente, mas foi, em teoria, o primeiro projeto oficial desta nova fase da DC.

    Em Superman, o personagem se torna Secretário de Defesa dos Estados Unidos, mas a animação já havia mostrado que Flag Sr. trabalhava com Amanda Waller (Viola Davis), conhecida por querer controlar os meta humanos nos quadrinhos, algo que o Secretário provavelmente também deseja. Já em Pacificador, Flag Sr. deve aparecer buscando vingança pela morte de seu filho, Rick Flag, que aconteceu no filme O Esquadrão Suicida.

    Onde assistir 'Superman' e outras produções do novo DCU?

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  • Os 10 Melhores Filmes e Séries com Nicholas Hoult

    Os 10 Melhores Filmes e Séries com Nicholas Hoult

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Com uma carreira no cinema iniciada com apenas 11 anos, quando interpretou uma criança que ensina um homem como ser um adulto maduro, em Um Grande Garoto, o versátil Nicholas Hoult chega à sua ‘era de ouro’ acumulando importantes papéis e se desafiando cada vez mais, ao viver personagens complexos e ambíguos.

    Sua nova empreitada no universo dos super-heróis, apresentará o ator na pele de um dos vilões mais conhecidos da DC, o Lex Luthor. Incluindo o novo Superman, de James Gunn, preparamos este guia para que você possa conhecer mais a fundo a filmografia de Nicholas Hoult, e mergulhar nos melhores filmes do ator. 

    Mad Max: Estrada da Fúria (2015) 

    O que dizer da interpretação de Nicholas Hoult em Mad Max: Estrada da Fúria? Mesmo sendo um filme protagonizado pelos dois pesos pesados, Tom Hardy (Max) e Charlize Theron (Furiosa), o ator consegue estar à altura da dupla ao brilhar na pele do insano e eufórico Nux, um jovem War Boy que, de início, é um devoto de Immortan Joe, mas que acaba por virar a casaca e ajudar Max e Furiosa na sua vertiginosa fuga pelo deserto.

    Para muitos, é o personagem mais interessante e complexo do filme, já que é um homem que vive no limite e acredita religiosamente que, ao morrer na Estrada da Fúria, alcançará o Valhalla. Algumas das melhores cenas dessa intensa e alucinante obra, acontece com a presença de Nux em tela, e uma das frases mais marcantes do longa, também é de sua autoria: "What a lovely day!" ("Que dia lindo!").

    Jurado Nº 2 (2024)

    O longa mais recente de Clint Eastwood tem qualquer coisa de especial, principalmente por conta da atuação de Nicholas Hoult. Jurado Nº 2 é um daqueles filmes os quais, durante toda a sua duração, nos perguntamos o que faríamos se estivéssemos na pele do protagonista. É uma obra que recupera a melhor fase de Clint, onde o diretor coloca o seu protagonista em um dilema moral bastante complexo.

    Ao dar vida a Justin Kemp, um homem que participa do júri no julgamento de um caso que ele mesmo está envolvido, Nicholas entrega uma interpretação repleta de nuances de um personagem alcoólatra consumido pela culpa, mas que ao mesmo tempo tenta se reinventar na vida.

    Nosferatu (2024) 

    Nesta adaptação de Robert Eggers, do clássico expressionista Nosferatu, de F.W. Murnau, que por sua vez adaptou (de forma não autorizada) o livro Drácula, de Bram Stoker, Nicholas Hoult dá vida ao azarado Thomas Hutter. Ele é o responsável por conduzir a parte burocrática da compra do novo imóvel de… Conde Drácula! Ou melhor, Conde Orlok, no filme de Eggers.

    Com uma atmosfera gótica e um visual bastante gráfico, o novo Nosferatu explora a perturbadora relação entre Ellen (esposa de Thomas) e Orlok, que se comunicam através dos sonhos, além de se aprofundar nos transtornos e paranoias de Thomas, que fica preso no castelo de Orlok, na Transilvânia. É uma atuação que exige do ator uma amplitude emocional gigantesca, ao dar vida a um homem cético que, aos poucos, se vê tomado pelo medo do sobrenatural.

    Skins (2007-2013)

    Talvez o trabalho que mais tenha popularizado Nicholas Hoult, antes dele iniciar a sua ‘fase de ouro’ atuando em grandes filmes de diretores respeitadíssimos, seja na série Skins. Famosa por ter conquistado uma legião de fãs durante o início do século, a produção britânica acompanha um grupo de adolescentes de Bristol, que vivenciam intensamente essa fase de experimentação, através da sexualidade, de relacionamentos complexos e de desafios às autoridades.

    Com personagens extremamente bem trabalhados, a série foi responsável por ter revelado muitos jovens que se tornaram atores consolidados no meio, como por exemplo Jack O’Connell, Dev Patel, Kaya Scodelario, Daniel Kaluuya e, obviamente, Nicholas Hoult, que interpreta Tony, um jovem charmoso, manipulador e narcisista, que é irmão mais velho de uma das protagonistas, Effy.

    A Favorita (2018)

    O indicado a 8 Oscars da Academia, A Favorita, trouxe Nicholas Hoult em um personagem mais burlesco e exagerado. O ator interpreta Harley, um político da corte da Inglaterra do século XVIII, que exagera na peruca e no jeito como se comporta, tudo isso para impressionar a Rainha Anne em busca de ascensão e influência.

    Utilizando todo o seu jogo de cintura, sua simpatia e poder de manipulação, o personagem exerce uma função importante na trama, já que é ele quem coloca Abigail próxima à Rainha, na tentativa de espionar Sarah - a influente amiga de Anne. É, sem dúvida, um papel marcante na carreira de Nicholas, que demonstra sua versatilidade ao representar impecavelmente uma figura de época.

    X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014)

    Entre os vários filmes de X-Men em que Nicholas Hoult trabalhou, X-Men: Dias de um Futuro Esquecido talvez seja o mais memorável de todos, muito por conta da complexa trama de viagem no tempo, como também das atuações memoráveis. 

    Interpretando o cientista Hank McCoy, que também pode ser chamado de Fera, Nicholas dá vida a uma figura que lida com um dilema interior muito grande, uma vez que sua mutação foi potencializada pelas suas próprias experiências. Seu personagem desempenha um papel essencial, tanto no arco narrativo que se passa no passado, quanto no que se desenrola no futuro. Vale recordar que a história se situa em dois períodos, já que Wolverine é obrigado a voltar no tempo para evitar que os mutantes sejam permanentemente eliminados.

    O Menu (2022)

    Que tal uma viagem à uma ilha para experimentar um menu exclusivo de um prestigiado chef?  Esse é o objetivo do casal formado por Tyler e Margot, interpretados por Nicholas Hoult e Anya Taylor-Joy que, durante uma viagem gastronômica, acabam se envolvendo em uma série de surpresas macabras.

    Tyler, ao contrário dos outros convidados da ilha, não representa propriamente a elite, sendo um entusiasta da alta gastronomia, que frequentemente age com uma postura bastante ‘hyper’. Em O Menu, à medida que as surpresas perturbadoras do Chef Slowik vão sendo reveladas, fica a pergunta se Tyler, mesmo idolatrando o cozinheiro, está disposto a vivenciar a experiência até o seu limite. É, sem dúvida, uma performance imersiva e bastante aficionada do ator britânico.

    The Great (2020-2023)

    A habilidade de Nicholas Hoult em dar vida a personagens em produções de época é demonstrada também em The Great. Na série, acompanhamos a - no mínimo - ‘complicada’ relação entre a imperatriz mais longeva do império russo, Catarina II, a Grande, e seu problemático marido, o czar Pedro III, durante o século XVIII. 

    Através de um relacionamento extremamente conturbado, presenciamos, de forma cômica, toda a ascensão de Catarina até se tornar imperatriz, fato consolidado com um golpe - acredite se quiser - no próprio marido. A série entrega uma reconstrução histórica belíssima, além de uma atuação notável dos dois protagonistas, Elle Fanning e Nicholas Hoult.

    Um Grande Garoto (2002)

    O filme que apresentou ao mundo o talento do - na época ainda criança - Nicholas Hoult, foi Um Grande Garoto. Nesta comédia sensível, que explora os meandros de uma relação entre um homem e uma criança, o ator dá um show à parte ao interpretar um garoto que mostra a um sujeito mulherengo e irresponsável, como se comportar como um verdadeiro adulto. Em contrapartida, o homem o ajuda a lidar melhor com o seu isolamento na escola.

    É um filme que depende da atuação de Nicholas para o seu sucesso, já que seu personagem é um dos protagonistas da trama. Mesmo com apenas 11 anos de idade, o ator demonstrou uma técnica e ternura fora do comum, ao interpretar uma criança rodeada de problemas pessoais e questões de identidade, mas que ainda assim nos ensina muito.

    Superman (2025)

    Nicholas Hoult, inicialmente, tinha feito o teste para ser o novo Super-Homem no filme Superman. No entanto, o diretor James Gunn contactou o ator, para saber se ele topava dar vida a um dos mais conhecidos vilões do herói, Lex Luthor.

    No novo filme do Homem de Aço, interpretado por David Corenswet, o ético e bondoso herói tenta conciliar a sua vida de super-poderes com a sua vida humana como Clark Kent, ao lado de Lois Lane. Lex, o megaempresário que, como sempre, está na cola do último filho de Krypton, tenta bolar um plano - mais do que sofisticado - para deter Superman, o que pode acabar gerando a destruição completa de Metrópolis. É um filme que promete recuperar o prestígio do herói no cinema, e apresentar um leque de atores, incluindo Nicholas, que podem perdurar no universo durante os próximos anos.

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  • 6 Episódios Mais Sombrios de ‘Os Smurfs’ Que Você Não Se Lembra

    6 Episódios Mais Sombrios de ‘Os Smurfs’ Que Você Não Se Lembra

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Criados no fim dos anos 1950, os Smurfs se tornaram muito populares graças à primeira série animada sobre os personagens, lançada em 1981, que em 2021 ganhou uma versão mais moderna. Juntos, os desenhos acumulam centenas de episódios, que embora tenham crianças como público alvo, contam com algumas histórias mais sombrias. Nesta lista da JustWatch, confira episódios assustadores de Os Smurfs, dos quais você provavelmente se esqueceu.

    Os Smurfs Roxos - Os Smurfs (1981)

    No 16º episódio da primeira temporada da animação original de Os Smurfs, Preguiçoso leva uma bronca do Papai Smurf após não colaborar com a construção da nova ponte da vila das criaturas azuis e acaba sendo picado por uma mosca roxa, o que dá início a uma grande pesadelo. A picada da mosca faz com que Preguiçoso fique roxo e apresente um comportamento terrível enquanto fica repetindo “Gnap Gnap!” de forma agressiva.

    Quando os outros Smurfs encontram Preguiçoso daquela forma, tentam contê-lo, mas rapidamente o caos se instaura quando ele morde Robusto, que também fica roxo e violento. Enquanto Papai Smurf tenta encontrar uma cura para a situação, uma verdadeira horda de zumbis Smurfs roxos se forma e a esperança parece realmente perdida quando logo depois de descobrir como fazer os Smurfs voltarem a ser azuis, até mesmo o líder da vila se torna roxo.

    Do que os Sonhos são Smurfeitos - Os Smurfs (1981)

    No episódio 34 da 2ª temporada de Os Smurfs, as criaturas azuis não estão conseguindo dormir muito bem. Quando Smurfette acredita estar sendo perseguida por flores lindas, mas cruéis, e Habilidoso parece ser comido pela mandíbula enorme de uma de suas invenções, eles acordam e percebem que tiveram pesadelos, mas acham melhor avisar ao Papai Smurf. O líder dos Smurf garante à eles que tudo não passou de um sonho ruim, mas quando ele mesmo volta a dormir, sonha com Gargamel finalmente descobrindo a localização da vila e atacando-o. Ao acordar assustado, ele decide ir até à cabana de Gargamel para resolver a situação.

    Chegando lá, todos descobrem que Gargamel também acabou de ter um pesadelo: a imaginação do vilão o colocou para ser perseguido por um Papai Smurf gigante. Assim, em uma rara ocasião, os Smurfs e Gargamel concordam em trabalhar juntos para dar fim aos pesadelos e descobrem que a causa é um objeto antigo chamado Coroa dos Sonhos, que tem o poder de transformar sonhos e pesadelos em realidade — mas é claro que ao saber disso Gargamel tenta tirar vantagem dos Smurfs, que não deixam a traição sair barata. Literalmente, um episódio repleto de pesadelos terríveis. 

    Lobo em Pele de Peewit - Os Smurfs (1981)

    No 26º episódio da 3ª temporada, Gargamel não aparece, mas isso não significa que os Smurfs ficariam livres da presença de algum feiticeiro malvado (e maluco!). Em seu castelo, o bruxo maligno Radna precisa fazer uma poção que leva o seguinte ingrediente: suor de Smurf, e quando Peewit, o artista da corte mais próxima pede por um prato de comida e menciona em uma breve conversa que conhece os Smurfs, Radna o transforma em um assustador lobisomem hipnotizado e rapidamente lança uma ordem: trazer três Smurfs para o castelo.

    Pela manhã, Peewit acorda como ele mesmo novamente, mas sem se lembrar de nada, quando é encontrado pelos Smurfs, que o levam até a vila para passar o dia. À noite, o pobre artista se transforma em lobisomem novamente, captura as criaturinhas azuis e as leva até Radna, em um episódio altamente em filmes de terror clássicos. 

    O Feitiço do Tesouro dos Smurfs - Smurfs (2021)

    No 16ª episódio da 1ª temporada da nova animação Smurfs, Vaidoso e Fazendeiro estão colhendo flores na floresta, quando tropeçam em um baú de tesouros e dão início a uma confusão: dentro da caixa há uma linda pedra, que deixa Vaidoso enfeitiçado de forma obsessiva e perigosa. Quando Fazendeiro tenta pegar a pedra para acabar com aquele comportamento, toca na pedra mas acaba caindo e rolando até a vila, onde todos tentam entender o que está acontecendo.

    Rapidamente, Papai Smurf percebe que se trata de um amuleto que pode dar sorte, mas também tornou o Rei Jinxton na pessoa mais azarada da história, e que a única forma de acabar com o azar é enterrar a pedra. Depois de vários Smurfs tentarem tomar o objeto de Vaidoso para devolvê-la ao baú, todos ficam azarados e acabam indo parar na cabana de Gargamel, o que deixa Vaidoso com um dilema: continuar protegendo o amuleto pelo qual parece hipnotizado ou ajudar os Smurfs capturados pelo bruxo. Ver essa criatura azul obsessiva por esse amuleto é, ao menos, perturbador.

    Smurfs Assustadores - Os Smurfs (1981)

    O 13º episódio da 9º temporada da animação original, Smurfs Assustadores, conta a história do dia em que um redemoinho do tempo levou vários Smurfs para uma terra desconhecida e assustadora. Lá árvores e esquilos não pareciam ser exatamente o que eram, revelando versões apavorantes delas mesmas. Rapidamente, o Papai Smurf percebe que eles foram parar em um mundo dominado por monstros, que estão passando por uma espécie de testes para se tornarem monstros perfeitos.

    Famintos naquele mundo esquisito, os Smurfs encontram uma deliciosa casa de biscoito de gengibre e finalmente aliviam a fome, parece familiar? Porém, todos que comeram pedacinhos da construção se tornam monstros horríveis que emitem sons estranhos  — surpreendentemente, Guloso não está no meio das criaturas, então ele, Papai Smurf e Vovô Smurf tentam encontrar uma maneira de salvar os outros membros do grupo.

    Vale lembrar que a franquia ganhou um novo filme recentemente. Smurfs estreou no Brasil em 17 de julho, e mostra o momento em que Papai Smurf é raptado pelos irmãos e bruxos malvados Gargamel e Razamel, enquanto Smurfette lidera uma missão de resgate pelo líder dos Smurfs no mundo real.

    Curta especial - Os Smurfs: O Conto de Halloween (2013)

    Os Smurfs: O Conto do Halloween é um curta especial de Dia das Bruxas. Como uma espécie de episódio independente, ele conta a história do Cavaleiro Sem Cabeça que mora em Smurfy Hollow. Tudo começa com o concurso de Colheita de Smurfberries, no qual o Papai Smurf entrega uma medalha para o Smurf que mais coletar as pequenas frutas.

    Irritado com o fato de que Gênio vence todas as edições há anos, Arrojado segue o Smurf pela floresta, descobre que ele colhe suas frutas em um arbusto repleto delas em Smurfy Hollow e, fingindo ser o Cavaleiro Sem Cabeça, dá um susto no Gênio, fazendo com que ele caia em uma armadilha de Gargamel. Arrojado vence o concurso, mas se sentindo culpado, retorna à floresta para procurar o amigo e também acaba preso pelo malvado bruxo e seu gato Cruel. O que eles não esperavam, é que o verdadeiro Cavaleiro assustador apareceria por lá, deixando todos em pânico.

    Onde assistir os episódios mais assustadores de ‘Os Smurfs’ e outras produções da franquia?

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  • Os 10 Melhores Filmes de Animação do Superman

    Os 10 Melhores Filmes de Animação do Superman

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Frequentemente acabamos por nos apegar aos filmes de super-heróis em live-action e esquecemos do riquíssimo universo que existe também nos longas de animação, que muitas vezes dialogam de maneira mais intensa com os quadrinhos originais. Com o sucesso do mais novo live-action de Superman nos cinemas, vale lembrar como o herói já teve animações marcantes com histórias complexas e divertidas. 

    Certamente, não existe forma melhor que a animação para explorar à fundo - por meio de imagens em movimento - as histórias e as complexidades dos personagens que rodeiam o mundo dos heróis - principalmente quando o assunto é DC Comics. 

    Neste guia da JustWatch, separamos as melhores animações de uma das figuras mais famosas da DC, o Superman, para que você possa assisti-las online, em streaming.

    Superman: Contra a Elite (2012)

    Uma das grandes qualidades de Superman: Contra a Elite mora justamente no fato de ser um filme bastante ousado, e que ao invés de trazer uma história previsível e clichê, se arrisca em uma trama que coloca em cheque o heroísmo e os métodos do Super-Homem.

    Com uma conduta ética bem estabelecida, evitando, na maioria das vezes, métodos mais violentos e extremos de combate ao crime, Superman se depara uma uma elite de ‘heróis’ que agem sob nenhum tipo de regra moral, pouco se importando com a vida dos criminosos. E agora, como será que o Homem de Aço vai agir frente à chegada de um idolatrado grupo, mas que, na sua visão, comete injustiças?

    Grandes Astros: Superman (2011)

    Para quem está em busca de uma animação que capta perfeitamente a essência do super-herói nos quadrinhos, Grandes Astros: Superman pode ser a escolha perfeita. 

    É um filme que desenvolve bem a história de personagens clássicos, como a jornalista e parceira romântica do herói, Lois Lane, e o vilão e gênio do crime, Lex Luthor, além de ser uma obra que traz Superman com um dilema de mortalidade bastante interessante. Após uma missão onde o herói é exposto à radiação solar, seu tempo de vida diminui significativamente. Como será que ele irá reagir ao perceber que está morrendo e que Luthor tem um plano de dominação global?

    A Morte do Superman (2018)

    Não há como esconder muito a história de A Morte do Superman, se o próprio nome do filme já entrega sobre o que ele se trata. A animação, assim como a anterior, é uma obra que testa os limites do herói com uma história memorável e emocionante das consequências de um duelo entre o Super-Homem e o assustador Apocalypse. 

    Ao presenciarmos o impacto do acontecimento marcante gerado pelo confronto entre os dois, principalmente através do ponto de vista de Lois Lane, mas também de outros heróis como a Mulher Maravilha e o Batman, sentimos afetivamente o verdadeiro legado deixado por Superman, mesmo com sua ausência.

    Superman e Batman: Inimigos Públicos (2009)

    Para qualquer fã da DC, é sempre empolgante ver os seus dois maiores heróis atuando juntos em um filme. Em Superman e Batman: Inimigos Públicos, esse desejo é mais do que realizado com uma animação bastante madura e carregada de cenas de ação.

    Agora presidente dos Estados Unidos, Lex Luthor utiliza o fato de que um meteoro de Kryptonita está se aproximando da Terra, para incriminar Superman, e oferecer uma grande recompensa pela sua cabeça. Com a ajuda do Batman - agora também inimigo público - a dupla de heróis terá, digamos que no mínimo, uma difícil missão: impedir a colisão do meteoro, provar que o Homem de Aço não é um criminoso, e ainda derrotar os vilões que se juntaram contra eles.

    Reino do Superman (2019) 

    Clark Kent não está mais entre nós em Reino do Superman. Explorando de forma mais profunda as consequências da morte do lendário herói, o filme retrata a busca para encontrar alguém que o suceda. Quatro indivíduos (Superboy, Superciborgue, Aço e Erradicador), com fortes poderes, brigam por manter o legado do Super-Homem. Mas qual será o propósito por trás da vontade de cada um deles?

    É uma animação que mostra o poder da DC de conseguir cativar o público, mesmo contando uma história que se passa no universo do Superman, mas sem dispor da presença física dele. É mais que uma prova de que o legado do herói sempre estará presente.

    Batman e Superman: Batalha dos Super Filhos (2022)

    Para quem tem vontade de explorar uma história mais alternativa do universo de Superman, através de uma animação que também ousa no seu estilo, comparado aos clássicos desenhos animados da DC, Batman e Superman: Batalha dos Super Filhos é a escolha acertada.

    Esqueça Clark Kent e Bruce Wayne. Neste filme, quem divide o protagonismo são Jon Kent e Damian Wayne, respectivos filhos dos personagens. Na tentativa de se renovar para atingir um público mais jovem, a animação em CGI explora o futuro dos super-heróis por meio de uma nova geração formada pelos filhos do Superman e do Batman, que se unem para derrotar uma ameaça alienígena. É um filme com um visual bastante criativo, um tom cômico muito acertado e uma história que foge do lugar-comum.

    Superman e Batman: Apocalipse (2010) 

    Superman e Batman: Apocalipse é uma sequência direta do filme Superman e Batman: Inimigos Públicos. Apesar de ser um pouco menos sofisticada do que a obra anterior, em termos narrativos e visuais, a sequência é famosa por apresentar e explorar mais a fundo a personagem da Supergirl.

    Esses heróis mal podem respirar, já que uma nova missão sempre os chama. Dias após os acontecimentos do primeiro filme, uma nave espacial cai em Gotham com uma jovem que detém poderes muito parecidos com os do Superman. Ao descobrir que a garota é sua prima, Super-Homem e Batman fazem o possível para treiná-la na Terra. No entanto, Darkseid, o poderoso tirano do planeta Apokolips, planeja sequestrá-la para usufruir do seu poder para benefícios próprios.

    Superman: Sem Limites (2013)

    Cansado da participação de outros super-heróis (principalmente o Batman) nos longas solos do Super-Homem? Então Superman: Sem Limites é uma das melhores alternativas para você que quer uma aventura 100% kryptoniana. 

    Baseado na HQ, Superman: Brainiac, que traz um dos principais vilões do Homem de Aço, o filme conta a história do confronto entre o herói e Brainiac, um alienígena cujo hobby é ‘colecionar cidades e mundos’. Com o auxílio de Supergirl, o Super-Homem terá que encontrar uma forma de derrotar este maníaco que acabou de ‘encolher’ - literalmente - a cidade de Kandor, uma das maiores do planeta Krypton.

    Superman: O Homem do Amanhã (2020)

    Com um visual distinto, mais colorido e alegre que os anteriores, Superman: O Homem do Amanhã é um filme que tenta criar um universo mais leve, com traços de animação mais estilizados, para contar a ilustre e moderna história de quando Clark Kent começou a sua jornada como o Super-Homem.

    Acabado de chegar em Metrópolis, Clark tenta conciliar a sua nova vida de super-herói com o seu trabalho de estagiário no Planeta Diário. Sua relação com Lois, e seu disfarce como um ‘mero humano’, é bastante explorado, não se concentrando somente na sua batalha contra os vilões. É um filme divertido, mas que surpreende justamente por ousar ao tentar renovar a história e o visual do universo do personagem. 

    A Morte do Superman (2007) 

    Adaptando o mesmo quadrinho que o filme homônimo de 2018, A Morte do Superman, de 2007, é uma versão mais compacta da história que conta como Superman morreu e o que se seguiu à sua morte. Por isso mesmo, acaba por ser uma obra que não permite uma envolvência emocional tão grande quanto às que foram lançadas posteriormente abordando o mesmo arco narrativo.

    Todo o episódio da luta contra o Apocalypse (ou Doomsday) e a busca pelo seu substituto, é desenvolvido aqui durante um pouco mais de uma hora de duração. Pode ser uma boa escolha para quem quer um panorama mais rápido da história da morte do herói, sem precisar assistir aos dois filmes que melhor desenvolvem este tema.

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  • Todos os Filmes e Desenhos de ‘Os Smurfs’ em Ordem

    Todos os Filmes e Desenhos de ‘Os Smurfs’ em Ordem

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Criados pelo cartunista e roteirista belga Peyo em 1959, os Smurfs são pequenas criaturas mágicas  que nasceram nos quadrinhos e rapidamente se popularizaram. Ganhando adaptações para filmes e desenhos animados, inclusive uma que atualmente está fazendo sucesso nas telonas, as histórias dos Smurfs conquistaram uma série de fãs de todas as idades além da Bélgica — inclusive no Brasil, onde personagens como Papai Smurf, Smurfette, Gênio, Vaidoso e outros são muito queridos.

    Atualmente, a franquia conta com duas séries animadas e oito filmes, sendo seis animações e dois live-actions. O filme mais recente, Smurfs, lançado em 2025 é considerado um reboot dos personagens no cinema — ou seja, não é necessário assistir aos filmes anteriores para entender este, o que acaba sendo uma ótima porta de entrada bastante divertida para quem ainda não conhece a história dos Smurfs. 

    Neste guia da JustWatch, saiba como assistir a todos os longas e desenhos dessas criaturinhas adoráveis em ordem de lançamento.

    1. Les Aventures des Schtroumpfs (1965)

    Les Aventures des Schtroumpfs foi o primeiro filme dos Smurfs, uma coletânea de cinco curtas divertidos em preto e branco, que mostravam as criaturinhas de forma simpática e já haviam sido exibidos de forma separada na televisão belga em 1961. Essas pequenas animações introduzem os adoráveis Smurfs em aventuras simples, mas encantadoras, e carregam um certo charme com seu estilo clássico, além de serem uma preciosidade para perceber a evolução da franquia e uma porta de entrada para conhecê-la.

    Se você gosta da animação As Aventuras de Tintin, vai adorar Les Aventures des Schtroumpfs, no qual cada desenho conta uma aventura vivida pelas pequenas criaturas azuis: a vila se mobilizando para salvar um Smurf sequestrado por Gargamel; os Smurfs descobrindo um ovo mágico; uma doença contagiosa misteriosa tomando conta da vila; os Smurfs fazendo amizade com um dragão; e até mesmo criando planos mirabolantes para tentar voar — ou seja, perfeito para crianças.

    2. Os Smurfs e a Flauta Mágica (1975)

    Em Os Smurfs e a Flauta Mágica, lançado em 1975, o público acompanha o bobo da corte Pirlouit e o cavaleiro Johan, personagens que tinham um quadrinho próprio também criado por Peyo, em uma aventura bem-humorada e cheia de lições emocionantes, que se mistura aos Smurfs no meio do caminho, sem deixar de se aprofundar na história dos pequenos seres azuis, e gira em torno de uma flauta mágica incomum.

    Embora não seja a melhor produção sobre os Smurfs, principalmente por não ser tão dinâmica como as animações posteriores, a ambientação medieval com castelos e a presença de magia na história são pontos que fazem valer a pena assistir a animação. Ela é ótima para quem gosta de contos fantásticos antigos, como Asterix, o Gaulês, e quer revisitar uma versão menos conhecida, mas ainda cheia de nostalgia da franquia.

    3. Os Smurfs (1981-1989)

    Com produção do famoso estúdio de animação Hanna-Barbera, a série animada Os Smurfs é um clássico extremamente fofo e engraçado, que marcou a infância de quem cresceu durante o período de exibição, entre 1981 e 1989, como também as gerações seguintes. Ideal para quem gosta de Ursinhos Carinhosos ou do mais recente Cuphead - A Série, o desenho acumulou mais de 250 episódios e seu desenvolvimento era supervisionado de perto por Peyo, o que garantia a qualidade da animação.

    As histórias muitas vezes eram baseadas em quadrinhos já publicados, mostrando Papai Smurf, Smurfette, Ranzinza, Gênio, Corajoso e outros Smurfs vivendo aventuras e lidando com o terrível Gargamel e seu gato Cruel. Mesclando temas como amizade e coragem, os episódios são um verdadeiro marco cultural do entretenimento infantil dos anos 1980, expandindo o potencial narrativo de Les Aventures des Schtroumpfs e Os Smurfs e a Flauta Mágica com tramas ainda mais dinâmicas, além de atualmente funcionarem como uma pílula de nostalgia para adultos e uma novidade encantadora para crianças.

    4. Os Smurfs (2011)

    Após um longo tempo sem novos filmes, a franquia ressurgiu com Os Smurfs em 2011, dirigido por Raja Gosnell, e com a famosa cantora Katy Perry dublando Smurfette, com uma energia bastante parecida com a de Alvin e os Esquilos. O live-action foi um retorno bastante cativante, que mostrou os Smurfs indo parar em Nova York depois de passarem por um portal mágico enquanto tentam fugir de Gargamel, aventura na qual contam com a ajuda dos humanos Patrick (Neil Patrick Harris) e Grace (Jayma Mays) — não tem aventura mais Smurfs do que essa, não é mesmo?

    O filme é uma combinação divertida e colorida para crianças e adultos, ou seja, perfeito para ser assistido em família. Além disso, o fato dos Smurfs conhecerem a cidade grande traz um toque de modernidade muito bem-vindo para a franquia. Isso aproxima a história das crianças que terão seu primeiro contato com os Smurfs por meio do longa, até por ser uma aventura mais longa com as criaturinhas azuis, já que Os Smurfs e a Flauta Mágica não é um filme tão conhecido.

    5. Os Smurfs: Um Conto de Natal (2011)

    No fofíssimo curta de 21 minutos Os Smurfs: Um Conto de Natal, enquanto todos os Smurfs decoraram seus cogumelos para a noite do Natal, o Ranzinza não parece muito interessado na magia natalina e é justamente aqui que o filme encontra uma oportunidade para explicar o que está por trás de uma data tão querida por todos — a animação é garantia de um Natal ainda mais mágico e iluminado e funciona como um episódio mais longo da animação original dos anos 1980.

    A história é inspirada no clássico natalino Os Fantasmas de Scrooge, livro do autor Charles Dickens, que ficou famoso desde seu lançamento, em 1873, e retrata como o avarento personagem Ebenezer Scrooge passa a adorar o Natal depois de um acontecimento importante. Com sua trilha sonora charmosa e uma mensagem clássica sobre tradições natalinas, o filme é ideal para as crianças assistirem logo depois de abrirem os presentes em 25 de dezembro.

    6. Os Smurfs 2 (2013)

    Em Os Smurfs 2, o cenário muda da caótica Nova York para a charmosa Paris. Depois de fracassar em capturar os Smurfs nos Estados Unidos, Gargamel parte para a França e fica famoso, o que não o impede de ficar ainda mais malvado e de seguir planejando uma forma de pegar as pequenas criaturas azuis. Ou seja, aqui temos novamente uma aventura engraçada e emocionante, que é uma sequência direta do filme de 2011, apesar de não ter a profundidade do antecessor.

    Novamente com a presença de Neil Patrick Harris e Jayma Mays no elenco, o filme mostra uma verdadeira operação de resgate que entrega aventura, tensão e emoção na medida certa para crianças. Com uma animação com paisagens encantadoras, o longa é uma fonte de diversão garantida, que reforça mensagens importantes sobre amizade, coragem e união. Colocando a trama simples de lado e a continuação expandiu ainda mais o humor da narrativa, algo parecido com o que aconteceu entre Madagascar e Madagascar 2. 

    7. Os Smurfs: O Conto de Halloween (2013)

    Especial para os fãs de do Dia das Bruxas, Os Smurfs: O Conto do Halloween é um curta de 22 minutos que mostra a confusão por trás da história do concurso de Colheita de Smurfberries e de sua ligação com o Cavaleiro Sem Cabeça — um personagem clássico das histórias de Halloween, mas que aqui ganha um tom mais leve para o público infantil. 

    Apesar do roteiro simples, como a animação é curtinha, ele funciona muito bem ao misturar sequências de sustos e trapalhadas que às vezes assustam de leve, e em outros momentos divertem o espectador, equilibrando humor e medo. Mantendo o estilo tradicional dos Smurfs e as clássicas lições sobre união e bravura, o filme é o básico bem feito que repete a fórmula do conto de Natal, mas aqui com um toque de Halloween. Ou seja, é perfeito para atrair a atenção das crianças em 31 de outubro caso elas já tenham curtido produções como Hotel Transilvânia: A Série.

    8. Os Smurfs e a Vila Perdida (2017)

    Com piadas divertidas e uma narrativa que expande a história dos Smurfs de forma inédita, o filme Os Smurfs e a Vila Perdida traz uma grande questão: será que existem mais Smurfs no mundo? Esta é a pergunta que Smurfette, desta vez dublada pela cantora Demi Lovato na versão original, tenta responder ao lado dos outros Smurfs, premissa que lembra Trolls e aqueles momentos da vida em que descobrimos que não precisamos ficar confinados a certos limites, pois o mundo é muito grande para isso.

    Feito inteiramente em CGI, diferentemente dos live-actions anteriores, o filme se sustenta muito bem sem elementos do mundo real de Os Smurfs e Os Smurfs 2, fazendo um verdadeiro retorno às raízes animadas da franquia. Por isso, entrega um visual vibrante, colorido, ideal para o público infantil e que ainda traz lições e mensagens importantes sobre autoconhecimento, igualdade e trabalho em equipe, temas clássicos das histórias dos Smurfs. É a produção perfeita para ser vista comendo pipoca em família. 

    9. Os Smurfs (2021)

    Reboot da série original da Hanna-Barbera, Os Smurfs é a animação mais recente da franquia, que é exibida desde 2021 e já conta com mais de 150 episódios. Adorada por muitas crianças, a série é feita  em CGI e compila uma série de aventuras criativas pela vila mágica de cogumelos e trapalhadas de Gargamel. É impossível não comparar a produção com a versão dos anos 1980, mas elas são especiais às suas próprias maneiras. Enquanto a mais antiga tem um charme artesanal, a nova aposta em tecnologia atual para contar histórias tão divertidas quanto às originais, pensando nas crianças de hoje, mas que pode não ter um apelo tão grande para as gerações anteriores.

    Alguns dos episódios favoritos do público mostram Cruel controlando a mente de Gargamel e Habilidoso e Tormenta construindo máquinas voadoras depois de descobrir que Gargamel planeja fazer Cruel voar — episódios com tramas simples, mas divertidas. Com narrativas acessíveis para o público infantil, a série também tem bastante apelo nostálgico para adultos. Este é um retorno bem feito e carismático dos Smurfs para a TV que vale a pena conferir.

    10. Smurfs (2025)

    Smurfs é o mais recente filme da franquia, lançado em 17 de julho de 2025, e marca um reboot nas produções cinematográficas das criaturinhas mágicas azuis. A história do longa gira em torno dos Smurfs tentando resgatar o Papai Smurf dos irmãos bruxos Gargamel e Razamel em uma missão liderada por Smurfette — desta vez dublada originalmente pela cantora Rihanna, que consegue dar um ar novo a personagem com sua voz icônica. 

    Com um toque musical que traz bastante novidade para a franquia e uma história sobre família que lembra Viva: A Vida é Uma Festa, mas com menos profundidade. Apesar de ter uma trama mais superficial e simples, a animação criativa definitivamente é um dos destaques do filme. Essa versão tem a fantasia de Os Smurfs e A Vila Perdida e a energia atual da série animada de 2021: entregando mensagens especiais sobre amizade e bravura, com piadas divertidas que enriquecem a história, repleta de detalhes que chamam a atenção das crianças. No entanto, um toque de humor autocrítico em relação aos filmes anteriores, mais infantis, surpreenderá os adultos, mostrando que o filme é ideal para todos os públicos.

  • Emmy 2025: Onde Assistir às Séries e Minisséries com Mais Indicações

    Emmy 2025: Onde Assistir às Séries e Minisséries com Mais Indicações

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    Adolescência (2025), Ruptura (2022-) e The White Lotus (2021-) estão entre as séries com o maior número de indicações ao Emmy 2025. A cerimônia de premiação da 77ª edição acontece em 14 de setembro, em Los Angeles. 

    Na lista a seguir, você confere as indicadas a melhor drama, melhor comédia e melhor minissérie ou antologia, que são os títulos que dominam a maioria das categorias, assim como onde assisti-las: 

    Andor (2022-2025)

    Criada por Tony Gilroy, Andor, que pertence ao universo Star Wars, concorre a 14 Emmys, a maioria em categorias técnicas, exceto melhor drama, roteiro de drama e ator convidado em série dramática (Forest Whitaker). A falta de indicações para o elenco principal foi uma das grandes surpresas do anúncio. 

    Andor, uma prequela de Rogue One: Uma História Star Wars (2016) e Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança (1977), revitalizou a combalida franquia com a história do contrabandista transformado em rebelde Cassian Andor (Diego Luna). Cassian, sua amiga de infância Bix (Adria Arjona), o misterioso Luthen Rael (Stellan Skarsgaard) e a senadora Mon Mothma (Genevieve O’Reilly), entre outros, aos poucos formam a Aliança Rebelde, que luta contra o Império Galáctico em uma época marcada pela mentira, a opressão, a corrupção e a violência desmedida. 

    A Diplomata (2023-)

    Com duas indicações, melhor drama e atriz de drama, A Diplomata, criada por Debora Cahn, traz Keri Russell no papel da diplomata de carreira do título, transferida para a Inglaterra para ser embaixadora em meio a uma crise internacional.

    Como sempre, Russell arrasa aqui no papel de uma mulher sem frescuras e desacostumada de ser julgada pela maneira como se comporta ou se veste. Em meio à tensão, ela ainda precisa lidar com o casamento falido com Hal (Rufus Sewell), ex-embaixador dos Estados Unidos no Líbano e uma estrela da diplomacia, agora com dificuldades de aceitar que sua mulher tem um posto mais importante. 

    The Last of Us (2023-)

    A segunda temporada de The Last of Us, baseada no videogame pós-apocalíptico, foi indicada a 16 Emmys, incluindo melhor drama, ator (Pedro Pascal, mesmo com tempo de tela reduzido), atriz (Bella Ramsey), além de quatro para atores convidados (Joe Pantoliano, Jeffrey Wright, Kaitlyn Dever e Catherine O’Hara). 

    Por mais que as pessoas infectadas pelo fungo sejam sempre uma ameaça, para Joel e Ellie o pior está na deterioração do seu relacionamento, devido aos fantasmas do passado, que separa os dois em um momento crucial. Em The Last of Us, o verdadeiro perigo está nos limites ultrapassados na busca pela sobrevivência e no ciclo sem fim da vingança.  

    Paradise (2025-)

    Série estreante, Paradise conquistou quatro indicações, todas em categorias nobres: drama, ator (Sterling K. Brown), ator coadjuvante (James Marsden) e atriz coadjuvante (Julianne Nicholson). 

    O criador Dan Fogelman faz aqui algo bem diferente do drama familiar de This Is Us (2016-2022), também estrelado por Brown. Paradise é um thriller político sobre Xavier, um agente do Serviço Secreto que investiga o assassinato do presidente Cal Bradford na pacata cidade do título. Esse paraíso, porém, esconde muitos segredos, vários deles nas mãos da poderosa empresária conhecida como Sinatra (Nicholson). Cheia de reviravoltas, a série também traz uma boa dose de drama, um veículo perfeito para os atores brilharem.

    The Pitt (2025-)

    Mais uma série médica? Sim, mas, mesmo quem estiver cansado não perde nada dando uma chance à estreante The Pitt. Ela combina a urgência de 24 Horas (2001-2010) e sua contagem regressiva com o cotidiano atribulado de médicos e enfermeiras de E.R.: Plantão Médico (1994-2009), usando até um de seus atores principais, Noah Wyle, o Dr. John Carter de então e o Dr. Robby de agora. 

    A série foi merecidamente um dos fenômenos do ano e concorre a 13 Emmys, incluindo melhor drama, ator (Wyle, em sua sexta indicação), atriz coadjuvante (Katherine LaNasa) e ator convidado (Shawn Hatosy). The Pitt consegue equilibrar o drama dos casos com a exposição do impacto que trabalhar em uma emergência tem na vida dos médicos e enfermeiros e com a discussão sobre o sistema de saúde em geral. 

    Ruptura (2022-) 

    Com impressionantes 27 indicações, o maior número deste ano, a segunda temporada de Ruptura concorre nas principais categorias, como melhor drama, atriz (Britt Lower), ator (Adam Scott), atriz coadjuvante (Patricia Arquette) e ator coadjuvante (Zach Cherry, Tramell Tillman e John Turturro). 

    Criada por Dan Erickson e dirigida majoritariamente por Ben Stiller, é uma série que combina os mistérios da trama surreal com um estilo visual único. A segunda temporada veio três anos após a primeira, mas valeu a espera para explorar ainda mais esse mundo dividido das Indústrias Lumon, em que os funcionários se esquecem de toda a sua vida assim que entram na empresa e depois deixam as memórias do trabalho para trás no momento em que saem pela porta.  

    Slow Horses (2022-)

    Slow Horses é um unicórnio no atual panorama da televisão: em três anos, teve quatro temporadas, e a quinta estreia ainda em 2025. São poucos episódios por temporada, como costumam ser nas produções britânicas, mas, pelo menos, nenhum fã fica na mão. Nesse período, foram 14 indicações ao Emmy, cinco em 2025, inclusive melhor drama e ator dramático (Gary Oldman). 

    A série criada por Will Smith (não o ator) e baseada nos livros de Mick Herron faz sucesso com sua trama de espionagem bem distante de James Bond e afins. Na unidade comandada por Jackson Lamb estão agentes que fracassaram em alguma missão. O elenco, para além de Oldman, é espetacular, com Jack Lowden, Kristin Scott Thomas, Sophie Okonedo e Jonathan Pryce. 

    The White Lotus (2021-)

    Com humor mordaz, The White Lotus faz a linha “devorem os ricos”. Cada uma das três temporadas criadas por Mike White vai a um hotel de luxo em um paraíso diferente, apresentando novos personagens, e um deles acaba morrendo ou matando alguém. Depois de Havaí e Sicília, o terceiro ano foi na Tailândia, onde milionários como a família Ratfliff (Jason Isaacs, Parker Posey, Patrick Schwarzenegger, Sarah Catherine Hook e Sam Nivola) e as amigas Laurie (Carrie Coon), Jaclyn (Michelle Monaghan) e Kate (Leslie Bibb) são confrontados com verdades duras sobre si mesmos, mas, no processo, também corrompem o local. 

    No total, a série teve 23 indicações, entre elas melhor drama, além de impressionantes oito nas categorias de atuação: ator coadjuvante (Walton Goggins, Jason Isaacs, Sam Rockwell), atriz coadjuvante (Carrie Coon, Parker Posey, Natasha Rothwell, Aimee Lou Wood) e ator convidado (Scott Glenn).

    Abbott Elementary (2021-)

    Nas suas quatro temporadas, Abbott Elementary, criada por Quinta Brunson, mostra com humor a comovente dedicação de professores de uma escola pública de ensino fundamental na Filadélfia, com professores e alunos de maioria negra. Janine (Brunson) é ingênua e idealista e conta com a ajuda de colegas mais experientes, como Barbara (Sheryl Lee Ralph) e Melissa (Lisa Ann Wlater), e até da diretora narcisista Ava (Janelle James). Mesmo sendo uma comédia, a série é cheia de coração e faz lembrar daqueles professores especiais que fizeram tudo o que podiam por seus alunos. 

    Até hoje, foram quatro Emmys e 29 indicações, cinco delas neste ano: melhor série cômica, atriz (Brunson), atriz coadjuvante (Janelle James e Sheryl Lee Ralph) e roteiro. 

    O Urso (2022-)

    Vencedora de 21 Emmys em suas duas primeiras temporadas, O Urso concorre a 13 prêmios por sua terceira temporada (a quarta entrou no ar depois do prazo de elegibilidade). Entre as indicações estão melhor comédia, ator (Jeremy Allen White), atriz (Ayo Edebiri, que também disputa melhor direção pelo episódio Napkins), ator coadjuvante (Ebon Moss-Bachrach), atriz coadjuvante (Liza Colón-Zayas), ator convidado (Jon Bernthal), atriz convidada (Olivia Colman e Jamie Lee Curtis). 

    Na terceira temporada, mais desfocada que as duas primeiras, Carmy (White) e sua equipe lidam com os muitos desafios de manter um restaurante novo, especialmente quando o chef tem comportamento difícil e muda o cardápio toda hora. Os episódios de destaque são aqueles justamente que saem da cozinha e de Carmy e focam em Tina (Colón-Zayas) e Natalie (Abby Elliott). É mais uma prova da força dos personagens criados por Christopher Storer e Joanna Calo e das interpretações do elenco. 

    Hacks (2021-)

    Em sua quarta temporada, Hacks, criada por Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jen Statsky, soma 14 indicações às 48 das três anteriores, com nove vitórias. Neste ano, a série concorre em categorias como melhor comédia, atriz (Jean Smart, que ganhou três vezes), atriz coadjuvante (Hannah Einbinder) e atriz convidada (Julianne Nicholson, que também concorre por Paradise, e Robby Hoffman).

    Depois das ações de Ava (Einbinder) na última temporada, Deborah (Smart) aumenta a tensão do relacionamento com retaliações. Como sempre, Hacks mistura as piadas em torno do showbiz com momentos emocionantes baseados na relação complicada entre a veterana comediante e sua jovem roteirista. 

    Ninguém Quer (2024-)

    Outra estreante na lista de indicados, Ninguém Quer disputa o Emmy em três categorias: melhor comédia, ator (Adam Brody) e atriz (Kristen Bell). Em sua primeira temporada, a série criada por Erin Foster mostra o encontro irresistível de Joanne, agnóstica que faz um podcast sobre sexo e relacionamentos com a irmã, e o rabino Noah.  

    Essa comédia romântica que tem Los Angeles como cenário explora os conflitos de um relacionamento contemporâneo sem abdicar de uma certa fantasia e aposta no charme e química de sua dupla de protagonistas, salpicando a trama de amor entre diferentes com personagens secundários carismáticos, como a irmã de Joanne, Morgan (Justine Lupe), e o irmão mais velho de Noah (Timothy Simons). 

    Only Murders in the Building (2021-)

    Only Murders in the Building, sobre a aliança improvável entre Oliver Putnam (Martin Short), um diretor de teatro dramático, Charles-Haden Savage (Steve Martin), um ator em decadência, e Mabel Mora (Selena Gomez), uma jovem sem rumo. A série consegue encontrar maneiras de prosseguir com a premissa que parecia finita: um assassinato acontece no edifício onde o trio mora em Nova York, eles investigam e fazem um podcast. Os crimes sempre são apenas um pretexto para explorar a dinâmica divertida entre o trio de personagens e a química de seus atores. 

    A quarta temporada disputa sete Emmys, incluindo melhor comédia e ator (Martin Short), que se juntam às 49 anteriores, com sete vitórias. 

    Falando a Real (2023-)

    Com Falando a Real, Harrison Ford consegue sua primeira indicação ao Emmy, na categoria ator coadjuvante, aos 83 anos de idade. Na série criada por Brett Goldstein, Bill Lawrence e Jason Segel, o astro tem a chance de mostrar seu lado engraçado, que ele sempre esboçou em papéis como Han Solo e Indiana Jones. 

    A indicação se soma às outras seis, entre elas melhor comédia, ator (Segel), atriz coadjuvante (Jessica Williams) e ator coadjuvante (Michael Urie), desta segunda temporada, uma ampliação em relação à primeira, que concorreu em apenas duas categorias. No segundo ano, a série amplia a mistura agridoce de comédia e drama para discutir como os personagens lidam com o luto, começando pelo psicoterapeuta Jimmy (Segel). 

    O Estúdio (2025-)

    Cheia de participações especiais, a comédia estreante O Estúdio tem duas das indicações mais surpreendentes deste ano: melhor ator convidado para Martin Scorsese e Ron Howard, que concorrem pela primeira vez ao Emmy em categorias de atuação. A série disputa um total de 23 prêmios, incluindo melhor comédia, ator (Seth Rogen), ator coadjuvante (Ike Barinholtz), atriz coadjuvante (Kathryn Hahn e Catherine O’Hara, que também concorre como atriz convidada em The Last of Us), atriz convidada em série cômica (Zoe Kravitz) e ator coadjuvante em série cômica (além de Scorsese e Howard, Bryan Cranston, Anthony Mackie e Dave Franco). 

    A série criada por Seth Rogen, Evan Goldberg, Peter Huyck, Alex Gregory e Frida Perez é uma divertida sátira sobre Hollywood, com Rogen no papel de Matt Remick, novo diretor do Continental Studios que tenta salvá-lo equilibrando negócios e arte. 

    What We Do in the Shadows (2019-)

    Em sua sexta e última temporada, a série criada por Jemaine Clement concorre a seis Emmys, inclusive melhor comédia. Em anos anteriores, What We Do in the Shadows disputou outros 29 prêmios, vencendo um (figurinos de fantasia ou ficção científica em 2022).

    Baseada no filme O Que Fazemos nas Sombras (2014), dirigido por Clement e Taika Waititi, esta comédia hilária é um mocumentário que acompanha um grupo de vampiros atrapalhados formado por Nandor (Kayvan Novak), Laszlo (Matt Berry), Nadja (Natasia Demetriou) e Colin Robinson (Mark Proksch). Eles vivem juntos há mais de um século e têm um empregado, Guillermo (Harvey Guillén), que aceita as condições humilhantes na esperança de se tornar um vampiro também.

    Adolescência (2025)

    Provavelmente o maior fenômeno da televisão neste ano, Adolescência provocou debates e ações. No Reino Unido, a minissérie criada por Stephen Graham e Jack Thorne vai ser exibida para alunos do ensino médio, em uma tentativa de discutir a masculinidade tóxica, crimes com armas brancas e o perigo da internet para crianças e adolescentes. 

    Em Adolescência, Jamie Miller (Owen Cooper) é um menino de 13 anos acusado de assassinar uma garota de sua escola. Os quatro episódios, cada um deles rodado em plano-sequência, acompanham as investigações, entrevistas com uma psicóloga e conversas com o pai (Stephen Graham), todos tentando entender o que aconteceu. A série concorre a 13 Emmys, incluindo melhor minissérie ou antologia, ator (Graham), ator coadjuvante (Cooper e Ashley Walters) e atriz coadjuvante (Christine Tremarco e Erin Doherty). 

    Black Mirror (2011-)

    Em sua sétima temporada, Black Mirror, antologia que explora distopias futuristas, disputa dez Emmys, incluindo melhor minissérie ou antologia e melhor atriz de minissérie ou antologia (Rashida Jones). No total, a criação de Charlie Brooker acumulou 14 indicações. 

    Nos seis episódios lançados neste ano, há histórias como a de uma mulher com tumor que tem as funções cerebrais restauradas sob pagamento de uma mensalidade, como em um serviço de streaming (em Common People), de uma cientista de alimentos que nota discrepâncias em sua vida e trabalho quando retoma contato com uma ex-colega de escola (em Bête Noire), e de uma estrela de Hollywood que participa de uma refilmagem com uso de inteligência artificial (em Hotel Reverie). 

    Morrendo por Sexo (2025)

    Inspirada em uma história real, Morrendo por Sexo faz rir e chorar com a história de Molly (Michelle Williams), que, ao descobrir ter pouco tempo de vida devido a uma metástase, abandona o marido Steve (Jay Duplass) para explorar abertamente sua sexualidade, sem julgamentos, com diversos homens, inclusive o Vizinho (Rob Delaney). Nessa sua jornada de autodescoberta e liberdade, ela conta com o apoio da amiga Nikki (Jenny Slate). 

    Morrendo por Sexo concorre a nove Emmys, incluindo melhor minissérie ou antologia, atriz de minissérie ou antologia (Michelle Williams), ator coadjuvante de minissérie ou antologia (Rob Delaney) e atriz coadjuvante de minissérie ou antologia (Jenny Slate). 

    Monstros - Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais (2024)

    Parte da antologia Monstros, criada por Ryan Murphy e Ian Brennan e que explora casos criminais famosos nos Estados Unidos, Monstros: A História de Lyle e Erik Menendez fala do assassinato do empresário da música José Menendez (Javier Bardem) e de sua mulher Kitty (Chloë Sevigny) no luxuoso bairro de Beverly Hills, em 1989. Os filhos do casal, Lyle (Nicholas Alexander Chavez) e Erik (Cooper Koch), são presos pelo assassinato, mas sua equipe de defesa alega que os irmãos sofreram abusos de todos os tipos. 

    Com aquele ar novelesco das séries assinadas por Murphy e o apelo do “true crime”, a série é daquelas fáceis de assistir, apesar do tema indigesto. No Emmy, concorre a 11 troféus, incluindo melhor minissérie ou antologia, ator de minissérie ou antologia (Cooper Koch), atriz coadjuvante de minissérie ou antologia (Chloë Sevigny) e ator coadjuvante de minissérie ou antologia (Javier Bardem).

    Pinguim (2024-)

    Spin-off de Batman (2022), Pinguim traz Oz Cobb (Colin Farrell, irreconhecível por baixo da maquiagem e roupa protética), mais conhecido como Pinguim, em sua jornada para se tornar de subalterno de Carmine Falcone (Mark Strong) a um chefão do crime. Em seu caminho, porém, ele tem de enfrentar Sofia Gigante (Cristin Milioti), filha de Carmine, que acabou de sair de Arkham, hospital psiquiátrico onde anos antes foi encarcerada como uma serial killer psicopata. 

    A atmosfera sombria e as boas atuações agradaram aos membros da Academia de Televisão, que indicaram Pinguim em 24 categorias, incluindo melhor minissérie ou antologia, ator de minissérie ou antologia (Farrell), atriz de minissérie ou antologia (Milioti) e atriz coadjuvante de minissérie ou antologia (Deirdre O’Connell no papel de Francis Cobb, a mãe delirante e abusiva de Oz).

    Onde assistir às séries e minisséries indicadas nas principais categorias do Emmy:

    Saiba onde encontrar às produções que concorrem ao Emmy nas categorias melhor drama, comédia e minissérie ou antologia na lista a seguir. 

  • Sr. Incrível e Outros Personagens de 'Superman' que Talvez Você Não Conheça

    Sr. Incrível e Outros Personagens de 'Superman' que Talvez Você Não Conheça

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    Superman (2025), dirigido por James Gunn, dá nova vida ao personagem, agora interpretado por David Corenswet, e lança oficialmente o Universo DC, sob a batuta do próprio diretor e roteirista e do produtor Peter Safran, que dividem a presidência e são co-CEOs do DC Studios. 

    Para quem não ainda não assistiu: cuidado, spoilers de Superman abaixo!

    Nesta versão, os personagens tradicionais, como Lois Lane (Rachel Brosnahan), Lex Luthor (Nicholas Hoult), e Jonathan e Martha Kent (Pruitt Taylor Vince e Neva Howell), ganham a companhia de outros nem tão famosos assim, como Sr. Incrível (Edi Gathegi), Guy Gardner/Lanterna Verde (Nathan Fillion), Mulher-Gavião (Isabela Merced) e Engenheira (María Gabriela de Faría), além do cãozinho Krypto. Saiba mais sobre essas novas caras e onde elas aparecem (ou não) antes. 

    Michael Holt/Sr. Incrível

    Um dos personagens mais absurdos de Superman, Sr. Incrível é interpretado por Edi Gathegi, o Darwin/Armando Muñoz de X-Men: Primeira Classe (2011). Sr. Incrível é a terceira pessoa mais inteligente do mundo, como um especialista em medicina, engenharia e ciências que inventou as Esferas-T, globos robóticos flutuantes que têm múltiplos usos. Fora isso, seu visual é legal demais.

    É a primeira vez que Sr. Incrível está em um longa-metragem live-action. Nos quadrinhos, o Sr. Incrível tem duas encarnações: Terry Sloane e Michael Holt. Na versão Michael Holt, a mesma de Superman, ele fez aparições nas séries Liga da Justiça sem Limites (2004-2006), A Sombra do Batman (2013-2014) e Justice League Action (2016-2018). Sua participação mais significativa está nos filmes de animação Liga da Justiça: Os Cinco Fatais (2019) e Injustice: Deuses Entre Nós (2021). Ele já apareceu também em live-action, na série Arrow (2012-2020), como um personagem baseado em Michael Holt chamado Curtis Holt. 

    Guy Gardner/Lanterna Verde

    Com seu cabelo tigela ridículo, Guy Gardner/Lanterna Verde (Nathan Fillion) é um babaca irritante com autoconfiança nas alturas em Superman. Graças a um anel, tem capacidade de criar objetos com a energia verde emitida e criou o nome da liga de meta-humanos, Gangue da Justiça, que atua no combate a ameaças.

    Ele é um dos Lanternas Verdes, junto com Hal Jordan e John Stewart, e juntos eles são protagonistas da próxima série do Universo DC, Lanterns (2026). O Guy Gardner interpretado por Fillion também está na segunda temporada de Pacificador (2022-). Essa versão do personagem foi vista nas séries Batman: Os Bravos e Destemidos (2008-2011), Justiça Jovem (2010-2022) e Lanterna Verde: A Série Animada (2011-2013), no filme Liga da Justiça (1997), e é parte essencial da animação Lego DC Comics Super-Heróis: Liga da Justiça vs. Liga Bizarro (2015). 

    Kendra Saunders/Mulher-Gavião

    Feroz, a Mulher-Gavião de Isabela Merced (The Last of Us) rende algumas cenas bacanas em Superman. Ela é parte fundamental da Gangue da Justiça, ao lado de Guy Gardner e Sr. Incrível. Juntos, eles ajudam Superman em algumas ocasiões durante o filme. 

    Nos quadrinhos, Kendra Saunders é a terceira encarnação da personagem, uma hispano-americana imortal, que tem asas e usa diversas armas. No Arrowverse, interpretada por Ciara Renée, Kendra aparece no último episódio da primeira temporada e em três da segunda da série The Flash (2014-2023), no oitavo capítulo do quarto ano de Arrow e na primeira temporada de Legends of Tomorrow (2016-2022). A versão de Isabela Merced também participa da segunda temporada de Pacificador. 

    Rex Mason/Metamorfo

    Vivido por Anthony Carrigan, o gângster que só quer ser amigo na série Barry (2018-2023), Rex Mason/Metamorfo entra em Superman em um momento de cortar o coração. O trágico personagem é capaz de transformar partes do seu corpo em composições químicas diversas.

    Nos quadrinhos, ele é um aventureiro exposto a um meteoro que o transforma em Metamorfo. Antes de Superman, o personagem apareceu no episódio duplo “Metamorphosis”, da série em animação Liga da Justiça (2001-2004), com voz de Tom Sizemore. Em Batman: Os Bravos e os Destemidos, com voz de Scott Menville, ele é adolescente e membro dos Renegados. Metamorfo também faz parte das séries Beware the Batman e Justiça Jovem.

    Eve Teschmacher

    Em Superman, Eve Teschmacher (a atriz portuguesa Sara Sampaio) é alguém que vive de aparências, uma influencer boba e deslumbrada que namora o vilão Lex Luthor e tira foto de tudo. De tudo mesmo. 

    Curiosamente, a personagem não nasceu nos quadrinhos, mas, sim, no longa-metragem Superman: O Filme (1978), criada por Richard Donner e um dos roteiristas, Mario Puzo, para ser a assistente de Lex Luthor que sempre questiona suas ações. Interpretada por Valerie Perrine, ela aparece também em Superman II: A Aventura Continua (1980). Ela não participa de mais nenhum longa-metragem, até Superman. Na série Supergirl (2015-2021), vivida por Andrea Brooks, é uma espiã a serviço de Lex Luthor.  

    Perry White 

    Em Superman, o editor-chefe do Planeta Diário, superior de Clark Kent e Lois Lane, é vivido por Wendell Pierce, da série Jack Ryan (2018-2023). Ele é rabugento, durão, mas, bem no espírito do filme, um pouco engraçado. 

    Originalmente, ele foi criado para uma série de rádio, As Aventuras de Superman, em 1940. De lá para cá, Perry White participou de vários filmes e séries desse universo, incluindo Superman: O Filme, Superman II: A Aventura Continua, Superman III (1983) e Superman IV: Em Busca da Paz (1987), em que é interpretado por Jackie Cooper e adora aforismos. Em Superman: O Retorno (2006), o ator no papel é Frank Langella, enquanto nos longas de Zack Snyder, é vivido por Laurence Fishburne. Na série Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman (1993-1997), White (Lane Smith) ganha contornos mais leves e é um grande fã de Elvis Presley.

    Jimmy Olsen

    O Jimmy Olsen de Superman, vivido por Skyler Gisondo, é um fotógrafo próximo de Clark Kent e Lois Lane que faz muito sucesso com as mulheres, uma atenção que nem sempre é bem-vinda ou compreendida. Ele tem ótimas fontes e é ágil na obtenção de informações. 

    O personagem já teve muitas versões, mas nem tanto no cinema. Ele não aparece na quadrilogia original, só em Supergirl (1984). Superman: O Retorno traz uma versão mais velha (Sam Huntington) do personagem e em Batman vs. Superman: A Origem da Justiça (2016), ele é um agente da CIA (Michael Cassidy). Mas Jimmy Olsen pode ser visto também em outras animações e séries, como Lois & Clark: As Novas Aventuras de Superman e Smallville: As Aventuras do Superboy (2001-2011), além da série Supergirl, em que Mehcad Brooks interpreta o personagem, um ex-fotógrafo do Planeta Diário que se torna o super-herói Guardião e tem um relacionamento importante com a protagonista. 

    Angela Spica/Engenheira

    Interpretada por María Gabriela de Faría em Superman, ela é uma aliada importante de Lex Luthor na luta contra o super-herói. A cientista consegue transformar seu corpo, feito de material metálico na forma líquida, em armas. Sua presença no filme serve de apresentação para o filme The Authority, que foi anunciado por James Gunn como parte do Universo DC. 

    Angela Spica/Engenheira surgiu nos quadrinhos em 1999, como parte do grupo The Authority, que reúne anti-heróis incapazes de respeitar limites para salvar o mundo. Porém a engenheira nunca apareceu em séries ou filmes, tendo Superman como a estreia da personagem nas telonas. 

    Supergirl

    Supergirl, ou Kara Zor-El, a prima de Kal-El, também conhecido como Clark Kent ou Superman, faz uma aparição relâmpago em Superman. Interpretada por Milly Alcock (A Casa do Dragão), ela parece preocupada com tudo, menos com ser uma super-heroína. 

    A personagem, que ganhará um filme só dela em 2026, em Supergirl dentro do Universo DC, já foi protagonista de seu próprio longa e de sua própria série: no primeiro, vivida por Helen Slater, e no segundo, por Melissa Benoist. Ambas são garotas em geral bem-comportadas, diferentes da versão nova. Supergirl também está em The Flash (2023), com interpretação de Sasha Calle, e tem participações em diversas séries e filmes de animação, como Arlequina (2019-2025) e Minhas Aventuras com o Superman (2023-2024), série com fortes influências de animes. 

    Maxwell Lord

    É uma participação daquelas de perder se você piscar, mas Maxwell Lord (Sean Gunn) está em Superman. Ele é o dono da LordTech, que está construindo o Hall da Justiça e financia a Gangue da Justiça formada por Guy Gardner, Mulher-Gavião, Sr. Incrível e Metamorfo e um grande rival de Lex Luthor. Lord também aparece na segunda temporada de Pacificador. 

    Maxwell Lord esteve em séries como Smallville, interpretado por Gil Bellows. Em Supergirl, Peter Facinelli faz o personagem como um homem que não confia em instituições governamentais. Em Liga da Justiça Sem Limites, ele gerencia os Ultimen, super-heróis geneticamente modificados. Mas seu maior destaque foi em Mulher Maravilha 1984 (2020), dirigido por Patty Jenkins, em que é interpretado por Pedro Pascal. Lord é um charlatão típico da década de 1980, exagerado e cafona, que está atrás de um artefato identificado por Diana/Mulher Maravilha (Gal Gadot) capaz de garantir um desejo.

    Krypto

    O maior alívio cômico e fofura de Superman é Krypto, o cachorrinho levado que Superman está cuidando. Mesmo ele não sendo um bom menino, Clark Kent jamais vai deixar sua responsabilidade de lado. O bichinho é cheio de poderes, pode voar e é super forte.

    Não é a primeira aparição de Krypto, que inclusive teve uma séria animada só sua, Krypto, O Supercão (2005-2006), com voz de Sam Vincent. Na série, como nos quadrinhos, o bichinho foi mandado para fora de Krypton, mas acabou danificando o foguete e chegando à Terra quando Kal-El já se tornou Superman. Ele também é um dos astros do filme animado DC Liga dos Super Pets (2022), com voz de Dwayne Johnson. O animal não está em nenhum dos longas live-action, mas, na quarta temporada de Superman & Lois (2021-2024) é apenas um golden retriever sem poderes adotado por Clark. 

    Jor-El e Lara Lor-Van

    Como Superman não é uma história de origem, Jor-El e Lara Lor-Van (Bradley Cooper e Angela Sarafyan) têm uma presença modesta, embora fundamental para definir quem seu filho Kal-El, criado na Terra por Jonathan e Martha Kent (Pruitt Taylor Vince e Neva Howell), realmente é. 

    Até por isso, é uma participação bem diferente daquela de Marlon Brando em Superman: O Filme, por exemplo, embora o personagem seja sempre solene. Foi no filme que, por sugestão de Brando, o “S” do uniforme do Superman passou a ser também o símbolo da família de Kal-El. Em O Homem de Aço (2013), o “S” vira “esperança”, como na série de quadrinhos Superman: Legado das Estrelas (2004). Enquanto isso, Lara Lor-Van é vivida por Susannah York e Ayelet Zurer, respectivamente. 

    Onde encontrar as séries e filmes com os personagens menos conhecidos de ‘Superman’?

    Caso você queira ver a Supergirl, Sr. Incrível, Jimmy Olsen ou qualquer um dos personagens acima, descubra a lista das suas produções abaixo, mostrando todas as opções de streaming para você assistir no Brasil.

  • Como Assistir à Série e aos Filmes de 'Jujutsu Kaisen' em Ordem

    Como Assistir à Série e aos Filmes de 'Jujutsu Kaisen' em Ordem

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    A história que traz o adolescente altruísta, Yuuji Itadori, tentando proteger as pessoas ao utilizar a energia amaldiçoada presa em seu corpo somada às suas aptidões nas artes marciais, não para de conquistar fãs ao redor do mundo. Jujutsu Kaisen é, sem dúvida, uma das séries com uma cadência, uma ordem e um ritmo mais fáceis de acompanhar, em comparação a muitos outros animes.

    Jujutsu Kaisen traz personagens fortes e arcos dramáticos individuais extremamente bem trabalhados - exemplo disso é que em 2025 será lançado um novo filme que compila a história pregressa de dois personagens ‘coadjuvantes’. Além disso, é uma produção com um tom mais sério e sombrio, que respeita a essência do mangá, ao invés de tentar agradar um público que procura algo mais suave. 

    Por meio deste guia da JustWatch, descubra todas as produções do universo de Jujutsu Kaisen, a ordem dos seus lançamentos e, para aqueles mais curiosos, a ordem cronológica da história. Saiba também onde assistir à série e aos filmes!

    Ordem de lançamento de ‘Jujutsu Kaisen’

    Jujutsu Kaisen (2020-)

    A 1ª temporada da série Jujutsu Kaisen apresenta a história do estudante Yuuji Itadori, que acaba por se esbarrar com um dedo amaldiçoado que o leva para o universo de feitiçaria do Jujutsu. Na tentativa de proteger seus próximos, Yuuji acaba por engolir o dedo, fazendo com que Sakuna, o Rei das Maldições, o possua.

    O adolescente, agora hospedeiro, conta com a intervenção do poderoso professor e feiticeiro, Satoru Gojo, que lhe dá a missão de reunir e engolir todos os dedos de Sakuna, para que ele seja eliminado permanentemente, mesmo que isso custe a vida do jovem. Porém, a história se intensifica à medida que outros personagens também querem coletar os dedos de Sakuna para dar início a uma era das maldições. Com muitas sequências de ação, um visual impressionante e uma atmosfera para lá de obscura, a 1ª temporada de Jujutsu Kaisen provou que o anime chegou para ser um dos maiores marcos do gênero.

    Os primeiros cinco episódios da 2ª temporada voltam um pouco no tempo para contar a história pregressa do professor Satoru Gojo, e de um dos antagonistas da série, Suguru Geto, na época em que frequentavam juntos a escola de feitiçaria Jujutsu. Com um arco intitulado Inventário Oculto / Morte Prematura, a narrativa busca elucidar o desenvolvimento da relação entre os dois e a mudança de ideologia de Geto, que aos poucos passa a querer erradicar os não-feiticeiros. À partir do sexto episódio, o arco principal volta a ser desenvolvido, trazendo Yuuji Itadori no presente, novamente tentando controlar o poder que tem dentro de si, e seguindo à procura de todos os dedos de Sakuna. 

    A 3ª temporada ainda não tem data de lançamento, mas já se sabe que será o desenvolvimento da história do arco Culling Game (Jogo do Abate), que se refere a um jogo mortal concebido por Geto, com o objetivo de propor uma ‘evolução’ da humanidade através da manipulação da energia amaldiçoada. 

    Jujutsu Kaisen 0: O Filme (2021)

    Jujutsu Kaisen 0: O Filme é um longa-metragem que serve como prequela da série, com exceção, claro, do arco Inventário Oculto / Morte Prematura, anteriormente mencionado. O filme conta a história pregressa de um importante personagem, Yuta Okkotsu, aluno mais velho, mas contemporâneo de Yuuji na escola de Jujutsu, que é amaldiçoado pelo espírito maligno de uma falecida amiga, e acaba por se matricular na escola com o auxílio de Gojo. Enquanto tenta aprender a controlar a maldição e utilizá-la para o bem, Suguru Geto assume o papel de vilão que quer ver o ‘circo pegando fogo’. 

    O filme, apesar de trazer uma história paralela à da série, conquistou o público justamente por ter conseguido manter o estilo tão característico do anime, além de adicionar mais camadas para a compreensão geral do enredo de todos os personagens do universo.

    Jujutsu Kaisen: Inventário Oculto / Morte Prematura (2025)

    Jujutsu Kaisen: Inventário Oculto / Morte Prematura é um filme que compila a história do arco narrativo de mesmo nome, já retratado nos primeiros episódios da 2ª temporada da série. Explorando o desenvolvimento de Satoru Gojo e Suguru Geto quando eram alunos da escola de feitiçaria, o longa visa justamente adentrar os meandros da ideologia de mundo elaborada pelos dois personagens ao longo do tempo.

    Como tarefa conjunta, Gojo e Geto são obrigados a trabalhar juntos para proteger a garota Riko Amanai, hospedeira do ‘plasma estelar’, uma jovem que precisa ser fundida com o Mestre Tengen, para prolongar a imortalidade dele. No entanto, o mercenário Toji Fushiguro, entra em cena para tentar matar a garota e, consequentemente, tumultuar a relação dos dois estudantes. Apesar de ter data de lançamento para julho de 2025 em alguns países, o filme chega depois nos cinemas brasileiros, sem data oficial confirmada. 

    Qual é a ordem cronológica da história de ‘Jujutsu Kaisen’?

    Para quem tem vontade de assistir ao anime através de uma ordem cronológica da própria história - missão que pode parecer um tanto quanto confusa, mas nem por isso tão complicada - basta seguir a seguinte ordem.

    Você pode escolher começar pelos cinco primeiros episódios da 2ª temporada de Jujutsu Kaisen, ou pelo novo filme que compila o mesmo arco narrativo, chamado Jujutsu Kaisen: Inventário Oculto / Morte Prematura, que aborda a relação entre os personagens Suguru Geto e Satoru Gojo. 

    Logo em seguida, basta assistir ao filme Jujutsu Kaisen 0, que narra acontecimentos anteriores ao início da série com a história de Yuta Okkotsu. Depois, continue com a 1ª temporada completa de Jujutsu Kaisen com a jornada de Yuuji Itadori. E para terminar, pegue a partir do sexto episódio da 2ª temporada e vá até o fim. 

    Onde assistir ‘Jujutsu Kaisen’ em streaming?

    Descubra abaixo onde encontrar a série e os filmes do universo de Jujutsu Kaisen disponíveis online, em streaming

  • 10 Melhores Documentários de True Crime na Netflix para Maratonar Agora

    10 Melhores Documentários de True Crime na Netflix para Maratonar Agora

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Se você é fã de histórias reais que misturam suspense, investigação e um toque de mistério, as séries de true crime da Netflix são imperdíveis! 

    Desde casos famosos que chocaram o mundo até investigações pouco conhecidas — mas igualmente arrepiantes —, a plataforma reúne algumas das melhores produções do gênero. Neste artigo, listamos os 10 melhores true crimes disponíveis na Netflix para você maratonar agora mesmo. 

    Prepare a pipoca (e talvez uma luz acesa) e mergulhe nesses documentários e dramas que vão deixar você grudado na tela!

    Congonhas: Tragédia Anunciada (2025) 

    Congonhas: Tragédia Anunciada reconstitui o maior desastre aéreo do Brasil: o voo TAM 3054, que em 17 de julho de 2007 colidiu no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, deixando 199 vítimas. O Airbus A320, vindo de Porto Alegre, falhou ao pousar na pista molhada, escorregando para uma área urbana. 

    A série revela depoimentos inéditos e investiga as causas do acidente – incluindo falhas operacionais e questões estruturais do aeroporto – que permanecem como um marco trágico na aviação latino-americana. Uma análise profunda sobre segurança aérea e memória coletiva.

    A Garota da Foto (2022)

    Ao se tratar de A Garota da Foto, quanto menos spoilers, melhor: este documentário chocante investiga a morte suspeita de uma mulher em Tulsa, vítima de um atropelamento. Após o acidente, colegas descobrem que ela vivia sob identidade falsa. 

    A trama se aprofunda quando um repórter, intrigado por uma foto dela na infância, desvenda uma rede de crimes e segredos sombrios. Com reviravoltas perturbadoras, o documentário expõe uma história real de manipulação e violência, revelando verdades que vão além do imaginável.

    A Vítima Invisível: O caso Eliza Samudio (2024)

    Em 2024, a Netflix lançou A Vítima Invisível: O caso Eliza Samudio, um documentário sobre o rumoroso assassinato de Eliza Samudio, em 2010, e o envolvimento de ex-goleiro Bruno, pai do filho de Eliza e um grande nome do futebol brasileiro. A produção reconstitui os eventos que levaram ao desaparecimento da jovem, mas, desta vez sob a perspectiva dela, por meio de relatos. 

    O material inclui conversas e mensagens pessoais de Eliza que nunca haviam sido divulgadas até então, revelando "detalhes inéditos e negligenciados" do caso. Com acesso a novas informações, o documentário buscou reexaminar o crime, oferecendo um olhar mais profundo e denso sobre a história que chocou o país. 

    The Innocent Man (2018)

    Baseada no livro homônimo de John Grisham, esta série de seis episódios investiga dois assassinatos nos anos 1980 que podem ter levado à condenação de um homem inocente. O documentário expõe não somente os mistérios do caso, mas também as falhas do sistema judicial que permitiram erros graves. 

    Com uma narrativa detalhada, The Innocent Man questiona a confiabilidade das provas e os métodos investigativos da época, revelando como a justiça pode falhar. É uma reflexão perturbadora sobre os limites entre culpa e inocência.

    Conversas Com um Assassino: As Gravações de John Wayne Gacy (2022) 

    Esta série documental mergulha na mente de um dos mais notórios serial killers da história por meio de  gravações originais de John Wayne Gacy. Com três episódios, Conversas Com um Assassino: As Gravações de John Wayne Gacy reconstitui sua onda de crimes e captura, usando entrevistas confessionais inéditas e relatos dos detetives que o caçaram. 

    O diferencial? As fitas do próprio Gacy, que revelam sua psicologia perturbadora, enquanto investigadores detalham passo a passo a operação que desmantelou seu círculo de horror. Uma jornada sombria pela justiça e pelos bastidores do caso.

    Jovens Desaparecidas: O Assassino em Série de Long Island (2025)

    Jovens Desaparecidas: O Assassino em Série de Long Island investiga um dos casos mais perturbadores da história dos EUA: os assassinatos sem solução de Gilgo Beach, em Long Island. Ao longo de três episódios, a produção acompanha a busca por respostas sobre os corpos encontrados na região – vítimas aparentemente mortas em anos diferentes. 

    Com depoimentos de investigadores e familiares, o documentário revela os mistérios por trás dos crimes, as falhas na investigação e o impacto duradouro deste caso que permanece sem conclusão. Uma análise detalhada de um pesadelo real que vai te deixar bastante impactado.

    Prova de Fogo: A Filha Desaparecida (2024) 

    Dirigido por Ryan White (The Keepers), Prova de Fogo: A Filha Desaparecida é dividido em duas partes e investiga o desaparecimento de Aundria Bowman em 1989. Diferente de muitos true crimes, a produção culmina em um desfecho chocante e catártico, acompanhando a busca incansável de sua mãe biológica – que a entregou para adoção quando bebê e, décadas depois, luta por justiça. 

    Com reviravoltas surpreendentes, o filme reconstitui os mistérios do caso, expondo falhas institucionais e revelando verdades ocultas. Uma jornada emocional sobre perda, resiliência e redenção.

    Atentado em Oklahoma: Terror nos EUA (2025)

    Este documentário marcante, lançado no 30º aniversário do atentado, reconstrói o pior ataque terrorista doméstico dos EUA através dos olhos de sobreviventes e investigadores. Atentado em Oklahoma: Terror nos EUA detalha a explosão do edifício federal em 1995 (167 mortos), a caçada a Timothy McVeigh e o impacto duradouro da tragédia. 

    Com depoimentos brutais e imagens de arquivo, o filme expõe as raízes extremistas do crime, enquanto homenageia as vítimas. Uma narrativa tensa e emocional sobre violência, resiliência e justiça.

    Bandidos na TV (2019)

    Bandidos na TV investiga a vida dupla de Wallace Souza, famoso apresentador de TV e político brasileiro, acusado de orquestrar os crimes violentos que ele mesmo denunciava em seu programa policial. O documentário revela como supostamente ele comandava uma organização criminosa, usando sua influência midiática para eliminar rivais enquanto se posicionava como "defensor da lei". 

    Com depoimentos de investigadores e provas chocantes, a série expõe os bastidores de um dos casos mais surrealistas do true crime brasileiro – onde o caçador pode ter se tornado o maior dos monstros.

    O Ninho: Futebol e Tragédia (2024)

    Este documentário investiga o trágico incidente ocorrido no centro de treinamento do Flamengo em 2019, quando um incêndio vitimou 10 jovens atletas. O Ninho: Futebol e Tragédia acompanha a luta das famílias por justiça e respostas, revelando falhas estruturais e negligência que transformaram o "Ninho do Urubu" em cenário de dor. 

    Entre a devoção ao futebol e a busca por responsabilidade pelas mortes, o filme expõe as contradições do esporte mais amado do Brasil, questionando: até que ponto a paixão pelo jogo pode silenciar vozes que clamam por mudanças?

    Top 10 filmes e séries de true crime para assistir na Netflix

    Assista online aos melhores filmes e séries de true crime disponíveis na Netflix para mergulhar em crimes reais chocantes que marcaram o Brasil e o mundo.

  • Os Melhores Filmes e Séries de James Gunn, Diretor de ‘Superman’

    Os Melhores Filmes e Séries de James Gunn, Diretor de ‘Superman’

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    Embora a série animada Comando das Criaturas (2024-2025) tenha sido um aperitivo, é com Superman (2025) que James Gunn inaugura oficialmente o novo Universo DC, um reboot do Universo Estendido DC. Além de escrever e dirigir o longa-metragem, ele atua como co-presidente e co-CEO do DC Studios ao lado de Peter Safran. 

    Gunn começou no cinema independente como roteirista até dirigir seu primeiro longa, Seres Rastejantes (2006), antes de ir para a Marvel com a trilogia Guardiões da Galáxia (2014). Depois disso, ele passou para a DC em O Esquadrão Suicida (2021) e Pacificador (2022-2025), e agora é parte fundamental do universo cinematográfico. 

    Confira a seguir os melhores filmes e séries de TV escritos, produzidos e dirigidos por James Gunn, em ordem de lançamento. 

    Madrugada dos Mortos (2004)

    Antes de ser diretor, James Gunn foi roteirista, e até hoje, ele costuma escrever os filmes que dirige. Seu trabalho mais significativo apenas como roteirista é Madrugada dos Mortos, primeiro longa-metragem dirigido por Zack Snyder. Esta produção é uma reimaginação do clássico do terror Despertar dos Mortos (1978), feito por George A. Romero.

    Não há o humor em torno da sociedade de consumo, mas estão presentes a ação e a violência na história dos sobreviventes de um ataque zumbi a uma pequena cidade, que tentam escapar dos mortos-vivos em um shopping center. James Gunn adora um grupo de desajustados carismáticos e aqui, no meio do caos, ele consegue desenhar personagens com quem o espectador se importa, interpretados por Sarah Polley, Ving Rhames, Jake Weber e Mekhi Phifer, entre outros. 

    Seres Rastejantes (2006)

    O longa-metragem de estreia na direção de James Gunn, que também escreveu o roteiro, é uma comédia que mistura ficção científica e terror sobre uma pequena cidade na Carolina do Sul invadida por lesmas alienígenas melequentas. Em Seres Rastejantes, Grant (Michael Rooker), o homem mais rico da cidade, é infectado, transformando-se em um monstro com tentáculos, enquanto sua mulher (Elizabeth Banks) tenta manter o casamento a qualquer custo.

    Nathan Fillion, que participa de Superman no papel de Guy Gardner/Lanterna Verde, interpreta o chefe de polícia Bill Pardy, encarregado de encontrar Grant. Ele é o responsável por boa parte das cenas bem-humoradas do filme, que, como muitas das obras de James Gunn, faz homenagem às produções B bobas e divertidas dos anos 1980.

    Super (2010)

    Em Super, seu segundo longa-metragem como diretor, James Gunn faz sua primeira incursão no mundo dos super-heróis. Frank (Rainn Wilson) é um homem comum que, depois de perder a mulher Sarah (Liv Tyler) para o traficante de drogas Jacques (Kevin Bacon), passa a acreditar que sua missão é ser um super-herói. 

    Sem superpoderes, resta a Frank recorrer à violência nesta comédia que conta com Elliot Page, como a funcionária de uma loja de quadrinhos que vira parceira de Frank, e Nathan Fillion no papel de um super-herói cristão. O filme, exibido no Festival de Toronto, mostra James Gunn claramente se divertindo com seus personagens meio patetas, meio adoráveis, fazendo o espectador embarcar junto mesmo nas situações mais absurdas.

    Guardiões da Galáxia (2014)

    James Gunn tinha apenas dois longas-metragens como diretor no currículo quando emplacou sua primeira produção da Marvel, Guardiões da Galáxia. Mesmo sem contar com personagens muito conhecidos, o filme foi um sucesso com seu visual colorido, ação embalada por música pop e humor, arrecadando mais de US$ 773 milhões no mundo todo. 

    Depois de roubar um artefato, Peter Quill (Chris Pratt) junta-se a Gamora (Zoe Saldana), Drax (Dave Bautista), Groot (Vin Diesel) e Rocket Raccoon (Bradley Cooper), mercenários intergaláticos como ele, para fugir do vilão Ronan (Lee Pace). Ao descobrir o poder do objeto, eles acabam se unindo para salvar o universo. Guardiões da Galáxia é o projeto perfeito para James Gunn; Ele adora um grupo de personagens completamente desajustados que no papel jamais dariam certo juntos, mas que, na prática, funcionam.

    Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2017)

    Em Guardiões da Galáxia Vol. 2, a família disfuncional composta por Peter Quill (Chris Pratt), Gamora (Zoe Saldana), Drax (Dave Bautista), Groot (Vin Diesel) e Rocket Raccoon (Bradley Cooper) está de volta, com Groot substituído por uma versão fofa e irresistível: Baby Groot, que rouba a cena sempre que aparece. 

    Aqui, o quinteto é colocado à prova após uma missão dar errado. Quill precisa lidar com Ego (Kurt Russell), que diz ser seu pai, e Gamora, com sua irmã Nebula (Karen Gillian). Como no primeiro, James Gunn embala cenas de ação e outras mais emotivas com música pop, transformando o filme em uma ópera espacial (ou musical espacial).

    O Esquadrão Suicida (2021)

    Na preparação para Guardiões da Galáxia Vol. 3, James Gunn foi afastado por causa de postagens antigas nas redes sociais, pelas quais ele se desculpou. Nos meses em que esteve longe da Marvel, assumiu dois projetos na rival DC que iriam selar seu futuro na companhia: O Esquadrão Suicida, meio reboot do Esquadrão Suicida (2016) dirigido por David Ayer, e a série spin-off Pacificador. 

    Alguns personagens de Esquadrão Suicida retornam, como Arlequina (Margot Robbie), Rick Flag (Joel Kinnamann) e Amanda Waller (Viola Davis), e outros são acrescentados, como Sanguinário (Idris Elba) e Pacificador (John Cena). Waller tira Sanguinário da cadeia para ele liderar outros criminosos na invasão de uma ilha. Alice Braga interpreta Sol Soria, líder de uma facção rebelde. A energia caótica e a irreverência de James Gunn estão presentes neste filme em que a família é muito mais disfuncional do que a de Guardiões da Galáxia.

    Pacificador (2022-2025)

    A série é um spin-off de O Esquadrão Suicida e começa logo depois dos eventos do filme. O Pacificador (John Cena) é um mercenário canalha que procura a paz, não importa os meios necessários, com um tanto de herói e um tanto de vilão. Ele volta para casa depois de se recuperar de seus ferimentos e imediatamente é recrutado para uma missão, ao lado de outro grupo: Clemson Murn (Chukwudi Iwuji), Leota Adebayo (Danielle Brooks), Emilia Harcourt (Jennifer Holland) e John Economos (Steve Agee). 

    James Gunn, que escreveu todos os oito episódios da primeira temporada e dirigiu cinco deles, não tem medo de abusar da violência nem do humor juvenil, muito menos de mostrar sua afeição pelo personagem, sem ironia. A segunda temporada se passa depois dos eventos de Superman e faz parte do novo Universo DC, e Gunn já disse que a primeira temporada não é canônica. 

    Guardiões da Galáxia Vol. 3 (2023)

    Guardiões da Galáxia Vol. 3 traz o grupo juntando os pedaços após a destruição de Thanos (Josh Brolin). Nebula (Karen Gillan), Groot (Vin Diesel), Rocket (Bradley Cooper), Mantis (Pom Klementieff) e Drax (Dave Bautista) criaram uma casa para quem precisa de abrigo. Já Quill (Chris Pratt) sofre com o que aconteceu com Gamora (Zoe Saldana), que retornou em uma outra versão, diferente da que ele amava. A trupe precisa enfrentar High Evolutionary (Chukwudi Iwuji), o cientista com planos malignos e eugenistas para o universo e que tem uma relação com Rocket. 

    Este é o último filme com os Guardiões da Galáxia, pelo menos nessa formação, segundo o próprio James Gunn, que lançou o longa-metragem quando já tinha assumido o papel de co-presidente e co-CEO do DC Studios. Aqui, ele como sempre equilibra ação e humor, com suas tiradas clássicas, mas também deixa espaço para a emoção sincera.

    Comando das Criaturas (2024)

    A série de animação adulta é a primeira do Universo DC sob a batuta de James Gunn e Peter Safran, mas os dois a consideram uma espécie de aperitivo para o que está por vir — entre os projetos já anunciados estão o longa-metragem Supergirl e a série de TV Lanterns. 

    Creature Commandos conta as aventuras de um grupo de monstros reunidos por Amanda Waller, depois dos eventos da primeira temporada de Pacificador, para operações secretas. Ele é liderado por Rick Flag Sr. (Frank Grillo) e composto por A Noiva (Indira Varma), Dra. Nina Mazursky (Zoë Chao), Doutor Fósforo (Alan Tudyk) e Eric Frankenstein (David Harbour). Todos os sete episódios da primeira temporada foram escritos por Gunn, que, como sempre, conta com o esquisito e personagens meio imbecis e obscenos.

    Superman (2025)

    James Gunn aposta nos seus elementos tradicionais, como as emoções positivas, o uso destemido da fantasia e das cores e o humor até ingênuo para restabelecer Superman como o herói da generosidade, da decência e da humanidade neste filme que é um recomeço para o personagem e para a DC. David Corenswet assume o papel de Clark Kent/Superman, com Rachel Brosnahan interpretando uma Lois Lane inteligente. Nicholas Hoult faz um Lex Luthor sedento de poder, um bilionário do ramo da tecnologia com influência no governo dos Estados Unidos e de outros países. 

    Superman também traz outros meta-humanos, como Senhor Incrível (Ed Gathegi), Guy Gardner/Lanterna Verde (Nathan Fillion) e Kendra Saunders/Mulher-Gavião (Isabela Merced), com Gunn explorando elementos e personagens únicos das HQs. 

    Onde assistir aos melhores filmes e séries de James Gunn?

    Descubra na lista abaixo onde ver no Brasil as melhores produções do diretor online, em streaming. 

  • ‘Superman’: Ranking das Melhores Séries Live-Action do Super-Herói

    ‘Superman’: Ranking das Melhores Séries Live-Action do Super-Herói

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Aparecendo pela primeira vez nas histórias em quadrinhos em 1938, o Super-Homem é um dos heróis mais famosos da cultura pop, sempre reconhecido por seu uniforme marcante e poderes praticamente infinitos. O personagem está retornando, chegando aos cinemas em Superman, do diretor James Gunn, mas também conta com uma série de interpretações incríveis em séries. 

    Neste guia da JustWatch, confira quais são as melhores séries live-action do Super-Homem.

    1. Superman & Lois (2021-2024)

    Em Superman & Lois vemos o Super-Homem em uma premissa bastante diferente do que já foi produzido em outros filmes e séries live-action do super-herói. Aqui, o casal de jornalistas Clark Kent (Tyler Hoechlin) e Lois Lane (Elizabeth Tulloch) tem um desafio tão grande quanto lutar contra vilões na cidade grande: criar seus dois filhos adolescentes na interiorana Smallville, o que permite que o público conheça uma versão diferente de Kent. 

    Ainda assim, nem tudo será tão pacífico quanto Kent e Lane gostariam. Com cenas de luta e ação incríveis, Lois sendo muito bem desenvolvida como personagem, e um elenco que não economiza na hora de atuar com talento, a série ainda contém uma série de referências a outras produções sobre o herói, como Superman e O Homem de Aço.

    2. Smallville (2001-2011)

    Outro olhar bastante diferente sobre o Super-Homem é o da série Smallville, que ao longo de uma década acompanha a vida do herói a partir de um ponto pouco explorado do personagem: a adolescência. Com um jovem Tom Welling no papel de Clark Kent, o público acompanha o dia-a-dia do garoto em experiências comuns, como ir à escola, fazer amigos e namorar, ao mesmo tempo em que amadurece e precisa lidar com a descoberta de seus poderes conforme cresce.

    Quem der uma chance para a série hoje, precisa fechar os olhos para alguns efeitos especiais já ultrapassados, mas certamente receberá em troca uma história e tanto — que conta também com a atuação brilhante de Michael Rosenbaum como Lex Luthor, considerada uma das melhores pelos fãs.

    3. Supergirl (2015-2021)

    Parte do Arrowverso, Supergirl acompanha a prima do Super-Homem, Kara Zor-El, que escapou da destruição do planeta Krypton, mas esconde seus poderes desde o momento em que chega na Terra. Aos 24 anos, após revelar seu segredo acidentalmente, a garota decide que chegou a hora de ser a super-heroína que sempre esteve destinada a ser. Em uma série cheia de ação, Melissa Benoist interpreta muito bem a personagem, mostrando coragem e confiança capazes de inspirar qualquer garota que assista a série.

    Além disso, a personagem interage diversas vezes com o Super-Homem de Hoechlin, e outros heróis do Arrowverse, como Barry Allen, o Flash, interpretado por Grant Gustin. Todas as cinco temporadas de Supergirl têm notas altíssimas em agregadores de críticas, o que prova que a série merece ser assistida.

    4. Lois & Clark - As Novas Aventuras do Superman (1993-1997)

    Em Lois & Clark - As Novas Aventuras do Superman, o romance sobressai a ação e isso definitivamente não é algo ruim. A série da ABC foca no momento em que Clark Kent, vivido por Dean Cain, se entrega à carreira de repórter no Planeta Diário e desenvolve seu relacionamento com a jornalista Lois Lane, interpretada por Teri Hatcher. 

    A química entre os dois atores é ótima na série, permitindo que os fãs acompanhem o romantismo entre os personagens e a forma como trabalham na redação. Ainda assim, há diversos momentos dedicados a mostrar o Super-Homem enfrentando diferentes vilões, tudo embalado em uma espécie de aura dos anos 90 que dará uma sensação de nostalgia em muita gente.

    5. As Aventuras do Super-Homem (1952-1958)

    Primeira série live-action do herói, As Aventuras do Super-Homem é considerada uma relíquia por grande parte dos fãs do personagem. A produção dos anos 1950 contava com George Reeves no papel de Clark Kent e teve momentos diferentes. As duas primeiras temporadas, lançadas em preto e branco, contém uma pegada mais noir e de investigação criminal, enquanto as seguintes, já coloridas, têm um tom mais bem-humorado e colorido que lembra os quadrinhos. 

    Apesar das limitações relacionadas a efeitos especiais e de cenas que deveriam ser mais intensas por não representarem ameaças reais ao ao Super-Homem, a série é bastante divertida e funciona como uma viagem no tempo.

    6. Superboy (1988-1992)

    Em uma pegada parecida com a de Smallville, Superboy acompanha Clark Kent (John Haymes Newton e Gerard Christopher) na faculdade, como um aluno da Universidade de Metrópolis. A série foca bastante no relacionamento de Kent com Lana Lang (Stacy Haiduk), sua amiga de infância e interesse amoroso, com T.J. White (Jim Calvert), filho do editor do Planeta Diário. 

    Por conta da incerteza da época sobre quantos episódios seriam encomendados, a primeira metade da temporada de estreia da série é bastante contida em mostrar efeitos especiais e narrativas mais desenvolvidas, mas isso melhora posteriormente. Apesar de simples, a série é divertida e Gerard Christopher faz um ótimo trabalho interpretando o Super-Homem.

    7. Krypton (2018-2019)

    Embora não tenha o Super-Homem, Krypton conta com uma premissa bastante interessante: mostra o planeta da família El 200 anos antes do nascimento de Kal-El, quando os antepassados dele haviam sido condenados ao isolamento e eram vistos como uma vergonha pela sociedade.

    Aos poucos, Seg-El (Cameron Cuffe), o avô do Super-Homem, transforma o caos e a crise que assolam Krypton e sua família em esperança para o futuro.

    Onde assistir as melhores séries live-action do Superman?

    Veja abaixo em quais serviços de streaming assistir as melhores séries live-action de Superman.

  • Esta é a Série de Ficção Científica que os Fãs de 'Star Wars' e 'Duna' Merecem, Mas Ainda Não Conhecem

    Esta é a Série de Ficção Científica que os Fãs de 'Star Wars' e 'Duna' Merecem, Mas Ainda Não Conhecem

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Lançada em 2021, a série Fundação adapta para as telas os livros de mesmo nome de Isaac Asimov. O autor nascido russo e naturalizado estadunidense, escreveu o que é considerada uma das melhores e mais influentes obras de ficção científica de todos os tempos. 

    E talvez essa adaptação tenha passado despercebida por dois grupos importantes: os fãs de Star Wars e Duna, que merecem não só acompanhar uma nova história com elementos com os quais eles já estão familiarizados, mas também conhecer a obra que inspirou as histórias que eles tanto amam. 

    Se você é um dos fãs de Star Wars e Duna que ainda não conhece Fundação, saiba que a 3ª temporada da série acabou de estrear e você ainda está em tempo para acompanhar essa história. Confie na JustWatch e embarque em uma jornada repleta de ciência, filosofia, tecnologia e luta pela liberdade.

    Qual é a História de 'Fundação'?

    A trilogia de livros Fundação conta a história do Império Galáctico, que reina todos os mundos habitados há cerca de 12 mil anos, mas se recusa a pensar na inevitável chegada de sua decadência. Decadência esta que foi prevista pelo matemático e psicólogo Hari Seldon, responsável pelo desenvolvimento da psico-história, uma ciência algorítmica que permite prever o futuro em termos de probabilidades.

    Uma das possibilidades apontadas pela psico-história é a ruína do Império, que  terá como consequência um período de 30 mil anos de trevas e barbáries, que segundo Seldon, pode ser diminuído para apenas um milênio com a criação da Enciclopédia Galáctica, um compilado de todo o conhecimento humano, cuja criação seria responsabilidade dos membros da Fundação. A história acompanha então os desdobramentos da descoberta do Império sobre seu fim e como o governo lidará com a notícia ao longo de séculos.

    Abordando discussões políticas, científicas e filosóficas, e explorando temas como tirania, controle de sociedades, poder, tecnologia, religião e guerras em um cenário futurístico muito bem definido, Fundação retrata como todos esses temas refletem na humanidade e em quem mais esteja em meio à ela, como andróides, que também estão presentes na história de Asimov, inspirada na queda do Império Romano.

    'Fundação': A Inspiração de 'Duna', 'Star Wars' e Outras Histórias Populares

    Star Wars

    A influência de Fundação em Star Wars é inegável e já foi até mesmo comentada pelo próprio Asimov em diversas ocasiões. Além de contar com um Império Galáctico, a história de George Lucas tem Coruscant, uma clara referência a Trantor, capital do Império retratado em Fundação — Trantor é, inclusive, o nome de um dos Mundos do Núcleo, ou seja, uma pequena homenagem à inspiração do diretor. 

    As semelhanças não param por aí, e vão muito além dos elementos mais gerais como o Império controlador, conflitos espaciais, planetas exóticos, desejo de mudança e busca pela liberdade. Incluindo, Mulo e a Segunda Fundação, que podem controlar pessoas e objetos com a mente, como a Força e seu Lado Sombrio em Star Wars. Além disso, o personagem Hober Mallow, é bastante comparado com Han Solo, ambos guiados por dinheiro, mas que confrontam os vilões de suas histórias.

    Duna

    Já em Duna, além de um Império Galáctico bastante parecido, as semelhanças estão em temas como controle social, religião institucionalizada e ciclos históricos que se arrastam pelo tempo, mostrando os melhores e piores comportamentos de uma sociedade que está prestes a enfrentar um grande abismo. Dualidades, como destino e livre arbítrio, razão e tradição, também são pontos que aparecem em ambas as histórias, além, é claro, de Seldon, que tenta guiar a humanidade com um plano bem estabelecido, enquanto Paul Atreides é transformado em um messias. Embora a história escrita por Frank Herbert tenha seus próprios méritos, sua narrativa passa pelos principais conceitos de Asimov.

    A grande diferença entre Fundação e Star Wars e Duna, é que a obra de Asimov é mais densa, científica e lógica, e se afasta da fantasia e do misticismo que tanto Duna quanto Star Wars carregam.

    O Guia do Mochileiro das Galáxias

    Fundação também é mencionada ou referenciada em diferentes obras, como no divertido livro O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams, que homenageia a trilogia de Asimov ao dizer que a Enciclopédia Galáctica existe em seu universo. 

    Apesar do livro e suas adaptações (a série de 1981 e o filme de 2005) tentaram se distanciar da obra de Asimov com um estilo bem diferente, a obra tem referências, como também similaridades óbvias. Isso inclui o planeta imperial central, Helior, e o androide Marvin, que reflete um arco importante nos livros de Asimov. 

    Marvel e DC 

    Na Marvel, quando Reed Richards revela que tentou criar a psico-história depois de ler Fundação, na edição 542 de O Quarteto Fantástico; e na DC, que tem o sistema Trantor nas histórias da Legião dos Super-Heróis. Essa conexão ainda não apareceu em filmes ou séries live-actiom, mas com o novo filme do grupo da Marvel, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, quem sabe não temos mais um referência ao universo de Asimov chegando? 

    Também é impossível dissociar tudo o que Asimov escreveu sobre robôs de histórias que têm estas máquinas como tema principal, ainda mais em tempos de Inteligência Artificial.

    Fundação, a Série

    Descobrir a história contada em Fundação e como ela inspirou outras obras atiçou sua curiosidade sobre a série? Aqui vão mais alguns detalhes: a primeira temporada de Fundação estreou em 2021, enquanto a segunda em 2023 e a terceira acabou de ser lançada em julho de 2025. Atualmente a produção conta com nota 7,6 no IMDb e já foi muito elogiada pelo que vem conseguindo fazer com a obra original da Asimov, visto que é uma responsabilidade enorme adaptar para a televisão algo considerado como o pilar da ficção científica.

    Quem assistir Fundação também pode esperar diferentes e belíssimos planetas, paisagens e tecnologias, além de ainda mais diversidade e inclusão em relação aos livros, visto que alguns personagens da obra original foram mudados na série, como Gaal Dornick (Lou Llobell) e Salvor Hardin (Leah Harvey), que agora são retratados como mulheres. Também fazem parte do elenco, Jared Harris, que dá vida ao Hari Seldon; Laura Birn, no papel da andróide Demerzel; Cassian Bilton, Lee Pace e Terrence Mann, que interpretam os irmãos Alvorada, Dia e Crepúsculo, respectivamente; entre outros grandes atores e atrizes que entregam ao público personagens complexos e cativantes.

    Por falar em complexidade, vale lembrar que Fundação é uma história densa, em que temas como bem e mal não são tão simples, e as respostas não são entregues ao espectador de mão beijada. Embora isso seja um trunfo, é um desafio para uma adaptação, mas ainda que traga mudanças em relação ao material original e encontre novas formas de resolver questões difíceis como representar Seldon após sua morte e imperadores ardilosos ao longo de séculos, a série aborda diversas narrativas de forma profunda e merece uma chance de todo e qualquer amante da ficção científica.

    Onde assistir 'Fundação' e outras produções inspiradas no livro de Asimov?

    Confira abaixo em quais serviços de streaming assistir Fundação e produções inspiradas nesta história de forma online.

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