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  • Os 10 Melhores Filmes de Animação do Superman

    Os 10 Melhores Filmes de Animação do Superman

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Frequentemente acabamos por nos apegar aos filmes de super-heróis em live-action e esquecemos do riquíssimo universo que existe também nos longas de animação, que muitas vezes dialogam de maneira mais intensa com os quadrinhos originais. Com o sucesso do mais novo live-action de Superman nos cinemas, vale lembrar como o herói já teve animações marcantes com histórias complexas e divertidas. 

    Certamente, não existe forma melhor que a animação para explorar à fundo - por meio de imagens em movimento - as histórias e as complexidades dos personagens que rodeiam o mundo dos heróis - principalmente quando o assunto é DC Comics. 

    Neste guia da JustWatch, separamos as melhores animações de uma das figuras mais famosas da DC, o Superman, para que você possa assisti-las online, em streaming.

    Superman: Contra a Elite (2012)

    Uma das grandes qualidades de Superman: Contra a Elite mora justamente no fato de ser um filme bastante ousado, e que ao invés de trazer uma história previsível e clichê, se arrisca em uma trama que coloca em cheque o heroísmo e os métodos do Super-Homem.

    Com uma conduta ética bem estabelecida, evitando, na maioria das vezes, métodos mais violentos e extremos de combate ao crime, Superman se depara uma uma elite de ‘heróis’ que agem sob nenhum tipo de regra moral, pouco se importando com a vida dos criminosos. E agora, como será que o Homem de Aço vai agir frente à chegada de um idolatrado grupo, mas que, na sua visão, comete injustiças?

    Grandes Astros: Superman (2011)

    Para quem está em busca de uma animação que capta perfeitamente a essência do super-herói nos quadrinhos, Grandes Astros: Superman pode ser a escolha perfeita. 

    É um filme que desenvolve bem a história de personagens clássicos, como a jornalista e parceira romântica do herói, Lois Lane, e o vilão e gênio do crime, Lex Luthor, além de ser uma obra que traz Superman com um dilema de mortalidade bastante interessante. Após uma missão onde o herói é exposto à radiação solar, seu tempo de vida diminui significativamente. Como será que ele irá reagir ao perceber que está morrendo e que Luthor tem um plano de dominação global?

    A Morte do Superman (2018)

    Não há como esconder muito a história de A Morte do Superman, se o próprio nome do filme já entrega sobre o que ele se trata. A animação, assim como a anterior, é uma obra que testa os limites do herói com uma história memorável e emocionante das consequências de um duelo entre o Super-Homem e o assustador Apocalypse. 

    Ao presenciarmos o impacto do acontecimento marcante gerado pelo confronto entre os dois, principalmente através do ponto de vista de Lois Lane, mas também de outros heróis como a Mulher Maravilha e o Batman, sentimos afetivamente o verdadeiro legado deixado por Superman, mesmo com sua ausência.

    Superman e Batman: Inimigos Públicos (2009)

    Para qualquer fã da DC, é sempre empolgante ver os seus dois maiores heróis atuando juntos em um filme. Em Superman e Batman: Inimigos Públicos, esse desejo é mais do que realizado com uma animação bastante madura e carregada de cenas de ação.

    Agora presidente dos Estados Unidos, Lex Luthor utiliza o fato de que um meteoro de Kryptonita está se aproximando da Terra, para incriminar Superman, e oferecer uma grande recompensa pela sua cabeça. Com a ajuda do Batman - agora também inimigo público - a dupla de heróis terá, digamos que no mínimo, uma difícil missão: impedir a colisão do meteoro, provar que o Homem de Aço não é um criminoso, e ainda derrotar os vilões que se juntaram contra eles.

    Reino do Superman (2019) 

    Clark Kent não está mais entre nós em Reino do Superman. Explorando de forma mais profunda as consequências da morte do lendário herói, o filme retrata a busca para encontrar alguém que o suceda. Quatro indivíduos (Superboy, Superciborgue, Aço e Erradicador), com fortes poderes, brigam por manter o legado do Super-Homem. Mas qual será o propósito por trás da vontade de cada um deles?

    É uma animação que mostra o poder da DC de conseguir cativar o público, mesmo contando uma história que se passa no universo do Superman, mas sem dispor da presença física dele. É mais que uma prova de que o legado do herói sempre estará presente.

    Batman e Superman: Batalha dos Super Filhos (2022)

    Para quem tem vontade de explorar uma história mais alternativa do universo de Superman, através de uma animação que também ousa no seu estilo, comparado aos clássicos desenhos animados da DC, Batman e Superman: Batalha dos Super Filhos é a escolha acertada.

    Esqueça Clark Kent e Bruce Wayne. Neste filme, quem divide o protagonismo são Jon Kent e Damian Wayne, respectivos filhos dos personagens. Na tentativa de se renovar para atingir um público mais jovem, a animação em CGI explora o futuro dos super-heróis por meio de uma nova geração formada pelos filhos do Superman e do Batman, que se unem para derrotar uma ameaça alienígena. É um filme com um visual bastante criativo, um tom cômico muito acertado e uma história que foge do lugar-comum.

    Superman e Batman: Apocalipse (2010) 

    Superman e Batman: Apocalipse é uma sequência direta do filme Superman e Batman: Inimigos Públicos. Apesar de ser um pouco menos sofisticada do que a obra anterior, em termos narrativos e visuais, a sequência é famosa por apresentar e explorar mais a fundo a personagem da Supergirl.

    Esses heróis mal podem respirar, já que uma nova missão sempre os chama. Dias após os acontecimentos do primeiro filme, uma nave espacial cai em Gotham com uma jovem que detém poderes muito parecidos com os do Superman. Ao descobrir que a garota é sua prima, Super-Homem e Batman fazem o possível para treiná-la na Terra. No entanto, Darkseid, o poderoso tirano do planeta Apokolips, planeja sequestrá-la para usufruir do seu poder para benefícios próprios.

    Superman: Sem Limites (2013)

    Cansado da participação de outros super-heróis (principalmente o Batman) nos longas solos do Super-Homem? Então Superman: Sem Limites é uma das melhores alternativas para você que quer uma aventura 100% kryptoniana. 

    Baseado na HQ, Superman: Brainiac, que traz um dos principais vilões do Homem de Aço, o filme conta a história do confronto entre o herói e Brainiac, um alienígena cujo hobby é ‘colecionar cidades e mundos’. Com o auxílio de Supergirl, o Super-Homem terá que encontrar uma forma de derrotar este maníaco que acabou de ‘encolher’ - literalmente - a cidade de Kandor, uma das maiores do planeta Krypton.

    Superman: O Homem do Amanhã (2020)

    Com um visual distinto, mais colorido e alegre que os anteriores, Superman: O Homem do Amanhã é um filme que tenta criar um universo mais leve, com traços de animação mais estilizados, para contar a ilustre e moderna história de quando Clark Kent começou a sua jornada como o Super-Homem.

    Acabado de chegar em Metrópolis, Clark tenta conciliar a sua nova vida de super-herói com o seu trabalho de estagiário no Planeta Diário. Sua relação com Lois, e seu disfarce como um ‘mero humano’, é bastante explorado, não se concentrando somente na sua batalha contra os vilões. É um filme divertido, mas que surpreende justamente por ousar ao tentar renovar a história e o visual do universo do personagem. 

    A Morte do Superman (2007) 

    Adaptando o mesmo quadrinho que o filme homônimo de 2018, A Morte do Superman, de 2007, é uma versão mais compacta da história que conta como Superman morreu e o que se seguiu à sua morte. Por isso mesmo, acaba por ser uma obra que não permite uma envolvência emocional tão grande quanto às que foram lançadas posteriormente abordando o mesmo arco narrativo.

    Todo o episódio da luta contra o Apocalypse (ou Doomsday) e a busca pelo seu substituto, é desenvolvido aqui durante um pouco mais de uma hora de duração. Pode ser uma boa escolha para quem quer um panorama mais rápido da história da morte do herói, sem precisar assistir aos dois filmes que melhor desenvolvem este tema.

    Onde assistir aos melhores filmes de animação do Superman em streaming?

    Abaixo, confira o nosso guia completo e saiba onde encontrar online, em streaming, os melhores filmes de animação do Superman!

  • Todos os Filmes e Desenhos de ‘Os Smurfs’ em Ordem

    Todos os Filmes e Desenhos de ‘Os Smurfs’ em Ordem

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Criados pelo cartunista e roteirista belga Peyo em 1959, os Smurfs são pequenas criaturas mágicas  que nasceram nos quadrinhos e rapidamente se popularizaram. Ganhando adaptações para filmes e desenhos animados, inclusive uma que atualmente está fazendo sucesso nas telonas, as histórias dos Smurfs conquistaram uma série de fãs de todas as idades além da Bélgica — inclusive no Brasil, onde personagens como Papai Smurf, Smurfette, Gênio, Vaidoso e outros são muito queridos.

    Atualmente, a franquia conta com duas séries animadas e oito filmes, sendo seis animações e dois live-actions. O filme mais recente, Smurfs, lançado em 2025 é considerado um reboot dos personagens no cinema — ou seja, não é necessário assistir aos filmes anteriores para entender este, o que acaba sendo uma ótima porta de entrada bastante divertida para quem ainda não conhece a história dos Smurfs. 

    Neste guia da JustWatch, saiba como assistir a todos os longas e desenhos dessas criaturinhas adoráveis em ordem de lançamento.

    1. Les Aventures des Schtroumpfs (1965)

    Les Aventures des Schtroumpfs foi o primeiro filme dos Smurfs, uma coletânea de cinco curtas divertidos em preto e branco, que mostravam as criaturinhas de forma simpática e já haviam sido exibidos de forma separada na televisão belga em 1961. Essas pequenas animações introduzem os adoráveis Smurfs em aventuras simples, mas encantadoras, e carregam um certo charme com seu estilo clássico, além de serem uma preciosidade para perceber a evolução da franquia e uma porta de entrada para conhecê-la.

    Se você gosta da animação As Aventuras de Tintin, vai adorar Les Aventures des Schtroumpfs, no qual cada desenho conta uma aventura vivida pelas pequenas criaturas azuis: a vila se mobilizando para salvar um Smurf sequestrado por Gargamel; os Smurfs descobrindo um ovo mágico; uma doença contagiosa misteriosa tomando conta da vila; os Smurfs fazendo amizade com um dragão; e até mesmo criando planos mirabolantes para tentar voar — ou seja, perfeito para crianças.

    2. Os Smurfs e a Flauta Mágica (1975)

    Em Os Smurfs e a Flauta Mágica, lançado em 1975, o público acompanha o bobo da corte Pirlouit e o cavaleiro Johan, personagens que tinham um quadrinho próprio também criado por Peyo, em uma aventura bem-humorada e cheia de lições emocionantes, que se mistura aos Smurfs no meio do caminho, sem deixar de se aprofundar na história dos pequenos seres azuis, e gira em torno de uma flauta mágica incomum.

    Embora não seja a melhor produção sobre os Smurfs, principalmente por não ser tão dinâmica como as animações posteriores, a ambientação medieval com castelos e a presença de magia na história são pontos que fazem valer a pena assistir a animação. Ela é ótima para quem gosta de contos fantásticos antigos, como Asterix, o Gaulês, e quer revisitar uma versão menos conhecida, mas ainda cheia de nostalgia da franquia.

    3. Os Smurfs (1981-1989)

    Com produção do famoso estúdio de animação Hanna-Barbera, a série animada Os Smurfs é um clássico extremamente fofo e engraçado, que marcou a infância de quem cresceu durante o período de exibição, entre 1981 e 1989, como também as gerações seguintes. Ideal para quem gosta de Ursinhos Carinhosos ou do mais recente Cuphead - A Série, o desenho acumulou mais de 250 episódios e seu desenvolvimento era supervisionado de perto por Peyo, o que garantia a qualidade da animação.

    As histórias muitas vezes eram baseadas em quadrinhos já publicados, mostrando Papai Smurf, Smurfette, Ranzinza, Gênio, Corajoso e outros Smurfs vivendo aventuras e lidando com o terrível Gargamel e seu gato Cruel. Mesclando temas como amizade e coragem, os episódios são um verdadeiro marco cultural do entretenimento infantil dos anos 1980, expandindo o potencial narrativo de Les Aventures des Schtroumpfs e Os Smurfs e a Flauta Mágica com tramas ainda mais dinâmicas, além de atualmente funcionarem como uma pílula de nostalgia para adultos e uma novidade encantadora para crianças.

    4. Os Smurfs (2011)

    Após um longo tempo sem novos filmes, a franquia ressurgiu com Os Smurfs em 2011, dirigido por Raja Gosnell, e com a famosa cantora Katy Perry dublando Smurfette, com uma energia bastante parecida com a de Alvin e os Esquilos. O live-action foi um retorno bastante cativante, que mostrou os Smurfs indo parar em Nova York depois de passarem por um portal mágico enquanto tentam fugir de Gargamel, aventura na qual contam com a ajuda dos humanos Patrick (Neil Patrick Harris) e Grace (Jayma Mays) — não tem aventura mais Smurfs do que essa, não é mesmo?

    O filme é uma combinação divertida e colorida para crianças e adultos, ou seja, perfeito para ser assistido em família. Além disso, o fato dos Smurfs conhecerem a cidade grande traz um toque de modernidade muito bem-vindo para a franquia. Isso aproxima a história das crianças que terão seu primeiro contato com os Smurfs por meio do longa, até por ser uma aventura mais longa com as criaturinhas azuis, já que Os Smurfs e a Flauta Mágica não é um filme tão conhecido.

    5. Os Smurfs: Um Conto de Natal (2011)

    No fofíssimo curta de 21 minutos Os Smurfs: Um Conto de Natal, enquanto todos os Smurfs decoraram seus cogumelos para a noite do Natal, o Ranzinza não parece muito interessado na magia natalina e é justamente aqui que o filme encontra uma oportunidade para explicar o que está por trás de uma data tão querida por todos — a animação é garantia de um Natal ainda mais mágico e iluminado e funciona como um episódio mais longo da animação original dos anos 1980.

    A história é inspirada no clássico natalino Os Fantasmas de Scrooge, livro do autor Charles Dickens, que ficou famoso desde seu lançamento, em 1873, e retrata como o avarento personagem Ebenezer Scrooge passa a adorar o Natal depois de um acontecimento importante. Com sua trilha sonora charmosa e uma mensagem clássica sobre tradições natalinas, o filme é ideal para as crianças assistirem logo depois de abrirem os presentes em 25 de dezembro.

    6. Os Smurfs 2 (2013)

    Em Os Smurfs 2, o cenário muda da caótica Nova York para a charmosa Paris. Depois de fracassar em capturar os Smurfs nos Estados Unidos, Gargamel parte para a França e fica famoso, o que não o impede de ficar ainda mais malvado e de seguir planejando uma forma de pegar as pequenas criaturas azuis. Ou seja, aqui temos novamente uma aventura engraçada e emocionante, que é uma sequência direta do filme de 2011, apesar de não ter a profundidade do antecessor.

    Novamente com a presença de Neil Patrick Harris e Jayma Mays no elenco, o filme mostra uma verdadeira operação de resgate que entrega aventura, tensão e emoção na medida certa para crianças. Com uma animação com paisagens encantadoras, o longa é uma fonte de diversão garantida, que reforça mensagens importantes sobre amizade, coragem e união. Colocando a trama simples de lado e a continuação expandiu ainda mais o humor da narrativa, algo parecido com o que aconteceu entre Madagascar e Madagascar 2. 

    7. Os Smurfs: O Conto de Halloween (2013)

    Especial para os fãs de do Dia das Bruxas, Os Smurfs: O Conto do Halloween é um curta de 22 minutos que mostra a confusão por trás da história do concurso de Colheita de Smurfberries e de sua ligação com o Cavaleiro Sem Cabeça — um personagem clássico das histórias de Halloween, mas que aqui ganha um tom mais leve para o público infantil. 

    Apesar do roteiro simples, como a animação é curtinha, ele funciona muito bem ao misturar sequências de sustos e trapalhadas que às vezes assustam de leve, e em outros momentos divertem o espectador, equilibrando humor e medo. Mantendo o estilo tradicional dos Smurfs e as clássicas lições sobre união e bravura, o filme é o básico bem feito que repete a fórmula do conto de Natal, mas aqui com um toque de Halloween. Ou seja, é perfeito para atrair a atenção das crianças em 31 de outubro caso elas já tenham curtido produções como Hotel Transilvânia: A Série.

    8. Os Smurfs e a Vila Perdida (2017)

    Com piadas divertidas e uma narrativa que expande a história dos Smurfs de forma inédita, o filme Os Smurfs e a Vila Perdida traz uma grande questão: será que existem mais Smurfs no mundo? Esta é a pergunta que Smurfette, desta vez dublada pela cantora Demi Lovato na versão original, tenta responder ao lado dos outros Smurfs, premissa que lembra Trolls e aqueles momentos da vida em que descobrimos que não precisamos ficar confinados a certos limites, pois o mundo é muito grande para isso.

    Feito inteiramente em CGI, diferentemente dos live-actions anteriores, o filme se sustenta muito bem sem elementos do mundo real de Os Smurfs e Os Smurfs 2, fazendo um verdadeiro retorno às raízes animadas da franquia. Por isso, entrega um visual vibrante, colorido, ideal para o público infantil e que ainda traz lições e mensagens importantes sobre autoconhecimento, igualdade e trabalho em equipe, temas clássicos das histórias dos Smurfs. É a produção perfeita para ser vista comendo pipoca em família. 

    9. Os Smurfs (2021)

    Reboot da série original da Hanna-Barbera, Os Smurfs é a animação mais recente da franquia, que é exibida desde 2021 e já conta com mais de 150 episódios. Adorada por muitas crianças, a série é feita  em CGI e compila uma série de aventuras criativas pela vila mágica de cogumelos e trapalhadas de Gargamel. É impossível não comparar a produção com a versão dos anos 1980, mas elas são especiais às suas próprias maneiras. Enquanto a mais antiga tem um charme artesanal, a nova aposta em tecnologia atual para contar histórias tão divertidas quanto às originais, pensando nas crianças de hoje, mas que pode não ter um apelo tão grande para as gerações anteriores.

    Alguns dos episódios favoritos do público mostram Cruel controlando a mente de Gargamel e Habilidoso e Tormenta construindo máquinas voadoras depois de descobrir que Gargamel planeja fazer Cruel voar — episódios com tramas simples, mas divertidas. Com narrativas acessíveis para o público infantil, a série também tem bastante apelo nostálgico para adultos. Este é um retorno bem feito e carismático dos Smurfs para a TV que vale a pena conferir.

    10. Smurfs (2025)

    Smurfs é o mais recente filme da franquia, lançado em 17 de julho de 2025, e marca um reboot nas produções cinematográficas das criaturinhas mágicas azuis. A história do longa gira em torno dos Smurfs tentando resgatar o Papai Smurf dos irmãos bruxos Gargamel e Razamel em uma missão liderada por Smurfette — desta vez dublada originalmente pela cantora Rihanna, que consegue dar um ar novo a personagem com sua voz icônica. 

    Com um toque musical que traz bastante novidade para a franquia e uma história sobre família que lembra Viva: A Vida é Uma Festa, mas com menos profundidade. Apesar de ter uma trama mais superficial e simples, a animação criativa definitivamente é um dos destaques do filme. Essa versão tem a fantasia de Os Smurfs e A Vila Perdida e a energia atual da série animada de 2021: entregando mensagens especiais sobre amizade e bravura, com piadas divertidas que enriquecem a história, repleta de detalhes que chamam a atenção das crianças. No entanto, um toque de humor autocrítico em relação aos filmes anteriores, mais infantis, surpreenderá os adultos, mostrando que o filme é ideal para todos os públicos.

  • Emmy 2025: Onde Assistir às Séries e Minisséries com Mais Indicações

    Emmy 2025: Onde Assistir às Séries e Minisséries com Mais Indicações

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    Adolescência (2025), Ruptura (2022-) e The White Lotus (2021-) estão entre as séries com o maior número de indicações ao Emmy 2025. A cerimônia de premiação da 77ª edição acontece em 14 de setembro, em Los Angeles. 

    Na lista a seguir, você confere as indicadas a melhor drama, melhor comédia e melhor minissérie ou antologia, que são os títulos que dominam a maioria das categorias, assim como onde assisti-las: 

    Andor (2022-2025)

    Criada por Tony Gilroy, Andor, que pertence ao universo Star Wars, concorre a 14 Emmys, a maioria em categorias técnicas, exceto melhor drama, roteiro de drama e ator convidado em série dramática (Forest Whitaker). A falta de indicações para o elenco principal foi uma das grandes surpresas do anúncio. 

    Andor, uma prequela de Rogue One: Uma História Star Wars (2016) e Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança (1977), revitalizou a combalida franquia com a história do contrabandista transformado em rebelde Cassian Andor (Diego Luna). Cassian, sua amiga de infância Bix (Adria Arjona), o misterioso Luthen Rael (Stellan Skarsgaard) e a senadora Mon Mothma (Genevieve O’Reilly), entre outros, aos poucos formam a Aliança Rebelde, que luta contra o Império Galáctico em uma época marcada pela mentira, a opressão, a corrupção e a violência desmedida. 

    A Diplomata (2023-)

    Com duas indicações, melhor drama e atriz de drama, A Diplomata, criada por Debora Cahn, traz Keri Russell no papel da diplomata de carreira do título, transferida para a Inglaterra para ser embaixadora em meio a uma crise internacional.

    Como sempre, Russell arrasa aqui no papel de uma mulher sem frescuras e desacostumada de ser julgada pela maneira como se comporta ou se veste. Em meio à tensão, ela ainda precisa lidar com o casamento falido com Hal (Rufus Sewell), ex-embaixador dos Estados Unidos no Líbano e uma estrela da diplomacia, agora com dificuldades de aceitar que sua mulher tem um posto mais importante. 

    The Last of Us (2023-)

    A segunda temporada de The Last of Us, baseada no videogame pós-apocalíptico, foi indicada a 16 Emmys, incluindo melhor drama, ator (Pedro Pascal, mesmo com tempo de tela reduzido), atriz (Bella Ramsey), além de quatro para atores convidados (Joe Pantoliano, Jeffrey Wright, Kaitlyn Dever e Catherine O’Hara). 

    Por mais que as pessoas infectadas pelo fungo sejam sempre uma ameaça, para Joel e Ellie o pior está na deterioração do seu relacionamento, devido aos fantasmas do passado, que separa os dois em um momento crucial. Em The Last of Us, o verdadeiro perigo está nos limites ultrapassados na busca pela sobrevivência e no ciclo sem fim da vingança.  

    Paradise (2025-)

    Série estreante, Paradise conquistou quatro indicações, todas em categorias nobres: drama, ator (Sterling K. Brown), ator coadjuvante (James Marsden) e atriz coadjuvante (Julianne Nicholson). 

    O criador Dan Fogelman faz aqui algo bem diferente do drama familiar de This Is Us (2016-2022), também estrelado por Brown. Paradise é um thriller político sobre Xavier, um agente do Serviço Secreto que investiga o assassinato do presidente Cal Bradford na pacata cidade do título. Esse paraíso, porém, esconde muitos segredos, vários deles nas mãos da poderosa empresária conhecida como Sinatra (Nicholson). Cheia de reviravoltas, a série também traz uma boa dose de drama, um veículo perfeito para os atores brilharem.

    The Pitt (2025-)

    Mais uma série médica? Sim, mas, mesmo quem estiver cansado não perde nada dando uma chance à estreante The Pitt. Ela combina a urgência de 24 Horas (2001-2010) e sua contagem regressiva com o cotidiano atribulado de médicos e enfermeiras de E.R.: Plantão Médico (1994-2009), usando até um de seus atores principais, Noah Wyle, o Dr. John Carter de então e o Dr. Robby de agora. 

    A série foi merecidamente um dos fenômenos do ano e concorre a 13 Emmys, incluindo melhor drama, ator (Wyle, em sua sexta indicação), atriz coadjuvante (Katherine LaNasa) e ator convidado (Shawn Hatosy). The Pitt consegue equilibrar o drama dos casos com a exposição do impacto que trabalhar em uma emergência tem na vida dos médicos e enfermeiros e com a discussão sobre o sistema de saúde em geral. 

    Ruptura (2022-) 

    Com impressionantes 27 indicações, o maior número deste ano, a segunda temporada de Ruptura concorre nas principais categorias, como melhor drama, atriz (Britt Lower), ator (Adam Scott), atriz coadjuvante (Patricia Arquette) e ator coadjuvante (Zach Cherry, Tramell Tillman e John Turturro). 

    Criada por Dan Erickson e dirigida majoritariamente por Ben Stiller, é uma série que combina os mistérios da trama surreal com um estilo visual único. A segunda temporada veio três anos após a primeira, mas valeu a espera para explorar ainda mais esse mundo dividido das Indústrias Lumon, em que os funcionários se esquecem de toda a sua vida assim que entram na empresa e depois deixam as memórias do trabalho para trás no momento em que saem pela porta.  

    Slow Horses (2022-)

    Slow Horses é um unicórnio no atual panorama da televisão: em três anos, teve quatro temporadas, e a quinta estreia ainda em 2025. São poucos episódios por temporada, como costumam ser nas produções britânicas, mas, pelo menos, nenhum fã fica na mão. Nesse período, foram 14 indicações ao Emmy, cinco em 2025, inclusive melhor drama e ator dramático (Gary Oldman). 

    A série criada por Will Smith (não o ator) e baseada nos livros de Mick Herron faz sucesso com sua trama de espionagem bem distante de James Bond e afins. Na unidade comandada por Jackson Lamb estão agentes que fracassaram em alguma missão. O elenco, para além de Oldman, é espetacular, com Jack Lowden, Kristin Scott Thomas, Sophie Okonedo e Jonathan Pryce. 

    The White Lotus (2021-)

    Com humor mordaz, The White Lotus faz a linha “devorem os ricos”. Cada uma das três temporadas criadas por Mike White vai a um hotel de luxo em um paraíso diferente, apresentando novos personagens, e um deles acaba morrendo ou matando alguém. Depois de Havaí e Sicília, o terceiro ano foi na Tailândia, onde milionários como a família Ratfliff (Jason Isaacs, Parker Posey, Patrick Schwarzenegger, Sarah Catherine Hook e Sam Nivola) e as amigas Laurie (Carrie Coon), Jaclyn (Michelle Monaghan) e Kate (Leslie Bibb) são confrontados com verdades duras sobre si mesmos, mas, no processo, também corrompem o local. 

    No total, a série teve 23 indicações, entre elas melhor drama, além de impressionantes oito nas categorias de atuação: ator coadjuvante (Walton Goggins, Jason Isaacs, Sam Rockwell), atriz coadjuvante (Carrie Coon, Parker Posey, Natasha Rothwell, Aimee Lou Wood) e ator convidado (Scott Glenn).

    Abbott Elementary (2021-)

    Nas suas quatro temporadas, Abbott Elementary, criada por Quinta Brunson, mostra com humor a comovente dedicação de professores de uma escola pública de ensino fundamental na Filadélfia, com professores e alunos de maioria negra. Janine (Brunson) é ingênua e idealista e conta com a ajuda de colegas mais experientes, como Barbara (Sheryl Lee Ralph) e Melissa (Lisa Ann Wlater), e até da diretora narcisista Ava (Janelle James). Mesmo sendo uma comédia, a série é cheia de coração e faz lembrar daqueles professores especiais que fizeram tudo o que podiam por seus alunos. 

    Até hoje, foram quatro Emmys e 29 indicações, cinco delas neste ano: melhor série cômica, atriz (Brunson), atriz coadjuvante (Janelle James e Sheryl Lee Ralph) e roteiro. 

    O Urso (2022-)

    Vencedora de 21 Emmys em suas duas primeiras temporadas, O Urso concorre a 13 prêmios por sua terceira temporada (a quarta entrou no ar depois do prazo de elegibilidade). Entre as indicações estão melhor comédia, ator (Jeremy Allen White), atriz (Ayo Edebiri, que também disputa melhor direção pelo episódio Napkins), ator coadjuvante (Ebon Moss-Bachrach), atriz coadjuvante (Liza Colón-Zayas), ator convidado (Jon Bernthal), atriz convidada (Olivia Colman e Jamie Lee Curtis). 

    Na terceira temporada, mais desfocada que as duas primeiras, Carmy (White) e sua equipe lidam com os muitos desafios de manter um restaurante novo, especialmente quando o chef tem comportamento difícil e muda o cardápio toda hora. Os episódios de destaque são aqueles justamente que saem da cozinha e de Carmy e focam em Tina (Colón-Zayas) e Natalie (Abby Elliott). É mais uma prova da força dos personagens criados por Christopher Storer e Joanna Calo e das interpretações do elenco. 

    Hacks (2021-)

    Em sua quarta temporada, Hacks, criada por Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jen Statsky, soma 14 indicações às 48 das três anteriores, com nove vitórias. Neste ano, a série concorre em categorias como melhor comédia, atriz (Jean Smart, que ganhou três vezes), atriz coadjuvante (Hannah Einbinder) e atriz convidada (Julianne Nicholson, que também concorre por Paradise, e Robby Hoffman).

    Depois das ações de Ava (Einbinder) na última temporada, Deborah (Smart) aumenta a tensão do relacionamento com retaliações. Como sempre, Hacks mistura as piadas em torno do showbiz com momentos emocionantes baseados na relação complicada entre a veterana comediante e sua jovem roteirista. 

    Ninguém Quer (2024-)

    Outra estreante na lista de indicados, Ninguém Quer disputa o Emmy em três categorias: melhor comédia, ator (Adam Brody) e atriz (Kristen Bell). Em sua primeira temporada, a série criada por Erin Foster mostra o encontro irresistível de Joanne, agnóstica que faz um podcast sobre sexo e relacionamentos com a irmã, e o rabino Noah.  

    Essa comédia romântica que tem Los Angeles como cenário explora os conflitos de um relacionamento contemporâneo sem abdicar de uma certa fantasia e aposta no charme e química de sua dupla de protagonistas, salpicando a trama de amor entre diferentes com personagens secundários carismáticos, como a irmã de Joanne, Morgan (Justine Lupe), e o irmão mais velho de Noah (Timothy Simons). 

    Only Murders in the Building (2021-)

    Only Murders in the Building, sobre a aliança improvável entre Oliver Putnam (Martin Short), um diretor de teatro dramático, Charles-Haden Savage (Steve Martin), um ator em decadência, e Mabel Mora (Selena Gomez), uma jovem sem rumo. A série consegue encontrar maneiras de prosseguir com a premissa que parecia finita: um assassinato acontece no edifício onde o trio mora em Nova York, eles investigam e fazem um podcast. Os crimes sempre são apenas um pretexto para explorar a dinâmica divertida entre o trio de personagens e a química de seus atores. 

    A quarta temporada disputa sete Emmys, incluindo melhor comédia e ator (Martin Short), que se juntam às 49 anteriores, com sete vitórias. 

    Falando a Real (2023-)

    Com Falando a Real, Harrison Ford consegue sua primeira indicação ao Emmy, na categoria ator coadjuvante, aos 83 anos de idade. Na série criada por Brett Goldstein, Bill Lawrence e Jason Segel, o astro tem a chance de mostrar seu lado engraçado, que ele sempre esboçou em papéis como Han Solo e Indiana Jones. 

    A indicação se soma às outras seis, entre elas melhor comédia, ator (Segel), atriz coadjuvante (Jessica Williams) e ator coadjuvante (Michael Urie), desta segunda temporada, uma ampliação em relação à primeira, que concorreu em apenas duas categorias. No segundo ano, a série amplia a mistura agridoce de comédia e drama para discutir como os personagens lidam com o luto, começando pelo psicoterapeuta Jimmy (Segel). 

    O Estúdio (2025-)

    Cheia de participações especiais, a comédia estreante O Estúdio tem duas das indicações mais surpreendentes deste ano: melhor ator convidado para Martin Scorsese e Ron Howard, que concorrem pela primeira vez ao Emmy em categorias de atuação. A série disputa um total de 23 prêmios, incluindo melhor comédia, ator (Seth Rogen), ator coadjuvante (Ike Barinholtz), atriz coadjuvante (Kathryn Hahn e Catherine O’Hara, que também concorre como atriz convidada em The Last of Us), atriz convidada em série cômica (Zoe Kravitz) e ator coadjuvante em série cômica (além de Scorsese e Howard, Bryan Cranston, Anthony Mackie e Dave Franco). 

    A série criada por Seth Rogen, Evan Goldberg, Peter Huyck, Alex Gregory e Frida Perez é uma divertida sátira sobre Hollywood, com Rogen no papel de Matt Remick, novo diretor do Continental Studios que tenta salvá-lo equilibrando negócios e arte. 

    What We Do in the Shadows (2019-)

    Em sua sexta e última temporada, a série criada por Jemaine Clement concorre a seis Emmys, inclusive melhor comédia. Em anos anteriores, What We Do in the Shadows disputou outros 29 prêmios, vencendo um (figurinos de fantasia ou ficção científica em 2022).

    Baseada no filme O Que Fazemos nas Sombras (2014), dirigido por Clement e Taika Waititi, esta comédia hilária é um mocumentário que acompanha um grupo de vampiros atrapalhados formado por Nandor (Kayvan Novak), Laszlo (Matt Berry), Nadja (Natasia Demetriou) e Colin Robinson (Mark Proksch). Eles vivem juntos há mais de um século e têm um empregado, Guillermo (Harvey Guillén), que aceita as condições humilhantes na esperança de se tornar um vampiro também.

    Adolescência (2025)

    Provavelmente o maior fenômeno da televisão neste ano, Adolescência provocou debates e ações. No Reino Unido, a minissérie criada por Stephen Graham e Jack Thorne vai ser exibida para alunos do ensino médio, em uma tentativa de discutir a masculinidade tóxica, crimes com armas brancas e o perigo da internet para crianças e adolescentes. 

    Em Adolescência, Jamie Miller (Owen Cooper) é um menino de 13 anos acusado de assassinar uma garota de sua escola. Os quatro episódios, cada um deles rodado em plano-sequência, acompanham as investigações, entrevistas com uma psicóloga e conversas com o pai (Stephen Graham), todos tentando entender o que aconteceu. A série concorre a 13 Emmys, incluindo melhor minissérie ou antologia, ator (Graham), ator coadjuvante (Cooper e Ashley Walters) e atriz coadjuvante (Christine Tremarco e Erin Doherty). 

    Black Mirror (2011-)

    Em sua sétima temporada, Black Mirror, antologia que explora distopias futuristas, disputa dez Emmys, incluindo melhor minissérie ou antologia e melhor atriz de minissérie ou antologia (Rashida Jones). No total, a criação de Charlie Brooker acumulou 14 indicações. 

    Nos seis episódios lançados neste ano, há histórias como a de uma mulher com tumor que tem as funções cerebrais restauradas sob pagamento de uma mensalidade, como em um serviço de streaming (em Common People), de uma cientista de alimentos que nota discrepâncias em sua vida e trabalho quando retoma contato com uma ex-colega de escola (em Bête Noire), e de uma estrela de Hollywood que participa de uma refilmagem com uso de inteligência artificial (em Hotel Reverie). 

    Morrendo por Sexo (2025)

    Inspirada em uma história real, Morrendo por Sexo faz rir e chorar com a história de Molly (Michelle Williams), que, ao descobrir ter pouco tempo de vida devido a uma metástase, abandona o marido Steve (Jay Duplass) para explorar abertamente sua sexualidade, sem julgamentos, com diversos homens, inclusive o Vizinho (Rob Delaney). Nessa sua jornada de autodescoberta e liberdade, ela conta com o apoio da amiga Nikki (Jenny Slate). 

    Morrendo por Sexo concorre a nove Emmys, incluindo melhor minissérie ou antologia, atriz de minissérie ou antologia (Michelle Williams), ator coadjuvante de minissérie ou antologia (Rob Delaney) e atriz coadjuvante de minissérie ou antologia (Jenny Slate). 

    Monstros - Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais (2024)

    Parte da antologia Monstros, criada por Ryan Murphy e Ian Brennan e que explora casos criminais famosos nos Estados Unidos, Monstros: A História de Lyle e Erik Menendez fala do assassinato do empresário da música José Menendez (Javier Bardem) e de sua mulher Kitty (Chloë Sevigny) no luxuoso bairro de Beverly Hills, em 1989. Os filhos do casal, Lyle (Nicholas Alexander Chavez) e Erik (Cooper Koch), são presos pelo assassinato, mas sua equipe de defesa alega que os irmãos sofreram abusos de todos os tipos. 

    Com aquele ar novelesco das séries assinadas por Murphy e o apelo do “true crime”, a série é daquelas fáceis de assistir, apesar do tema indigesto. No Emmy, concorre a 11 troféus, incluindo melhor minissérie ou antologia, ator de minissérie ou antologia (Cooper Koch), atriz coadjuvante de minissérie ou antologia (Chloë Sevigny) e ator coadjuvante de minissérie ou antologia (Javier Bardem).

    Pinguim (2024-)

    Spin-off de Batman (2022), Pinguim traz Oz Cobb (Colin Farrell, irreconhecível por baixo da maquiagem e roupa protética), mais conhecido como Pinguim, em sua jornada para se tornar de subalterno de Carmine Falcone (Mark Strong) a um chefão do crime. Em seu caminho, porém, ele tem de enfrentar Sofia Gigante (Cristin Milioti), filha de Carmine, que acabou de sair de Arkham, hospital psiquiátrico onde anos antes foi encarcerada como uma serial killer psicopata. 

    A atmosfera sombria e as boas atuações agradaram aos membros da Academia de Televisão, que indicaram Pinguim em 24 categorias, incluindo melhor minissérie ou antologia, ator de minissérie ou antologia (Farrell), atriz de minissérie ou antologia (Milioti) e atriz coadjuvante de minissérie ou antologia (Deirdre O’Connell no papel de Francis Cobb, a mãe delirante e abusiva de Oz).

    Onde assistir às séries e minisséries indicadas nas principais categorias do Emmy:

    Saiba onde encontrar às produções que concorrem ao Emmy nas categorias melhor drama, comédia e minissérie ou antologia na lista a seguir. 

  • Sr. Incrível e Outros Personagens de 'Superman' que Talvez Você Não Conheça

    Sr. Incrível e Outros Personagens de 'Superman' que Talvez Você Não Conheça

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    Superman (2025), dirigido por James Gunn, dá nova vida ao personagem, agora interpretado por David Corenswet, e lança oficialmente o Universo DC, sob a batuta do próprio diretor e roteirista e do produtor Peter Safran, que dividem a presidência e são co-CEOs do DC Studios. 

    Para quem não ainda não assistiu: cuidado, spoilers de Superman abaixo!

    Nesta versão, os personagens tradicionais, como Lois Lane (Rachel Brosnahan), Lex Luthor (Nicholas Hoult), e Jonathan e Martha Kent (Pruitt Taylor Vince e Neva Howell), ganham a companhia de outros nem tão famosos assim, como Sr. Incrível (Edi Gathegi), Guy Gardner/Lanterna Verde (Nathan Fillion), Mulher-Gavião (Isabela Merced) e Engenheira (María Gabriela de Faría), além do cãozinho Krypto. Saiba mais sobre essas novas caras e onde elas aparecem (ou não) antes. 

    Michael Holt/Sr. Incrível

    Um dos personagens mais absurdos de Superman, Sr. Incrível é interpretado por Edi Gathegi, o Darwin/Armando Muñoz de X-Men: Primeira Classe (2011). Sr. Incrível é a terceira pessoa mais inteligente do mundo, como um especialista em medicina, engenharia e ciências que inventou as Esferas-T, globos robóticos flutuantes que têm múltiplos usos. Fora isso, seu visual é legal demais.

    É a primeira vez que Sr. Incrível está em um longa-metragem live-action. Nos quadrinhos, o Sr. Incrível tem duas encarnações: Terry Sloane e Michael Holt. Na versão Michael Holt, a mesma de Superman, ele fez aparições nas séries Liga da Justiça sem Limites (2004-2006), A Sombra do Batman (2013-2014) e Justice League Action (2016-2018). Sua participação mais significativa está nos filmes de animação Liga da Justiça: Os Cinco Fatais (2019) e Injustice: Deuses Entre Nós (2021). Ele já apareceu também em live-action, na série Arrow (2012-2020), como um personagem baseado em Michael Holt chamado Curtis Holt. 

    Guy Gardner/Lanterna Verde

    Com seu cabelo tigela ridículo, Guy Gardner/Lanterna Verde (Nathan Fillion) é um babaca irritante com autoconfiança nas alturas em Superman. Graças a um anel, tem capacidade de criar objetos com a energia verde emitida e criou o nome da liga de meta-humanos, Gangue da Justiça, que atua no combate a ameaças.

    Ele é um dos Lanternas Verdes, junto com Hal Jordan e John Stewart, e juntos eles são protagonistas da próxima série do Universo DC, Lanterns (2026). O Guy Gardner interpretado por Fillion também está na segunda temporada de Pacificador (2022-). Essa versão do personagem foi vista nas séries Batman: Os Bravos e Destemidos (2008-2011), Justiça Jovem (2010-2022) e Lanterna Verde: A Série Animada (2011-2013), no filme Liga da Justiça (1997), e é parte essencial da animação Lego DC Comics Super-Heróis: Liga da Justiça vs. Liga Bizarro (2015). 

    Kendra Saunders/Mulher-Gavião

    Feroz, a Mulher-Gavião de Isabela Merced (The Last of Us) rende algumas cenas bacanas em Superman. Ela é parte fundamental da Gangue da Justiça, ao lado de Guy Gardner e Sr. Incrível. Juntos, eles ajudam Superman em algumas ocasiões durante o filme. 

    Nos quadrinhos, Kendra Saunders é a terceira encarnação da personagem, uma hispano-americana imortal, que tem asas e usa diversas armas. No Arrowverse, interpretada por Ciara Renée, Kendra aparece no último episódio da primeira temporada e em três da segunda da série The Flash (2014-2023), no oitavo capítulo do quarto ano de Arrow e na primeira temporada de Legends of Tomorrow (2016-2022). A versão de Isabela Merced também participa da segunda temporada de Pacificador. 

    Rex Mason/Metamorfo

    Vivido por Anthony Carrigan, o gângster que só quer ser amigo na série Barry (2018-2023), Rex Mason/Metamorfo entra em Superman em um momento de cortar o coração. O trágico personagem é capaz de transformar partes do seu corpo em composições químicas diversas.

    Nos quadrinhos, ele é um aventureiro exposto a um meteoro que o transforma em Metamorfo. Antes de Superman, o personagem apareceu no episódio duplo “Metamorphosis”, da série em animação Liga da Justiça (2001-2004), com voz de Tom Sizemore. Em Batman: Os Bravos e os Destemidos, com voz de Scott Menville, ele é adolescente e membro dos Renegados. Metamorfo também faz parte das séries Beware the Batman e Justiça Jovem.

    Eve Teschmacher

    Em Superman, Eve Teschmacher (a atriz portuguesa Sara Sampaio) é alguém que vive de aparências, uma influencer boba e deslumbrada que namora o vilão Lex Luthor e tira foto de tudo. De tudo mesmo. 

    Curiosamente, a personagem não nasceu nos quadrinhos, mas, sim, no longa-metragem Superman: O Filme (1978), criada por Richard Donner e um dos roteiristas, Mario Puzo, para ser a assistente de Lex Luthor que sempre questiona suas ações. Interpretada por Valerie Perrine, ela aparece também em Superman II: A Aventura Continua (1980). Ela não participa de mais nenhum longa-metragem, até Superman. Na série Supergirl (2015-2021), vivida por Andrea Brooks, é uma espiã a serviço de Lex Luthor.  

    Perry White 

    Em Superman, o editor-chefe do Planeta Diário, superior de Clark Kent e Lois Lane, é vivido por Wendell Pierce, da série Jack Ryan (2018-2023). Ele é rabugento, durão, mas, bem no espírito do filme, um pouco engraçado. 

    Originalmente, ele foi criado para uma série de rádio, As Aventuras de Superman, em 1940. De lá para cá, Perry White participou de vários filmes e séries desse universo, incluindo Superman: O Filme, Superman II: A Aventura Continua, Superman III (1983) e Superman IV: Em Busca da Paz (1987), em que é interpretado por Jackie Cooper e adora aforismos. Em Superman: O Retorno (2006), o ator no papel é Frank Langella, enquanto nos longas de Zack Snyder, é vivido por Laurence Fishburne. Na série Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman (1993-1997), White (Lane Smith) ganha contornos mais leves e é um grande fã de Elvis Presley.

    Jimmy Olsen

    O Jimmy Olsen de Superman, vivido por Skyler Gisondo, é um fotógrafo próximo de Clark Kent e Lois Lane que faz muito sucesso com as mulheres, uma atenção que nem sempre é bem-vinda ou compreendida. Ele tem ótimas fontes e é ágil na obtenção de informações. 

    O personagem já teve muitas versões, mas nem tanto no cinema. Ele não aparece na quadrilogia original, só em Supergirl (1984). Superman: O Retorno traz uma versão mais velha (Sam Huntington) do personagem e em Batman vs. Superman: A Origem da Justiça (2016), ele é um agente da CIA (Michael Cassidy). Mas Jimmy Olsen pode ser visto também em outras animações e séries, como Lois & Clark: As Novas Aventuras de Superman e Smallville: As Aventuras do Superboy (2001-2011), além da série Supergirl, em que Mehcad Brooks interpreta o personagem, um ex-fotógrafo do Planeta Diário que se torna o super-herói Guardião e tem um relacionamento importante com a protagonista. 

    Angela Spica/Engenheira

    Interpretada por María Gabriela de Faría em Superman, ela é uma aliada importante de Lex Luthor na luta contra o super-herói. A cientista consegue transformar seu corpo, feito de material metálico na forma líquida, em armas. Sua presença no filme serve de apresentação para o filme The Authority, que foi anunciado por James Gunn como parte do Universo DC. 

    Angela Spica/Engenheira surgiu nos quadrinhos em 1999, como parte do grupo The Authority, que reúne anti-heróis incapazes de respeitar limites para salvar o mundo. Porém a engenheira nunca apareceu em séries ou filmes, tendo Superman como a estreia da personagem nas telonas. 

    Supergirl

    Supergirl, ou Kara Zor-El, a prima de Kal-El, também conhecido como Clark Kent ou Superman, faz uma aparição relâmpago em Superman. Interpretada por Milly Alcock (A Casa do Dragão), ela parece preocupada com tudo, menos com ser uma super-heroína. 

    A personagem, que ganhará um filme só dela em 2026, em Supergirl dentro do Universo DC, já foi protagonista de seu próprio longa e de sua própria série: no primeiro, vivida por Helen Slater, e no segundo, por Melissa Benoist. Ambas são garotas em geral bem-comportadas, diferentes da versão nova. Supergirl também está em The Flash (2023), com interpretação de Sasha Calle, e tem participações em diversas séries e filmes de animação, como Arlequina (2019-2025) e Minhas Aventuras com o Superman (2023-2024), série com fortes influências de animes. 

    Maxwell Lord

    É uma participação daquelas de perder se você piscar, mas Maxwell Lord (Sean Gunn) está em Superman. Ele é o dono da LordTech, que está construindo o Hall da Justiça e financia a Gangue da Justiça formada por Guy Gardner, Mulher-Gavião, Sr. Incrível e Metamorfo e um grande rival de Lex Luthor. Lord também aparece na segunda temporada de Pacificador. 

    Maxwell Lord esteve em séries como Smallville, interpretado por Gil Bellows. Em Supergirl, Peter Facinelli faz o personagem como um homem que não confia em instituições governamentais. Em Liga da Justiça Sem Limites, ele gerencia os Ultimen, super-heróis geneticamente modificados. Mas seu maior destaque foi em Mulher Maravilha 1984 (2020), dirigido por Patty Jenkins, em que é interpretado por Pedro Pascal. Lord é um charlatão típico da década de 1980, exagerado e cafona, que está atrás de um artefato identificado por Diana/Mulher Maravilha (Gal Gadot) capaz de garantir um desejo.

    Krypto

    O maior alívio cômico e fofura de Superman é Krypto, o cachorrinho levado que Superman está cuidando. Mesmo ele não sendo um bom menino, Clark Kent jamais vai deixar sua responsabilidade de lado. O bichinho é cheio de poderes, pode voar e é super forte.

    Não é a primeira aparição de Krypto, que inclusive teve uma séria animada só sua, Krypto, O Supercão (2005-2006), com voz de Sam Vincent. Na série, como nos quadrinhos, o bichinho foi mandado para fora de Krypton, mas acabou danificando o foguete e chegando à Terra quando Kal-El já se tornou Superman. Ele também é um dos astros do filme animado DC Liga dos Super Pets (2022), com voz de Dwayne Johnson. O animal não está em nenhum dos longas live-action, mas, na quarta temporada de Superman & Lois (2021-2024) é apenas um golden retriever sem poderes adotado por Clark. 

    Jor-El e Lara Lor-Van

    Como Superman não é uma história de origem, Jor-El e Lara Lor-Van (Bradley Cooper e Angela Sarafyan) têm uma presença modesta, embora fundamental para definir quem seu filho Kal-El, criado na Terra por Jonathan e Martha Kent (Pruitt Taylor Vince e Neva Howell), realmente é. 

    Até por isso, é uma participação bem diferente daquela de Marlon Brando em Superman: O Filme, por exemplo, embora o personagem seja sempre solene. Foi no filme que, por sugestão de Brando, o “S” do uniforme do Superman passou a ser também o símbolo da família de Kal-El. Em O Homem de Aço (2013), o “S” vira “esperança”, como na série de quadrinhos Superman: Legado das Estrelas (2004). Enquanto isso, Lara Lor-Van é vivida por Susannah York e Ayelet Zurer, respectivamente. 

    Onde encontrar as séries e filmes com os personagens menos conhecidos de ‘Superman’?

    Caso você queira ver a Supergirl, Sr. Incrível, Jimmy Olsen ou qualquer um dos personagens acima, descubra a lista das suas produções abaixo, mostrando todas as opções de streaming para você assistir no Brasil.

  • Como Assistir à Série e aos Filmes de 'Jujutsu Kaisen' em Ordem

    Como Assistir à Série e aos Filmes de 'Jujutsu Kaisen' em Ordem

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    A história que traz o adolescente altruísta, Yuuji Itadori, tentando proteger as pessoas ao utilizar a energia amaldiçoada presa em seu corpo somada às suas aptidões nas artes marciais, não para de conquistar fãs ao redor do mundo. Jujutsu Kaisen é, sem dúvida, uma das séries com uma cadência, uma ordem e um ritmo mais fáceis de acompanhar, em comparação a muitos outros animes.

    Jujutsu Kaisen traz personagens fortes e arcos dramáticos individuais extremamente bem trabalhados - exemplo disso é que em 2025 será lançado um novo filme que compila a história pregressa de dois personagens ‘coadjuvantes’. Além disso, é uma produção com um tom mais sério e sombrio, que respeita a essência do mangá, ao invés de tentar agradar um público que procura algo mais suave. 

    Por meio deste guia da JustWatch, descubra todas as produções do universo de Jujutsu Kaisen, a ordem dos seus lançamentos e, para aqueles mais curiosos, a ordem cronológica da história. Saiba também onde assistir à série e aos filmes!

    Ordem de lançamento de ‘Jujutsu Kaisen’

    Jujutsu Kaisen (2020-)

    A 1ª temporada da série Jujutsu Kaisen apresenta a história do estudante Yuuji Itadori, que acaba por se esbarrar com um dedo amaldiçoado que o leva para o universo de feitiçaria do Jujutsu. Na tentativa de proteger seus próximos, Yuuji acaba por engolir o dedo, fazendo com que Sakuna, o Rei das Maldições, o possua.

    O adolescente, agora hospedeiro, conta com a intervenção do poderoso professor e feiticeiro, Satoru Gojo, que lhe dá a missão de reunir e engolir todos os dedos de Sakuna, para que ele seja eliminado permanentemente, mesmo que isso custe a vida do jovem. Porém, a história se intensifica à medida que outros personagens também querem coletar os dedos de Sakuna para dar início a uma era das maldições. Com muitas sequências de ação, um visual impressionante e uma atmosfera para lá de obscura, a 1ª temporada de Jujutsu Kaisen provou que o anime chegou para ser um dos maiores marcos do gênero.

    Os primeiros cinco episódios da 2ª temporada voltam um pouco no tempo para contar a história pregressa do professor Satoru Gojo, e de um dos antagonistas da série, Suguru Geto, na época em que frequentavam juntos a escola de feitiçaria Jujutsu. Com um arco intitulado Inventário Oculto / Morte Prematura, a narrativa busca elucidar o desenvolvimento da relação entre os dois e a mudança de ideologia de Geto, que aos poucos passa a querer erradicar os não-feiticeiros. À partir do sexto episódio, o arco principal volta a ser desenvolvido, trazendo Yuuji Itadori no presente, novamente tentando controlar o poder que tem dentro de si, e seguindo à procura de todos os dedos de Sakuna. 

    A 3ª temporada ainda não tem data de lançamento, mas já se sabe que será o desenvolvimento da história do arco Culling Game (Jogo do Abate), que se refere a um jogo mortal concebido por Geto, com o objetivo de propor uma ‘evolução’ da humanidade através da manipulação da energia amaldiçoada. 

    Jujutsu Kaisen 0: O Filme (2021)

    Jujutsu Kaisen 0: O Filme é um longa-metragem que serve como prequela da série, com exceção, claro, do arco Inventário Oculto / Morte Prematura, anteriormente mencionado. O filme conta a história pregressa de um importante personagem, Yuta Okkotsu, aluno mais velho, mas contemporâneo de Yuuji na escola de Jujutsu, que é amaldiçoado pelo espírito maligno de uma falecida amiga, e acaba por se matricular na escola com o auxílio de Gojo. Enquanto tenta aprender a controlar a maldição e utilizá-la para o bem, Suguru Geto assume o papel de vilão que quer ver o ‘circo pegando fogo’. 

    O filme, apesar de trazer uma história paralela à da série, conquistou o público justamente por ter conseguido manter o estilo tão característico do anime, além de adicionar mais camadas para a compreensão geral do enredo de todos os personagens do universo.

    Jujutsu Kaisen: Inventário Oculto / Morte Prematura (2025)

    Jujutsu Kaisen: Inventário Oculto / Morte Prematura é um filme que compila a história do arco narrativo de mesmo nome, já retratado nos primeiros episódios da 2ª temporada da série. Explorando o desenvolvimento de Satoru Gojo e Suguru Geto quando eram alunos da escola de feitiçaria, o longa visa justamente adentrar os meandros da ideologia de mundo elaborada pelos dois personagens ao longo do tempo.

    Como tarefa conjunta, Gojo e Geto são obrigados a trabalhar juntos para proteger a garota Riko Amanai, hospedeira do ‘plasma estelar’, uma jovem que precisa ser fundida com o Mestre Tengen, para prolongar a imortalidade dele. No entanto, o mercenário Toji Fushiguro, entra em cena para tentar matar a garota e, consequentemente, tumultuar a relação dos dois estudantes. Apesar de ter data de lançamento para julho de 2025 em alguns países, o filme chega depois nos cinemas brasileiros, sem data oficial confirmada. 

    Qual é a ordem cronológica da história de ‘Jujutsu Kaisen’?

    Para quem tem vontade de assistir ao anime através de uma ordem cronológica da própria história - missão que pode parecer um tanto quanto confusa, mas nem por isso tão complicada - basta seguir a seguinte ordem.

    Você pode escolher começar pelos cinco primeiros episódios da 2ª temporada de Jujutsu Kaisen, ou pelo novo filme que compila o mesmo arco narrativo, chamado Jujutsu Kaisen: Inventário Oculto / Morte Prematura, que aborda a relação entre os personagens Suguru Geto e Satoru Gojo. 

    Logo em seguida, basta assistir ao filme Jujutsu Kaisen 0, que narra acontecimentos anteriores ao início da série com a história de Yuta Okkotsu. Depois, continue com a 1ª temporada completa de Jujutsu Kaisen com a jornada de Yuuji Itadori. E para terminar, pegue a partir do sexto episódio da 2ª temporada e vá até o fim. 

    Onde assistir ‘Jujutsu Kaisen’ em streaming?

    Descubra abaixo onde encontrar a série e os filmes do universo de Jujutsu Kaisen disponíveis online, em streaming

  • 10 Melhores Documentários de True Crime na Netflix para Maratonar Agora

    10 Melhores Documentários de True Crime na Netflix para Maratonar Agora

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Se você é fã de histórias reais que misturam suspense, investigação e um toque de mistério, as séries de true crime da Netflix são imperdíveis! 

    Desde casos famosos que chocaram o mundo até investigações pouco conhecidas — mas igualmente arrepiantes —, a plataforma reúne algumas das melhores produções do gênero. Neste artigo, listamos os 10 melhores true crimes disponíveis na Netflix para você maratonar agora mesmo. 

    Prepare a pipoca (e talvez uma luz acesa) e mergulhe nesses documentários e dramas que vão deixar você grudado na tela!

    Congonhas: Tragédia Anunciada (2025) 

    Congonhas: Tragédia Anunciada reconstitui o maior desastre aéreo do Brasil: o voo TAM 3054, que em 17 de julho de 2007 colidiu no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, deixando 199 vítimas. O Airbus A320, vindo de Porto Alegre, falhou ao pousar na pista molhada, escorregando para uma área urbana. 

    A série revela depoimentos inéditos e investiga as causas do acidente – incluindo falhas operacionais e questões estruturais do aeroporto – que permanecem como um marco trágico na aviação latino-americana. Uma análise profunda sobre segurança aérea e memória coletiva.

    A Garota da Foto (2022)

    Ao se tratar de A Garota da Foto, quanto menos spoilers, melhor: este documentário chocante investiga a morte suspeita de uma mulher em Tulsa, vítima de um atropelamento. Após o acidente, colegas descobrem que ela vivia sob identidade falsa. 

    A trama se aprofunda quando um repórter, intrigado por uma foto dela na infância, desvenda uma rede de crimes e segredos sombrios. Com reviravoltas perturbadoras, o documentário expõe uma história real de manipulação e violência, revelando verdades que vão além do imaginável.

    A Vítima Invisível: O caso Eliza Samudio (2024)

    Em 2024, a Netflix lançou A Vítima Invisível: O caso Eliza Samudio, um documentário sobre o rumoroso assassinato de Eliza Samudio, em 2010, e o envolvimento de ex-goleiro Bruno, pai do filho de Eliza e um grande nome do futebol brasileiro. A produção reconstitui os eventos que levaram ao desaparecimento da jovem, mas, desta vez sob a perspectiva dela, por meio de relatos. 

    O material inclui conversas e mensagens pessoais de Eliza que nunca haviam sido divulgadas até então, revelando "detalhes inéditos e negligenciados" do caso. Com acesso a novas informações, o documentário buscou reexaminar o crime, oferecendo um olhar mais profundo e denso sobre a história que chocou o país. 

    The Innocent Man (2018)

    Baseada no livro homônimo de John Grisham, esta série de seis episódios investiga dois assassinatos nos anos 1980 que podem ter levado à condenação de um homem inocente. O documentário expõe não somente os mistérios do caso, mas também as falhas do sistema judicial que permitiram erros graves. 

    Com uma narrativa detalhada, The Innocent Man questiona a confiabilidade das provas e os métodos investigativos da época, revelando como a justiça pode falhar. É uma reflexão perturbadora sobre os limites entre culpa e inocência.

    Conversas Com um Assassino: As Gravações de John Wayne Gacy (2022) 

    Esta série documental mergulha na mente de um dos mais notórios serial killers da história por meio de  gravações originais de John Wayne Gacy. Com três episódios, Conversas Com um Assassino: As Gravações de John Wayne Gacy reconstitui sua onda de crimes e captura, usando entrevistas confessionais inéditas e relatos dos detetives que o caçaram. 

    O diferencial? As fitas do próprio Gacy, que revelam sua psicologia perturbadora, enquanto investigadores detalham passo a passo a operação que desmantelou seu círculo de horror. Uma jornada sombria pela justiça e pelos bastidores do caso.

    Jovens Desaparecidas: O Assassino em Série de Long Island (2025)

    Jovens Desaparecidas: O Assassino em Série de Long Island investiga um dos casos mais perturbadores da história dos EUA: os assassinatos sem solução de Gilgo Beach, em Long Island. Ao longo de três episódios, a produção acompanha a busca por respostas sobre os corpos encontrados na região – vítimas aparentemente mortas em anos diferentes. 

    Com depoimentos de investigadores e familiares, o documentário revela os mistérios por trás dos crimes, as falhas na investigação e o impacto duradouro deste caso que permanece sem conclusão. Uma análise detalhada de um pesadelo real que vai te deixar bastante impactado.

    Prova de Fogo: A Filha Desaparecida (2024) 

    Dirigido por Ryan White (The Keepers), Prova de Fogo: A Filha Desaparecida é dividido em duas partes e investiga o desaparecimento de Aundria Bowman em 1989. Diferente de muitos true crimes, a produção culmina em um desfecho chocante e catártico, acompanhando a busca incansável de sua mãe biológica – que a entregou para adoção quando bebê e, décadas depois, luta por justiça. 

    Com reviravoltas surpreendentes, o filme reconstitui os mistérios do caso, expondo falhas institucionais e revelando verdades ocultas. Uma jornada emocional sobre perda, resiliência e redenção.

    Atentado em Oklahoma: Terror nos EUA (2025)

    Este documentário marcante, lançado no 30º aniversário do atentado, reconstrói o pior ataque terrorista doméstico dos EUA através dos olhos de sobreviventes e investigadores. Atentado em Oklahoma: Terror nos EUA detalha a explosão do edifício federal em 1995 (167 mortos), a caçada a Timothy McVeigh e o impacto duradouro da tragédia. 

    Com depoimentos brutais e imagens de arquivo, o filme expõe as raízes extremistas do crime, enquanto homenageia as vítimas. Uma narrativa tensa e emocional sobre violência, resiliência e justiça.

    Bandidos na TV (2019)

    Bandidos na TV investiga a vida dupla de Wallace Souza, famoso apresentador de TV e político brasileiro, acusado de orquestrar os crimes violentos que ele mesmo denunciava em seu programa policial. O documentário revela como supostamente ele comandava uma organização criminosa, usando sua influência midiática para eliminar rivais enquanto se posicionava como "defensor da lei". 

    Com depoimentos de investigadores e provas chocantes, a série expõe os bastidores de um dos casos mais surrealistas do true crime brasileiro – onde o caçador pode ter se tornado o maior dos monstros.

    O Ninho: Futebol e Tragédia (2024)

    Este documentário investiga o trágico incidente ocorrido no centro de treinamento do Flamengo em 2019, quando um incêndio vitimou 10 jovens atletas. O Ninho: Futebol e Tragédia acompanha a luta das famílias por justiça e respostas, revelando falhas estruturais e negligência que transformaram o "Ninho do Urubu" em cenário de dor. 

    Entre a devoção ao futebol e a busca por responsabilidade pelas mortes, o filme expõe as contradições do esporte mais amado do Brasil, questionando: até que ponto a paixão pelo jogo pode silenciar vozes que clamam por mudanças?

    Top 10 filmes e séries de true crime para assistir na Netflix

    Assista online aos melhores filmes e séries de true crime disponíveis na Netflix para mergulhar em crimes reais chocantes que marcaram o Brasil e o mundo.

  • Os Melhores Filmes e Séries de James Gunn, Diretor de ‘Superman’

    Os Melhores Filmes e Séries de James Gunn, Diretor de ‘Superman’

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    Embora a série animada Comando das Criaturas (2024-2025) tenha sido um aperitivo, é com Superman (2025) que James Gunn inaugura oficialmente o novo Universo DC, um reboot do Universo Estendido DC. Além de escrever e dirigir o longa-metragem, ele atua como co-presidente e co-CEO do DC Studios ao lado de Peter Safran. 

    Gunn começou no cinema independente como roteirista até dirigir seu primeiro longa, Seres Rastejantes (2006), antes de ir para a Marvel com a trilogia Guardiões da Galáxia (2014). Depois disso, ele passou para a DC em O Esquadrão Suicida (2021) e Pacificador (2022-2025), e agora é parte fundamental do universo cinematográfico. 

    Confira a seguir os melhores filmes e séries de TV escritos, produzidos e dirigidos por James Gunn, em ordem de lançamento. 

    Madrugada dos Mortos (2004)

    Antes de ser diretor, James Gunn foi roteirista, e até hoje, ele costuma escrever os filmes que dirige. Seu trabalho mais significativo apenas como roteirista é Madrugada dos Mortos, primeiro longa-metragem dirigido por Zack Snyder. Esta produção é uma reimaginação do clássico do terror Despertar dos Mortos (1978), feito por George A. Romero.

    Não há o humor em torno da sociedade de consumo, mas estão presentes a ação e a violência na história dos sobreviventes de um ataque zumbi a uma pequena cidade, que tentam escapar dos mortos-vivos em um shopping center. James Gunn adora um grupo de desajustados carismáticos e aqui, no meio do caos, ele consegue desenhar personagens com quem o espectador se importa, interpretados por Sarah Polley, Ving Rhames, Jake Weber e Mekhi Phifer, entre outros. 

    Seres Rastejantes (2006)

    O longa-metragem de estreia na direção de James Gunn, que também escreveu o roteiro, é uma comédia que mistura ficção científica e terror sobre uma pequena cidade na Carolina do Sul invadida por lesmas alienígenas melequentas. Em Seres Rastejantes, Grant (Michael Rooker), o homem mais rico da cidade, é infectado, transformando-se em um monstro com tentáculos, enquanto sua mulher (Elizabeth Banks) tenta manter o casamento a qualquer custo.

    Nathan Fillion, que participa de Superman no papel de Guy Gardner/Lanterna Verde, interpreta o chefe de polícia Bill Pardy, encarregado de encontrar Grant. Ele é o responsável por boa parte das cenas bem-humoradas do filme, que, como muitas das obras de James Gunn, faz homenagem às produções B bobas e divertidas dos anos 1980.

    Super (2010)

    Em Super, seu segundo longa-metragem como diretor, James Gunn faz sua primeira incursão no mundo dos super-heróis. Frank (Rainn Wilson) é um homem comum que, depois de perder a mulher Sarah (Liv Tyler) para o traficante de drogas Jacques (Kevin Bacon), passa a acreditar que sua missão é ser um super-herói. 

    Sem superpoderes, resta a Frank recorrer à violência nesta comédia que conta com Elliot Page, como a funcionária de uma loja de quadrinhos que vira parceira de Frank, e Nathan Fillion no papel de um super-herói cristão. O filme, exibido no Festival de Toronto, mostra James Gunn claramente se divertindo com seus personagens meio patetas, meio adoráveis, fazendo o espectador embarcar junto mesmo nas situações mais absurdas.

    Guardiões da Galáxia (2014)

    James Gunn tinha apenas dois longas-metragens como diretor no currículo quando emplacou sua primeira produção da Marvel, Guardiões da Galáxia. Mesmo sem contar com personagens muito conhecidos, o filme foi um sucesso com seu visual colorido, ação embalada por música pop e humor, arrecadando mais de US$ 773 milhões no mundo todo. 

    Depois de roubar um artefato, Peter Quill (Chris Pratt) junta-se a Gamora (Zoe Saldana), Drax (Dave Bautista), Groot (Vin Diesel) e Rocket Raccoon (Bradley Cooper), mercenários intergaláticos como ele, para fugir do vilão Ronan (Lee Pace). Ao descobrir o poder do objeto, eles acabam se unindo para salvar o universo. Guardiões da Galáxia é o projeto perfeito para James Gunn; Ele adora um grupo de personagens completamente desajustados que no papel jamais dariam certo juntos, mas que, na prática, funcionam.

    Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2017)

    Em Guardiões da Galáxia Vol. 2, a família disfuncional composta por Peter Quill (Chris Pratt), Gamora (Zoe Saldana), Drax (Dave Bautista), Groot (Vin Diesel) e Rocket Raccoon (Bradley Cooper) está de volta, com Groot substituído por uma versão fofa e irresistível: Baby Groot, que rouba a cena sempre que aparece. 

    Aqui, o quinteto é colocado à prova após uma missão dar errado. Quill precisa lidar com Ego (Kurt Russell), que diz ser seu pai, e Gamora, com sua irmã Nebula (Karen Gillian). Como no primeiro, James Gunn embala cenas de ação e outras mais emotivas com música pop, transformando o filme em uma ópera espacial (ou musical espacial).

    O Esquadrão Suicida (2021)

    Na preparação para Guardiões da Galáxia Vol. 3, James Gunn foi afastado por causa de postagens antigas nas redes sociais, pelas quais ele se desculpou. Nos meses em que esteve longe da Marvel, assumiu dois projetos na rival DC que iriam selar seu futuro na companhia: O Esquadrão Suicida, meio reboot do Esquadrão Suicida (2016) dirigido por David Ayer, e a série spin-off Pacificador. 

    Alguns personagens de Esquadrão Suicida retornam, como Arlequina (Margot Robbie), Rick Flag (Joel Kinnamann) e Amanda Waller (Viola Davis), e outros são acrescentados, como Sanguinário (Idris Elba) e Pacificador (John Cena). Waller tira Sanguinário da cadeia para ele liderar outros criminosos na invasão de uma ilha. Alice Braga interpreta Sol Soria, líder de uma facção rebelde. A energia caótica e a irreverência de James Gunn estão presentes neste filme em que a família é muito mais disfuncional do que a de Guardiões da Galáxia.

    Pacificador (2022-2025)

    A série é um spin-off de O Esquadrão Suicida e começa logo depois dos eventos do filme. O Pacificador (John Cena) é um mercenário canalha que procura a paz, não importa os meios necessários, com um tanto de herói e um tanto de vilão. Ele volta para casa depois de se recuperar de seus ferimentos e imediatamente é recrutado para uma missão, ao lado de outro grupo: Clemson Murn (Chukwudi Iwuji), Leota Adebayo (Danielle Brooks), Emilia Harcourt (Jennifer Holland) e John Economos (Steve Agee). 

    James Gunn, que escreveu todos os oito episódios da primeira temporada e dirigiu cinco deles, não tem medo de abusar da violência nem do humor juvenil, muito menos de mostrar sua afeição pelo personagem, sem ironia. A segunda temporada se passa depois dos eventos de Superman e faz parte do novo Universo DC, e Gunn já disse que a primeira temporada não é canônica. 

    Guardiões da Galáxia Vol. 3 (2023)

    Guardiões da Galáxia Vol. 3 traz o grupo juntando os pedaços após a destruição de Thanos (Josh Brolin). Nebula (Karen Gillan), Groot (Vin Diesel), Rocket (Bradley Cooper), Mantis (Pom Klementieff) e Drax (Dave Bautista) criaram uma casa para quem precisa de abrigo. Já Quill (Chris Pratt) sofre com o que aconteceu com Gamora (Zoe Saldana), que retornou em uma outra versão, diferente da que ele amava. A trupe precisa enfrentar High Evolutionary (Chukwudi Iwuji), o cientista com planos malignos e eugenistas para o universo e que tem uma relação com Rocket. 

    Este é o último filme com os Guardiões da Galáxia, pelo menos nessa formação, segundo o próprio James Gunn, que lançou o longa-metragem quando já tinha assumido o papel de co-presidente e co-CEO do DC Studios. Aqui, ele como sempre equilibra ação e humor, com suas tiradas clássicas, mas também deixa espaço para a emoção sincera.

    Comando das Criaturas (2024)

    A série de animação adulta é a primeira do Universo DC sob a batuta de James Gunn e Peter Safran, mas os dois a consideram uma espécie de aperitivo para o que está por vir — entre os projetos já anunciados estão o longa-metragem Supergirl e a série de TV Lanterns. 

    Creature Commandos conta as aventuras de um grupo de monstros reunidos por Amanda Waller, depois dos eventos da primeira temporada de Pacificador, para operações secretas. Ele é liderado por Rick Flag Sr. (Frank Grillo) e composto por A Noiva (Indira Varma), Dra. Nina Mazursky (Zoë Chao), Doutor Fósforo (Alan Tudyk) e Eric Frankenstein (David Harbour). Todos os sete episódios da primeira temporada foram escritos por Gunn, que, como sempre, conta com o esquisito e personagens meio imbecis e obscenos.

    Superman (2025)

    James Gunn aposta nos seus elementos tradicionais, como as emoções positivas, o uso destemido da fantasia e das cores e o humor até ingênuo para restabelecer Superman como o herói da generosidade, da decência e da humanidade neste filme que é um recomeço para o personagem e para a DC. David Corenswet assume o papel de Clark Kent/Superman, com Rachel Brosnahan interpretando uma Lois Lane inteligente. Nicholas Hoult faz um Lex Luthor sedento de poder, um bilionário do ramo da tecnologia com influência no governo dos Estados Unidos e de outros países. 

    Superman também traz outros meta-humanos, como Senhor Incrível (Ed Gathegi), Guy Gardner/Lanterna Verde (Nathan Fillion) e Kendra Saunders/Mulher-Gavião (Isabela Merced), com Gunn explorando elementos e personagens únicos das HQs. 

    Onde assistir aos melhores filmes e séries de James Gunn?

    Descubra na lista abaixo onde ver no Brasil as melhores produções do diretor online, em streaming. 

  • ‘Superman’: Ranking das Melhores Séries Live-Action do Super-Herói

    ‘Superman’: Ranking das Melhores Séries Live-Action do Super-Herói

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Aparecendo pela primeira vez nas histórias em quadrinhos em 1938, o Super-Homem é um dos heróis mais famosos da cultura pop, sempre reconhecido por seu uniforme marcante e poderes praticamente infinitos. O personagem está retornando, chegando aos cinemas em Superman, do diretor James Gunn, mas também conta com uma série de interpretações incríveis em séries. 

    Neste guia da JustWatch, confira quais são as melhores séries live-action do Super-Homem.

    1. Superman & Lois (2021-2024)

    Em Superman & Lois vemos o Super-Homem em uma premissa bastante diferente do que já foi produzido em outros filmes e séries live-action do super-herói. Aqui, o casal de jornalistas Clark Kent (Tyler Hoechlin) e Lois Lane (Elizabeth Tulloch) tem um desafio tão grande quanto lutar contra vilões na cidade grande: criar seus dois filhos adolescentes na interiorana Smallville, o que permite que o público conheça uma versão diferente de Kent. 

    Ainda assim, nem tudo será tão pacífico quanto Kent e Lane gostariam. Com cenas de luta e ação incríveis, Lois sendo muito bem desenvolvida como personagem, e um elenco que não economiza na hora de atuar com talento, a série ainda contém uma série de referências a outras produções sobre o herói, como Superman e O Homem de Aço.

    2. Smallville (2001-2011)

    Outro olhar bastante diferente sobre o Super-Homem é o da série Smallville, que ao longo de uma década acompanha a vida do herói a partir de um ponto pouco explorado do personagem: a adolescência. Com um jovem Tom Welling no papel de Clark Kent, o público acompanha o dia-a-dia do garoto em experiências comuns, como ir à escola, fazer amigos e namorar, ao mesmo tempo em que amadurece e precisa lidar com a descoberta de seus poderes conforme cresce.

    Quem der uma chance para a série hoje, precisa fechar os olhos para alguns efeitos especiais já ultrapassados, mas certamente receberá em troca uma história e tanto — que conta também com a atuação brilhante de Michael Rosenbaum como Lex Luthor, considerada uma das melhores pelos fãs.

    3. Supergirl (2015-2021)

    Parte do Arrowverso, Supergirl acompanha a prima do Super-Homem, Kara Zor-El, que escapou da destruição do planeta Krypton, mas esconde seus poderes desde o momento em que chega na Terra. Aos 24 anos, após revelar seu segredo acidentalmente, a garota decide que chegou a hora de ser a super-heroína que sempre esteve destinada a ser. Em uma série cheia de ação, Melissa Benoist interpreta muito bem a personagem, mostrando coragem e confiança capazes de inspirar qualquer garota que assista a série.

    Além disso, a personagem interage diversas vezes com o Super-Homem de Hoechlin, e outros heróis do Arrowverse, como Barry Allen, o Flash, interpretado por Grant Gustin. Todas as cinco temporadas de Supergirl têm notas altíssimas em agregadores de críticas, o que prova que a série merece ser assistida.

    4. Lois & Clark - As Novas Aventuras do Superman (1993-1997)

    Em Lois & Clark - As Novas Aventuras do Superman, o romance sobressai a ação e isso definitivamente não é algo ruim. A série da ABC foca no momento em que Clark Kent, vivido por Dean Cain, se entrega à carreira de repórter no Planeta Diário e desenvolve seu relacionamento com a jornalista Lois Lane, interpretada por Teri Hatcher. 

    A química entre os dois atores é ótima na série, permitindo que os fãs acompanhem o romantismo entre os personagens e a forma como trabalham na redação. Ainda assim, há diversos momentos dedicados a mostrar o Super-Homem enfrentando diferentes vilões, tudo embalado em uma espécie de aura dos anos 90 que dará uma sensação de nostalgia em muita gente.

    5. As Aventuras do Super-Homem (1952-1958)

    Primeira série live-action do herói, As Aventuras do Super-Homem é considerada uma relíquia por grande parte dos fãs do personagem. A produção dos anos 1950 contava com George Reeves no papel de Clark Kent e teve momentos diferentes. As duas primeiras temporadas, lançadas em preto e branco, contém uma pegada mais noir e de investigação criminal, enquanto as seguintes, já coloridas, têm um tom mais bem-humorado e colorido que lembra os quadrinhos. 

    Apesar das limitações relacionadas a efeitos especiais e de cenas que deveriam ser mais intensas por não representarem ameaças reais ao ao Super-Homem, a série é bastante divertida e funciona como uma viagem no tempo.

    6. Superboy (1988-1992)

    Em uma pegada parecida com a de Smallville, Superboy acompanha Clark Kent (John Haymes Newton e Gerard Christopher) na faculdade, como um aluno da Universidade de Metrópolis. A série foca bastante no relacionamento de Kent com Lana Lang (Stacy Haiduk), sua amiga de infância e interesse amoroso, com T.J. White (Jim Calvert), filho do editor do Planeta Diário. 

    Por conta da incerteza da época sobre quantos episódios seriam encomendados, a primeira metade da temporada de estreia da série é bastante contida em mostrar efeitos especiais e narrativas mais desenvolvidas, mas isso melhora posteriormente. Apesar de simples, a série é divertida e Gerard Christopher faz um ótimo trabalho interpretando o Super-Homem.

    7. Krypton (2018-2019)

    Embora não tenha o Super-Homem, Krypton conta com uma premissa bastante interessante: mostra o planeta da família El 200 anos antes do nascimento de Kal-El, quando os antepassados dele haviam sido condenados ao isolamento e eram vistos como uma vergonha pela sociedade.

    Aos poucos, Seg-El (Cameron Cuffe), o avô do Super-Homem, transforma o caos e a crise que assolam Krypton e sua família em esperança para o futuro.

    Onde assistir as melhores séries live-action do Superman?

    Veja abaixo em quais serviços de streaming assistir as melhores séries live-action de Superman.

  • Esta é a Série de Ficção Científica que os Fãs de 'Star Wars' e 'Duna' Merecem, Mas Ainda Não Conhecem

    Esta é a Série de Ficção Científica que os Fãs de 'Star Wars' e 'Duna' Merecem, Mas Ainda Não Conhecem

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Lançada em 2021, a série Fundação adapta para as telas os livros de mesmo nome de Isaac Asimov. O autor nascido russo e naturalizado estadunidense, escreveu o que é considerada uma das melhores e mais influentes obras de ficção científica de todos os tempos. 

    E talvez essa adaptação tenha passado despercebida por dois grupos importantes: os fãs de Star Wars e Duna, que merecem não só acompanhar uma nova história com elementos com os quais eles já estão familiarizados, mas também conhecer a obra que inspirou as histórias que eles tanto amam. 

    Se você é um dos fãs de Star Wars e Duna que ainda não conhece Fundação, saiba que a 3ª temporada da série acabou de estrear e você ainda está em tempo para acompanhar essa história. Confie na JustWatch e embarque em uma jornada repleta de ciência, filosofia, tecnologia e luta pela liberdade.

    Qual é a História de 'Fundação'?

    A trilogia de livros Fundação conta a história do Império Galáctico, que reina todos os mundos habitados há cerca de 12 mil anos, mas se recusa a pensar na inevitável chegada de sua decadência. Decadência esta que foi prevista pelo matemático e psicólogo Hari Seldon, responsável pelo desenvolvimento da psico-história, uma ciência algorítmica que permite prever o futuro em termos de probabilidades.

    Uma das possibilidades apontadas pela psico-história é a ruína do Império, que  terá como consequência um período de 30 mil anos de trevas e barbáries, que segundo Seldon, pode ser diminuído para apenas um milênio com a criação da Enciclopédia Galáctica, um compilado de todo o conhecimento humano, cuja criação seria responsabilidade dos membros da Fundação. A história acompanha então os desdobramentos da descoberta do Império sobre seu fim e como o governo lidará com a notícia ao longo de séculos.

    Abordando discussões políticas, científicas e filosóficas, e explorando temas como tirania, controle de sociedades, poder, tecnologia, religião e guerras em um cenário futurístico muito bem definido, Fundação retrata como todos esses temas refletem na humanidade e em quem mais esteja em meio à ela, como andróides, que também estão presentes na história de Asimov, inspirada na queda do Império Romano.

    'Fundação': A Inspiração de 'Duna', 'Star Wars' e Outras Histórias Populares

    Star Wars

    A influência de Fundação em Star Wars é inegável e já foi até mesmo comentada pelo próprio Asimov em diversas ocasiões. Além de contar com um Império Galáctico, a história de George Lucas tem Coruscant, uma clara referência a Trantor, capital do Império retratado em Fundação — Trantor é, inclusive, o nome de um dos Mundos do Núcleo, ou seja, uma pequena homenagem à inspiração do diretor. 

    As semelhanças não param por aí, e vão muito além dos elementos mais gerais como o Império controlador, conflitos espaciais, planetas exóticos, desejo de mudança e busca pela liberdade. Incluindo, Mulo e a Segunda Fundação, que podem controlar pessoas e objetos com a mente, como a Força e seu Lado Sombrio em Star Wars. Além disso, o personagem Hober Mallow, é bastante comparado com Han Solo, ambos guiados por dinheiro, mas que confrontam os vilões de suas histórias.

    Duna

    Já em Duna, além de um Império Galáctico bastante parecido, as semelhanças estão em temas como controle social, religião institucionalizada e ciclos históricos que se arrastam pelo tempo, mostrando os melhores e piores comportamentos de uma sociedade que está prestes a enfrentar um grande abismo. Dualidades, como destino e livre arbítrio, razão e tradição, também são pontos que aparecem em ambas as histórias, além, é claro, de Seldon, que tenta guiar a humanidade com um plano bem estabelecido, enquanto Paul Atreides é transformado em um messias. Embora a história escrita por Frank Herbert tenha seus próprios méritos, sua narrativa passa pelos principais conceitos de Asimov.

    A grande diferença entre Fundação e Star Wars e Duna, é que a obra de Asimov é mais densa, científica e lógica, e se afasta da fantasia e do misticismo que tanto Duna quanto Star Wars carregam.

    O Guia do Mochileiro das Galáxias

    Fundação também é mencionada ou referenciada em diferentes obras, como no divertido livro O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams, que homenageia a trilogia de Asimov ao dizer que a Enciclopédia Galáctica existe em seu universo. 

    Apesar do livro e suas adaptações (a série de 1981 e o filme de 2005) tentaram se distanciar da obra de Asimov com um estilo bem diferente, a obra tem referências, como também similaridades óbvias. Isso inclui o planeta imperial central, Helior, e o androide Marvin, que reflete um arco importante nos livros de Asimov. 

    Marvel e DC 

    Na Marvel, quando Reed Richards revela que tentou criar a psico-história depois de ler Fundação, na edição 542 de O Quarteto Fantástico; e na DC, que tem o sistema Trantor nas histórias da Legião dos Super-Heróis. Essa conexão ainda não apareceu em filmes ou séries live-actiom, mas com o novo filme do grupo da Marvel, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, quem sabe não temos mais um referência ao universo de Asimov chegando? 

    Também é impossível dissociar tudo o que Asimov escreveu sobre robôs de histórias que têm estas máquinas como tema principal, ainda mais em tempos de Inteligência Artificial.

    Fundação, a Série

    Descobrir a história contada em Fundação e como ela inspirou outras obras atiçou sua curiosidade sobre a série? Aqui vão mais alguns detalhes: a primeira temporada de Fundação estreou em 2021, enquanto a segunda em 2023 e a terceira acabou de ser lançada em julho de 2025. Atualmente a produção conta com nota 7,6 no IMDb e já foi muito elogiada pelo que vem conseguindo fazer com a obra original da Asimov, visto que é uma responsabilidade enorme adaptar para a televisão algo considerado como o pilar da ficção científica.

    Quem assistir Fundação também pode esperar diferentes e belíssimos planetas, paisagens e tecnologias, além de ainda mais diversidade e inclusão em relação aos livros, visto que alguns personagens da obra original foram mudados na série, como Gaal Dornick (Lou Llobell) e Salvor Hardin (Leah Harvey), que agora são retratados como mulheres. Também fazem parte do elenco, Jared Harris, que dá vida ao Hari Seldon; Laura Birn, no papel da andróide Demerzel; Cassian Bilton, Lee Pace e Terrence Mann, que interpretam os irmãos Alvorada, Dia e Crepúsculo, respectivamente; entre outros grandes atores e atrizes que entregam ao público personagens complexos e cativantes.

    Por falar em complexidade, vale lembrar que Fundação é uma história densa, em que temas como bem e mal não são tão simples, e as respostas não são entregues ao espectador de mão beijada. Embora isso seja um trunfo, é um desafio para uma adaptação, mas ainda que traga mudanças em relação ao material original e encontre novas formas de resolver questões difíceis como representar Seldon após sua morte e imperadores ardilosos ao longo de séculos, a série aborda diversas narrativas de forma profunda e merece uma chance de todo e qualquer amante da ficção científica.

    Onde assistir 'Fundação' e outras produções inspiradas no livro de Asimov?

    Confira abaixo em quais serviços de streaming assistir Fundação e produções inspiradas nesta história de forma online.

  • ‘Black Clover’: Saiba a Ordem Certa e Onde Assistir Todas as Temporadas, Especiais e o Filme

    ‘Black Clover’: Saiba a Ordem Certa e Onde Assistir Todas as Temporadas, Especiais e o Filme

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    O famoso anime shounen Black Clover aborda temas como superação, amizade e a luta contra a desigualdade ao contar a história de Asta, um jovem órfão sem poderes mágicos, que vive em um mundo no qual a magia é essencial. Após anos de hiato, a Crunchyroll anunciou que a 5ª temporada do anime está em produção. 

    Se você quer relembrar a história de Asta ou embarcar nessa jornada fantástica, confira neste guia da JustWatch a ordem correta da obra e onde assistir Black Clover online.

    Guia de todas as temporadas de ‘Black Clover’

    Black Clover - Temporada 1 (2017-2018)

    A primeira temporada do anime apresenta Asta, um jovem órfão sem magia em um mundo onde todos têm poderes mágicos, e que compensa essa ausência com seu esforço. Criado no mesmo orfanato do prodígio Yuno, eles compartilham o sonho de se tornar um Rei Mago e desenvolvem uma rivalidade saudável. Quando completam 15 anos, ambos partem para o exame de admissão dos Cavaleiros Mágicos e recebem um grimório mágico que mudará suas vidas. 

    Focando na introdução dos personagens e no fortalecimento de Asta, a primeira temporada de Black Clover aborda os arcos Seleção dos Cavaleiros Mágicos, Exploração da Masmorra, Ataque à Capital Real, Olho do Sol da Meia-Noite, Templo Subaquático e o início de Floresta das Bruxas.

    Black Clover - Temporada 2 (2018-2019)

    Na segunda temporada de Black Clover, o grupo Olho do Sol da Meia Noite continua com seus ataques, revelando segredos sombrios sobre o Reino Clover. Além disso, Asta passa a lidar com efeitos colaterais de seu poder e a história dos Elfos, massacrados de forma injusta no passado, ressurge. 

    Trazendo mais detalhes sobre o treinamento dos Cavaleiros Mágicos, esta temporada engloba a conclusão de Floresta das Bruxas, e introduz os arcos Treinamento nas Fontes Termais (considerado um filler por trazer apenas pequenas novidades sobre os personagens), Cavaleiros Reais e o início da Reencarnação dos Elfos (até o episódio 102).

    Black Clover - Temporada 3 (2019-2020)

    A guerra do Reino Clover contra os Elfos resulta em uma série de batalhas mágicas intensas, que exigem tudo de Asta, Yuno e seus amigos. No entanto, quando o conflito fica para trás, surge uma nova ameaça: o Reino Spade, conhecido por seu clima invernal e relação hostil com diversos outros reinos. 

    A terceira temporada de Black Clover aborda o desenrolar e a conclusão do arco Reencarnação dos Elfos e a maior parte do arco Recuperação e Culpa.

    Black Clover - Temporada 4 (2020-2021)

    A quarta temporada de Black Clover foca nos treinamentos intensivos para derrotar os demônios do Reino Spade durante a invasão ao local, enquanto o Reino Clover se alia a outros reinos para aumentar sua força. Além disso, Asta e Yuno descobrem mais sobre seus poderes e origens, respectivamente. 

    Aqui, temos a conclusão de Recuperação e Culpa e o arco Visita ao Reino de Heart. O filme Black Clover: A Espada do Rei Mago pode ser assistido entre os episódios 157 e 158 da quarta temporada, mas não é um grande problema vê-lo somente ao fim de todos os episódios.

    Black Clover: A Espada do Rei Mago (2023)

    Lançado em 2023, o filme Black Clover: A Espada do Rei Mago é uma história original do anime, cuja produção foi supervisionada por Yuki Tabata, criador da obra. 

    No longa, Asta e seus amigos são atraídos para a uma batalha contra o ex-Rei Mago Conrad Leto, que ressuscita três outros Reis Magos do passado para ajudá-lo. O objetivo de Leto é destruir o Reino Clover para criar uma sociedade baseada em seus próprios critérios de merecimento, o que certamente seria algo terrível. 

    Black Clover - Temporada 5

    Após quatro anos de hiato e muita ansiedade por parte dos fãs que não acompanham o mangá da história, a Crunchyroll confirmou que a quinta temporada de Black Clover está em produção, embora não tenha revelado uma data de estreia para a chegada dos episódios. 

    Animações especiais de ‘Black Clover’

    Black Clover contém três animações especiais que não fazem parte da história cronológica do anime, podendo ser assistidas depois das temporadas principais e do filme: 

    • Jump Festa 2016 OVA: Foi exibido durante o Jump Festa em novembro de 2016, e posteriormente lançado com o 11º volume do mangá. É uma animação curta sobre a premissa da história de Asta e Yuno. 
    • Jump Festa 2018 OVA: O episódio especial mostra Asta e Yuno participando de um programa de perguntas e respostas.
    • Squishy! Black Clover ONA 2019: Ao longo de oito episódios curtos, Asta e Yuno são transformados em pequenos chibis e devem resolver o mistério de quem está transformando todos os personagens em robôs. É uma produção bastante engraçada e amada pelos fãs do anime.

    Como assistir ‘Black Clover’ em ordem de lançamento?

    1. Especial: Jump Festa 2016 OVA
    2. Temporada 1
    3. Temporada 2
    4. Especial: Jump Festa 2018 OVA
    5. Especial: Squishy! Black Clover 2019 ONA
    6. Temporada 3
    7. Temporada 4
    8. Filme: Black Clover - A Espada do Rei Mago

    Ordem cronológica da história de 'Black Clover'

    Nesta ordem, como os episódios especiais não fazem parte da linha do tempo da história do anime, podem ser assistidos após o fim da temporada quatro.

    1. Temporada 1
    2. Temporada 2
    3. Temporada 3
    4. Temporada 4 - Episódios 155 a 157
    5. Filme: Black Clover - A Espada do Rei Mago
    6. Temporada 4 - Episódios 158 a 170
    7. Especial: Jump Festa 2016 OVA
    8. Especial: Jump Festa 2018 OVA
    9. Especial: Squishy! Black Clover 2019 ONA

    Onde assistir todas as temporadas, especiais e o filme de ‘Black Clover’?

    Veja abaixo em quais serviços de streaming online você pode assistir a todas as temporadas, episódios especiais e ao filme de Black Clover.

  • 10 Melhores Séries de Assassinos em Série: Suspense, Psicologia e Crimes

    10 Melhores Séries de Assassinos em Série: Suspense, Psicologia e Crimes

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Séries sobre assassinos em série exercem um fascínio único, misturando suspense, psicologia e crimes perturbadores que nos mantém grudados na tela. Seja sob a perspectiva dos investigadores ou dos próprios criminosos, essas histórias exploram os recantos mais sombrios da mente humana. 

    Neste artigo, reunimos as 10 melhores produções que mergulham nesse tema, desde thrillers arrepiantes até dramas psicológicos que vão te deixar sem fôlego. Prepare-se para uma seleção imperdível para os fãs do gênero!

    Dexter (2006 - 2013) 

    Dexter se destaca como uma das melhores séries sobre assassinos em série por sua premissa única: Dexter Morgan, um perito forense que canaliza seus impulsos homicidas caçando criminosos que escaparam da justiça. Com um equilíbrio perfeito entre suspense, humor ácido e drama psicológico, a série explora temas como dualidade moral, natureza contra criação e a ilusão de normalidade. 

    A narrativa cativante, os personagens complexos e os momentos de tensão arrebatadora garantem uma experiência viciante. Apesar de polêmico, o protagonista conquista a audiência, tornando Dexter um marco do gênero e um estudo fascinante da mente de um assassino. 

    Mindhunter (2017 - 2019)

    Mindhunter brilha como uma das melhores séries sobre assassinos em série por mergulhar na psicologia por trás dos crimes mais chocantes. Baseado em casos reais, o drama acompanha agentes do FBI nos anos 1970 que desenvolvem a ciência do profiling ao entrevistar serial killers notórios, como Ed Kemper e Charles Manson. 

    Com diálogos afiados, atuações impecáveis e um clima de tensão psicológica, a série explora a mente dos assassinos sem sensacionalismo, focando no jogo cerebral entre investigadores e criminosos. Produzida por David Fincher, sua atmosfera sombria e realismo perturbador fazem de Mindhunter uma obra-prima do gênero.

    Hannibal (2013-2015)

    Uma obra-prima visual que transforma violência em arte. Hannibal acompanha o brilhante psiquiatra Hannibal Lecter (Mads Mikkelsen) e o agente Will Graham (Hugh Dancy) em um jogo psicológico cativante. Com diálogos filosóficos, cenas de crime estilizadas e tensão sexualizada, redefine o thriller psicológico. 

    A relação entre caçador e presa se confunde, criando uma dança mortal sofisticada. Apesar do cancelamento precoce, permanece cultuada por sua ousadia narrativa e interpretações impecáveis. Perfeita para quem aprecia horror elegante e personagens moralmente ambíguos.

    True Detective (1ª temporada, 2014)

    Um marco do gênero policial. A primeira temporada de True Detective segue os detetives Rust Cohle (Matthew McConaughey) e Marty Hart (Woody Harrelson) na investigação de um serial killer ritualístico na Louisiana. Destaque para o roteiro filosófico, a direção atmosférica de Cary Fukunaga e os flashbacks não lineares. 

    A química entre os protagonistas e o vilão enigmático criam um clima de paranoia crescente. Venceu o Emmy por sua fotografia melancólica. Uma experiência imersiva que mistura noir, terror cósmico e drama humano. A série antológica segue um caso diferente a cada temporada, com elenco, cenário e detalhes novos, e apesar de estar em sua quinta temporada, sua primeira ainda se destaca pela trama de serial killer intensa. 

    The Fall (2013-2016)

    Destaque pelo realismo psicológico. Gillian Anderson vive Stella Gibson, uma detetive obstinada caçando Paul Spector (Jamie Dornan), um assassino que ataca mulheres em Belfast. The Fall subverte expectativas ao mostrar ambos os lados: a investigação meticulosa e a vida dupla do criminoso.

     A tensão vem da batalha de inteligências, não de ação explosiva. Anderson brilha como uma protagonista complexa, enquanto Dornan entrega uma atuação assustadoramente humana. Um estudo sobre misoginia, poder e obsessão, com final impactante.

    VOCÊ (2018- 2025)

    Narrado em primeira pessoa, acompanhamos Joe Goldberg (Penn Badgley), um bibliotecário charmoso com tendências assassinas. A premissa inovadora coloca o espectador na mente do vilão, misturando comédia negra e suspense. Cada temporada de VOCÊ satiriza um ambiente diferente (elite literária, ricos de Los Angeles). 

    Badgley torna Joe simultaneamente repulsivo e carismático. A série questiona: por que torcemos por ele? Com referências à cultura pop e reviravoltas absurdas, é viciante. Uma crítica ácida ao romantismo tóxico e à sociedade do espetáculo.

    Prodigal Son (2019-2021)

    Malcolm Bright (Tom Payne), filho do infame serial killer "The Surgeon" (Michael Sheen), usa sua mente perturbada para ajudar a polícia. O grande atrativo é a dinâmica entre pai e filho: Sheen rouba cenas como um assassino culto e manipulador. 

    Episódios semanais com crimes criativos equilibram o arco principal sobre traumas familiares. Em Prodigal Son, temas como natureza vs. criação são explorados com toques de humor macabro. Apesar de ter sido cancelada após duas temporadas, a série vale pela química do elenco e pelos plot twists surpreendentes.

    O Alienista (2018-2020)

    Ambientada em 1896, O Alienista acompanha o psiquiatra Laszlo Kreizler (Daniel Brühl) e uma equipe investigando assassinatos brutais de crianças em Nova York. Destaque para a reconstrução histórica impecável: a cidade ganha vida com sua sujeira, preconceitos e fascínio pelo novo campo da psicologia. Luke Evans e Dakota Fanning complementam o trio protagonista. 

    A atmosfera é sombria e gótica, com cenas de crime chocantes para a época. Baseada no best-seller de Caleb Carr, é perfeita para fãs de mistérios vitorianos e personagens anti-heróicos.

    Bates Motel (2013-2017)

    Prequela moderna de Psicose, Bates Motel mostra a juventude de Norman Bates (Freddie Highmore) e sua relação doentia com a mãe Norma (Vera Farmiga). Highmore impressiona pela transformação de adolescente vulnerável a assassino dissociativo. Farmiga é eletrizante como uma mãe manipuladora. 

    A série mistura drama familiar com suspense, ambientado em uma cidade cheia de segredos. O roteiro atualiza o mito de Bates sem perder a essência, adicionando novos vilões e reviravoltas. Um estudo arrepiante sobre transtornos mentais e abuso emocional.

    Criminal Minds (2005-2020)

    O "procedural" definitivo sobre serial killers. Por 15 temporadas, Criminal Minds a equipe da BAU analisou perfis criminais baseados em casos reais, com foco em vítimas e psicologia. Destaque para personagens carismáticos como Spencer Reid (Matthew Gray Gubler) e Penelope Garcia (Kirsten Vangsness). 

    Os episódios variam entre investigações urgentes e histórias pessoais dos agentes. A fórmula pode ser repetitiva, mas acerta em detalhes forenses e vilões memoráveis (como Frank Breitkopf). Ideal para maratonas: são mais de 300 episódios de suspense consistente.

    Onde assistir às melhores séries de serial killers online, em streaming? 

    Abaixo, saiba onde assistir às melhores séries de assassinos em série online, em streaming. 

  • 'Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado' (1997): Onde Está o Elenco nos Dias de Hoje?

    'Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado' (1997): Onde Está o Elenco nos Dias de Hoje?

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (1997) foi um marco do terror slasher dos anos noventa, justamente por conseguir trazer de volta o público jovem para prestigiar filmes do gênero no cinema. A história dos amigos que encobrem um crime que cometeram, e passam a ser perseguidos por um homem com um gancho, fascinou a juventude pela sua atmosfera mais do que tensa, e os seus personagens adolescentes, imperfeitos e cativantes. Não à toa, a franquia ganhou outros filmes, uma série e um novo capítulo, que chegou agora em 2025, com o mesmo título.

    Alguns atores lendários da franquia reprisaram os seus papéis no novo Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (2025), como é o caso de Jennifer Love Hewitt, na pele de Julie James, e Freddie Prinze Jr, como Ray Bronson. Mas para você matar a saudade de todo o elenco original do primeiro filme, preparamos uma lista com os papéis que marcaram a carreira desses atores, desde quando estrearam na franquia, até os dias de hoje. Saiba também onde assistir, em streaming, a todos filmes e séries citados estrelados por eles.

    Jennifer Love Hewitt (Julie James)

    Além de retornar à personagem em 2025, e protagonizar o primeiro longa da franquia, Hewitt também deu vida à icônica Julie James na sequência Eu Ainda Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado. Não seria loucura afirmar que a sua personagem é uma das ‘final girls’ (garota que não morre e normalmente enfrenta o assassino) mais interessantes do cinema slasher, já que é uma figura complexa e que, independente do medo e da culpa que sente, tenta enfrentar o assassino de maneira mais ativa.

    Em contrapartida, além do seu lado mais dramático e expressivo (extremamente evidenciado ao longo da franquia), Jennifer Love Hewitt também demonstra todo o seu charme, simpatia e a sua face mais amorosa e cômica, em Garfield e Garfield 2, filmes que marcaram a infância de muita gente, onde interpretou a veterinária Liz. 

    Mas também não podemos esquecer de recordar ótimas personagens vividas por Hewitt, que fizeram dela uma das principais e mais versáteis atrizes de séries televisivas. Tal como a protagonista que se comunica com fantasmas, Melinda Gordon, em Ghost Whisperer, onde a atriz explora mais a fundo a intensidade emocional da sua personagem altruísta. A agente do FBI, Kate Callahan, em Criminal Minds, onde Jennifer mostra também a sua habilidade de interpretar uma figura séria, mas que utiliza o humor sarcástico como uma espécie de mecanismo de defesa. E mais recentemente, a implacável despachante, Maddie Han, em 9-1-1, que também compartilha da mesma coragem e resiliência características de Julie James.

    Sarah Michelle Gellar (Helen Shivers)

    No mesmo ano em que viveu a vaidosa Helen Shivers (igualmente perseguida pelo ‘assassino gancho’), Sarah Michelle Gellar também iniciou a sua longa trajetória na aclamada série teen Buffy: A Caça-Vampiros, interpretando a caçadora de vampiros e demônios, Buffy Summers. 

    Os dois papéis certamente serviram como um ponto de virada para a sua carreira, já que demonstraram toda a sua habilidade em dar vida a personagens que fascinam o público mais jovem. No primeiro deles, a atriz provou sua mutabilidade ao interpretar uma personagem que, de início, parecia apenas uma garota arrogante e superficial, mas que aos poucos, se torna uma mulher mais empática e valente. Já em Buffy, Sarah teve a oportunidade de, ao longo de seis anos, explorar as diversas facetas da protagonista, trabalhando com um vasto leque de possibilidades dramáticas, desde momentos mais cômicos, até outros mais vulneráveis.

    Outros dois papéis que também marcaram (principalmente) o público adolescente, foram – evidentemente — a sua divertida, determinada e mais complexa (em relação aos desenhos) Daphne, em Scooby-Doo e Scooby-Doo 2 - Monstros à Solta. E Kathryn Merteuil no suspense erótico adolescente Segundas Intenções, onde Sarah mostra toda a sua expressividade facial, ao dar vida a uma personagem manipuladora. Nos dias de hoje, a atriz teve grande destaque na série de terror Wolf Pack, onde atua ao lado de Rodrigo Santoro, e no prelúdio da icônica série do serial killer mais famoso da TV, chamado Dexter: Pecado Original. Em ambas as produções, sua atuação é marcada por uma presença forte, ao interpretar personagens sábias e mentoras. O que prova que ela passou de queridinha do público teen à admirada por seus papéis mais adultos e maduros.

    Ryan Phillippe (Barry William Cox)

    Assim como Sarah, Ryan Phillippe aumentou ainda mais o seu status de queridinho do público jovem ao interpretar um garoto rico, que nutre uma relação extremamente perturbadora com a sua ‘irmã’, em Segundas Intenções. Convenhamos, um papel um tanto quanto semelhante ao de Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado, já que Ryan também dá vida a um personagem rico e mimado. Em ambos os longas, o ator prova seu talento ao compor personagens complexos, perturbados e manipuladores — é claro que em Segundas Intenções esses aspectos são mais evidenciados, enquanto no filme de terror, seu personagem age de forma mais discutível, muito por conta do seu medo. Resumindo, como uma espécie de ‘bad guy’, Ryan Phillippe tem o charme e a malícia necessários.

    Porém, a carreira do ator também não foi construída somente com ‘clássicos’ adolescentes, mas também com clássicos, digamos, de um cinema mais adulto. Sua participação (mesmo que como coadjuvante) nos vencedores do Oscar Crash: No Limite e Assassinato em Gosford Park, são alguns exemplos da brilhante carreira que Ryan construiu após estrelar o primeiro filme da franquia slasher. Atualmente, o ator protagoniza a série sobre corridas de rua, Motorheads: Velozes e Apaixonados, onde (com uma idade mais avançada) faz um homem mais ‘boa praça’, e que serve como um mentor aos personagens mais jovens. É claramente um papel que foge um pouco da sua zona de conforto, mas que prova que o ator também é hábil ao interpretar protagonistas mais éticos e íntegros.

    Freddie Prinze Jr. (Ray Bronson)

    Um dos personagens mais complexos da franquia, do meu ponto de vista, é, sem dúvida, Ray Bronson, vivido pelo talentoso Freddie Prinze Jr. Isso porque o seu arco narrativo é o que mais sofre alterações ao longo da franquia, o que exige do ator uma capacidade de adaptação ímpar, que vai desde um personagem que tenta proteger sua namorada (Julie James) de maneira corajosa, até uma figura sombria que passa a agir à partir dos seus traumas. Com certeza, um papel desafiador, mas que continua gerando boas impressões — inclusive, no longa de 2025.

    Na verdade, se você for notar, parece que o elenco do primeiro filme funcionou tão bem, que muitos produtores tentaram juntar os atores novamente em produções posteriores — principalmente aquelas com um forte apelo adolescente. Freddie Prinze Jr., por exemplo, também brilhou nos dois filmes live-action de Scooby-Doo, interpretando o corajoso e charmoso Fred. 

    Para quem quer conhecer ainda mais o lado divertido do ator, que facilmente consegue tirar do público algumas risadas com o seu timing cômico aguçado, saiba que Freddie Prinze Jr. participou de um episódio de Friends, onde ele interpreta o babysitter da filha de Ross e Rachel, além da comédia romântica Ela é Demais, onde ele faz um atleta rico e bonitão que passa por uma transformação amorosa. Atualmente, o artista também tem uma carreira consolidada como dublador em séries como Frango Robô e Star Wars Rebels, que comprovam a sua versatilidade no ramo, trazendo personagens marcantes por meio de sua voz. Outra curiosidade é que o ator é casado com Sarah Michelle Gellar desde 2002.

    Bridgette Wilson (Elsa Shivers)

    Bridgette Wilson interpreta Elsa, a irmã mais velha de Helen Shivers, que para a dizer a verdade, age de maneira muito má com a sua irmã. Não precisamos entrar em maiores detalhes do que isso acaba gerando no filme de 1997, mas o fato é que se o público sente uma raiva muito grande pela personagem, isso só acontece por conta da brilhante performance da atriz, que é cercada de cinismo, presunção e deboche. 

    É uma pena que Bridgette tenha dado um tempo na sua carreira, não atuando desde 2008, quando fez parte de Punhos de Aço. Porém, antes disso, a atriz chegou a fazer outros papéis coadjuvantes (meio que no mesmo tom), sempre de maneira muito segura e marcante. Se fosse para eu destacar dois deles, o primeiro seria na comédia O Casamento dos Meus Sonhos, onde ela faz uma personagem (rica, e um tanto quanto estressada) que acaba perdendo o noivão para Jennifer Lopez. E o segundo, no drama Garota da Vitrine, onde ela interpreta uma colega de trabalho (super atraente e oportunista) da protagonista.

    Anne Heche (Melissa Egan)

    Anne Heche infelizmente veio a falecer em 2022 após um acidente de carro. Mas a sua distinta carreira, marcada pela sua intensidade e versatilidade, é lembrada até hoje por todos aqueles que a admiram. Acredite se quiser, mas logo após dar vida à sinistra e misteriosa Melissa Egan, personagem que aparece durante a investigação de Julia James no primeiro filme da franquia, a atriz também brilhou em três clássicos dos anos noventa — sempre com o desafio de interpretar personagens extremamente complexas. 

    A primeira delas ao lado de Al Pacino e Johnny Depp, em Donnie Brasco, onde Anne quebra o paradigma de esposa submissa do protagonista, compondo uma personagem contraditória, que ama, mas ao mesmo sente uma raiva muito profunda do seu marido do FBI. Já a segunda, junto com Robert De Niro e Dustin Hoffman, em Mera Coincidência, onde a atriz utiliza sua convicção ao dar vida a uma mulher mega inteligente que trabalha para o presidente. E a terceira, formando um casal com Harrison Ford, em Seis Dias, Sete Noites, onde presenciamos o seu lado mais emocional e afetuoso. Convenhamos, apenas grandes papéis.

    Mas não para por aí. Anne também teve a difícil missão de interpretar a lendária personagem Marion Crane no remake de Psicose, dirigido por Gus Van Sant. Apesar do filme não ter tido muito sucesso, sua performance (principalmente na cena do banheiro) não deixou a desejar. E para além do cinema, outros papéis que também marcaram a sua filmografia, antes do seu falecimento, foram nas séries Hung e The Brave, onde a atriz também pôde explorar a sua vocação na televisão.

    Muse Watson (Ben Willis)

    Muse Watson dá vida a Ben Willis, o pescador e vilão que persegue os jovens ‘criminosos’ com a sua roupa e gancho sinistro durante os filmes Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado e Eu Ainda Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado. Uma performance principalmente marcada pela fisicalidade, já que é um personagem cuja presença em tela tem o intuito exclusivo de assustar e aterrorizar os espectadores — com os seus gestos, seus passos, sua voz e suas expressões.

    Além do seu memorável papel como antagonista em filmes de terror, você provavelmente deve se lembrar de Muse interpretando o experiente prisioneiro Charles Westmoreland, também conhecido como D.B. Cooper, que auxilia Michael no seu plano de fuga, na primeira temporada de Prison Break. Uma interpretação multifacetada, de um homem arrependido em busca de algum tipo de redenção pelos seus atos. Outro personagem notável, e mais recente, vivido pelo ator, é o mentor e ex-agente Mike Franks, em NCIS: Investigação Naval, que se transformou (muito por conta da atuação sólida e intimidadora de Muse) um dos coadjuvantes mais interessantes da série. 

    Johnny Galecki (Max Neurick)

    Johnny Galecki fez uma breve participação no primeiro filme da franquia como Max Neurick, o estranhíssimo pescador que tem um crush em Julie James. Johnny é mais um ator da franquia que continuou na ativa, sendo amplamente reconhecido pelo público — principalmente pelos fãs de The Big Bang Theory — já que ao longo de 12 temporadas deu vida ao genial e tímido físico, Leonard Hofstadter. Dois personagens bastante distintos, que provam sua capacidade de interpretar figuras completamente divergentes.

    Outros personagens que marcaram a trajetória do ator, foram: Peter Brown, amigo do protagonista vivido por Tom Cruise em Vanilla Sky, e David Healy, o babysitter de D.J e posteriormente marido de Darlene Conner, na lendária série de comédia, Roseanne. Ao meu ver, é um ator que fica muito à vontade em produções mais cômicas, mas que também sabe trabalhar bem com outros gêneros, principalmente quando interpreta personagens um tanto quanto estranhos.

    Stuart Greer (David Caporizo)

    Muitos não se lembram, mas Stuart Greer interpreta o oficial Caporizo, responsável por ignorar os avisos de Helen sobre o assassino, logo depois dela ter passado por um trauma absurdo (envolvendo uma morte). Um personagem desconfiado e meio debochado, bem interpretado por um ator que consegue transparecer esses aspectos, de um típico policial ‘preguiçoso’, que acaba sofrendo as consequências pela sua descrença.

    Seu papel como policial (que combina muito com o seu perfil) em um filme de terror, com certeza repercutiu quando ele foi escalado em produções posteriores para dar vida a figuras coadjuvantes, mas impactantes. Como por exemplo, no terror sobrenatural investigativo A Colheita do Mal, onde demonstra toda a sua imposição física, ou na comédia de ação American Ultra: Armados e Alucinados, onde ele mostra o seu lado mais intimidador como autoridade (Xerife), inserido em um filme conhecido pela sua temática mais absurda. 

    Sem esquecer também do thriller policial Linha de Frente, escrito por Sylvester Stallone, onde Suart expõe sua face ameaçadora característica, mas dessa vez como um antagonista. E para aqueles mais atentos, o ator também aparece na sexta temporada de The Walking Dead, na pele do sinistro Roman, que faz parte dos Salvadores — o que prova mais uma vez, que consegue causar algum tipo de incômodo ou desconforto, característicos dos seus personagens apenas com sua presença.

  • Os Melhores Filmes e Séries com Rachel Brosnahan, a Nova Lois Lane

    Os Melhores Filmes e Séries com Rachel Brosnahan, a Nova Lois Lane

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    Em Superman (2025), de James Gunn, Rachel Brosnahan assume bloquinho, caneta, gravador e computador de Lois Lane no cinema, depois de Phyllis Coates, Margot Kidder, Kate Bosworth e Amy Adams. 

    A atriz, que faz par com o Superman de David Corenswet, ficou conhecida pelas séries House of Cards, Manhattan e principalmente Maravilhosa Sra. Maisel, pela qual ganhou o Emmy de melhor atriz de série cômica em 2018, além dos Globos de Ouro na mesma categoria em 2018 e 2019. Na nossa lista a seguir, confira os melhores filmes e séries de TV da atriz.

    Maravilhosa Sra. Maisel (2017-2023)

    Na série Maravilhosa Sra. Maisel, criada por Amy Sherman-Palladino, de Gilmore Girls (2000-2007), Rachel Brosnahan é Miriam Maisel, apelidada Midge, uma dona de casa de vida super confortável e guarda-roupa fabuloso, na Nova York dos anos 1950. 

    Com o fim de seu casamento com Joel (Michael Zegen), ela decide tentar a vida no stand-up, com o apoio da empresária Susie Myerson (Alex Borstein) e para choque de seus pais, Rose (Marie Hinkle) e Abe (Tony Shalhoub). A atriz brilha nas cenas de stand-up e também com os diálogos espertos e acelerados típicos de Sherman-Palladino, mostrando com graça as dificuldades de ser mulher em um ambiente majoritariamente masculino. A série em si é excepcional, mas isso se deve em grande parte à atuação de Rachel Brosnahan, que esbanja todo o seu talento com cada episódio. 

    House of Cards (2013-2018)

    Era para ser apenas uma participação especial de Rachel Brosnahan em House of Cards. Mas o criador e showrunner Beau Willimon gostou tanto do trabalho da atriz que estendeu a presença dela como Rachel Posner, de dois para 19 episódios nas três primeiras temporadas da série. Sua atuação rendeu uma indicação ao Emmy de melhor atriz convidada em série dramática em 2015. 

    Posner é uma prostituta usada em esquemas políticos por Douglas Stamper (Michael Kelly), braço direito de Frank Underwood (Kevin Spacey). Doug se apaixona por Rachel e estabelece uma relação abusiva com ela. House of Cards foi o primeiro trabalho de grande destaque da atriz, depois de dois curtas-metragens de Ari Aster, episódios esporádicos de séries como Em Terapia (2008-2021) e papéis importantes no teatro.

    Sou Sua Mulher (2020)

    Como em Maravilhosa Sra. Maisel, em Sou Sua Mulher Rachel Brosnahan interpreta uma dona de casa, só que nos anos 1970. Casada com Eddie (Bill Heck), Jean leva uma vida solitária, sem filhos, até que o marido aparece com um bebê. Pouco depois, Eddie some, e Jean precisa fugir, isolando-se em uma casa vazia no subúrbio.

    O filme dirigido por Julia Hart e escrito por ela em parceria com Jordan Horowitz é cheio de estilo e mergulha o espectador naquela década. Brosnahan nunca deixa de surpreender em sua atuação como uma mulher solitária, sempre à espera, que vira protagonista de sua história. Algo que, nos filmes feitos na época, como O Poderoso Chefão, seria impossível. 

    Manhattan (2014-2015)

    É mais um filme ou série de época para Rachel Brosnahan. A série ficcionaliza o Projeto Manhattan, dirigido pelo militar Leslie Groves e pelo cientista J. Robert Oppenheimer, que levou à criação de armas nucleares pelos Estados Unidos. Manhattan, criada por Sam Shaw, acompanha os cientistas do Projeto Y, nos anos 1943 e 1944, e suas famílias na cidade de Los Alamos, Novo México, onde é instalado o laboratório ultrassecreto. 

    A atriz interpreta Abby Isaacs, a mulher do cientista Charlie Isaacs (Ashley Zukerman), uma das jovens estrelas do projeto liderado pelo Dr. Frank Winter (John Benjamin Hickey). Abby tem uma vida bastante movimentada para uma dona de casa da época, o que dá à atriz a oportunidade de exercitar seu talento. 

    O Dia do Atentado (2016)

    O Dia do Atentado, como o título indica, é inspirado em um ataque terrorista, o da Maratona de Boston, em 14 de abril de 2013, que deixou três mortos e centenas de feridos. No filme dirigido por Peter Berg, Rachel Brosnahan interpreta Jessica Kensky, uma das vítimas, que é levada para um hospital diferente do seu marido, Patrick Downes (Christopher O’Shea).

    Não é um papel muito grande, mas importante por mostrar o impacto das bombas deixadas pelos irmãos Dzhokhar e Tamerlan Tsarnaev, vividos por Alex Wolff e Themo Melikidze, respectivamente. Mark Wahlberg é um personagem fictício, o sargento Tommy Saunders, que ajuda os feridos e depois participa da caçada aos irmãos. Rachel rouba a cena sempre que aparece, mesmo em meio a um elenco estelar e com poucas aparições. 

    O Espião Inglês (2020)

    O Espião Inglês é mais um filme de época para Rachel Brosnahan, que aqui interpreta, com a presença forte de sempre, a espiã da CIA Emily Donovan. Ela está envolvida em uma missão durante a crise dos mísseis na década de 1960, que quase levou à guerra nuclear entre Estados Unidos e União Soviética.A agência americana e o MI6 decidem mandar um homem de negócios comum, Greville Wynne (Benedict Cumberbatch), para intermediar a obtenção de dados sigilosos do programa nuclear soviético. 

    O papel de Brosnahan no longa mostra sua habilidade de interpretar mulheres com personalidade fortes distintas, dando sempre uma performance que apenas deixa suas personagens mais complexas e interessantes. 

    Mais Forte que Bombas (2015)

    Rachel Brosnahan não aparece tanto em Mais Forte que Bombas, dirigido por Joachim Trier (A Pior Pessoa do Mundo, de 2021), mas sua Erin é importante para mostrar as consequências de uma tragédia na vida de uma família traumatizada depois da morte da fotógrafa Isabelle Reed (Isabelle Huppert), especialista em registrar o impacto da guerra depois da saída das tropas. 

    Três anos após seu aparente suicídio, o viúvo Gene (Gabriel Byrne) e seus dois filhos se reúnem novamente. O mais novo, Conrad (Devin Druid), não sabe das circunstâncias da morte da mãe. O mais velho, Jonah (Jesse Eisenberg), deixa a mulher, o bebê pequeno e o trabalho por uns dias para selecionar fotos para a mostra. Erin é sua ex-namorada, que ele reencontra no corredor de um hospital, neste longa exibido em competição no Festival de Cannes. O papel de Rachel pode até ser pequeno, mas junto a sua performance, se torna essencial para a trama.

    Superman (2025)

    Um novo Superman requer uma nova Lois Lane. E a versão de Rachel Brosnahan neste Superman que abre o Universo DC dirigido por James Gunn é mais moderna, cheia de atitude, capaz de questionar Clark Kent/Superman sobre a ética de ser um super-herói. 

    As interações da dupla são cheias de vivacidade, mostrando toda a química da atriz com o novo Superman. O papel é perfeito para mostrar como Rachel mescla perfeitamente seu charme e profundidade em cena para trazer uma versão completamente inédita de uma personagem tão icônica. Apesar de ser um filme sobre o super-herói, a Lois Lane de Rachel Brosnahan é um ponto central para a história, enriquecendo a trama com sua presença marcante e ajudando Cornsweet a alcançar novas alturas como o herói. 

    Onde encontrar os filmes e séries com Rachel Brosnahan? 

    Cheque a nossa lista para saber onde assistir no Brasil aos trabalhos da atriz que faz Lois Lane no cinema e na televisão:

  • O Elenco do Filme Street Fighter Está Bombando na Internet

    O Elenco do Filme Street Fighter Está Bombando na Internet

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    É uma pena que um videogame tão amado e bem-sucedido quanto Street Fighter não tenha tido uma adaptação cinematográfica à altura. Street Fighter: A Última Batalha (1994), dirigido por Steven E. de Souza e estrelado por Jean-Claude Van Damme, Raul Julia e Kylie Minogue, teve recepção morna dos fãs, para dizer o mínimo. Street Fighter: A Lenda de Chun-li (2009), de Andrzej Bartkowiak, com Kristin Kreuk, também não empolgou tanto quanto os games. 

    Mas tudo pode mudar com o reboot Street Fighter, que está sendo desenvolvido desde 2023, com previsão de filmagem para este segundo semestre. O lançamento originalmente previsto para março de 2026 foi retirado do calendário pela distribuidora Sony, mas ainda há expectativa de que estreie no ano que vem. O filme chega na esteira do sucesso recente de outras produções baseadas em videogames, como Super Mario Bros. O Filme (2023), Um Filme Minecraft (2025), Sonic - O Filme (2020), Sonic 2 - O Filme (2022), Sonic 3: O Filme (2024) e Mortal Kombat (2021).

    A direção de Street Fighter está a cargo de Kitao Sakurai, de Bad Trip (2021) e da série The Eric Andre Show (2012-2023). Não se sabe nada ainda da trama, mas os anúncios do elenco bombaram na internet, com uma mescla inesperada de nomes. Confira a seguir os atores e atrizes cotados e onde assisti-los:

    Andrew Koji como Ryu

    O ator e lutador de artes marciais inglês está cotado para interpretar Ryu, um dos principais personagens do videogame, que corre o mundo atrás de oponentes e luta contra seu lado sombrio. Andrew Koji é conhecido pela série Warrior (2019-2023), baseada em um argumento original de Bruce Lee, em que interpretou Ah Sahm, um prodígio das artes marciais que vai da China para São Francisco para procurar sua irmã. 

    Atuou também no filme Trem-Bala (2022), dirigido por David Leitch, ao lado de Brad Pitt, Sandra Bullock e Bad Bunny. Ele apareceu recentemente em Black Doves (2023), no papel de um funcionário do governo, e na terceira temporada de Gangues de Londres (2020-2025). Com tanta experiência em produções de ação, Andrew Koji pode trazer acrobacias verdadeiramente únicas.

    Noah Centineo como Ken

    O ator norte-americano ficou famoso graças à Netflix, em comédias românticas como Para Todos os Garotos que Já Amei (2018) e as continuações Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você (2020) e Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre (2021), além de Sierra Burgess é uma Loser (2018). 

    Depois disso, ele embarcou em filmes de ação como Adão Negro (2022), no papel de Esmaga Átomo, ao lado de Dwayne Johnson, e Tempo de Guerra (2025), dirigido por Alex Garland e Ray Mendoza. Noah Centineo também é o protagonista da série Recruta (2022-2025), novamente na Netflix, interpretando Owen Hendricks, advogado recém-contratado pela CIA. Ele está cotado para interpretar Ken, o principal rival de Ryu, em Street Fighter, papel que deve usar todo o seu leque emocional e físico.

    Callina Liang como Chun-li

    A jovem atriz nascida no Canadá ainda tem um currículo modesto, o que a torna um bom nome a ser descoberto no elenco de Street Fighter. Ela participou de episódios das séries Conte Tudo para Mim (2022) e Fundação (2023), além de estrelar em Bad Genius (2024), dirigido por J.C. Lee, no papel de Lynn Kang, parte de um grupo de estudantes que se une para derrubar um esquema fraudulento de admissão em universidades. Mas seu trabalho mais significativo até aqui foi no terror Presença (2024), de Steven Soderbergh, sobre uma família que se muda para uma casa nos subúrbios e desconfia não estar sozinha. 

    Chun-li é a primeira e principal protagonista feminina de Street Fighter, sempre em busca de vingança pela morte de seu pai nas mãos de M.Bison. 

    David Dastmalchian como M.Bison

    O ator chamou a atenção logo em seu primeiro papel no cinema, interpretando Thomas Schiff, que tem esquizofrenia paranoide, em Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008), de Christopher Nolan, com quem trabalharia também em Oppenheimer (2023). Ele participou de três filmes de Denis Villeneuve: Os Suspeitos (2013), como Bob Taylor, Blade Runner 2049 (2017) e Duna (2021). Fez ainda Homem-Formiga (2015) e Homem-Formiga e a Vespa (2018), e foi Abner Krill/Homem-Bolinha em O Esquadrão Suicida (2021). 

    M. Bison é o grande vilão de Street Fighter, líder do grupo criminoso Shandaloo, com pretensões de se tornar um ditador e dominar o mundo. Como um ator camaleão capaz de trazer personagens diferentes porém igualmente cativantes, o M. Bison de David Dastmalchian promete algo completamente novo.

    Cody Rhodes como Guile

    Astro da WWE, empresa de promoção da luta livre, e apelidado Pesadelo Norte-Americano e agora Rei do Pesadelo, Cody Rhodes quer investir mais na carreira de ator, como Dwayne Johnson, Dave Bautista e John Cena fizeram. O lutador tem no currículo muitas participações como ele mesmo em programas relacionados à WWE e sete episódios da série Arrow (2012-2020), na quinta e sétima temporadas, no papel de Derek Sampson. Ele está no elenco do novo Corra que a Polícia Vem Aí! (2025), estrelado por Liam Neeson e Pamela Anderson.

    Em Street Fighter, ele deve assumir o personagem Guile, um piloto da Força Aérea dos Estados Unidos que também busca vingança contra M.Bison, trazendo suas experiências nos ringues e nas telas para a sua versão de Guile. 

    Roman Reigns como Akuma

    Street Fighter deve ter mais de um lutador da WWE em seu elenco. Roman Reigns, campeão durante 1.316 dias e cujo nome real é Leati Joseph Anoaʻi, está na lista para interpretar Akuma, anti-herói que é o irmão mais novo do mestre de Ryu e Ken. 

    A experiência de Reigns como ator é pequena. Além das aparições nas lutas e programas da WWE, ele participou de A Missy Errada (2020) e fez o papel de Mateo Hobbs, irmão de Luke (Dwayne Johnson), em Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw (2019), dirigido por David Leitch e estrelado também por Jason Statham. No filme, ele foi creditado como Joe ‘Roman Reigns’ Anoai. Apesar de ter participado de poucos filmes, sua carreira nos ringues pode providenciar um Akuma verdadeiramente poderoso. 

    Jason Momoa como Blanka

    Um dos nomes mais conhecidos do elenco, Jason Momoa deve ficar com o papel de Blanka, um homem selvagem com pele verde que gera energia e vem da Floresta Amazônica brasileira. 

    O ator, que começou sua carreira em S.O.S. Malibu (1989-2001), ganhou impulso depois de viver Khal Drogo na primeira e segunda temporadas de Game of Thrones (2011-2019). Ele interpretou Arthur Curry/Aquaman em Liga da Justiça (2017) e Liga da Justiça de Zack Snyder (2021) e no filme solo do personagem, Aquaman (2018). Fez Duncan Idaho em Duna (2021), além de ter sido escalado na nova fase da DC, liderada por James Gunn, para viver Lobo. Sua filmografia fala por si só, e convenhamos, Momoa tem a estatura e presença em tela para interpretar Blanka. 

    Orville Peck como Vega

    Outra escolha inusitada para o elenco é Orville Peck, cantor de country queer, nascido na África do Sul e conhecido por se apresentar mascarado. Ele lançou seu primeiro álbum, Pony, em 2019. Street Fighter deve ser sua estreia no cinema, mas atuar não é novidade para Peck, que fez a peça Peter Pan Goes Wrong e foi o Mestre de Cerimônias na mais recente temporada do musical Cabaret na Broadway.

    Em Street Fighter, ele deve interpretar Vega, que no videogame é um toureiro mascarado e narcisista, que usa uma garra de metal para atacar seus oponentes e é conhecido como Ninja Espanhol. 

    50 Cent como Balrog

    Orville Peck não é o único músico do elenco. O rapper 50 Cent deve estrelar como Balrog, um boxeador norte-americano forte, que gosta de farra e atua como segurança pessoal de M.Bison. 

    Claro que 50 Cent, ou Curtis James Jackson III, não é um ator iniciante. Ele estreou no filme Fique Rico ou Morra Tentando (2005), dirigido por Jim Sheridan, fez As Duas Faces da Lei (2008), ao lado de Robert De Niro e Al Pacino, e Nocaute (2015), de Antoine Fuqua, além das séries Power (2014-2020) e Power Book II: Ghost (2020-2024), que ele também produziu. Também é produtor de outras séries, como For Life - Lutando por Justiça (2020-2021) e BMF (2021-2025). Agora é só esperar para saber como esse músico e ator talentoso vai trazer Balrog para as telonas. 

    Andrew Schulz como Dan Hibiki

    O comediante de stand-up é conhecido pelos podcasts The Brilliant Idiots e Flagrant, em que entrevistou Donald Trump. Ele deve ficar com o personagem Dan Hibiki, treinado pelo mesmo mestre de Ryu e Ken e que sempre procurou vingança contra Sagat, assassino de seu pai. Dan normalmente aparece como alguém arrogante e não muito capaz, com tons cômicos. 

    Como ator, Andrew Schulz participou de episódios de Benders (2015), Sneaky Pete (2015-2017) e Crashing (2017-2019), além do filme Upgrade - As Cores do Amor (2024), com Camila Mendes, Archie Renaux e Marisa Tomei, e o faroeste The Thicket (2024), estrelado por Peter Dinklage e Juliette Lewis.

    Onde encontrar os filmes e séries com os atores cotados para Street Fighter em streaming? 

    Cheque a nossa lista para saber onde assistir no Brasil aos longas-metragens com o elenco que deve fazer Street Fighter:

  • Como Assistir a ‘Dexter’ em Ordem: Guia Completo da Série e Derivados

    Como Assistir a ‘Dexter’ em Ordem: Guia Completo da Série e Derivados

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Para mergulhar no mundo sombrio e fascinante de Dexter Morgan — o analista forense de dia e serial killer justiceiro de noite —, é essencial seguir a ordem correta dos episódios e spin-offs.

    Desde a temporada clássica até o revival Dexter: New Blood, passando pelo controverso final original, este guia organiza a jornada do "Código de Harry" sem spoilers, incluindo a nova série Dexter: Ressurreição. Vale dizer que uma produção futura vai explorar o passado de Arthur Mitchell, conhecido como o Trinity Killer (John Lithgow na série original), mas ainda não há informações.

    Outra informação importante: você até pode assistir às produções em ordem cronológica começando por Dexter: Pecado Original – a qual é uma prequela – e seguindo com a ordem de lançamento, mas caso você não tenha assistido à série original, talvez não faça total sentido.

    Prepare suas lâminas de sangue-falso e vamos começar!

    Como assistir às produções de ‘Dexter’ na ordem certa?

    1. Dexter (2006-2013)

    Em Dexter, Dexter Morgan (Michael C. Hall) é um analista forense especializado em manchas de sangue em Miami — e um serial killer que assassina criminosos impunes, seguindo o "Código de Harry" (ensinado por seu pai adotivo). 

    A série mistura thriller psicológico e humor ácido enquanto Dexter equilibra sua dupla vida, relacionamentos complicados (como com sua irmã Deb) e vilões memoráveis (como Trinity Killer). A série explora até onde vai a justiça nas mãos de um monstro que finge ser humano.

    2. Dexter: New Blood (2021-2022)

    Após 10 anos foragido como "Jim Lindsay", um recluso vendedor de equipamentos no fictício Iron Lake (Nova York), Dexter Morgan enfrenta novos impulsos assassinos quando seu filho adolescente, Harrison, aparece — carregando traumas e segredos tão sombrios quanto os dele. Enquanto tenta proteger o filho e controlar sua "Fome Sombria", um assassinato local desencadeia uma caçada liderada pela xerife Angela Bishop, que desconfia de seu passado. 

    A temporada de 10 episódios reconecta tramas inacabadas (como o destino de Batista e o caso Trinity) e culmina em um final chocante que redefine o legado de Dexter.

    3. Dexter: Pecado Original (2024)

    Esta prequela sombria revela a adolescência de Dexter Morgan nos anos 90, quando o detetive Harry Morgan (Christian Slater) começou a moldar seus impulsos assassinos em um "código de honra". Ambientada em uma Miami violenta e decadente, a série explora os primeiros erros brutais de Dexter, sua relação conflituosa com a jovem Debra e os serial killers que assombravam a cidade — vilões que inspirariam seus métodos no futuro. 

    Com um elenco renovado e referências ao Dexter adulto, redefiniu o que sabíamos sobre as origens do justiceiro mais complexo da TV.

    4. Dexter: Ressurreição (2025)

    Pela primeira vez na franquia, a ação se desenrola em Nova York. Após sobreviver ao tiro de Harrison, Dexter rastreia o filho na metrópole, enquanto Batista o persegue pelos crimes de Miami. Ele encontra com Leon Prater (Peter Dinklage), que promove um macabro encontro entre serial killers (incluindo personagens de Jon Hamm e David Dastmalchian). O cerne da trama em Ressureição explora o conflito entre Dexter e Harrison — enquanto o pai tenta romper o ciclo de violência, Batista alerta o jovem sobre o "caminho sombrio".  Além de ser a série mais recente, é também a trama mais recente na cronologia de Dexter. 

    Onde assistir às produções de 'Dexter' online, em streaming?

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, às séries de Dexter.

  • 10 Bandas Fictícias de Filmes e Séries que Gostaríamos que Fossem Reais

    10 Bandas Fictícias de Filmes e Séries que Gostaríamos que Fossem Reais

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    O cinema e a televisão já lançaram diversas histórias sobre bandas fictícias que alcançaram sucesso dentro de suas narrativas, mas que também conquistaram o público do mundo real. Nesta lista da JustWatch você confere 10 bandas fictícias que muita gente gostaria que fossem reais, assim como em quais filmes e séries encontrá-las. Com trilhas sonoras repletas de hits e alguns que contam até mesmo com artistas famosos de verdade.

    School of Rock - Escola do Rock (2004)

    Comédia clássica dos anos 2000, Escola do Rock coloca Jack Black no papel de um músico falido que finge ser professor em uma escola bastante rígida e tradicional. Embora devesse ensinar matemática para as crianças, ele percebe o potencial delas durante uma aula de música e decide criar uma banda com seus alunos, inscrevendo o grupo em uma competição.

    O longa, que também conta com a presença de Miranda Cosgrove, muito conhecida por iCarly, mostra Jack Black e as crianças tocando clássicos do rock. Incluindo, Touch Me da banda The Doors, Immigrant Song do Led Zeppelin e It's a Long Way to the Top (If You Wanna Rock 'n' Roll) do AC/DC.

    As Mary Janes - Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (2023)

    Mencionada de forma indireta no primeiro filme de Miles Morales, em Homem-Aranha: Através do Aranhaverso vemos a banda As Mary Janes, composta por MJ Watson no vocal e na guitarra, Gwen Stacy na bateria, Betty Brant no piano e Glory Grant no baixo.

    Ao longo da animação vemos que Gwen deixou a banda por conta do luto pela morte do Peter Parker de seu universo, mas no início do filme é possível ver que ela é uma ótima baterista, o que só nos faz ter mais vontade de que The Mary Janes fosse uma banda real. Vale lembrar que a banda apareceu pela primeira vez nos quadrinhos na segunda edição de Edge of Spider-Verse, lançada em 2014. Se você quiser ouvir algo na pegada das Mary Janes, Paramore e Sista Grrrls Riot são boas escolhas.

    Marvin Berry e os Starlighters - De Volta Para o Futuro (1985)

    Outro clássico, mas desta vez dos anos 1980, De Volta Para o Futuro é uma aventura com viagem no tempo que conquistou muita gente. O filme conta a história de Marty McFly (Michael Fox), que acidentalmente aciona uma máquina do tempo construída pelo cientista Dr. Emmett Brown (Christopher Lloyd) em um Delorean e volta para os anos 1950, quando seus pais estão no ensino médio e correm o risco de não ficarem juntos, o que faria com que Marty não existisse no futuro.

    A cena final do filme, quando o jovem canta e toca Johnny B. Goode, de Chuck Berry, no baile da escola ao lado da banda Marvin Berry e os Starlighters, é incrível, capaz de colocar qualquer um para cantar e dançar. O filme é repleto de referências musicais, como os passos de Jimi Hendrix, Berry e Pete Townshend na dança de Marty, e a presença de Eddie Van Halen, que toca o riff de guitarra com o qual Marty acordou George.

    Daisy Jones and The Six (2023)

    Daisy Jones and The Six é a adaptação para série de TV do livro de mesmo nome, escrito pela autora Taylor Jenkins Reid — que por sua vez, se inspirou na carreira brilhante, mas turbulenta do icônico quinteto Fleetwood Mac, famoso pelo álbum Rumours, que conta com músicas como Dreams, The Chain e Go Your Own Way.

    Ao longo de 10 episódios, o público conhece a história da banda fictícia Daisy Jones and The Six, cuja ascensão meteórica é marcada por problemas de relacionamento, abuso de drogas, entre outros, que resultou em uma separação no auge do sucesso. A série conta com a presença de Riley Keough como Daisy Jones, Sam Claflin como Billy Dunne, Suki Waterhouse como Karen Sirko, entre outros, que gravaram o álbum Aurora, repleto de canções incríveis e marcantes como Aurora, Look At Us Now (Honeycomb) e The River.

    Sex Bob-omb - Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010)

    Baseado na história em quadrinhos Scott Pilgrim, do autor Bryan Lee O'Malley,  o filme Scott Pilgrim Contra o Mundo é o queridinho de muita gente. No filme, Scott (Michael Cera) se apaixona perdidamente pela misteriosa Ramona Flowers (Mary Elizabeth Winstead), mas precisa enfrentar os sete ex-namorados malvados dela para finalmente ficar com a garota de cabelos coloridos.

    No filme dirigido por Edgar Wright, que soube como adaptar a história de forma genial, utilizando elementos de HQs como onomatopeias de efeitos sonoros, Scott faz parte da banda Sex Bob-omb, cujo grande hit se chama Garbage Truck, que em tradução livre significa Caminhão de Lixo. A atriz Brie Larson também aparece no filme, cantando Black Sheep, canção escrita pela banda real Metric.

    Stillwater - Quase Famosos (2000)

    Em Quase Famosos, que inicialmente não chamou tanta atenção, mas atualmente é um clássico no coração de muita gente, o adolescente William Miller chama a atenção da revista Rolling Stone com sua escrita e ganha a chance de acompanhar a primeira turnê da banda StillWater como jornalista.

    O roteiro é parcialmente baseado na vida do próprio diretor, Cameron Crowe, que também escreveu para a Rolling Stone e acompanhou diversos shows do Led Zepellin quando jovem. Segundo Crowe, o grupo Stillwater é baseado em três de suas bandas preferidas: Led Zeppelin, The Allman Brothers Band e Lynyrd Skynyrd. Já deu vontade de assistir de novo pra ouvir o Stillwater cantando Fever Dog, não deu?

    The Wonders - The Wonders - O Sonho Não Acabou (1996)

    Em The Wonders - O Sonho Não Acabou, comédia musical de Tom Hanks, o público é transportado para os anos 1960, quando surgem os Beatles e com eles a “beatlemania”. O filme conta a história da banda Oneders, um trocadilho com o termo “one-hit wonder”, que posteriormente é rebatizada por seu empresário como The Wonders. Na véspera de uma apresentação importante, o baterista do grupo quebra o braço e precisa ser substituído às pressas por um jovem amigo da família, que de prontidão aceita assumir o posto.

    O que ninguém esperava é que, como um apaixonado por jazz, ele tocaria a música That Thing You Do de forma bem mais agitada, o que deixa o vocalista muito bravo. No entanto, a mudança faz sucesso e a canção alcança o topo das paradas, dando início a uma mudança gigantesca na vida de todos os integrantes. É impossível não ouvir os álbuns Please Please Me, With the Beatles ou A Hard Day’s Night após o filme.

    Huntrix - Guerreiras do K-Pop (2025)

    Na animação Guerreiras do K-Pop o grupo musical Huntrix, do qual fazem parte as integrantes Rumi, Mira e Zoey, é muito mais do que parece ser. Fora dos palcos, as cantoras protegem o mundo caçando demônios assustadores, e são surpreendidas pelo momento em que um misterioso grupo de garotos demoníacos surge dominando as paradas musicais que antes eram delas.

    A trilha sonora do filme conta a presença de três integrantes do talentoso — e real! — grupo feminino TWICE, que dão voz à músicas incríveis como TAKEDOWN, Golden e Free. Embora as Huntrix infelizmente não sejam reais, se quiser continuar na vibe da música pop coreana após o filme, o próprio TWICE, além de Blackpink, DreamCatcher e NewJeans são ótimas opções para dar uma chance. E se você adorou o hit Soda Pop, os grupos masculinos BTS, EXO e Stray Kids podem te conquistar.

    Sing Street - Sing Street: Música e Sonho (2016)

    Na divertida comédia dramática Sing Street: Música e Sonho, o adolescente Conor Lalor está lidando com o fato de que seus pais não param de brigar e de que agora que ele precisa ir para a escola pública, onde um diretor bastante severo e valentões complicam sua vida.

    Triste, Conor conhece Raphina, uma aspirante a modelo que está sempre pela região, e decide impressioná-la afirmando que está montando uma banda e que gostaria de tê-la no primeiro clipe do grupo. Quando ela aceita o convite, ele precisa criar uma banda de verdade do zero. Uma trilha sonora repleta de grupos dos anos 1970 e 1980, como The Cure e Duran Duran, embala a jornada da recém-formada Sing Street, que empolgou muita gente com as canções originais The Riddle of the Model e Drive It Like You Stole It.

    Hex Girls - Scooby-Doo e o Fantasma da Bruxa (1999)

    Em Scooby-Doo e o Fantasma da Bruxa, Fred, Daphne, Velma, Salsicha e Scooby viajam até Oakhaven para o Festival de Outono, a convite do escritor de histórias de terror Ben Ravencroft, que diz ter a bruxa má Sarah Ravencroft como ancestral. Por lá, a Mistério S/A deve investigar aparições misteriosas pela cidade, quando as Hex Girls, um grupo de cantoras góticas, chega para participar do evento.

    Com músicas como ‘Hex Girls’, ‘Earth, Wind, Fire and Air’ e ‘The Witch’s Ghost’, a banda conquistou o público de forma inesperada e apareceu em outros episódios de Scooby-Doo após o filme, sempre com seu visual marcante, cheio de roupas pretas, maquiagem e instrumentos que combinavam com a estética das integrantes.

    Menção Honrosa: Vagabanda - Malhação (2004)

    Formada por Natasha (Marjorie Estiano), Gustavo (Guilherme Berenguer) e Catraca (João Velho), a Vagabanda foi uma febre no Brasil durante a temporada de 2004 da série de TV Malhação. 

    Com músicas como a famosa ‘Você Sempre Será’, além de ‘Versos Mudos’ e ‘Reflexos do Amor’, o CD ‘Malhação Múltipla Escolha 2004’ vendeu mais de 150 mil cópias graças ao sucesso do grupo, que foi o incentivo certo para que alguns anos depois Estiano lançasse seu primeiro álbum solo em 2005.

    Onde assistir aos filmes e séries das melhores bandas fictícias que podiam ser reais?

    Veja abaixo em quais serviços de streaming assistir aos filmes e séries com bandas fictícias incríveis online.

  • Os 10 Melhores Filmes de Dinossauros para Crianças e Onde Assistir a Eles

    Os 10 Melhores Filmes de Dinossauros para Crianças e Onde Assistir a Eles

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Todo mundo já passou por uma fase aficionada por dinossauros, criaturas que parecem fantásticas, mas realmente habitaram o planeta Terra há milhões de anos. Mesmo depois de tanto tempo após sua extinção, esses animais continuam atraindo a curiosidade de pessoas de todas as idades, especialmente as crianças, que costumam ter uma curiosidade natural sobre essas criaturas.

    Essa paixão pelos dinossauros pode ser alimentada por livros, brinquedos, desenhos e, claro, filmes e séries que trazem esses animais pré-históricos à vida de forma mágica e educativa. Com o lançamento de Jurassic World: Recomeço em julho de 2025, o mais novo filme da franquia Jurassic Park, que arrecadou US$ 844 milhões em bilheterias, por que não assistir diferentes produções sobre dinossauros para crianças de diversas idades? 

    Nesta lista da JustWatch, descubra quais são os 10 melhores filmes e séries infantis sobre dinossauros e em quais serviços de streaming assistir a eles.

    Em Busca do Vale Encantado (1988)

    Um clássico que fez parte da infância de muita gente e que até hoje merece ser assistido por conta de sua sensibilidade emocionante, Em Busca do Vale Encantado conta a história de Littlefoot, um pequeno apatossauro que se vê separado de sua família de forma inesperada, mas conta com a ajuda de quatro outros dinossaurinhos: Saura, Patassaura, Petrúcio e Espora, para conseguir superar diferentes perigos e chegar até o lendário Vale Encantado.

    Perfeito para quem gostou de O Rei Leão e Procurando Nemo, o filme tem pouco mais de uma hora de duração. Cada dinossauro tem uma personalidade única, o que torna a jornada ainda mais cativante. Repleta de temas importantes, a animação mostra diferentes mensagens sobre como confiar em nossos amigos, lidar com as diferenças dentro de um grupo, enfrentar o luto, entre outras lições apresentadas com muita delicadeza. Mesmo depois de tantos anos, esta segue sendo uma animação que aquece o coração, para ser vista por toda a família

    O Bom Dinossauro (2016)

    E se os dinossauros nunca tivessem sido extintos? O filme O Bom Dinossauro parte da interessante e divertida premissa de que esses animais gigantescos nunca desapareceram da face da Terra, e inclusive continuam sendo a espécie dominante do planeta. De forma delicada e engraçada, a animação explora uma inversão de papéis, mostrando os dinossauros como seres inteligentes e os humanos como selvagens.

    Neste mundo, o medroso dinossauro adolescente Arlo se depara com o garotinho humano Spot, com quem cria uma grande amizade, enquanto descobre que a única coisa maior que o medo deve ser a vontade de vencê-lo. Crianças que já assistiram Os Croods  e Como Treinar o Seu Dragão vão adorar O Bom Dinossauro, que tem uma abordagem visual única, cheia de cores e capaz de emocionar crianças de todas as idades, bem parecido com o apelo de Em Busca do Vale Encantado. 

    Jurassic Park (1993)

    A ficção científica perfeita para crianças um pouco mais velhas, principalmente comparando com as produções anteriores, Jurassic Park é um clássico que segue conquistando fãs e ganhando novos filmes, provando ser uma franquia de sucesso. No primeiro longa da saga, John Hammond é o bilionário criador do Jurassic Park, um parque repleto de dinossauros que foram recriados em laboratório por meio do DNA extraído de insetos pré-históricos. 

    Antes da inauguração oficial, Hammond recebe muitos convidados para conhecerem o parque, quando um problema deixa todos ilhados em meio às perigosas, mas fascinantes criaturas. Com efeitos especiais revolucionários para a época e cenas icônicas que mantém a adrenalina lá em cima, como o momento em que o T-Rex aparece e os velociraptors perseguindo Tim e Lex pela cozinha, o longa equilibra suspense, ação e aventura, sendo emocionante, mas realista de forma que só Spielberg consegue fazer. Não à toa, se tornou referência entre filmes de dinossauros.

    Viagem ao Centro da Terra (2008)

    Adaptação do clássico literário escrito por Júlio Verne, Viagem ao Centro da Terra é uma aventura divertida e cheia de ação sobre o cientista especializado em vulcões Trevor Anderson (Brendan Fraser), que viaja até a Islândia junto de seu sobrinho Sean (Josh Hutcherson) com o objetivo de descobrir o que aconteceu com Max, seu irmão que desapareceu há 10 anos no mesmo local. 

    Com a ajuda da guia Hannah (Anita Briem), eles vão parar no centro do planeta, onde encontram um verdadeiro mundo pré-histórico repleto de dinossauros. O filme tem um tom parecido com o de Jurassic Park, mas com um ar mais fantasioso de Júlio Verne. Prepare-se para uma combinação de humor, com suspense leve e alguns sustos, mas pode confiar que este é um filme divertido para crianças, pois é uma ótima porta de entrada para a ficção científica — ideal para quem curtiu As Crônicas de Nárnia - O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa e Zathura - Uma Aventura Espacial.

    A Era do Gelo 3: Despertar dos Dinossauros (2009)

    Tão divertido quanto os dois primeiros filmes da franquia, e repleto de novos personagens cativantes, A Era do Gelo 3: Despertar dos Dinossauros aborda temas como amizade e parentalidade em meio a uma viagem surpreendente até um mundo tropical repleto de dinossauros. Voltado para crianças e fãs da série de filmes, a animação tem ritmo e história envolventes, que rendem muitas gargalhadas.

    Tudo começa quando Sid rouba os ovos de uma criatura até então desconhecida, para pouco depois descobrir que eles pertencem à uma mamãe T-Rex. Para resgatar a desastrada preguiça dessa confusão, seus amigos entram por uma fenda que os leva até um ambiente bastante diferente da familiar paisagem repleta de gelo e neve com a qual estão acostumados, como em Viagem ao Centro da Terra, mas de forma menos dramática e mais leve. Essa viagem dá início a uma aventura hilária, com piadas que funcionam para todas as idades e momentos que podem arrancar uma lágrima ou outra ao longo da jornada.

    Dinossauro (2000)

    Dinossauro é uma emocionante história de sobrevivência e união, que apresenta  Aladar, um iguanodonte criado por uma família de lêmures desde o início de sua vida, numa pegada bastante Tarzan. Essas duas espécies tão diferentes convivem juntas em harmonia, até serem surpreendidas por uma chuva de meteoros flamejantes que devasta a Terra e deixa todos com sede. Assim, eles partem em busca do Assentamento dos Ninhos, que promete ser um lugar melhor para os herbívoros. 

    Voltado ao público infantojuvenil, o filme tem uma narrativa muito parecida com a de Em Busca do Vale Encantado, mas se diferencia por sua estética mais realista, além de trazer lições importantes sobre empatia e preconceito. Este foi o primeiro longa animado por computador da Disney fora da Pixar. Por isso, não é só uma história emocionante, mas também um marco importante para o estúdio, que combinou cenários reais com personagens animados por computador para entregar uma narrativa excelente, com alguns aspectos visuais envelhecidos. 

    Dinotopia (2002)

    Uma pequena exceção nessa lista por se tratar de uma minissérie, e não de um filme, Dinotopia merece espaço nessa lista por sua originalidade. Esta é uma aventura emocionante sobre os irmãos Karl e David Scott, que ficam presos em Dinotopia após um acidente de avião. Neste mundo totalmente diferente do que conhecem, dinossauros herbívoros ainda existem e formam uma sociedade bastante organizada ao lado de outros seres humanos — como se o filme fosse a evolução da trama de O Bom Dinossauro, com um toque de Viagem ao Centro da Terra. 

    A história é baseada nos livros Dinotopia e Dinotopia: The World Beneath do autor James Gurney, e combina fantasia e ficção científica com lições sobre a importância da amizade e os perigos da ganância em um ótimo enredo. Apesar do visual parecer datado atualmente, a história continua cativante e certamente se tornará queridinha por quem já curte produções como DinoSapien.

    Dino Trem: Ilha da Aventura (2021)

    Dino Trem: Ilha da Aventura é um filme encantador, derivado da série infantil Dino Trem, que conta a história do curioso e jovem Tiranossauro Rex Bruno, adotado por uma família de Pteranodontes, que viaja com eles no Trem do Dinossauro para conhecer diferentes lugares e espécies. Na Ilha da Aventura, Bruno e sua família vão até um parque temático cheio de dinossauros robóticos, que começam a apresentar defeitos após um terremoto.

    Focando em mensagens sobre trabalho em equipe e o poder da amizade, o filme mostra como Bruno e seus irmãos tentarão solucionar esse problema juntos, em meio a uma animação colorida e repleta de personagens queridos. Em comparação com as histórias de Em Busca do Vale Encantado e O Bom Dinossauro, o longa tem um tom mais moderno e tecnológico, mas sem perder a simplicidade da narrativa infantil, como Dinossauro Rei. 

    Os Dinossauros Voltaram (1993)

    Produzido pelo estúdio de Steven Spielberg, o mesmo diretor de Jurassic Park, Os Dinossauros Voltaram é uma excelente animação dos anos 1990, que mistura aventura e diversão para toda a família — de forma inclusive parecida com o filme clássico de Spielberg, mas com magia no lugar da ciência. A trama acompanha o Capitão New Eyes, que para realizar o sonho de crianças que desejam conhecer dinossauros, viaja para o passado e retorna até Nova York na companhia das criaturas pré-históricas.

    Ideal para crianças mais novas, o filme combina humor e uma série de mensagens sobre responsabilidade ambiental, sendo assim, uma opção mais leve e acessível de fantasias sobre dinossauros. Quem já assistiu Um Duende no Parque certamente vai gostar dessa história parecida, mas com dinossauros que nos farão ter o mesmo desejo das crianças no início da trama.

    Jurassic World: Acampamento Jurássico (2020)

    Outra exceção entre os filmes é uma série animada derivada de Jurassic Park, que conquistou crianças e adultos com uma mistura perfeita de aventura e drama juvenil. Em Jurassic World: Acampamento Jurássico seis adolescentes são escolhidos para viver uma experiência única no Acampamento Jurássico da Ilha Nublar, e terão que trabalhar juntos para sobreviver no local.

    Ao longo de cinco temporadas, que juntas somam mais de 40 episódios, os personagens crescem e são bem desenvolvidos pelo roteiro, assim como os temas abordados na série, que apresentam reflexões maduras sobre amizade, coragem, responsabilidade e trabalho em grupo, sem esquecer de que eles serão vistos por crianças. Esta é uma boa opção principalmente para introduzir crianças mais novas ao famoso e popular mundo de Jurassic Park, mas em uma história mais leve e infantil, sem o realismo e sustos mais pesados da saga. 

  • 'Superman': 10 Melhores Animações do Homem de Aço (de Clássicos a Novas Adaptações)

    'Superman': 10 Melhores Animações do Homem de Aço (de Clássicos a Novas Adaptações)

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Parece que esperamos uma eternidade, mas finalmente Superman, comandado por James Gunn, está finalmente chegando aos cinemas. O novo longa marca o início do universo da DC renovado, e promete uma abordagem mais descontraída do Homem de Aço, principalmente se compararmos com suas versões live-action recentes. Sejamos sinceros: se olharmos para cima, veremos que o hype está nas alturas.

    Se, por um lado, muitos fãs acreditam que o Superman ideal deve ser baseado nos quadrinhos, uma grande parcela de entusiastas do herói preferem os desenhos animados protagonizados por Clark Kent. Enquanto os filmes live-action enfrentaram anos de desenvolvimento – e eventuais problemas na produção – , as animações mantiveram viva a essência do herói. 

    Se você quer explorar essas raízes, não pode perder a nossa seleção dos melhores desenhos do Superman de todos os tempos e onde assistir a eles online, em streaming. 

    Grandes Astros Superman (2011)

    Esta fiel adaptação da HQ de Grant Morrison transforma o fim anunciado do Homem de Aço - envenenado por radiação solar - numa celebração da vida. Em seu último ano, Superman realiza feitos impossíveis: desde revelar sua identidade a Lois até criar um "presente final" para a humanidade. Cada ato, grandioso ou cotidiano, redefine o heroísmo como compaixão em ação.

    Grandes Astros Superman captura a essência do quadrinho, mostrando um Superman que enfrenta a mortalidade com esperança inquebrantável. Mais que superpoderes, é sua humanidade - simbolizada no coração que persiste contra toda adversidade - que coroa esta como a definitiva história do mito kryptoniano.

    Super Amigos (1973-1985)

    Super Amigos transformou o Superman em ícone pop, misturando heróis da DC e vilões excêntricos como a Legião do Mal de Lex Luthor. Apesar da animação rudimentar e roteiros ingênuos que viraram memes, a série foi um fenômeno geracional, dominando publicidade e TV infantil. Seus momentos absurdos - do Aquaman inútil aos Gêmeos Fantasmas - criaram um charme único.

    Quatro décadas depois, ainda encanta novas gerações em streaming, provando que mesmo como "piada cult", conquistou seu lugar na história da animação como obra genuinamente cativante e cheia de personalidade.

    Superman: A Série Animada (1996-2000) 

    Após o sucesso de Batman: A Série Animada, Bruce Timm e Alan Burnett reinventaram o Homem de Aço com uma abordagem que redefiniu o personagem para sempre. Mais sutil que seu predecessor, Superman: A Série Animada estabeleceu os pilares do Superman moderno: um herói equilibrado entre nobreza e humor seco, uma Lois Lane independente e sagaz, e um Lex Luthor (voz de Clancy Brown) tão carismático quanto perigoso. 

    O visual art déco simplificado e as atuações vocais icônicas de Tim Daly (Superman) e Dana Delany (Lois) elevaram a animação, enquanto arcos sombrios — como o chocante assassinato do detetive Dan Turpin por Darkseid — provaram que Superman podia explorar temas maduros.

    Liga da Justiça: Crise em duas Terras (2010)

    Liga da Justiça: Crise em duas Terras é um filme animado da DC que adapta livremente a graphic novel JLA: Terra 2, apresentando a Liga da Justiça em um universo paralelo dominado pela Sociedade do Crime - versões sombrias dos heróis. Destaque para Mark Harmon (de NCIS) como Superman, em uma atuação que surpreendeu os fãs. 

    Considerado um dos melhores filmes animados da DC da década, mistura ação intensa e dilemas morais quando os heróis enfrentam seus próprios reflexos perversos. Curiosamente, a sequência abandonou esse elenco vocal para reunir o time clássico - mas esta primeira aventura permanece como obra-prima autônoma do gênero. 

    Minhas Aventuras com o Superman (2023–) 

    Surpreendendo desde sua estreia, esta série reinventa o mito do Homem de Aço com um visual inspirado em animes e narrativa contemporânea. Clark Kent ganha até uma transformação estilo Sailor Moon no primeiro episódio, mas por trás do tom leve e colorido, a série aborda temas profundos: aceitação, família escolhida e a essência heroica além dos poderes. 

    Com Lois Lane como protagonista ativa e um Superman genuinamente bondoso, Minhas Aventuras com o Superman equilibra comédia, romance e ação, tornando-se uma das adaptações mais frescas do personagem - perfeita para novas gerações, sem abandonar o cerne do legado do Superman.

    Liga da Justiça Sem Limites (2004-2006) 

    Liga da Justiça Sem Limites elevou o Superman animado ao seu ápice, condensando tudo que fez o personagem brilhar no DCAU. A série entregou momentos icônicos: a comovente adaptação de "Para o Homem Que Tem Tudo", onde Superman enfrenta seus desejos mais profundos; o épico discurso do "Mundo de Papelão" durante sua batalha contra Darkseid; e o emocionante episódio natalino "Hereafter", celebrando a humanidade do herói. 

    Com roteiros que mesclavam ação espetacular e profundidade emocional, a série mostrou um Superman plenamente realizado - poderoso sem ser invencível, nobre sem ser ingênuo. Até hoje, permanece como o padrão-ouro para interpretações do Homem de Aço na animação. 

    Super-Homem (1988) 

    Produzida pela Ruby-Spears durante a era das Tartarugas Ninja, esta animação de somente 13 episódios merece ser lembrada. Com roteiros supervisionados por Marv Wolfman (DC Comics) e designs baseados nos traços pós-Crise de Gil Kane, Super-Homem trazia um Superman visualmente impressionante - a animação envelheceu como vinho. 

    Diferente de outras produções da época, evitou crossovers (exceto uma ponta da Mulher-Maravilha), focando em histórias coesas sobre o Homem de Aço. Um tesouro enterrado pela ascensão dos heróis mutantes, mas que ainda brilha como exemplo de animação infantil com alma de HQ.

    The New Adventures of Superman (1966-1970)

    Em 1966, a Filmation criou The New Adventures of Superman, revitalizando o herói após o fim da série live-action com George Reeves. A animação começou focada no Homem de Aço, mas inovou ao incorporar Aquaman na 2ª temporada e Batman na 3ª, criando um dos primeiros crossovers animados da DC.

    Com animação simples, mas carismática, a série superou em legado os antigos seriados de Fleischer, tornando-se referência dos anos 60. Foi pioneira ao estabelecer o visual calvo de Lex Luthor, padrão que permanece até hoje. Disponível em coleções especiais, mantém seu charme nostálgico como marco da Era de Prata dos desenhos animados.

    Liga da Justiça em Ação (2016)

    Esta série de curtas animados, exibidos no Cartoon Network e online, trouxe uma abordagem fresca e descontraída dos heróis da DC. Com episódios rápidos de somente alguns minutos,  Liga da Justiça em Ação capturou o espírito divertido e absurdo das HQs, perfeito para o público jovem. 

    Superman brilhou em vários episódios, destacando-se em "True Colors", onde a hilária Kryptonita Rosa o transforma em Superwoman — um conceito clássico dos quadrinhos revivido com humor e ação. Apesar da curta duração, Liga da Justiça em Ação surpreendeu pela qualidade da animação e roteiros criativos, mantendo-se fiel ao tom vibrante das aventuras da Liga.

    Superman: O Homem do Amanhã (2020) 

    Lançado como o marco inicial do "Tomorrowverse" - um soft reboot do universo animado da DC -, Superman: O Homem do Amanhã reconta a origem do Homem de Aço com um visual moderno e narrativa introspectiva. 

    O filme explora Clark Kent aceitando seu legado como último sobrevivente de Krypton, enquanto enfrenta ameaças como o caçador de recompensas Lobo e encontra um mentor inesperado em Caçador de Marte. Apesar do sucesso crítico e entre fãs, essa versão do Superman teve seu arco encerrado em Crise nas Infinitas Terras (2024), que reiniciou o universo animado mais uma vez.

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  • 'Superman': Ranking das Melhores Versões de Lois Lane nos Filmes e Séries

    'Superman': Ranking das Melhores Versões de Lois Lane nos Filmes e Séries

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    A destemida e ética jornalista do universo do Homem de Aço, Lois Lane, é frequentemente considerada uma das principais - e primeiras - representações de personagens femininas independentes na indústria do entretenimento norte-americano - principalmente quando levamos em conta histórias de super-heróis.

    Aproveitando a chegada do novo Superman, que apresentará uma nova Lois, interpretada por Rachel Brosnahan, elencamos as melhores versões, tanto no cinema, quanto na TV, dessa figura tão importante da DC. Viaje no tempo conosco, e veja como sua representação se alternou durante diferentes períodos, e também conheça as principais atrizes que deram vida a ela. 

    Utilize este guia também para saber onde assistir aos filmes e séries do universo do Super-Homem, com cada versão da Lois Lane. 

    1. Margot Kidder

    A maior referência do cinema quando se fala em Lois Lane é, sem dúvida, Margot Kidder. O primeiro papel da atriz na pele da personagem aconteceu nos anos setenta com a obra Superman - O Filme. E daí, seguiram mais três longas, Superman 2 - A Aventura Continua, Superman 3 e Superman 4 - Em Busca da Paz, o que obviamente fez com que ela virasse um marco. 

    Profissional fortemente dedicada na sua ocupação, a jornalista do Planeta Diário de Margot Kidder é uma personagem multifacetada, que demonstra o seu lado mais duro quando está trabalhando, e mais amável à medida que se envolve com Clark Kent, cuja identidade ela descobre aos poucos ao longo dos filmes. As atrizes que vieram depois certamente tiveram Margot como a principal modelo de uma Lois Lane moderna e insubmissa.

    2. Erica Durance

    Se, no cinema, Margot Kidder é quem tem a bola toda, na televisão, o título de ‘best Lois Lane’ fica com Erica Durance. Famosa por desempenhar a personagem durante sete anos na série Smallville, a atriz conseguiu aproximar Lois Lane de um público mais jovem e contemporâneo. 

    Com um arco dramático desenvolvido ao longo de anos, Erica teve a oportunidade de trabalhar as diversas facetas da personagem, desde quando era uma impulsiva e imprudente jornalista investigativa interessada em cobrir os feitos do Super-Homem, até se tornar a parceira romântica e principal conselheira não só de Clark, como também do Homem de Aço. 

    3. Amy Adams

    Quando um espectador mais recente pensa em Lois Lane, com certeza a primeira atriz que vem em mente é Amy Adams. Afinal, a intérprete norte-americana, nos últimos anos, fez a personagem em quatro filmes diferentes da DC. Em Homem de Aço, ela é apresentada como uma jornalista renomadíssima, em Batman vs Superman: A Origem da Justiça, ela contribui diretamente no conflito contra Lex Luthor, e em Liga da Justiça e Liga da Justiça de Zack Snyder, ela aparece como uma personagem já consolidada no universo.

    Com um caráter ainda mais destemido, curioso e independente, a Lois Lane de Amy Adams consegue equilibrar de maneira perfeita o lado mais frio e austero, em contraponto com a sua face mais sensível e calorosa. É uma personagem cujas ações não acontecem somente para ilustrar o entorno do universo que rodeia o Super-Homem, mas também para impactar diretamente no desenvolvimento do enredo de cada filme.

    4. Teri Hatcher

    Teri Hatcher tem um lugar especial na lista, já que foi a primeira atriz que interpretou Lois Lane em uma produção que leva o nome da personagem no título. Ao longo de quatro anos, Hatcher se transformou em Lois na série Lois & Clark - As Novas Aventuras do Superman, que conta a história completa do casal, desde o início, quando eram apenas colegas de trabalho no jornal, até quando se casaram, na última temporada. 

    Para muitos, é a mais divertida e sensível Lois de todas, justamente por ser uma produção que tem sua história - junto com Clark - como ponto principal do enredo. Inquestionavelmente, a atuação de Hatcher consegue elevar a personagem a outro nível.

    5. Kate Bosworth

    Em 2006, Bryan Singer trouxe o Super-Homem - e consequentemente Lois Lane - de volta às telonas, após um hiato de quase vinte anos - vide o fracasso do filme anterior. Kate Bosworth foi a responsável por assumir o papel da parceira do herói, em uma versão que conta a história da personagem de maneira bastante distinta. É curioso, mas o enredo de Superman - O Retorno se situa após os acontecimentos do filme Superman 2 - A Aventura Continua, e traz o herói de volta à Terra após longos anos procurando as ruínas do seu planeta natal. 

    Nesta adaptação, Lois Lane é retratada como uma jornalista vencedora do Pulitzer, com um filho pequeno, e com uma relação estável com outro homem, o que obviamente faz com que sua relação com Clark fique ainda mais complexa quando ele retorna. 

    6. Elizabeth Tulloch

    Elizabeth Tulloch é o outro exemplo de uma atriz que interpretou Lois Lane em uma série que leva o nome da jornalista. Em Superman e Lois, a personagem já inicia a história com o conhecimento da verdadeira identidade do Super-Homem. E não só, na verdade, Clark e Lois são casados, têm dois filhos, e retornam para viver na cidade de Smallville enquanto enfrentam ameaças constantes. 

    É a oportunidade perfeita para ver uma Lois Lane mais madura, com autoridade, com uma família para gerir, além de ser uma mulher que contribui diretamente com o seu marido e herói na luta para salvar o mundo.

    7. Noel Neill

    A lendária Noel Neill foi a primeira mulher a interpretar Lois Lane no cinema. Sua estreia aconteceu em 1948, na série cinematográfica Superman, onde fez o público conhecer a destemida jornalista do Planeta Diário. Na sequência, Noel reviveu a personagem em outro seriado de filmes chamado Atom Man vs. Superman, que trouxe Lois como uma repórter televisiva e bastante ativa nas missões do herói. 

    Mas a sua produção mais duradoura e conhecida, que fez sua personagem ficar extremamente popular com o grande público, foi na série televisiva Adventures of Superman (Noel assumiu a partir da 2ª temporada), onde Lois assume um papel central nas investigações dos casos mais sérios que precisavam da ajuda do Super-Homem.

    8. Phyllis Coates 

    Contemporânea à Noel Neill, Phyllis Coates foi a primeira Lois Lane da televisão, ao interpretar a personagem na 1ª temporada de Adventures of Superman. A atriz saiu após não querer mais renovar o seu contrato, com o desejo de atuar em outras produções. 

    Além da série, Coates também deu vida à jornalista no primeiro longa-metragem do herói, chamado Superman and the Mole Men. Uma história que apresenta Clark e Lois cobrindo a inauguração do maior poço de petróleo do mundo, que acidentalmente perfurou um mundo subterrâneo habitado por criaturas bizarrisimas. Os moradores locais passam a querer destruir as criaturas e o Super-Homem é obrigado a aparecer para intervir no conflito.

    9. Dana Delany

    Para concluir, terminamos a lista com um bônus. Se, no live-action, as oito atrizes anteriormente citadas brilharam ao viver a jornalista mais célebre do universo de super-heróis, Dana Delany é a voz mais conhecida da personagem quando o assunto é desenho animado. 

    Ao longo de décadas, a atriz fez a narração de Lois Lane em diversas mídias, desde séries televisivas a jogos de videogame, sendo que sua principal participação aconteceu durante a produção Superman: A Série Animada.

    Onde assistir aos filmes e séries com as melhores versões de Lois Lane?

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  • ‘Superman’: Como Assistir Todos os Filmes em Ordem de Lançamento

    ‘Superman’: Como Assistir Todos os Filmes em Ordem de Lançamento

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    Desde seu surgimento em 1938, nos quadrinhos criados por Jerry Siegel e Joe Shuster, Superman tem sido, na maior parte do tempo, um símbolo de esperança, decência e amor pelo próximo. E não é diferente em Superman (2025), o filme mais recente do herói dirigido por James Gunn, que dá início ao novo universo cinematográfico da DC. A maior qualidade do super-herói interpretado por David Corenswet é, justamente, sua humanidade, mesmo que Kal-El tenha nascido em terras distantes. 

    No cinema, a história do personagem teve início com Superman e Os Homens-Toupeira (1951), com George Reeves no papel do super-herói. Ele seria seguido depois por Christopher Reeve em quatro produções, começando por Superman: O Filme (1978), Brandon Routh, em Superman: O Retorno (2006), e Henry Cavill, com três filmes, sendo o primeiro O Homem de Aço (2013), até chegar à nova versão, com David Corenswet. 

    Na nossa lista, você descobre como e onde assistir aos longas-metragens em ordem de lançamento:

    1. Superman e os Homens-Toupeira (1951)

    Lançado originalmente em 1951, Superman e Os Homens-Toupeira obviamente não tem os efeitos especiais sofisticados dos filmes mais recentes. Mas o primeiro longa-metragem do Superman com lançamento nos cinemas tem o charme das matinês de antigamente e menos de uma hora de duração. A produção independente em preto-e-branco dirigida por Lee Sholem, que serviu como piloto para a série de televisão As Aventuras de Superman, é uma boa introdução ao personagem na interpretação de George Reeves. 

    O filme captura o medo exagerado dos norte-americanos durante a Guerra Fria ao mostrar como a chegada de seres humanoides a uma pequena cidade, durante a exploração de um poço de petróleo profundo, causa terror na população. Na cidade para cobrir o evento, Clark Kent/Superman precisa combater o verdadeiro vilão, Benson (Jeff Corey), um sujeito que instiga os moradores a atacar as criaturinhas. “São homens como você que tornam difícil que as pessoas se entendam”, diz Superman. Na época, como hoje, o herói acredita no poder da união e da harmonia – e que ninguém deve ser julgado pela aparência ou origem.

    2. Superman: O Filme (1978)

    Sem nenhum desrespeito aos outros atores que encarnaram o personagem, Christopher Reeve é o maior dos Supermans – e dos Clark Kents. E ele prova isso em quatro longas-metragens, começando por Superman: O Filme. Ficou famosa a sequência de pouco mais de 2 minutos em que ele alterna entre Superman e Clark Kent em um encontro com Lois Lane (Margot Kidder), apenas com mudanças de postura e voz — os óculos são apenas um detalhe — algo que David Corenswet também conseguiu fazer em Superman (2025) 

    Além de Reeve, o filme dirigido por Richard Donner tem um elenco estelar, com Gene Hackman como Lex Luthor, Terence Stamp como o General Zod e Marlon Brando interpretando Jor-El. Fez história ao ser o primeiro longa-metragem baseado em quadrinhos a concorrer ao Oscar, nas categorias melhor som, montagem e trilha sonora, para a música inesquecível de John Williams. Também levou um Oscar especial para os efeitos visuais. 

    O curioso é notar como Superman: O Filme difere das produções de super-herói atuais. O filme demora para contar a origem do personagem e mostrá-lo em seu uniforme. Assim, faz com que tenhamos tempo para nos afeiçoar a ele, o que deixa o filme muito mais envolvente. 

    3. Superman II: A Aventura Continua (1980)

    Superman II: A Aventura Continua foi rodado concomitantemente com o primeiro filme da série, mas perdeu o diretor Richard Donner, que foi substituído por Richard Lester. A troca não afetou a qualidade do longa lançado em 1980, que ganhou um tanto mais de humor, confiando no talento de seu ator principal, Christopher Reeve, bem como de outros nomes do elenco, como Gene Hackman.  

    É uma sequência que derruba o clichê de que elas nunca estão à altura do original, principalmente porque, apesar dos bons efeitos especiais, aposta mesmo nos personagens e nas relações entre eles, algo que muitas vezes falta nos filmes baseados em quadrinhos. Aqui, a relação entre Superman e Lois Lane e entre Clark Kent e Lois Lane é cheia de graça, fazendo com que a gente releve o fato de ela demorar tanto para ter certeza de que os dois homens de sua vida são, na verdade, um só. 

    Um detalhe importante é que Richard Donner supervisionou uma nova edição em 2006, Superman II: A Aventura Continua (Versão do Diretor). A versão de Donner é melhor em alguns aspectos e pior em outros, mas está mais alinhada com o tom do filme original, com menos momentos cômicos. De qualquer forma, é justo que o cineasta tenha tido a chance de mostrar algo mais próximo de sua visão, depois de ver seu projeto finalizado por outro diretor, podendo ser assistido antes ou depois da versão original dependendo do seu gosto. 

    4. Superman III (1983)

    Novamente com direção de Richard Lester, mas sem nenhum envolvimento de Richard Donner, Superman III tenta ser mais engraçado. Eles chegam inclusive a recrutar Richard Pryor, um dos maiores comediantes de stand-up da história e astro de produções como Loucos de Dar Nó (1980). No roteiro escrito por David e Leslie Newman, Pryor interpreta Gus Gorman, um gênio da computação cooptado pelo megaempresário Ross Webster (Robert Vaughn) para ajudá-lo em seus planos de dominação, que envolvem, inclusive, acabar com o Superman (Christopher Reeve). 

    Mas o carisma de Pryor e o talento de Reeve não são suficientes para segurar o filme, que não funciona tão bem quanto os dois primeiros. Para piorar, não tem Lex Luthor nem Lois Lane, com Clark Kent se reconectando com Lana Lang (Annette O’Toole), que ele conhece desde os tempos de infância e adolescência em Smallville.

    5. Superman IV: Em Busca da Paz (1987)

    Despedida de Christopher Reeve do papel, Superman IV: Em Busca da Paz não faz jus ao ator, mesmo que ele tenha participado da criação do argumento, desenvolvido para roteiro por Lawrence Konner e Mark Rosenthal. O filme dirigido por Sidney J. Furie foi lançado em um momento de grande preocupação com a guerra nuclear, e isso se reflete na trama, em que Superman tenta livrar o mundo de armas desse tipo. Lex Luthor (Gene Hackman) dá um jeito de criar uma super-arma, o Homem Nuclear (Mark Pillow). A mensagem acaba tendo um destaque maior do que a trama, os personagens e a ação.

    O desastre é quase completo, apesar da presença sempre carismática de Christopher Reeve. Serve mesmo só para dizer adeus ao ator nessa interpretação tão icônica. O filme não foi bem recebido e teve uma bilheteria aquém da expectativa. O super-herói só voltaria às telas quase 20 anos mais tarde. Quem quiser completar a lista vai gostar da curta duração de 1h30, fazendo desta uma aventura bem curta. 

    6. Superman: O Retorno (2006)

    Se no cinema Superman ficou distante quase 20 anos, na trama de Superman: O Retorno, ele se ausentou por cinco. O super-herói volta com outra cara, embora Brandon Routh tenha semelhança física com Christopher Reeve, e sob nova direção, de Bryan Singer, vindo dos sucessos de X-Men: O Filme (2000) e X-Men 2 (2003). Lois Lane e Lex Luthor também ganham interpretações diferentes, de Kate Bosworth e Kevin Spacey, respectivamente. Mesmo assim, o longa funciona como continuação de Superman: O Filme e Superman II: A Aventura Continua, ignorando os outros dois filmes estrelados por Christopher Reeve.

    Routh não chega a ter o charme ou o talento de Christopher Reeve, mas faz um Superman decente que se aproxima a Superman: O Filme e Superman II: A Aventura Continua, mesmo com diversas diferenças no elenco e no tom. Singer carrega nas emoções do personagem, que fica desolado ao saber que sua amada Lois Lane está casada e tem um filho. O cineasta também é competente nas cenas de ação – o filme inclusive concorreu ao Oscar de efeitos visuais. É uma adição bastante digna ao universo de Superman, especialmente depois do melancólico Superman IV: Em Busca da Paz. Mas, com uma bilheteria e uma direção narrativa consideradas decepcionantes, não teve continuidade.

    7. O Homem de Aço (2013)

    O Homem de Aço é um reboot de Superman no cinema, com Zack Snyder assumindo uma direção mais sombria, como na trilogia O Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan. Batman, claro, é, em sua origem, sombrio, traumatizado, beirando a sociopatia. Superman, não. Ele é humanista, cheio de compaixão, segue um código moral e ético, traz esperança. E logo nesse primeiro filme em que o personagem é interpretado pelo inglês Henry Cavill, há pelo menos uma atitude bastante controversa do super-herói, pelo menos para os fãs das HQs. Ou seja, ele é um Superman muito diferente daqueles vividos por Christopher Reeve e Brandon Routh, que eram mais leves e não ultrapassavam certos limites, mesmo na hora de combater vilões como Lex Luthor e General Zod. 

    A frieza não é culpa do ator, mas da concepção do personagem. Superman, aqui, é quase uma divindade. Mas também é verdade que o super-herói participa de muito mais lutas e cenas de ação espetaculares, o que explica em boa parte a adoração dos fãs, principalmente aqueles que amam filmes de ação mais sombrios. Então, se você não liga muito para a personalidade clássica de Superman mostrada na tetralogia de Reeve e no filme dirigido por Singer e gosta mesmo é de pancadaria, esta é a versão ideal. Caso contrário, as chances de se irritar com a subversão da essência do personagem são grandes. Ainda assim, é o melhor filme de Snyder sobre o personagem, levando em conta as continuações indiretas em  Batman vs. Superman: A Origem da Justiça e ambos filmes de Liga da Justiça. 

    8. Batman vs. Superman: A Origem da Justiça (2016)

    O sucesso de O Homem de Aço garantiu uma sequência, Batman vs. Superman: A Origem da Justiça, lançado apenas três anos mais tarde. Zack Snyder carrega ainda mais no lado sombrio do Superman, na comparação com O Homem de Aço. Ele foge da personalidade clássica do super-herói e traz outros personagens da DC, como Batman (Ben Affleck), Mulher Maravilha (Gal Gadot), Flash (Ezra Miller), Aquaman (Jason Momoa) e Ciborgue (Ray Fisher). Jesse Eisenberg aparece como Lex Luthor, que manipula Bruce Wayne/Batman para travar batalha contra o Superman, enquanto o governo tenta impedir o filho de Krypton de agir. 

    O problema é que, com tanta gente, Superman acaba sendo quase um coadjuvante, com Batman e Lex Luthor tendo mais destaque do que o Homem de Aço. Claro que o estilo grandiloquente de Zack Snyder tem seus fãs. Se você é um deles, vale apostar, mesmo que ele não dê ao Superman o espaço que deu em O Homem de Aço. Considerado confuso, o longa não atendeu às expectativas de bilheteria, ganhando uma versão definitiva do diretor com 31 minutos extras, ambos disponíveis na HBO Max. 

    9. Liga da Justiça (2017)

    Liga da Justiça, que dá prosseguimento aos eventos de Batman vs. Superman: A Origem da Justiça, teve uma produção complicada, o que certamente contribuiu para o produto final ser um tanto disforme – mais ainda do que o filme anterior. Faltando rodar cerca de 20% das cenas, Snyder teve de se afastar para lidar com a morte de sua filha, com Joss Whedon assumindo a direção e a pós-produção, imprimindo um tom mais leve, embora o diretor original continue creditado. 

    Sai a grandiloquência de Snyder, entra uma atmosfera mais pop e bem-humorada, no estilo que Whedon imprimiu em Buffy: A Caça-Vampiros (2017) e até mesmo nos dois primeiros Vingadores, Os Vingadores: The Avengers (2012) e Vingadores: Era de Ultron (2015). Ou seja, com mais chances de agradar a quem curte o tom do diretor ou pelo menos quem prefere um filme de super-herói mais leve. Mas a verdade é que nada funciona muito bem, até porque os estilos de Snyder e Whedon não poderiam ser mais diferentes. O filme é um Frankenstein que destoa do resto do Universo Estendido DC. A produção não foi tão bem de bilheteria, e os fãs de Zack Snyder chiaram muito, lançando uma campanha para que o estúdio lançasse a versão do diretor.

    10. Liga da Justiça de Zack Snyder (2021)

    Devido à pressão popular, a Warner topou lançar a versão do diretor, Liga da Justiça de Zack Snyder, na então HBO Max, gastando US$ 70 milhões no processo. O filme tem o dobro da duração do anterior, e o cineasta rodou cenas adicionais — praticamente um outro filme.

    A produção consegue destrinchar um pouco mais certos personagens, especialmente o Ciborgue, cujo ator, Ray Fisher, tinha reclamado do tratamento no set por Joss Whedon. O filme é bem diferente da produção lançada originalmente nos cinemas e realmente acabou sendo um pouco mais coesa, ou seja, realmente parece o trabalho de um único diretor, que conversa com o resto do DCEU. Mas, na verdade, só realmente quem é fã de Zack Snyder vai encarar na boa as mais de quatro horas de filme para ver a visão do diretor em sua integridade. A versão do diretor foi o último trabalho de Snyder para a DC e é uma carta de amor para os fãs deste universo criado pelo diretor. 

    11. Superman (2025)

    Em 2022, James Gunn assinou com a DC para ser codiretor e co-CEO, ficando responsável por planejar o agora rebatizado Universo DC com o produtor Peter Safran. O primeiro filme, Superman, traz um Clark Kent/Superman um pouco mais jovem que o anterior, de Henry Cavill. Interpretado por David Corenswet, ele representa valores considerados ultrapassados no mundo de hoje, como verdade, justiça e humanidade. 

    Ou seja, Superman volta a ser o personagem concebido por Jerry Siegel e Joe Shuster. Ele é mais humano do que divino e, principalmente, é uma fonte de esperança para todos. Quando Superman não pode estar em certo lugar, ele inspira outros a fazerem seu papel. Quando um esquilo está em perigo, ele sai da rota para salvá-lo, porque todos os seres vivos, não importa sua espécie, merecem viver. É uma figura poderosa, clara e direta em tempos de tanta confusão e desesperança. É muito diferente, portanto, do Superman levado às telas por Zack Snyder em Homem de Aço, um personagem sempre em conflito interno, sem leveza nenhuma, que inspira mais terror do que confiança. 

    Corenswet passa uma certa pureza que casa bem com esta versão do personagem. Rachel Brosnahan e Nicholas Hoult, como Lois Lane e Lex Luthor, são parceiros ideais, apenas dando mais complexidade à trama. E Superman ainda tem personagens menos conhecidos e muito bacanas, como Sr. Incrível (Edi Gathegi) e Mulher-Gavião (Isabela Merced). Se você quer assistir a filmes que dão um quentinho no coração, mesmo sendo uma superprodução baseada em quadrinhos, é a pedida ideal. Já os fãs de Zack Snyder podem ficar um pouco irritados com o roteiro simples, com piadas mais bobas e um tom mais esperançoso. 

  • Os 5 Melhores Filmes de Terror Para os Fãs do Lado Mais Obscuro de ‘Jurassic World’

    Os 5 Melhores Filmes de Terror Para os Fãs do Lado Mais Obscuro de ‘Jurassic World’

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    As novas produções de Jurassic World (incluindo o novo Jurassic World: Recomeço, que estreou nas salas brasileiras recentemente) chegaram para renovar uma das franquias de maior prestígio do cinema (Jurassic Park), mas recuperando aspectos clássicos, como a presença de uma grande aventura através de uma história de ficção científica, além dos elementos de terror característicos dos primeiros longas.

    Para os fãs do lado mais sombrio e tenebroso dos filmes de dinossauros, selecionamos uma lista de obras contemporâneas de terror (algumas delas também renovações de franquias), que contam igualmente com criaturas amedrontadoras e uma ambiência de iminente perigo. Aproveite este guia para saber também onde encontrar esses filmes em streaming!

    1. Godzilla: Minus One (2023)

    Dentre os muitos filmes que retratam a devastação causada pelo ‘rei dos monstros’, Godzilla: Minus One possui um lugar especial e fresco no coração (e na espinha) do público. Não à toa, o longa japonês detém o título de primeiro filme de língua não-inglesa a conquistar o Oscar de Melhores Efeitos Visuais, além de ser o único longa da franquia com um troféu da Academia.

    Sem dúvida, sua maior ‘inovação’ mora justamente na recuperação do drama humano e existencial tão explorado nas primeiras obras da franquia (sendo o Godzilla, de 1954, a referência máxima) — algo que, na minha visão, se perdeu com as últimas produções hollywoodianas, que se concentram muito mais nas cenas de ação exageradas e superficiais, como em Godzilla e Kong: O Novo Império.

    Muito mais do que apenas um filme sobre uma criatura destrutiva aleatória, este Godzilla de Takashi Yamazaki, personifica os ‘monstros’ que assolaram — como por exemplo a bomba atômica — e continuaram aterrorizando a população japonesa, durante o período de guerra e pós Segunda Guerra. Ao meu ver, é um ótimo filme para quem está à procura de uma obra que se utiliza dos elementos clássicos do cinema de terror para discutir temas extremamente profundos, assim como faz Jurassic World: Recomeço, que questiona a sina do controle humano sobre a natureza. Por isso, aparece como minha principal indicação.

    2. Alien: Romulus (2024)

    Outro exemplo de um longa de terror contemporâneo que recupera a essência dos primeiros filmes, é Alien: Romulus, produção que funciona muito mais do que as prequelas Prometheus e Alien: Covenant, que por sua vez se distanciam dos elementos mais tradicionais da franquia. Para você que pira no tipo de cena onde um aparente silêncio reina e a criatura mortal pode aparecer a qualquer momento, e em qualquer canto, este é o filme certo para você. 

    Recuperando as melhores qualidades do clássico de Ridley Scott, o novo longa de Fede Álvarez é cheio de suspense e terror, e conta com uma ambiência de ameaça constante das criaturas extraterrestres. Penso que seu enredo e personagens (jovens) bens construídos, que causam identificação imediata com o espectador, também colaboram para a sensação de tensão iminente que paira ao longo de todo o filme. Sensação essa, muito semelhante ao do primeiro Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros, que também conta com personagens muito empáticos. 

    Importante frisar que o enredo do longa se passa entre o primeiro (Alien, O 8º Passageiro) e o segundo filme (Aliens, O Resgate), e segue um grupo de jovens colonizadores espaciais que se deparam com uma forma de vida sinistra ao vasculharem uma estação espacial abandonada. Porém, não deixa de ser um filme que eu recomendo também àqueles que não assistiram aos primeiros longas — já que ele funciona como uma obra à parte. Se você assina o Disney+, saiba que todas as produções da saga estão disponíveis na plataforma.

    3. O Hospedeiro (2007)

    Um pouco menos conhecido que as franquias Alien e Godzilla, mas certamente tão interessante quanto, O Hospedeiro, dirigido pelo galardoado Bong Joon Ho — que também realizou Parasita — é, para mim, uma pérola escondida do terror com ‘animais’ sinistros. Sombrio e selvagem, ao mesmo tempo que insere pitadas de humor e ironia — tão característico do seu estilo de se fazer cinema — o longa acompanha um humilde homem e sua família na tentativa de resgatar a sua filha, que foi levada por um monstro mutante, em Seul. 

    Apesar de menos assustador, à semelhança de Godzilla: Minus One, é um filme oriental que capta os elementos característicos do gênero, e os insere em uma história com comentário social, onde o monstro que habita o rio da cidade sul-coreana, é utilizado como uma metáfora para questões maiores, bem como a irresponsabilidade dos governos em relação ao meio ambiente. Isso porque, a criatura mutante é gerada à partir de um químico que foi jogado no rio (ação que realmente aconteceu na vida real).

    É um filme que eu indico bastante aos que apreciam também o lado mais dramático de Jurassic World, exposto através dos conflitos internos dos personagens. E para quem gosta de filmes de terror que se aprofundam no drama familiar (principalmente entre pai e filha), como Invasão Zumbi, por exemplo, também não ficará desapontado.

    4. Aniquilação (2018)

    A atmosfera angustiante e apreensiva que você aprecia nos filmes da franquia de dinossauros, também pode ser encontrada em Aniquilação, um longa sobre um grupo de mulheres, liderado por uma bióloga, que se junta para uma expedição em uma misteriosa área, onde a natureza se desenvolve e se manifesta de uma forma ‘diferente’. Com um visual de deixar o queixo caído, o local conta com uma uma beleza estonteante, e tem uma fotografia de impressionar qualquer espectador, mas, em contrapartida, é rodeado de perigos e surpresas, incluindo criaturas mutantes. 

    Frequentemente, ao assistirmos aos filmes de Jurassic World, somos pegos de surpresa, ao não sabermos que tipo de dinossauro (tamanho e potência) está à espera dos personagens. Efeito muito semelhante à Aniquilação, cujo enredo é rodeado de mistérios em relação às criaturas que encontraremos ao longo da exibição. O que, convenhamos, nos causa bastante medo, mesmo o filme tendo um ritmo um pouco mais lento do que os outros três já elencados nessa lista. 

    Por ser dirigido por Alex Garland (mestre da ficção científica que realizou Ex Machina), é evidente que elementos do gênero são inseridos na narrativa, não somente através das mutações biológicas, como também da alteração da própria realidade física do espaço. Além disso, aqueles que gostam de filmes que exploram a fundo o lado psicológico dos personagens que estão inseridos em uma situação extrema, muito comum nas obras futuristas de Andrei Tarkovsky (Stalker e Solaris), poderão se identificar com Aniquilação.

    5. O Predador: A Caçada (2022)

    A franquia que colocou Arnold Schwarzenegger para bater de frente com um dos aliens/criaturas mais temíveis do cinema, ganhou recentemente uma prequela extremamente original, ousada e sanguinária. Isso porque em O Predador: A Caçada, voltamos alguns séculos no tempo para presenciar a primeira chegada do ‘predador’ no planeta Terra. 

    Através do ponto de vista de uma guerreira indígena comanche no ano de 1719 — convenhamos, um recorte bastante distinto para um filme do gênero — acompanhamos a sua incansável batalha para salvar seu povoado das ameaças de um ser desconhecido e altamente mortal. À semelhança de Jurassic World, o longa conta com uma atmosfera inquietante, potencializada pela sua mistura do cinema de ação e terror. Além disso, também recupera a natureza de ‘confronto’ da obra original. Principalmente, por colocar frente a frente, a criatura e uma caçadora bastante hábil — bem na pegada do primeiro Predador.

    Dito isto, se você está interessado em um filme tenso (e com uma história menos complexa que os outros quatro longas dessa lista), que mistura gêneros, e ainda se passa em algum século passado, pré-modernidade, como Apocalypto, por exemplo, certamente terá as suas expectativas atendidas.

  • Descanse em… Piadas? As Mortes Mais Inesquecíveis de ‘Os Simpsons’

    Descanse em… Piadas? As Mortes Mais Inesquecíveis de ‘Os Simpsons’

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Os Simpsons, uma das séries mais icônicas da televisão, é conhecida por seu humor irreverente e por momentos emocionantes que marcaram gerações. Ao longo de mais de 30 temporadas, o desenho também apresentou cenas marcantes envolvendo a morte de personagens importantes, seja de forma cômica, trágica ou surpreendente. Desde figuras secundárias até nomes queridos do público, essas perdas deixaram um impacto duradouro nos fãs. 

    Neste texto, exploramos todas as grandes mortes de Os Simpsons, relembrando como a série lidou com esses momentos e como eles contribuíram para o legado da animação.

    Maude Flanders (11ª temporada)

    Em 2000, a saída da dubladora Maggie Roswell por conflitos salariais levou à abrupta morte de Maude Flanders no episódio "Alone Again, Natura-Diddily". A cena - onde ela é atingida por um canhão de camisetas - chocou pelo tom inesperado. O curioso é que Roswell retornou em 2002 para outros papéis, enquanto Maude se tornou uma rara morte permanente no universo da série. Esse episódio revela como disputas de bastidores podem alterar drasticamente uma história que já dura mais de 30 anos, deixando um legado triste para os fãs do casal Flanders.

    Edna Krabappel  (25ª temporada)

    Quando Marcia Wallace, a voz da inesquecível professora Edna Krabappel, faleceu em 2013, Os Simpsons decidiu aposentar o personagem com respeito. Diferente de outros casos, a série fez homenagens discretas: um quadro-negro com "We'll really miss you Mrs. K", Ned Flanders de braçadeira preta (seu viúvo na trama) e diálogos emocionados de Nelson e Ned sobre sua falta. Wallace, que ganhou um Emmy pelo papel, teve assim uma despedida digna - prova do carinho que a produção tinha por essa atriz e por uma das melhores personagens femininas da série

    Mona Simpson (19ª temporada)

    Mona Simpson, mãe ausente de Homer (com a voz original de Glenn Close), trouxe cenas emocionantes em suas raras aparições. Ativista ambiental, seu retorno sempre despertava em Homer o medo de novo abandono, terminando em novas separações. Na 19ª temporada, após rejeitá-la outra vez, Homer tenta se desculpar, mas ela já havia falecido dormindo. Num último ato poético, suas cinzas acabam - sem querer - impedindo que Burns polua a Amazônia com lixo nuclear, dando à rebelde Mona uma despedida digna e coerente com seus ideais.

    Tony Gordo (22ª temporada)

    Anthony "Tony Gordo" D'Amico é um personagem que os fãs mais antigos de Os Simpsons certamente sentem falta. Como chefão da máfia de Springfield, ele equilibrava atrocidades com um humor peculiar, tornando-se uma figura marcante. Porém, no Episódio 9 da 22ª temporada, seu destino muda quando Homer – em quem ele depositava total confiança – o trai, provocando um ataque cardíaco fatal. O episódio explora o remorso de Homer, mostrando-o genuinamente abalado pela perda de seu "amigo" mafioso. Uma morte que, apesar de cômica, trouxe um inesperado peso emocional.

    Hyman Krustofsky (26ª temporada)

    Figura marcante nas primeiras temporadas, o rabino Hyman Krustofsky (voz de Jackie Mason, vencedor de um Emmy) era o pai severo, porém amoroso, de Krusty. Sua morte no episódio "Clown in the Dumps" (26ª temporada) decepcionou alguns fãs pelo hype excessivo em torno de um personagem secundário, mas teve peso narrativo: aprofundou o arco de Krusty, reforçando seus conflitos entre identidade judaica e vida artística. Apesar das poucas aparições, o rabino deixou legado emocional – desde o clássico "Like Father, Like Clown" até seu último adeus, mostrando que até em Os Simpsons, mortes podem ter significado. 

    Bleeding Gums Murphy (6ª temporada) 

    Considerada uma das cenas mais emocionantes da série, a morte de Bleeding Gums Murphy - mentor musical de Lisa - no episódio "Round Springfield" (6ª temporada) marcou os fãs. Após encontrá-lo no hospital, Lisa fica devastada ao saber de seu falecimento. O episódio explora com sensibilidade seu luto e a busca por preservar o legado do saxofonista, equilibrando humor e melancolia típicos de Os Simpsons. A despedida desse personagem (que aparecia desde a 1ª temporada) mostrou como a série pode, quando quer, tratar da morte com profunda humanidade - e fazer o público chorar com Lisa.

    Alice Glick (23ª temporada)

    A velhinha sovina Alice Glick - famosa por explorar Bart em "Three Men and a Comic Book" - teve um fim absurdo na 23ª temporada: esmagada por uma foca robótica em "Replaceable You". O curioso? Seu fantasma (ou erro de continuidade?) continua aparecendo em cenas de fundo, inclusive no céu, enquanto sua voz nunca mais foi ouvida. Típico do humor surreal de Os Simpsons, sua morte ambígua virou piada interna - será um descuido dos animadores ou a avareza de Alice era tão forte que transcendeu a morte?

    Amber Simpson (18ª temporada)

    Amber, a caça-fortunas que Homer casou bêbado em Vegas em "Viva Ned Flanders", teve o destino mais indigno da série: morreu de overdose sendo enterrada no início de um episódio da 18ª temporada. Seu funeral rápido e a completa indiferença de Homer (que nunca assumiu responsabilidade pelo casamento) criaram uma das situações mais sombrias da série. Enquanto outras mortes ganham peso emocional ou humor, Amber virou mero plot device - um desfecho cruel para uma personagem que já era tratada como piada desde sua primeira aparição.

    Larry Dalrymple (35ª temporada)

    Aparecendo desde a 1ª temporada como o barfly silencioso de Moe's Tavern, Larry finalmente ganhou destaque apenas para morrer - bebendo no bar, como sempre - no episódio "Cremains of the Day". Sua morte revelou um triste detalhe: ele considerava Homer e os frequentadores do bar seus melhores amigos, algo que ninguém suspeitava. Típico do humor melancólico de Os Simpsons, a cena mostrou como até personagens secundários podem deixar saudades, mesmo sem falar quase nada em mais de  30 temporadas. Uma despedida discreta, mas cheia de significado.

    Nick Callahan (36ª temporada)

    Enquanto a suposta morte de Marge no final da 36ª temporada ("Estranger Things") foi rapidamente desconsiderada pelos criadores como não-canônica, o episódio "The Yellow Lotus" trouxe uma morte permanente: Nick Callahan, o agente imobiliário trapaceiro. Introduzido na 9ª temporada, Nick morreu de forma absurda - esfaqueado por uma lontra drogada com remédios do Dr. Hibbert - numa paródia de "The White Lotus". Diferente do falso futuro de Marge, essa morte se manteve válida no cânone da série, marcando o fim (e merecido castigo) de um personagem secundário recorrente.

    Tia Sadie (36ª temporada)

    Tia Sadie, a irritante, mas bem-intencionada tia de Krusty (voz de Susie Essmann), estreou na 36ª temporada como uma "especialista em relações" que só causou confusão. Seus conselhos duvidosos criaram uma amizade forçada entre Homer, Patty e Selma - que rapidamente desmoronou - e revelaram-se apenas truques para seu programa de TV. Quando todos rejeitaram suas manipulações, a arrogante Sadie saiu furiosa... só para ser esmagada por uma placa gigante em uma morte tão cômica quanto cruel. Seu destino, tão abrupto quanto sua introdução, provou que Os Simpsons ainda sabe encerrar personagens com humor ácido - mesmo os recém-chegados.

    Onde assistir a ‘Os Simpsons’ online, em streaming?

    Abaixo, saiba onde assistir a Os Simpsons e seus episódios especiais online, em streaming. 

  • Scarlett Johansson: Os 10 Melhores Filmes da Brilhante Atriz

    Scarlett Johansson: Os 10 Melhores Filmes da Brilhante Atriz

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    É difícil encontrar adjetivos para descrever a carreira e o talento de um grupo seleto de atores e atrizes contemporâneos do qual, evidentemente, Scarlett Johansson faz parte. Com duas indicações ao Oscar, e uma filmografia riquíssima, que vai desde filmes de super-heróis até obras autorais de diretores renomados, a atriz chega aos 40 anos de idade realizando um dos seus maiores sonhos de infância: trabalhar em Jurassic World: Recomeço, o novo capítulo de uma das maiores franquias do cinema, lançado recentemente.

    Há décadas atuando nas mais diversas produções de Hollywood — vale lembrar que Scarlett fez o seu primeiro filme com apenas nove anos — a atriz construiu uma filmografia eclética e altamente conceituada. Sem esquecer que ainda em 2025, ela faz sua estreia como diretora com Eleanor the Great, que teve sua estreia no Festival de Cannes e deve chegar nos cinemas americanos em 26 de setembro. Neste guia da JustWatch, separamos um ranking com alguns dos seus melhores filmes (incluindo Jurassic World: Recomeço), elencados por ordem de qualidade, todos disponíveis em plataformas de streaming.

    1. Encontros e Desencontros (2003)

    Sua memorável interpretação como Charlotte no vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original, Encontros e Desencontros, é, na minha visão, certamente o seu melhor papel. Algumas cenas, como a de Charlotte e Bob (vivido por Bill Murray) cantando More Than This em um karaokê de Tóquio, ou do abraço e troca de olhares dos dois ao se despedirem no fim do longa, são apenas alguns exemplos de inesquecíveis momentos desta obra prima de Sofia Coppola.

    Um filme sobre amor, encontros, pequenos gestos e a contingência da vida, sob o olhar de duas pessoas que vagueiam pela maior cidade do Japão. Uma obra que recomendo bastante aos apreciadores de romances com bons diálogos, uma atmosfera intimista e uma fotografia marcante, característicos dos filmes de Wong Kar-Wai, por exemplo.

    2. História de um Casamento (2019)

    Um salto de mais de quinze anos separa o longa anterior deste grande filme de Noah Baumbach, que merece a segunda colocação. História de um Casamento, junto com Encontros e Desencontros, é igualmente uma das poucas obras — digamos que do século atual — que consegue refletir de maneira honesta, sensível e complexa, sobre o amor, a falta dele, e sobre as entranhas de uma relação entre duas pessoas. 

    Na história, acompanhamos o complicado divórcio de um casal formado por um diretor de teatro (Adam Driver) e uma atriz (Scarlett Johansson). Sinceramente, é uma obra quase impossível de não se emocionar, ainda mais levando em conta a atuação magistral dessa dupla. Sem dúvida, um dos maiores filmes que a Netflix já produziu até hoje.

    3. O Grande Truque (2006)

    O Grande Truque se passa em Londres do século XIX, e faz uma abordagem narrativa pouco convencional e não linear — algo que Christopher Nolan já havia feito em Amnésia — alternando entre períodos e jogando pistas e segredos ao longo da trama, como uma espécie de truque. Não é para menos, afinal, é um filme sobre dois mágicos rivais — onde Scarlett interpreta a personagem responsável por fazer a ponte entre os dois protagonistas.

    Para quem já assistiu aos filmes mais famosos de Nolan, como A Origem, Interestelar e Oppenheimer, é essencial que entre em contato também com este, que por vezes acaba sendo esquecido. Uma obra que prende sua atenção do começo ao fim, não só por conta do complexo roteiro, mas também pelo visual mágico e encantador — sem contar as fortes interpretações de um elenco renomadíssimo, nomeadamente de Scarlett, que brilha mesmo dando vida a uma personagem mais secundária. Por conta disso, nada mais justo do que a terceira posição do ranking.

    4. Ela (2013)

    Scarlett Johansson ficará para sempre marcada por dar voz à Samantha, uma assistente virtual em Ela, um drama visionário que fica cada vez mais contemporâneo à medida que envelhece, justamente por explorar questões atuais uma década antes delas existirem. Como por exemplo, a solidão do homem moderno, e como a tecnologia (no caso IA) interfere nesse processo. É, sobretudo, outro grande exemplo (ao lado de O Grande Truque), da capacidade de Scarlett de comover o público, mesmo em papéis coadjuvantes, ou neste caso, utilizando apenas sua voz.

    Em um mundo onde a Inteligência Artificial está cada vez mais presente na vida das pessoas, é um longa mais do recomendado àqueles interessados em estudar os temas mais filosóficos que circundam a tecnologia e a sua relação com os sintomas da sociedade moderna. Ao lado de Ex Machina, está, sem dúvida, entre uma das melhores obras sobre o tema. Aos assinantes da HBO Max, aproveite que o filme está disponível no seu catálogo.

    5. Vicky Cristina Barcelona (2008)

    Scarlett Johansson é o espírito livre que faz o enredo girar ao dar vida à Cristina neste filme exótico, sensual e engraçado. É o ímpeto da sua personagem e a liberdade da sua interpretação, que dá força à aventura romântica, sexual e artística vivida por ela e sua amiga Vicky (Rebecca Hall), ao aceitarem passar suas férias na Espanha, ao lado do charmoso e persuasivo pintor, Juan Antonio (Javier Bardem).

    Uma excelente sugestão àqueles que gostam de filmes com um triângulo, ou no caso, um quadrado amoroso — já que a ex-esposa (Penélope Cruz) também aparece em cena — como Os Sonhadores, de Bernardo Bertolucci, por exemplo. Do século XXI, Vicky Cristina Barcelona (que está disponível gratuitamente no Pluto TV) é provavelmente um dos melhores longas de Woody Allen, mas não é tão memorável quanto os quatro primeiros filmes dessa lista. Outro ponto importante, se você aprecia ver a atriz trabalhando em filmes com excelentes e sofisticados diálogos, assim como acontece em Encontros e Desencontros e História de um Casamento, provavelmente também não ficará decepcionado com este.

    6. Jojo Rabbit (2019)

    A Vida é Bela já havia feito algo semelhante em 1997, com uma história sobre o holocausto do ponto de vista de uma criança. Porém, Jojo Rabbit vai um pouco além ao adotar a mesma perspectiva, mas utilizando um tom mais satírico e cômico — que, por vezes, pode não agradar pessoas mais sensíveis ao tema. 

    Além do show proporcionado pelo ator mirim Roman Griffin Davis, que interpreta um garoto alemão que cria uma relação com uma menina judia escondida na sua casa, Scarlett Johansson cativa ao assumir o importante papel da mãe e principal referência moral e ética do pequeno protagonista Jojo. Se você está à procura de um filme mais lúdico (e não tão brutal) sobre a Segunda Guerra Mundial, é a escolha certa — e pode ser encontrado no Disney+. Apesar de ser um filme controverso (por conta do seu tom), a presença de Johanssen não vai te desapontar. 

    7. Ponto Final: Match Point (2005)

    Em Ponto Final: Match Point, uma relação proibida é o ponto de partida para um estudo moral de personagens cujos limites são radicalmente testados. Um filme (que apesar de não ser tão envolvente como) tem um tom e tema muito semelhantes a Vicky Cristina Barcelona e, ainda por cima, é realizado pelo mesmo diretor. 

    Apresentado como um drama romântico no início da sua duração, o filme sofre uma mudança gradual para um suspense psicológico, à medida que os protagonistas (que são amantes) lidam de maneira mais drástica com as consequências das suas escolhas passionais. Scarlett dá vida a uma mulher envolvente e decidida que acaba se relacionando com o cunhado do seu namorado — que por sua vez já tem uma relação estável com uma mulher da alta classe. Um papel que poderia parecer mais estereotipado, se não fosse pela capacidade da atriz de se aprofundar nas tensões psicológicas da personagem.

    Se você assistiu ao longa Rivais, de Luca Guadagnino, e gostou da ambientação em volta de jogadores de tênis, da tensão sexual latente entre os personagens, e do drama psicológico envolto na trama, tente dar uma chance a este filme que explora tudo isso de maneira muito inteligente. 

    8. Vingadores: Ultimato (2019)

    É difícil falar sobre Scarlett Johansson sem imaginar a atriz como Viúva Negra. E também é impossível falar sobre a Viúva Negra sem remeter sua imagem à Scarlett. Ao todo, foram oito filmes (e mais uma cena pós-créditos) do MCU estrelados pela atriz. 

    Difícil escolher um deles para exemplificar o seu longo trabalho, mas, para mim, Vingadores: Ultimato talvez seja o mais emblemático de todos. Isso porque junta, pela última vez, o grupo de heróis mais famoso do cinema, com sua personagem como uma das principais responsáveis por liderar a resistência contra Thanos. Porém, é preciso lembrar que se você pretende ver a heroína em um filme solo, o mais recomendado é que assista Viúva Negra, pois consegue desenvolver ainda mais a amada personagem. 

    Evidentemente, Vingadores: Ultimato se situa apenas na oitava posição do ranking, já que não exige uma performance tão complexa por parte da atriz (mesmo dando vida a uma personagem tão icônica), comparado aos filmes elencados anteriormente. 

    9. Asteroid City (2023)

    Uma formidável parceria que vem se formando nos últimos anos é entre Wes Anderson e Scarlett Johansson — mais uma prova de que os grandes diretores adoram o trabalho da atriz. Além de ter atuado no último longa do cineasta, O Esquema Fenício, e ter feito a narração de uma personagem em Ilha dos Cachorros, Scarlett também protagonizou Asteroid City. 

    Filme que, ao meu ver, é o mais marcante deles, principalmente quando levamos em conta a sua poderosa performance ao dar vida a uma prestigiada, mas egocêntrica atriz, chamada Midge Campbell, que acompanha a sua filha em uma convenção de jovens aspirantes a astrônomos. Uma figura fascinante e enigmática, muito inspirada na persona de Bette Davis, mas que também lembra algumas personagens mais excêntricas e solitárias que já interpretou, como Charlotte de Encontros e Desencontros. Uma pena que sua personagem divide o protagonismo com uma série de outras figuras, não aparecendo durante todo o filme.

    Apesar de não ser um dos longas favoritos dos fãs do diretor (O Grande Hotel Budapeste e Moonrise Kingdom talvez detém esse status), merece reconhecimento por ser uma das obras mais arriscadas e existenciais da carreira de Wes, que se utiliza da ficção científica para explorar temas como o mistério da vida e a adaptação ao desconhecido.

    10. Jurassic World: Recomeço (2025) 

    Depois de toda sua filmografia na Marvel, que inclui Vingadores: Ultimato, Scarlett Johansson voltou a trabalhar em uma grande franquia mainstream com Jurassic World: Recomeço. A própria atriz, inclusive, já falou algumas vezes que realizou o seu sonho de infância ao ter atuado em um filme do clássico universo de Jurassic Park.

    E essa autenticidade, honestidade e paixão pelo seu trabalho, é o que transparece novamente ao assistirmos seu novo filme, uma obra que, apesar de não trazer nada de muito novo (em termos narrativos e estéticos), cumpre bem o papel de renovar os espectadores da franquia, atingindo o público mais jovem, através de uma história que propicia um grande deslumbramento em relação aos dinossauros.

    Eu diria que o longa, equiparado aos primeiros da saga, pode deixar a desejar em diversos aspectos, mas não comparado aos filmes de Jurassic World. Principalmente por conta dos inéditos personagens apresentados na trama, que são muito interessantes. Sobretudo Zora (Scarlett Johansson), a responsável por liderar uma missão que visa extrair o DNA de alguns dinossauros em uma ilha extremamente perigosa. Sem dúvida, uma excelente oportunidade de ver a atriz brilhando novamente em um filme com forte apelo popular.

  • Ranking das 15 Melhores Animações Originais da Netflix

    Ranking das 15 Melhores Animações Originais da Netflix

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    O extenso catálogo da Netflix está repleto de opções de filmes e séries incríveis criadas pelo próximo estúdio. Entre eles estão animações para todos os tipos de gosto, esteja você procurando uma produção infantil, adulta ou do tipo família. Neste ranking da JustWatch você confere quais são as 15 melhores animações originais da Netflix, que vão de obras como Arcane e Nimona, até The Midnight Gospel e Castlevania.

    1. Arcane (2021)

    Baseada no famoso jogo League of Legends, Arcane é uma série animada que explora dualidades e suas nuances nas regiões de Piltover e Zaun. A trama central gira em torno da tecnologia mágica Hextec, cuja descoberta afetará a vida de personagens que encantaram o público: as irmãs Jinx e Vi, os amigos Viktor e Jace, além de Mel, Ekko, Silco, entre outros. 

    Arcane possui um estilo de animação impressionante, com técnicas 2D e 3D, além de texturas pintadas a mão. A série venceu nove prêmios do Annie Awards, considerado o Oscar da animação, incluindo Melhor série de TV para o público em geral e Melhores efeitos especiais em uma série. 

    Apesar de ser baseada em um jogo de videogame, a série tem classificação indicativa de 16 anos. 

    2. Samurai de Olhos Azuis (2023)

    Surpreendendo grandes personalidades, como George R. R. Martin, criador de Game of Thrones, Samurai de Olhos Azuis é uma série animada que apresenta a história de Mizu, uma jovem guerreira excluída e renegada durante a infância por conta de sua aparência. Ao atingir a maioridade, ela aproveita o anonimato que lhe foi imposto desde criança para honrar a memória de sua família. Alcançando o título de Samurai, uma ótima vantagem para dar início a sua jornada visceral e sem retorno, ela parte para completar a missão que determinou para si mesma. 

    Esta é uma história sangrenta, recomendada apenas para adultos, contendo cenas de luta de tirar o fôlego e com ótimo desenvolvimento de personagens. 

    3. Cyberpunk: Mercenários (2022)

    Também baseada em um videogame, Cyberpunk: Mercenários é uma série animada que mergulha no caos, violência, corrupção e instinto de sobrevivência que compõem a obscura, mas também colorida cidade de Night City. Até por isso é recomendada para maiores de 16 anos. 

    Nesta história, o público acompanha David Martinez, um estudante brilhante, forçado a reconhecer que sua realidade não o levará a lugar nenhum, o que faz com que ele mude completamente o rumo de sua vida. Com personagens originais em relação ao jogo, Cyberpunk: Mercenários entrega uma verdadeira obra-prima que deixará qualquer um de boca aberta com seu mundo.

    4. Klaus (2019)

    Na encantadora história de Natal, Klaus, capaz de derreter até mesmo o coração de quem compartilha a personalidade do protagonista em Grinch. Aqui, o pai do jovem Jesper o obriga a trabalhar como carteiro na remota ilha de Smeerensburg, utilizando como argumento o fato de que Jesper precisa tomar jeito na vida — e ainda lhe dá um ultimato: se não entregar 6 mil cartas até o fim do ano, será deserdado. Já na ilha, Jesper percebe que sua missão não será fácil, pois os habitantes locais não têm o menor interesse por cartas. No entanto, tudo muda quando o misterioso carpinteiro Klaus pede que o jovem entregue um brinquedo feito à mão para um garotinho, o que faz com que todas as crianças da cidade queiram receber lembrancinhas também. 

    Apesar de não ser recomendado para crianças muito pequenas, é uma ótima aventura para assistir em família, principalmente na época de natal. 

    5. BoJack Horseman (2014)

    Considerada uma das melhores séries animadas adultas de todos os tempos, BoJack Horseman mistura drama e comédia na medida certa, retratando temas importantes como saúde mental, envelhecimento e vícios, de forma honesta, forte e engraçada ao mesmo tempo. 

    Na história, acompanhamos BoJack, um cavalo antropomórfico que é uma estrela já esquecida de um seriado famoso na década de 1990. Disfarçando seus traumas e complicações de saúde mental com muito uísque, o personagem decide que fará um retorno triunfal à fama lançando uma biografia, mas precisará mergulhar em sua própria história para fazer isso.

    6. Castlevania (2017)

    Fãs de vampiros, chegou o momento de vocês. Baseada nos jogos da clássica franquia de jogos Castlevania e na mitologia que envolve essas criaturas fascinantes, Castlevania conta a história do caos que sucede o momento em que o conde Vlad Drácula Tepes convoca um exército de monstros e demônios para invadir a cidade do bispo que acusou sua esposa de ser uma bruxa e a matou ao queimá-la em uma fogueira. Agora, a única esperança da população está nas mãos do caçador de monstros Trevor Belmont, que contará com a ajuda da maga Sypha Belnades e do próprio filho do conde, Alucard, para tentar resolver a situação. 

    Castlevania é considerada uma das melhores adaptações cinematográficas dos games, graças à sua história profunda, repleta de impacto emocional e personagens cativantes do início ao fim, não importando de que lado da história estejam. Com temas mais maduros e um tom sombrio, a série não é recomendada para menores de 16 anos, assim como seu derivado, Castlevania: Noturno. 

    7. Pinóquio por Guillermo del Toro (2022)

    Pinóquio por Guillhermo del Toro, como muitas das obras do diretor, é tão bonita quanto assustadora. Com seu toque único e uma bela técnica de stop-motion, del Toro criou uma releitura sombria desta história já bastante conhecida, que aqui começa na Itália da década de 1950, quando Geppetto talha a forma de um garoto em madeira como forma de lidar com o luto por ter perdido seu filho na 2ª Guerra Mundial. 

    Bastante diferente de sua versão da Disney, este Pinóquio apronta um erro atrás do outro, e aprenderá muitas lições de formas diferentes, levantando uma série de reflexões sobre a vida e a morte na época em que o longa acontece. Até por isso a produção tem classificação indicativa para maiores de 12 anos. 

    8. A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas (2021)

    Perfeito para assistir em família e recheado de piadas hilárias, A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas é uma aventura brilhante, que toda a família vair curtir, de adultos a crianças pequenas. 

    O filme mostra a história da jovem Katie, que vive uma vida normal, entrando em conflito com os pais de vez em quando e sendo aceita na faculdade de seus sonhos, quando seus planos mudam radicalmente no momento em que todos os dispositivos do mundo decidem se rebelar contra a humanidade. Ao lado de seus pais, do irmão mais novo e do cachorro pug da família, Katie precisa livrar o planeta desse absurdo inesperado. Quem diria que uma revolução tecnológica seria o melhor momento possível para lidar com conflitos familiares, não é mesmo? 

    9. She-Ra e as Princesas do Poder (2018)

    Reboot da série She-Ra: Princesa do Poder de 1985, She-Ra e as Princesas do Poder conta a história da adolescente Adora, orfã que cresceu criada por Hordak, o tirano governador de Etheria. Quando Adora se perde em uma floresta de forma inesperada, encontra uma espada mágica que a transforma em She-Ra, a Princesa do Poder. Ao descobrir o sofrimento pelo qual Hordak faz o planeta passar, She-Ra se une ao movimento de resistência de seu mundo e ao lado de outras garotas mágicas lutará pela independência de seu povo. 

    A história coloca She-Ra no centro da narrativa, representando muito bem todas as suas personagens femininas e abordando temas como amizade e a luta por um mundo melhor de forma espetacular, em uma história para toda a família.

    10. Love, Death & Robots (2019)

    Love, Death & Robots é uma das maiores surpresas da Netflix nos últimos anos. A série é composta por um conjunto de curtas histórias animadas, diferentes umas das outras e que podem ser vistas em qualquer ordem, que sempre abordam temas como ficção científica, comédia e fantasia de diferentes formas, utilizando elementos de suspense, terror, romance ou aventura para apresentar narrativas impressionantes. 

    Com uma classificação indicativa para maiores de 16 anos, cada episódio aborda de forma única o lado sombrio, como também a beleza de histórias variadas de ficção científica.  

    11. Entergalactic (2022)

    Complemento visual do álbum de mesmo nome do rapper e compositor Kid Cudi, Entergalactic é uma animação adulta que conta a história do artista Jabari, interpretado pelo próprio Cudi, um charmoso muralista que está prestes a ser reconhecido por seu trabalho. Quando se muda de apartamento e conhece Meadow, sua vizinha que trabalha como fotógrafa, os dois se apaixonam em um processo delicioso de ser assistido, com as músicas de Cudi ao fundo, servindo como trilha sonora. 

    Nesta comédia romântica, temas como realização pessoal e profissional, amor e arte são abordados de diferentes formas, tornando as mensagens que o filme passa ainda mais sublimes.

    12. Nimona (2023)

    Sendo considerada um grande sucesso entre as animações dos últimos anos, Nimona é um filme apropriado para adolescentes e adultos. Baseado na história em quadrinhos de ND Stevenson, o filme conta a história da transmorfa Nimona, a única criatura capaz de ajudar Ballister Boldheart, um cavaleiro que sonha em ser um grande vilão, quando ele é injustamente acusado de um grave crime. Juntos, Ballister e Nimona viverão uma aventura repleta de piadas e desafios, aprendendo lições valiosas sobre amor e sentir orgulho de quem realmente são. 

    Vale lembrar que a animação é um verdadeiro colírio para os olhos, misturando elementos medievais e futurísticos e se inspirando em clássicos 2D da Disney.

    13. Guerreiras do K-Pop (2025)

    Inspirado na música popular coreana, o filme Guerreiras do K-Pop apresenta uma história repleta de música sobre o grupo musical Huntrix, composto pelo trio de cantoras Rumi, Mira e Zoey. Famosas, elas escondem um segredo do público: longe dos holofotes, são caçadoras de demônios terríveis que estão sempre à espreita para sugar a energia das pessoas. Quando estão próximas de salvar o mundo de forma definitiva, um grupo de K-Pop formado por demônios masculinos surge dominando as paradas musicais, e elas terão que combatê-los um por um. 

    Com uma trilha sonora incrível, que conta com integrantes do famoso grupo TWICE, Guerreiras do K-Pop entrega uma narrativa repleta de carisma e lições importantes sobre não julgar as pessoas por sua aparência, capaz de conquistar o coração de adultos e crianças.

    14. Hilda (2022)

    Perfeita para crianças e adultos, a série animada Hilda contém diversos elementos fantásticos que a tornam o significado exato de “série de conforto”. 

    A história acompanha a jovem Hilda e sua mãe, Johanna, que moram em uma pequena cabana na floresta, quando se mudam para a cidade de Trolberg em busca de uma vida e educação melhores para a pequena Hilda. No novo local, a garota, sua raposa-cervo Twig, o elfo Alfur e seus melhores amigos Frida e David vivem dezenas de aventuras fantásticas ao lado de diferentes e misteriosos animais, espíritos e pessoas. A curiosidade de cada personagem é cativante e deixa qualquer um com vontade de fazer parte desse mundo mágico.

    15. The Midnight Gospel (2020)

    À primeira vista The Midnight Gospel, que também é uma animação adulta, parece uma bagunça psicodélica, o que está correto, mas vale acrescentar que é uma bagunça psicodélica bastante profunda divertida. Com uma premissa interessante, a série é uma animação de diversas conversas do ator e comediante Duncan Trussell com os convidados de seu podcast Duncan Trussell Family Hour. 

    Ao longo dos episódios, Trussell dá voz à Clancy, um vlogger espacial que visita diferentes planetas e entrevista pessoas sobre diversos temas, como ansiedade, morte e meditação, enquanto as conversas da vida real se convertem em desenhos repletos de efeitos visuais coloridos que chamam a atenção e sempre deixam uma marca em quem está assistindo

    Originais da Netflix: Melhores Filmes e séries animados

    Com base no ranking da JustWatch, confira abaixo mais detalhes sobre cada uma das 15 melhores animações originais da Netflix.

  • A Revelação Chocante de ‘Coração de Ferro’ e Outras 5 Aparições que Mudaram o MCU

    A Revelação Chocante de ‘Coração de Ferro’ e Outras 5 Aparições que Mudaram o MCU

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Atenção: spoilers da série Coração de Ferro abaixo! 

    A Marvel surpreendeu ao introduzir Mephisto no MCU inesperadamente por meio da série Coração de Ferro, após anos de especulação, o que começou em WandaVision. A trama acompanha a genial Riri Williams construindo seu legado tecnológico, enquanto enfrenta o vilão Capuz (Anthony Ramos), cujo poder místico escondia uma revelação impactante: por trás de tudo está o demônio Mephisto, interpretado por Sacha Baron Cohen.

    Embora sua aparição seja breve, no final da série, a conexão entre tecnologia e magia — personificadas por Riri e o vilão respectivamente — e o destino trágico de Capuz sugerem que o Senhor das Trevas terá um papel maior no futuro do universo Marvel. 

    No entanto, esta não é a primeira vez que um personagem inusitado das HQs muda o rumo do MCU. Neste texto, te contamos outras 5 revelações que levaram a grandes transformações no Universo dos heróis. 

    Nick Fury, em Homem de Ferro (2008)

    Quando Nick Fury (Samuel L. Jackson) surgiu das sombras ao final de Homem de Ferro (2008) para falar sobre a "Iniciativa Vingadores", parecia estar se dirigindo diretamente ao público. Essa cena, quase improvisada, foi o primeiro vislumbre do ambicioso plano da Marvel – que ninguém imaginava se tornar o maior universo cinematográfico da história. 

    Além de lançar as bases para os Vingadores, o cameo de Fury criou uma tradição: cenas pós-créditos viraram marca registrada do MCU, tão essenciais quanto a abertura dos filmes de James Bond. Homem de Ferro não só inaugurou o universo, mas ensinou os fãs a sempre esperar por mais.

    Visão, em Vingadores: Era de Ultron (2015)

    Vingadores: Era de Ultron (2015) pode ser uma obra irregular, mas seu maior acerto foi o nascimento do Visão. Paul Bettany, antes somente a voz de J.A.R.V.I.S., materializou-se como o androide de pele vermelha, ele também é um ser paradoxal: quase invencível, mas fascinado pela fragilidade humana. Sua cena de "nascimento", erguendo o martelo de Thor, antecipou seu papel como a consciência dos Vingadores.

    Visão tornou-se o coração da equipe, um "Data" do MCU (como em Star Trek), cuja busca por humanidade culminou em seu romance com Wanda. Sua morte em Vingadores: Guerra Infinita (2018) não só desencadeou o colapso emocional de Wanda em WandaVision, como simbolizou o fim da inocência dos heróis. Ironia cruel: um ser artificial deixou como legado as consequências mais humanas do universo Marvel.

    Homem-Aranha, em Capitão América: Guerra Civil (2016)

    Em 2015, Marvel e Sony surpreenderam o mundo ao fechar um acordo para levar o Homem-Aranha ao MCU. Tom Holland estreou como Peter Parker em Guerra Civil (2016), roubando a cena com seu charme e ação ágil. Sua versão do herói, fiel aos quadrinhos, revitalizou o personagem após os filmes da Sony e gerou uma trilogia própria. 

    A batalha do aeroporto, com seu "Ei, pessoal!", tornou-se icônica. Sem essa parceria, o MCU não seria o mesmo — e Sem Volta para Casa nunca existiria. Graças a ela, o amigão da vizinhança virou peça central do universo Marvel. 

    Pantera Negra, em Capitão América: Guerra Civil (2016) 

    Pantera Negra (2018) redefiniu o cinema blockbuster: primeiro filme de super-herói negro a concorrer ao Oscar de melhor filme e apresentou Wakanda com orgulho afrofuturista. Chadwick Boseman eternizou T'Challa com nobreza, aparecendo pela primeira vez em Capitão América: Guerra Civil. 

    Das lutas ritualísticas ao discurso sobre escravidão, Pantera Negra misturou ação com política de forma inédita na Disney. Mesmo após a trágica morte de Boseman, seu legado vive - no grito de "Wakanda Forever!" e na coragem de questionar: que tipo de rei você será? Um marco que provou que heróis podem mudar o mundo.

    Agatha Harkness, em Wandavision (2021) 

    Agatha Harkness surgiu em WandaVision (2021) como a peça-chave que revelou as profundezas da magia no MCU. Mais que uma vilã, ela foi catalisadora da transformação de Wanda em Feiticeira Escarlate, expondo séculos de tradição bruxa por feitiços ancestrais e o perigoso Darkhold. Sua manipulação em Westview não só testou os limites do poder de Wanda como plantou as sementes para futuras explorações místicas no universo Marvel. 

    Presa em sua própria mente, Agatha deixou um legado ambíguo — parte ameaça, parte aliada potencial, expandido em Agatha Desde Sempre (2024), que também trouxe a aparição de Wiccano. Com Kathryn Hahn brilhando no papel, a personagem provou que até os vilões mais sombrios podem ter um toque de humor e humanidade.

    Filmes e séries com aparições de personagens que transformaram o MCU

    Não perca as aparições mais marcantes do MCU com o guia JustWatch, mostrando como assistir aos filmes e séries mencionados acima. 

  • 'Round 6': 5 Maneiras Como a Série Pode ter uma Temporada 4

    'Round 6': 5 Maneiras Como a Série Pode ter uma Temporada 4

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    A terceira temporada do fenômeno Round 6 está no ar na Netflix e, segundo seu criador, Hwang Dong-hyuk, é a última, real, oficial. Mas há rumores de um spin-off norte-americano, que seria dirigido por David Fincher. E o próprio Hwang, que se despediu da série com uma mensagem aos fãs, disse em entrevistas recentes que tem ideias para um spin-off que traria de volta Seong Gi-hun (Lee Jung-jae) nos três anos entre a primeira e a segunda temporadas, quando ele estava atrás dos recrutadores. A história acompanharia o protagonista, mas também o Capitão Park (Oh Dal-su) e os funcionários mascarados fora da arena.

    Esse seria o jeito ideal de continuar a série, sem perder Gi-hun, um personagem sólido, com bela interpretação de Lee. Ainda assim, a gente resolveu colocar a imaginação para funcionar e pensar de que maneira a série poderia prosseguir (atenção para os spoilers da terceira temporada).

    'Round 6' Temporada 4? Descubra 5 ideias para a série continuar

    A terceira temporada pode até ser a última temporada (confirmada) da série, mas Round 6 tem ponta solta por aí. Descubra teorias, rumores e mais possibilidades para a série continuar, mesmo com o fim da terceira temporada. 

    O futuro da Jogadora 222

    A bebê vencedora do jogo na terceira temporada fica com Hwang Jun-ho (Wi Ha-joon), em teoria, levada pelo meio-irmão do detetive, o vilão (Lee Byung-hun), que parece ter ganhado de volta um coração depois do sacrifício de Gi-hun para salvar a criança. A menininha provavelmente nunca mais vai ter de se preocupar com dinheiro, já que ganhou cerca de US$ 33 milhões (ou R$ 182 milhões). Não haveria por que ela participar do jogo, a não ser que ela seja tomada pelo espírito do padrinho e decida acabar com o massacre, vingando-se das mortes da mãe, Jun-hee (Jo Yuri), e de Gi-hun. Como uma bebê, ela abre diversas possibilidades para um futuro no mundo de Round 6. 

    Seong Ga-yeong seguindo os passos do pai

    No final da terceira temporada, em mais uma tentativa de redenção, o Front Man (Lee Byung-hun) vai a Los Angeles para encontrar Seong Gi-yeong (Jo A-in), a filha de Gi-hun. Ele entrega à adolescente uma caixa com o uniforme ensanguentado do pai dela, além de um cartão de banco idêntico àquele recebido por Hwang com o prêmio da bebê 222. Ou seja, o vilão resgatou o dinheiro que Gi-hun ganhou na sua primeira participação no jogo, que ele nunca utilizou e deixou guardado em um motel, de onde planejou sua volta à arena. Se Ga-yeong for tão determinada quanto o pai, é capaz de ela dar um jeito de participar do jogo para descobrir mais sobre ele e se aproximar de Gi-hun de alguma maneira. 

    Mais sobre o Front Man

    Com as suas atitudes no final da terceira temporada, até parece que o personagem se arrependeu de tudo o que fez. Seu olhar para a recrutadora interpretada por Cate Blanchett em Los Angeles foi de alguém que percebe haver iguais ao redor do mundo. Caso ele esteja realmente arrependido, o enigmático personagem poderia infiltrar o jogo nos Estados Unidos ou mesmo retornar ao Round 6 na Coreia do Sul. Uma nova temporada também poderia mostrar como foi sua participação no jogo no passado e como ele foi quebrado pelo Round 6, passando para o lado de lá, além de sua vida antes de entrar na arena. Como um dos personagens mais complexos da série, ele abre possibilidades para prequelas e continuações. 

    Derivado focado em Kang No-eul

    Depois de escapar da Coreia do Norte, a personagem consegue também fugir da arena, onde atuava como guarda, após ajudar Park Gyeong-seok a sair do jogo com vida para reencontrar a filha, que luta contra o câncer. No final da terceira temporada, depois de queimar os arquivos dos jogadores, ela é vista no parque, revendo Gyeong-seok e a menininha, antes de embarcar para a China e tentar reencontrar a sua própria filha. A personagem bem que poderia ganhar um spin-off meio diferente, mostrando sua fuga de seu país de origem e se ela consegue encontrar ou não sua filha. 

    Round 6 Estados Unidos, Brasil, Itália…

    A maneira mais fácil de continuar a série, porém, seria pegar o gancho da aparição de Cate Blanchett em Los Angeles, tentando recrutar pessoas desesperadas, e mostrar versões ao redor do mundo –afinal, não faltam pessoas com muito dinheiro disponível para financiar as sessões de tortura para seu entretenimento. Imagine quantos cenários seriam possíveis? Estados Unidos, Itália, Marrocos, México… Cada um com suas provas específicas, baseadas em costumes locais. 

    Aliás, se tem uma coisa esquisita na terceira temporada, é a recrutadora interpretada por Blanchett usar o ddakji, como na Coreia. No Brasil, os jogadores poderiam ser eliminados com amarelinha, queimada, elástico, bafo, carrinho de rolimã, embaixadinha.

    Onde assistir ‘Round 6’ em streaming?

    Confira abaixo as opções de streaming caso queira assistir a todas as produções de Round 6 disponíveis até hoje.

  • Lee Jung-jae: 10 Filmes e Séries Essenciais Além de 'Round 6'

    Lee Jung-jae: 10 Filmes e Séries Essenciais Além de 'Round 6'

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Antes de se tornar o icônico Seong Gi-hun (o jogador 456) em Round 6, Lee Jung-jae já era uma lenda do cinema e da TV coreanos. Com uma carreira de três décadas, ele conquistou desde prêmios de melhor ator até o coração do público global. Este guia reúne seus trabalhos essenciais — onde ele vai de gângster implacável a espião sofisticado, provando que seu talento vai muito além dos jogos mortais da Netflix.

    Melhores filmes e séries com Lee Jung-Jae

    1. Round 6 (2021)

    Lee Jung-jae estrelou como Seong Gi-hun (o jogador 456), um pai divorciado e endividado que entra nos jogos mortais de Round 6. Sua atuação misturou vulnerabilidade e resiliência, cativando o público global. Gi-hun passa de desesperado a estrategista, questionando a moralidade do sistema. Lee trouxe profundidade ao personagem, especialmente na cena em que chora após vencer. A série virou fenômeno da Netflix, rendendo-lhe um Primetime Emmy de Melhor Ator, tornando-o o primeiro asiático a vencer na categoria. Um marco em sua carreira.

    2. A Empregada (2010)

    Neste thriller erótico, Lee Jung-jae interpreta Hoon, um pianista rico que se envolve com a empregada da família. Sua atuação em A Empregada é carregada de tensão sexual e arrogância, culminando em tragédia. O filme, dirigido por Im Sang-soo, foi selecionado para Cannes. Lee capturou a dualidade de Hoon: charmoso na superfície, mas manipulador e cruel. A cena do piano, onde ele seduz a empregada, é icônica. 

    3. Operação Chromite (2016)

    Como Jang Hak-soo, um espião sul-coreano na Guerra da Coreia, Lee Jung-jae lidera uma missão arriscada para enganar as tropas norte-coreanas. Operação Chromite, baseado em eventos reais, destaca sua habilidade em papéis de ação dramática. Sua química com Liam Neeson (como MacArthur) elevou as cenas de estratégia militar. Lee transmitiu a carga emocional de um homem disposto a sacrificar tudo pela pátria. Apesar das críticas mistas, sua atuação foi elogiada, mostrando seu alcance em produções históricas.

    4. City of the Rising Sun (1999)

    Um dos primeiros sucessos de Lee, onde ele interpreta Hong-ki, um jovem ambicioso que se envolve com o crime em Busan. City of the Rising Sun, um noir coreano dos anos 90, explorou sua capacidade de transmitir ambição e culpa. A cena em que ele confronta o chefe do crime, interpretado por Ahn Sung-ki, é eletrizante. Lee ganhou seu primeiro Blue Dragon por este papel, consolidando-se como estrela do cinema local. Um retrato cru da ascensão e queda no submundo.

    5. Novo Mundo (2013)

    Em Novo Mundo, Lee Jung-jae interpreta Lee Ja-sung, um policial infiltrado por 8 anos no Goldmoon, o maior sindicato do crime da Coreia. Quando o chefão (Choi Min-sik) é assassinado, Ja-sung é arrastado para uma guerra de sucessão, tornando-se braço direito do herdeiro (Hwang Jung-min). O filme mistura action brutal e drama psicológico, explorando até que ponto um homem pode mentir antes de perder sua identidade. A cena do elevador — onde Ja-sung mata 12 homens sozinho — é uma das mais icônicas do cinema coreano.

    6. O Leitor de Faces (2013)

    Como Príncipe Suyang, um nobre ambicioso da dinastia Joseon, Lee Jung-jae entregou uma atuação calculista e aterradora. O Leitor de Faces, focado em leitura facial e intrigas palacianas, mostrou sua habilidade em vilões complexos. Sua cena de golpe de Estado, onde ele elimina inimigos sorrindo, é arrepiante. Lee venceu o Grand Bell Award de Melhor Ator, provando seu domínio em dramas históricos. Um contraste marcante com seus papéis contemporâneos.

    7. O Mistério das Garotas Perdidas (2019)

    Neste thriller sobrenatural, Lee interpreta Pastor Park, um caçador de seitas que investiga mortes ligadas a um culto misterioso. Sua atuação foi cheia de nuances, equilibrando ceticismo e fé. A revelação final, onde seu personagem enfrenta o líder da seita (Jung Jin-young), é eletrizante. Lee trouxe peso a O Mistério das Garotas Perdidas, com elementos de horror religioso, destacando-se em cenas de diálogo intenso. Um papel subestimado em sua filmografia, mas essencial para fãs de suspense psicológico.

    8. Deliver Us from Evil (2020)

    Como Ray, um assassino de aluguel que busca vingança, Lee Jung-jae protagonizou cenas de ação brutais na Tailândia e Coreia. Sua química com Hwang Jung-min (como um rival) gerou duelos eletrizantes. Deliver Us from Evil misturou action e drama, com Lee mostrando ferocidade física e emocional. A sequência no beco de Bangkok, filmada em plano-sequência, é um destaque. Um dos papéis mais físicos de sua carreira, provando que, aos 50 anos, ele domina gêneros diversos.

    9. Star Wars: The Acolyte (2024)

    Lee Jung-jae estreou no universo Star Wars como Mestre Sol, um Jedi em uma era de escuridão crescente. Sua presença trouxe gravidade à série, com cenas de sabre de luz coreografadas meticulosamente. Ele descreveu o papel em Star Wars: The Acolyte como "um sonho de infância". Uma prova de seu alcance global pós-Round 6, conquistando até fãs de uma das maiores sagas do mundo. 

    10. O Advogado (2013)

    Neste drama baseado em eventos reais, Lee interpretou Kim Jin-woo, um jovem ativista perseguido pelo governo nos anos 80. Seu papel em O Advogado, embora coadjuvante, foi crucial para o impacto emocional do filme. A cena do julgamento, onde ele enfrenta torturadores, é de cortar o coração. O filme foi um sucesso crítico e comercial, mostrando seu compromisso com projetos socialmente relevantes. Um lembrete de que Lee Jung-jae escolhe papéis que desafiam o status quo.

    Onde assistir aos melhores filmes e séries com Lee Jung-jae?

    Abaixo, saiba onde assistir aos melhores filmes e séries com Lee Jung-jae, o jogador 456 de Round 6. 

  • Saiba Onde Encontrar o Elenco de ‘O Diabo Veste Prada’ em 2025

    Saiba Onde Encontrar o Elenco de ‘O Diabo Veste Prada’ em 2025

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    O filme O Diabo Veste Prada foi lançado em 2006 e rapidamente se tornou um clássico de sua década. A história apresenta a personagem Andy Sachs, que consegue um emprego como co-assistente da diretora da revista Runaway, cargo que mudará a forma como vê a vida e o mercado da moda. 

    O filme ganhará uma continuação 20 anos depois do lançamento do filme original com o retorno de Meryl Streep, Anne Hathaway, Emily Blunt e Stanley Tucci já confirmados. 

    Ficou com saudade do elenco? Confira outros filmes e séries com os atores e atrizes de O Diabo Veste Prada neste guia da JustWatch.

    Meryl Streep (Miranda Priestly)

    A icônica personagem Miranda Priestly, diretora da Runaway Magazine, foi vivida pela igualmente fantástica Meryl Streep, atriz conhecida por sua versatilidade na hora de atuar e por uma extensa carreira, que segue ativa aos 75 anos. Vale lembrar que ela começou a atuar em 1977 e rapidamente venceu grandes prêmios, como o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel como Joanna em Kramer vs. Kramer em 1979.

    Depois de O Diabo Veste Prada, Streep seguiu surpreendendo o público em diversos papéis, como a divertida mãe solteira Donna Sheridan no musical Mamma Mia!; a fria primeira ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher, em A Dama de Ferro (pelo qual venceu um Oscar de Melhor Atriz); além de ter vivido Katharine Graham no suspense político The Post - A Guerra Secreta, Tia March em Adoráveis Mulheres e a detestável Presidente Janie Orlean em Não Olhe Para Cima. 

    A atriz também marcou presença em grandes séries, como Big Little Lies, vivendo Mary Louise Wright, e Only Murders in the Building, interpretando Loretta Durkin.

    Anne Hathaway (Andrea "Andy" Sachs)

    Com uma evolução pessoal que inspira qualquer pessoa, seja ela interessada em moda ou não, a personagem Andy Sachs foi vivida por Anne Hathaway, que na época já era bastante conhecida por conta de O Diário da Princesa, mas que cresceu ainda mais como atriz depois de O Diabo Veste Prada. Ela estrelou O Casamento de Rachel como Kym Buchman, Liz Curran em Idas e Vindas no Amor, e a Rainha Branca no Alice no País das Maravilhas de Tim Burton.

    Hathaway também viveu também a Mulher-Gato no Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge de Christopher Nolan; e se entregou completamente o papel de Fantine em Os Miseráveis, filme pelo qual venceu um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e foi muito elogiada pela crítica, conquistando destaque pela cena em que canta ‘I Dreamed a Dream’. 

    Seus papéis como Dra. Amelia Brand em Interestelar, Daphne Kluger em Oito Mulheres e Um Segredo, e Solène no recente Uma Ideia de Você, também merecem ser vistos.

    Emily Blunt (Emily Charlton)

    A competitiva e esnobe Emily, co-assistente de Miranda, é vivida por Emily Blunt, atriz que também conta com um extenso currículo e está sempre provando que consegue transitar facilmente entre papéis dramáticos, cômicos ou encantadores.

    Após o lançamento de O Diabo Veste Prada, Emily marcou uma presença bastante imponente em A Jovem Rainha Vitória, no papel da monarca, pelo qual foi indicada ao Globo de Ouro de Melhor Atriz em Cinema - Drama, e também chamou a atenção como a destemida sargento Rita Vrataski na ficção científica No Limite do Amanhã. 

    Blunt também merece destaque por Um Lugar Silencioso, no qual é capaz de convencer qualquer um de sua habilidade como atriz na cena em que dá a luz a uma criança em silêncio, e por sua Mary Poppins em O Regresso de Mary Poppins, no qual exibe elegância e felicidade genuínas. A atuação dela em Oppenheimer, como Katherine, a esposa do famoso físico, é sensacional e rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

    Stanley Tucci (Nigel Kipling)

    Diretor de arte da Runaway Magazine e braço direito de Andy, Nigel é um dos personagens mais divertidos de O Diabo Veste Prada, muito bem vivido pelo marcante Stanley Tucci, que na época já era conhecido por filmes como O Terminal.

    Tucci também é muito lembrado por papéis como o cruel serial-killer George Harvey em Um Olhar do Paraíso, pelo qual foi indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro; o empolgado e sem noção apresentador Caesar Flickerman na franquia Jogos Vorazes; e Dr. Abraham Erskine, inventor do Soro do Super Soldado em Capitão América: O Primeiro Vingador.

    Perfeito em papéis mais dramáticos, ele também aparece como o advogado Mitchell Garabedian em O Caso Spotlight, e como o Cardeal Aldo Bellini no recente Conclave. Em 2025, ele apareceu em The Electric State e A Fonte da Juventude.  

    Simon Baker (Christian Thompson)

    Em O Diabo Veste Prada, o charmoso e ambicioso escritor Christian Thompson é o papel de Simon Baker. O ator interpreta Max Rourke, o colega de trabalho de Rachel em O Chamado 2 e o advogado em busca de redenção Nicholas "Nick" Fallin na série dramática The Guardian. 

    No entanto, certamente o principal papel de sua carreira é o vidente Patrick Jane da clássica série policial O Mentalista, que conquistou fãs pelo mundo inteiro ao apresentar a história deste personagem em busca de vingança contra o serial killer Red John, que assassinou sua mulher e filha. Em breve o ator voltará ao cinema com um papel em Klara e o Sol, ao lado de Jenna Ortega.

    Adrian Grenier (Nate Cooper)

    O namorado de Andy no film, Nate Cooper, que sempre divide opiniões (ele esteve sempre certo ou sempre errado?) é vivido por Adrian Grenier. Além de seu papel memorável em O Diabo Veste Prada, o ator também é bastante conhecido pela série Entourage: Fama e Amizade, na qual vive o papel de Vincent "Vinny" Chase, um jovem astro de cinema. 

    Além disso, ele também ficou popular pela recente série Clickbait, em que interpreta de forma complexa e vulnerável o personagem Nick Brewer, um exemplar pai de família que é acusado de diversos crimes e deixa todos à sua volta em choque, já que os delitos contrastam com sua imagem de bom moço.

    Tracie Thoms (Lily)

    Em O Diabo Veste Prada, Tracie Thoms dá vida à Lily, amiga do casal Andy e Nate. A atriz atuou no musical Rent - Os Boêmios, em que interpreta a advogada sem papas na língua Joanne Jefferson; e no famoso filme À Prova da Morte, de Quentin Tarantino, em que dá vida à dublê Kim na história Death Proof. 

    Thoms também aparece nas séries 9-1-1 como a Dr. Karen Wilson, esposa da personagem Henrietta Wilson; Love, como Susan Cheryl; Criminal Minds, como Monica Walker em dois episódios; e na recente Uma Família Perfeita como a Dr. Randi Burch.

    Rich Sommer (Doug)

    Assim como Lily, Doug é amigo de Andy e Nate, e o personagem é interpretado por Rich Sommer. O ator ganhou bastante reconhecimento ao interpretar Harry Crane na premiada série Mad Men, personagem que até hoje deixa os fãs da série malucos por conta de sua personalidade. 

    Recentemente interpretou Luke Skywalker em Mynocks from Space: A Live Staged Reading of Star Wars, uma leitura encenada ao vivo em que os atores trabalharam com o roteiro original de Star Wars.

    Daniel Sunjata (James Holt)

    O jovem e promissor estilista James Holt, que quase passa Miranda para trás, é vivido por Daniel Sunjata. Um dos papéis de maior expressão do ator é o bombeiro Franco Rivera na série Rescue Me; ele também aparece em Uma Mente Excepcional como o desconfiado, mas bem intencionado detetive Adam Karadec; e em Ecos como Charlie, terapeuta e marido de Gina, uma das protagonistas do suspense. 

    Sunjata também atuou como o sargento Powers no filme de mistério 12 Horas e como o Capitão Jones em Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge.

    Gisele Bündchen (Serena)

    O Diabo Veste Prada tem um toque brasileiro graças a presença da modelo Gisele Bündchen, que aparece como Serena, uma das amigas de Emily que também trabalha na revista Runaway. A top model também já apareceu na comédia Táxi, em que interpreta a líder de uma famosa gangue de assaltantes brasileiras, e como ela mesma no episódio The Heavy Lifting da série The O.C..

    Onde assistir aos filmes e séries com o elenco de ‘O Diabo Veste Prada'

    Veja abaixo onde encontrar online, em streaming, filmes e séries com atrizes e atores do elenco de O Diabo Veste Prada.

  • ‘Os Simpsons’: Saiba a Ordem Certa e Onde Assistir a Todas as Temporadas

    ‘Os Simpsons’: Saiba a Ordem Certa e Onde Assistir a Todas as Temporadas

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Com mais de 30 temporadas, um filme e diversos curtas especiais, Os Simpsons não é apenas uma das sitcoms animadas mais famosas do mundo, mas sim um verdadeiro fenômeno da cultura pop que já atravessa gerações. Criada por Matthew "Matt" Abram Groening nos anos 1980, a animação se tornou referência por ser uma grande sátira sobre o estilo de vida da classe média nos Estados Unidos.

    De Homer e Marge a Bart, Lisa e Maggie, a família mais famosa da televisão é mostrada em episódios que abordam desde cenas do cotidiano até temas como cultura, política, consumismo, entre outros. A 37ª temporada de Os Simpsons será lançada em 28 de setembro de 2025, trazendo os personagens em novas aventuras e confusões. 

    Se você quer aproveitar para conhecer melhor a produção ou rever as melhores temporadas antes da chegada da próxima, confira neste guia da JustWatch, como assistir Os Simpsons na ordem certa.

    • Os Simpsons: Os Curtas de Tracey Ullman - 48 episódios (1987-1989)
    • Temporada 1 - 13 episódios (1989-1990)
    • Temporada 2 - 22 episódios (1990-1991)
    • Temporada 3 - 24 episódios (1991-1992)
    • Temporada 4 - 22 episódios (1992-1993)
    • Temporada 5 - 22 episódios (1993-1994)
    • Temporada 6 - 25 episódios (1994-1995)
    • Temporada 7 - 25 episódios (1995-1996)
    • Temporada 8 - 25 episódios (1996-1997)
    • Temporada 9 - 25 episódios (1997-1998)
    • Temporada 10 - 23 episódios (1998-1999)
    • Temporada 11 - 22 episódios (1999-2000)
    • Temporada 12 - 21 episódios (2000-2001)
    • Temporada 13 - 22 episódios (2001-2002)
    • Temporada 14 - 22 episódios (2002-2003)
    • Temporada 15 - 22 episódios (2003-2004)
    • Temporada 16 - 21 episódios (2004-2005)
    • Temporada 17 - 22 episódios (2005-2006)
    • Temporada 18 - 22 episódios (2006-2007)
    • Os Simpsons - O Filme (2007)
    • Temporada 19 - 20 episódios (2007-2008)
    • Temporada 20 - 21 episódios (2008-2009)
    • Temporada 21 - 23 episódios (2009-2010)
    • Temporada 22 - 22 episódios (2010-2011)
    • Temporada 23 - 22 episódios (2011-2012)
    • Curta especial: Maggie Simpson - O Dia Mais Longo na Creche (2012)
    • Temporada 24 - 22 episódios (2012-2013)
    • Temporada 25 - 22 episódios (2013-2014)
    • Temporada 26 - 22 episódios (2014-2015)
    • Curta especial: Trumptastic Voyage (2015)
    • Temporada 27 - 22 episódios (2015-2016)
    • Temporada 28 - 22 episódios (2016-2017)
    • Temporada 29 - 21 episódios (2017-2018)
    • Temporada 30 - 23 episódios (2018-2019)
    • Temporada 31 - Episódios 1 a 14 (2019-2020)
    • Curta especial: Maggie Simpson: Brincando com o Destino (2020)
    • Temporada 31 - Episódios 15 a 22 (2019-2020)
    • Temporada 32 - Episódios 1 a 19 (2020-2021)
    • Curta especial: Maggie Simpson em O Despertar com Força da Soneca (2021)
    • Temporada 32 - Episódios 20 a 22 (2020-2021)
    • Curta especial: O Bem, o Bart e o Loki (2021)
    • Temporada 33 - Episódio 1 (2021)
    • Curta especial: Os Simpsons | Balenciaga (2021)
    • Temporada 33 - Episódios 2 a 6 (2021)
    • Curta especial: Plusaniversário (2021)
    • Temporada 33 - Episódios 7 a 10 (2021)
    • Curta especial: Os Simpsons, Bad Bunny – Te Deseo Lo Mejor (2021)
    • Temporada 33 - Episódios 11 a 17 (2022)
    • Curta especial: Quando Billie conheceu Lisa (2022)
    • Temporada 33 - Episódios 18 a 22 (2022)
    • Curta especial: Bem-Vindos ao Clube (2022)
    • Temporada 34 - Episódios 1 a 11 (2022-2023)
    • Curta especial: Os Simpsons conhecem os Bocellis em “Feliz Navidad” (2022)
    • Temporada 34 - Episódios 12 a 19 (2022-2023)
    • Curta especial: Rogue (Não Exatamente) One (2023)
    • Temporada 35 - 18 episódios (2023-2024)
    • Curta especial: Que a Força Materna Esteja com Você (2024)
    • Temporada 36 - 18 episódios (2024-2025)
    • Curta especial: A Melhor Época do Ano (2024)

    Quer só os destaques? Já que a animação é conhecida por ter muito conteúdo, preparamos uma lista com as melhores temporadas e outras produções de Os Simpsons para você assistir. Descubra 7 produções que você não pode perder, incluindo as temporadas mais hilárias da clássica série animada. 

    Temporada 8 (1996-1997)

    Os Simpsons já acumula mais de 35 temporadas, mas a oitava, lançada já no fim dos anos 1990, é a melhor já feita, merecendo destaque por equilibrar crítica social, cultura pop e humor com maestria. Próxima de seu aniversário de 10 anos, a série já estava bastante madura e seguia entregando grandes sacadas políticas, além de se manter alinhada à produções famosas da época — o episódio ‘Arquivo S’, por exemplo, mostra Gillian Anderson e David Muchovny, da série Arquivo X.

    Já em ‘A fobia de Homer’, inicialmente Homer é tomado pelo preconceito diante do personagem John, que é gay, mas passa a respeitá-lo ao fim do episódio. ‘Só se Muda Duas Vezes’, uma sátira da franquia 007, também é memorável e mostra a família se mudando para a cidade Cypress Creek, onde Homer é contratado por um supervilão. Em sua forma plena, divertida, provocativa e extremamente atual, a oitava temporada sempre merece ser revisitada.

    Temporada 4 (1992-1993)

    A quarta temporada de Os Simpsons está sempre páreo a páreo com a oitava e é uma das melhores de todos os tempos por unir comédia pastelão com crítica social de forma quase perfeita. Esta é uma temporada consistente, que agradou o público do início ao fim, apresentando episódios memoráveis, como ‘Um Bonde Chamado Marge’, quando a personagem entra para o teatro e consegue extravasar a raiva que sente de Homer.

    A quarta temporada também inclui ‘Última saída para Springfield’, uma verdadeira crítica às grandes empresas, que ressalta a importância dos sindicatos quando Homer ajuda os funcionários da usina a recuperarem seu plano odontológico. Embora não tenha tantas referências divertidas de descobrir como a oitava fase da série, esta é uma ótima temporada para maratonar — prepare-se para chorar de rir com combos de sátiras que seguem atuais em 2025.

    Temporada 6 (1994-1995)

    Com narrativas ousadas, a sexta temporada de Os Simpsons também é muito querida pelo público e perfeita para apresentar a animação para um fã em potencial de primeira viagem — além de também conter ótimas referências à cultura pop da época, embora seja um pouco menos consistente que as temporadas quatro e oito, já que alguns episódios são incríveis e outros “apenas” muito bons.

    É nesta temporada que está um dos episódios mais icônicos da animação: ‘Quem matou o Senhor Burns? Parte 1’, uma paródia da série Dallas, que na época finalizou uma de suas principais temporadas com um assassinato misterioso — em Os Simpsons, o Sr. Burns é baleado e todos os moradores de Springfield se tornam suspeitos em potencial. O episódio ‘A casa da árvore dos horrores V’ também é bastante popular entre os fãs e contém referências ao filme O Iluminado. Sem perder sua identidade, a série brinca com estas e outras produções de forma brilhante, mostrando um pico criativo impressionante. 

    Temporada 7 (1995-1995)

    Praticamente uma irmã gêmea da sexta temporada, a sétima não só traz a aguardada continuação de ‘Quem matou o Senhor Burns?’, como consolida a fase mais celebrada da série (no meio dos anos 1990), morando no coração do público por conta de diversos motivos e episódios, com ‘22 Curtas sobre Springfield’ sendo o principal deles.

    Ao longo da trama, inspirada em filmes como Slacker e Pulp Fiction, 22 histórias curtas com os principais personagens da série são conectadas a uma narrativa muito bem amarrada, trazendo o melhor do humor de Os Simpsons em um episódio empolgante. ‘Homer Tamanho Família’ também é bastante popular, e mostra o protagonista disposto a ganhar peso para se candidatar a um auxílio-doença e trabalhar de casa. Extremamente versátil, ora nonsense, ora afiada, a sétima temporada é perfeita caso você queira rir até não poder mais.

    Temporada 22 (2010-2011)

    Embora passe despercebida entre alguns fãs, além de, assim como outras temporadas do fim dos anos 2000, ser vista como uma espécie de “pós-auge” de Os Simpsons, a temporada 22 trouxe de volta um certo frescor para a série, carregando uma energia parecida com a das temporadas 8 e 6 ao trazer episódios com novos formatos e uma nova onda de referências à cultura pop que foram de O Poderoso Chefão até Crepúsculo — acabando com a ideia de que a animação havia perdido parte de sua qualidade nos anos anteriores. 

    Episódios como ‘Musical do Ensino Fundamental’, que traz as estrelas de Glee, em meio a reflexões de Lisa sobre a indústria do show business, e ‘Lisa Caridosa’, que tem a aparição de Mark Zuckerberg, estão entre alguns dos preferidos dessa temporada. Um sopro de novidade depois de algumas fases realmente mais “mornas”, a 22ª temporada mantém a mistura de boas piadas com espírito crítico e ainda traz uma série de referências dos anos 2000 que são interessantes e divertidas para quem cresceu nessa época.

    Os Simpsons - O Filme (2007)

    Lançado em 2007, Os Simpsons - O Filme é uma extensão divertida e ambiciosa da série, ideal para fãs de longa data que curtem o humor e às críticas ácidas da produção, mas que também funciona perfeitamente para quem nunca teve contato com a animação. A história do longa gira em torno de um “acidente” causado por Homer: a contaminação do lago de Springfield, fazendo com que a cidade se revolte e o caso ganhe proporções de emergência nacional — o que mostrou a capacidade da série de criar novos eventos marcantes, assim como os episódios ‘Quem matou o Senhor Burns?’ e ‘22 Curtas sobre Springfield’.

    Com humor irreverente do início ao fim, o filme mantém o tom e outras características da série, como a participação de famosos: neste caso, vemos a banda Green Day, que vivia um de seus auges na época, e o icônico ator Tom Hanks; e muitos easter eggs à outras produções, como nas temporadas 8 e 6: com referências à Titanic e Harry Potter. Além das muitas piadas já esperadas, o filme ainda costura diversas críticas à sociedade e ao desrespeito com o meio ambiente em seu roteiro de escala cinematográfica — sendo perfeito para quem curtiu produções como South Park: Maior, Melhor e Sem Cortes e Uma Família da Pesada apresenta: Stewie Griffin – A História Jamais Contada.

    Os Simpsons: Plusaniversário (2021)

    Lançado em 2021 como parte da celebração do Dia do Disney+, Os Simpsons: Plusaniversário é um especial curto, mas suficiente para marcar o público. Se no filme de 2007 a produção provou que podia expandir a narrativa sem perder seu humor ácido, aqui temos o contrário, tudo o que representa Os Simpsons em apenas quatro minutos recheados de sátira, o que mostra a versatilidade da sitcom. O curta mostra vários personagens da série e de filmes icônicos da Disney, como A Princesa e o Sapo, Rei Leão, Loki, 101 Dálmatas, Toy Story, Frozen, entre outros, todos convidados para uma grande festa, com exceção do Homer.

    Um deboche muito bem-humorado da própria Disney, de seus produtos e de conglomerados midiáticos em geral, Plusaniversário é breve, mas ideal para quem adora o estúdio e ainda assim não perde a piada, o que tem tudo a ver com o estilo sarcástico de Os Simpsons — e que tem um quê de Shrek, já que o filme também brinca com as produções da empresa. Como um comentário esperto sobre qual é o lugar da animação neste império, o curta especial merece a chance de qualquer fã.

    Vale lembrar que a Fox anunciou em abril de 2025 que Os Simpsons foi renovada por mais quatro temporadas. 

  • 5 Recomendações de Filmes e Séries Para Quem Amou ‘Guerreiras do K-Pop’

    5 Recomendações de Filmes e Séries Para Quem Amou ‘Guerreiras do K-Pop’

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    A música pop sul-coreana, mais conhecida como K-Pop, está em alta há décadas, mas ganhou força nos últimos anos com grupos como TWICE, BTS e Blackpink. O estilo conquistou o coração de muitos fãs ao redor do mundo e inspirou a criação da animação Guerreiras do K-Pop, lançada em junho de 2025 e que segue em alta na Netflix — o longa alcançou 33 milhões de visualizações em apenas duas semanas e apareceu no Top 10 dos conteúdos mais assistidos da plataforma em 93 países.

    Com um ritmo envolvente, músicas marcantes e muitas cores neon, Guerreiras do K-Pop apresenta o trio Hunterix, formado por Rumi, Zoey e Mira, cantoras poderosas que mantêm o mundo a salvo de terríveis demônios. A animação é praticamente obrigatória para quem curte o estilo musical e gostaria de mergulhar ainda mais na cultura sul-coreana, além de trazer reflexões emocionantes sobre preconceito, arrependimento e amor próprio.

    Se você amou Guerreiras do K-Pop, esta lista da JustWatch apresenta outras cinco animações parecidas com o filme para você continuar na vibe musical.

    Red: Crescer É Uma Fera (2022) - Filme

    Lançada em 2022, a animação Red: Crescer É Uma Fera é a escolha perfeita para quem adorou Guerreiras do K-Pop. O filme da Pixar também mistura música, identidade e emoções adolescentes de forma leve, ao mesmo tempo que mostra como crescer é difícil, mas pode ser um pouco mais fácil quando temos família e amigos para nos ouvir e apoiar verdadeiramente — exatamente como Mira e Zoey fazem por Rumi.

    No filme disponível no Disney+, Mei é uma garota sino-canadense que descobre que se transforma em um panda-vermelho gigante sempre que fica agitada ou estressada — ou seja, mais um dia comum na adolescência, não é mesmo? O longa ainda explora a cultura chinesa de forma respeitosa, e apresenta a boyband fictícia 4*Town, responsável pela música chiclete Nobody Like U, num claro aceno ao universo do K-Pop. É o filme perfeito para quem ama comédias emocionantes e certamente fará mães e filhas chorarem com sua história tão real, que lembra Valente em seu tema, mas que se destaca por trazer uma perspectiva completamente nova e moderna. 

    Jentry Chau Contra O Submundo (2024) - Série

    Ideal para quem ama fantasia urbana com toques de música e mitologia asiática, Jentry Chau Contra O Submundo é uma série animada que oferece tudo o que os fãs de Guerreiras do K-Pop podem querer: elementos sobrenaturais, dilemas adolescentes, representatividade asiática e uma trilha sonora marcante. A história acompanha Jentry, uma adolescente sino-americana que estuda arte em Seul, quando descobre que está sendo caçada por um rei demônio.

    Como uma mistura de Guerreiras do K-Pop e Buffy, a Caça Vampiros, Jentry Chau traz músicas originais que tiveram a participação de grandes ídolos de K-Pop, como Jessi, eaJ e Katseye, além de uma história tocante sobre a importância de sermos nós mesmos, que é capaz de ressoar em qualquer pessoa. A animação, que também pode ser assistida na Netflix, aborda questões de identidade, culpa e o legado de escolhas familiares com muita sutileza, assim como Red: Crescer É Uma Fera, mas com um adicional importante para quem curte ação: sequências de luta eletrizantes.

    Belle (2021) - Filme

    Filme do diretor japonês Mamoru Hosoda, Belle é a mistura encantadora de A Bela e a Fera com música, mas de forma diferente da clássica versão da Disney, especialmente por acrescentar um toque de modernidade no conto de fadas. No longa, a protagonista Suzu descobre uma nova versão de si mesma dentro da rede social virtual U, onde o avatar dela, Belle, se torna uma estrela pop e chama a atenção do Dragão, sua “Fera”.

    O filme contém uma série de reflexões importantes sobre a cultura do cancelamento e a sensação de segurança que o anonimato na internet fornece para quem pratica bullying. Tudo isso em meio a cenas lindas e uma trilha sonora potente, que cresce em diversos momentos do longa. Se você amou Guerreiras do K-Pop e a forma como a animação explora as paradas musicais e a relação entre fãs e ídolos, mas agora busca por uma história mais madura e reflexiva, Belle é a escolha certa.

    Entergalactic (2022) - Filme

    Entergalactic não tem os elementos fantásticos de Guerreiras do K-Pop e nem aborda relações familiares como Red: Crescer É Uma Fera, mas acredite em nós: a animação adulta co-criada pelo rapper e compositor Kid Cudi, que serviu como complemento visual para o lançamento de seu álbum de mesmo nome, compensa 100% quando o assunto é romance. Então, se você queria ter visto mais de Rumi e Jinu, Entergalactic é a escolha ideal.

    Nesta comédia romântica que é a mistura perfeita de Perdi Meu Corpo com Harry e Sally – Feitos Um Para o Outro, acompanhamos Jabari, um artista em ascensão que se apaixona por sua vizinha Meadow. Com uma estética parecida com a de Homem-Aranha no Aranhaverso, Entergalactic está na Netflix e aborda temas como carreira, vulnerabilidade emocional e novos olhares sobre masculinidade com as músicas de Cudi como trilha sonora. Isso oferece um toque especial para os fãs do artista e se torna um convite para quem não o conhece e busca uma animação mais madura, diferentemente do resto da lista. 

    Nimona (2023) - Filme

    Se você se identificou com Rumi, a protagonista de Guerreiras do K-Pop, vai se apaixonar por Nimona. Nessa história baseada em quadrinhos de ND Stevenson, a música não é tão importante quanto em Belle e Entergalactic, mas a narrativa gira em torno da improvável amizade que surge entre o cavaleiro metido a vilão Ballister Boldheart, e Nimona, uma divertida e caótica transmorfa, cuja aparência desafia as normas da sociedade.

    Como outro sucesso da Netflix, esta é uma história emocionante sobre encontrar a própria identidade, o que deixará o coração de qualquer um quentinho — e os olhos surpresos com a qualidade da animação, que respeita os traços e a obra original de Stevenson. Combinando o estilo 2D de clássicos como A Bela Adormecida da Disney com elementos medievais e futurísticos de forma única, esta é uma história parecida com a de Rumi, que mostra a importância de sermos quem somos, sem pedir permissão para isso. Perfeito para uma aventura em família.

  • Os 10 Melhores Filmes e Séries com Jonathan Bailey e Onde Assistir a Eles

    Os 10 Melhores Filmes e Séries com Jonathan Bailey e Onde Assistir a Eles

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Quando nos deparamos com a filmografia atual de Jonathan Bailey, a sensação é de que o ator não tem apenas 37 anos. O que dizer então da sua próspera carreira paralela nos palcos ingleses, e do seu talento como músico? Inclusive, o ator tocou clarinete na trilha sonora do novo Jurassic World: Recomeço, além de ser um dos protagonistas. Mais uma prova da vocação e versatilidade do britânico que vem conquistando cada vez mais o coração do público ao redor do mundo.

    Conhecido pelos seus papéis marcantes nas premiadíssimas séries Bridgerton e Companheiros de Viagem, e no aclamado musical Wicked, Bailey chega em 2025 ao seu auge, ao protagonizar, ao lado de Scarlett Johansson, o novo filme da franquia de dinossauros mais estimada que o cinema já produziu. Que tal então propormos uma imersão na sua carreira, através dos seus melhores filmes e séries? Saiba também neste guia da JustWatch, onde assistir a todas as produções da lista em streaming. 

    Jurassic World: Recomeço (2025)

    Escrito pelo roteirista do primeiro Jurassic Park (David Koepp), Jurassic World: Recomeço se passa cinco anos após os eventos do último filme Jurassic World: Domínio. Com novos personagens apresentados na história, como é o caso do paleontólogo Henry Loomis, interpretado por Jonathan Bailey, o filme segue a missão de uma equipe que tenta extrair o DNA de alguns dinossauros, situados em uma ilha isolada onde vivem as últimas perigosas criaturas, com o intuito de criar um medicamento que pode salvar a vida de muita gente. 

    A encantadora e vibrante atuação de Bailey, que mistura um pouco das características de figuras lendárias da franquia - como por exemplo o paleontólogo Dr. Alan Grant do primeiro filme - com a originalidade e entusiasmo do seu personagem, é sem dúvida, um dos pontos altos da obra. 

    Wicked (2024) 

    Sucesso absoluto do público e de boa parte da crítica, Wicked, vencedor de dois prêmios da Academia no último Oscar, apresentou ao mundo a capacidade performática do jovem Jonathan Bailey, começando pelo seu poder dramático, passando pelo seu talento na dança, até chegar na sua aptidão musical. 

    O ator interpreta Fiyero, o popular príncipe da Universidade Shi, que vive um triângulo amoroso com as protagonistas Elphaba e Glinda. Wicked é um filme baseado no musical (com o mesmo nome) da Broadway, onde conhecemos a história que precede O Mágico de Oz, sobre as origens da Bruxa Má do Oeste e da Bruxa Boa do Norte. A continuação do filme estreia ainda em 2025.

    Companheiros de Viagem (2023) 

    Para quem tem interesse em ver a competência dramática do ator inglês, em uma produção mais adulta, Companheiros de Viagem é uma série mais do que recomendada. A obra de época acompanha a relação amorosa entre dois homens, um político comedido e um jovem idealista, durante décadas marcantes nos Estados Unidos, com acontecimentos históricos que impactaram diretamente a vida desses personagens, como por exemplo a perseguição aos homossexuais e comunistas.

    A atuação de Bailey é amplamente elogiada pela maneira com que consegue transpor para a tela a mudança interior pela qual o seu personagem (o jovem idealista) passa ao longo da série. 

    Crashing (2016) 

    Para quem é fã de Fleabag, criada pela talentosíssima Phoebe Waller-Bridge, e ainda não assistiu a divertida e ‘sem filtro’ série Crashing, também de sua autoria, pode parar tudo e imediatamente dar um play na TV.

    A produção britânica que acompanha um grupo de jovens que, com a grana apertada, passa a morar em uma ala de hospital inoperante, consolidou Jonathan Bailey - que já havia atuado em outras séries do país - como um forte nome da televisão e do cinema inglês. Na trama, o ator interpreta Sam, um jovem que tem uma casca impulsiva, rebelde e pervertida, mas que no fundo demonstra, à medida que o seu arco narrativo se desenvolve, ser uma pessoa empática e sentimental. Há quem diga que o seu personagem é o mais interessante da série…

    Bridgerton (2020-)

    Uma das séries mais populares da Netflix, Bridgerton teve um papel essencial na ascensão da carreira de Bailey, tanto no que diz respeito ao seu crescente reconhecimento na indústria, quanto em relação à recepção mais do que calorosa do público - principalmente na internet - para com o seu personagem.

    Na série, baseada na obra de Julia Quinn, acompanhamos uma família da alta classe londrina no início do século XIX, formada por oito irmãos que buscam encontrar o amor de suas vidas para se casarem. Bailey dá vida ao cativante, sedutor e determinado Anthony, que tem que lidar com a responsabilidade de ser o irmão mais velho da família após o falecimento do pai, ao mesmo tempo que tenta encontrar uma esposa. Considerando que a segunda temporada foca na vida amorosa de seu personagem, já dá para imaginar o porquê do fascínio do público, não?

    Broadchurch (2013-2017)

    Jonathan Bailey faz parte do elenco da aclamada série Broadchurch, que acompanha o desenvolvimento de uma investigação em uma pequena cidade britânica após um corpo de um garoto ser encontrado na costa da praia. Na história, o ator dá vida a Olly Stevens, um ansioso e imprudente repórter, que tenta aproveitar a transformação pela qual a cidade de Broadchurch passa durante a investigação, para se promover com o seu trabalho. 

    Além de um roteiro afiadíssimo - que prende a atenção do espectador do início ao fim com uma trama e ambiência típicas de um bom suspense - a série conta também com performances memoráveis, não só de Bailey, como também de David Tennant e Olivia Colman, que interpretam os personagens responsáveis por investigar o caso. 

    Jack Ryan (2018-2023)

    Ao princípio pode ser difícil se acostumar com John Krasinski - famoso pelo seu personagem Jim na série The Office - vivendo um analista/agente da CIA na série Jack Ryan. Se bem que o seu personagem se destaca, na maioria dos casos, muito mais pelo uso da sua inteligência e estratégia, do que da força física - e isso Krasinski consegue convencer e muito bem. 

    Jonathan Bailey aparece na primeira temporada da série interpretando Lance Miller, também agente da CIA, que trabalha em um campo de refugiados na Turquia, e auxilia Ryan em uma missão. Essa foi uma das primeiras vezes que o grande público se deparou com o desafio e habilidade de Bailey em representar com sotaque norte-americano - técnica que hoje em dia ele tira de letra.

    Heartstopper (2022-2024)

    Baseado nos quadrinhos com o mesmo nome, Heartstopper é uma das pérolas da Netflix no que diz respeito ao conteúdo para o público jovem. A série narra a história da relação entre dois garotos do ensino médio, um deles um empenhado aluno assumidamente gay, e o outro um popular jogador de rugby. 

    A produção faz um sensível, autêntico e importante retrato da comunidade LGBTQIA+, através de uma história profunda sobre adolescentes e suas questões. Na terceira temporada, Jonathan Bailey, que faz parte da comunidade e já declarou a importância de representatividade da série, novamente nos acaricia com uma atuação magnética ao interpretar Jack Maddox, um acadêmico bastante admirado por um dos personagens.

    Doctor Who (2005-2022)

    Essa com certeza você não devia estar à espera. Aliás, a menos que você seja fã de Doctor Who, ou tenha uma memória excelente, era difícil imaginar que a série do Doutor Alienígena mais querido da televisão estaria nessa lista. 

    Pois bem, o ano era 2014 quando Bailey interpretou Psi, um hacker e humano aprimorado que, já experiente em usar as suas capacidades para atividades ilegais, passa a colaborar com o Doutor em uma missão de assalto ao banco. É, sem dúvida, uma excelente oportunidade de presenciar o ator interpretando um personagem mais caricato e burlesco em um clássico da ficção científica.

    Juventudes Roubadas (2014)

    No mesmo ano, Jonathan Bailey também pegou um papel coadjuvante no impactante drama de guerra Juventudes Roubadas. O filme é baseado nas memórias da escritora britânica e feminista Vera Brittain, que perdeu o seu irmão e o seu noivo durante a Primeira Guerra Mundial, onde trabalhou como enfermeira na linha de frente. 

    O ator inglês dá vida ao pacifista Geoffrey Thurlow, que faz parte do círculo social de Vera em Oxford, e consegue roubar a cena mesmo sem estar em foco, fortalecendo a impactante narrativa. O longa é amplamente elogiado pela sua sensibilidade na adaptação das traumáticas memórias de Vera, e pelo seu rigor na reconstrução histórica dos episódios relatados por ela.

    Onde assistir aos melhores filmes e séries com Jonathan Bailey online, em streaming?

    Abaixo, saiba onde encontrar os melhores filmes e séries estrelados por Jonathan Bailey, disponíveis no Brasil, em streaming!

  • Estreias de Julho 2025: 10 Filmes Para Assistir nos Cinemas e em Streaming 

    Estreias de Julho 2025: 10 Filmes Para Assistir nos Cinemas e em Streaming 

    Ana Scheidemantel

    Ana Scheidemantel

    Editor JustWatch

    O mês de julho está lotado de grandes novidades, desde mega lançamentos como o aguardado Superman de James Gunn, a filmes brasileiros como Família, Pero no Mucho. Com a JustWatch você fica de olho nas 10 maiores estreias do mês nos cinemas e em streaming, descobrindo onde assistir a cada uma, assim como a data de estreia de cada filme.  

    10 filmes imperdíveis estreando em julho nos cinemas e em streaming

    The Old Guard 2 - Estreia: 2 de julho de 2025

    Para começar o mês com chave de ouro, a Netflix lançou a aguardada continuação de The Old Guard, sucesso de 2020 com Charlize Theron, que faz parte de um grupo de mercenários com vida eterna. Em The Old Guard 2, a personagem de Theron, Andy, retorna com sua equipe de guerreiros imortais em uma missão perigosa.  

    Enquanto Andy tenta lidar com a condição de sua mortalidade, uma ameaça misteriosa surge: Discord, interpretada pela ilustre Uma Thurman, uma imortal que busca vingança contra os humanos. Agora, o grupo de mercenários precisa salvar o mundo em um filme repleto de ação que vai deixar fãs querendo um terceiro filme.

    Chefes de Estado - 2 de julho de 2025

    Outro lançamento de streaming que está pegando fogo é Chefes de Estado, uma comédia repleta de ação original do Prime Video. O filme tem dois grandes nomes como foco, colocando Idris Elba e John Cena como rivais forçados a trabalharem juntos. 

    No filme, Idris Elba interpreta o primeiro-ministro do Reino Unido que não gosta de jeito nenhum do presidente dos Estados Unidos, interpretado por John Cena. Porém, uma conspiração internacional faz com que esses dois alvos tenham que deixar suas diferenças de lado para salvar o mundo de uma crise sem igual. 

    Resultado: diversão com muita ação e humor com um toque nostálgico que mostra toda a química entre os dois atores. 

    Jurassic World: Recomeço - 3 de julho de 2025

    Mais um filme de Jurassic Park chega aos cinemas nesta primeira semana de julho, trazendo mais dinossauros para as telonas. Jurassic World: Recomeço é o sétimo filme da famosa franquia, se passando cinco anos após Jurassic World: Dominion. Porém, também é o começo de mais uma saga, colocando desta vez Scarlett Johansson, Jonathan Bailey e Mahershala Ali como foco. 

    No filme, um executivo de laboratório se junta à mercenária interpretada por Johansson, a um paleontologista, personagem de Jonathan Bailey, e ao capitão de navio, vivido por Mahershala Ali, para obter amostras de DNA de três criaturas. Com o objetivo de criar o medicamento com potencial imenso, os três vão para a região do Equador, onde dinossauros ainda vivem.

    Superman - 10 de julho de 2025

    O aguardado universo da DC de James Gunn pode já ter começado com produções divertidas como Comando das Criaturas, mas o verdadeiro lançamento chega com Superman. O aguardado filme do icônico super-herói promete revitalizar a reputação da DC nos cinemas com algo novo. 

    No filme, David Corenswet estreia com o ilustre herói que representa toda a esperança e bondade da humanidade. Apesar de ser o primeiro filme do herói nesta nova saga, o longa não foca na história de origem do Super-Homem, e sim, na sua vida como Clark Kent e sua herança com Kryptoniano. Com um elenco de ponta contendo Nicholas Hoult, Rachel Brosnahan, Nathan Fillion e mais, Superman chega voando com uma aventura épica. 

    Eu sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado - 17 de julho de 2025

    Mais uma grande franquia está retornando para as telonas, com um novo capítulo: Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado. Como a quinta produção da franquia de terror, o novo longa promete trazer mais uma história amedrontadora que mistura terror, suspense, segredos e, é claro, um assassino. Apesar de colocar um novo elenco como foco, o filme marca o retorno de rostos conhecidos, incluindo personagens da versão original de 1997. 

    No filme, após um acidente de carro, cinco amigos carregam o segredo da tragédia, tentando seguir em frente com esse segredo. Porém, o passado volta a assombrá-los quando um assassino começa a perseguir o grupo — para sobreviver, o grupo pede ajuda aos sobreviventes do Massacre de Southport, juntando as tragédias. 

    Smurfs - 17 de julho

    Para deixar o clima mais leve, as criaturinhas azuis mais adoráveis retornam para as telonas em mais uma aventura. Desta vez com Rihanna dando voz a Smurfette, junto a John Goodman, James Corden e um elenco de voz original incrível, Smurfs traz magia e música para as telonas quando se aventuram pelo mundo real. 

    Quando o papai Smurf é raptado pelos irmãos Razamel e Gargamel, Smurfette lidera os smurfs em uma missão de resgate em uma nova realidade: o mundo dos humanos. Encontrando amigos e aliados nesse mundo, os pequenos aventureiros se metem em diversas confusões divertidas para assistir com toda a família.

    Família, Pero no Mucho - 18 de julho de 2025

    Não pode faltar uma comédia brasileira pra deixar tudo num clima bom. Família, Pero no Mucho é um novo longa original nacional da Netflix com Leandro Hassum. 

    A trama foca no personagem de Hassum, Otávio, um pai que é obrigado a ir para Bariloche, na Argentina, quando sua filha fica noiva de um argentino. Nada feliz com esse noivado, Otávio vai para essas férias para conhecer a família do noivo, mas acaba colocando em risco a felicidade de sua filha com seu ciúme e comportamento inadequado. Tentando salvar o casamento, ele se mete cada vez mais em confusões, trazendo momentos hilários e divertidos para essas férias nada convencionais.

    Quarteto Fantástico: Primeiros Passos - 24 de julho de 2025

    Como um dos projetos mais aguardados do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), Quarteto Fantástico: Primeiros Passos traz uma nova adaptação do poderoso grupo da Marvel. Só o elenco já é motivo de entusiasmo, já que tem Pedro Pascal no papel de Reed Richards, Vanessa Kirby como Sue Storm, Joseph Quinn interpretando Johnny Storm e Ebon Moss-Bachrach no papel de Ben Grimm. 

    Contando com uma realidade retrofuturista, lidando com mudanças na dinâmica familiar, o grupo usa suas habilidades incríveis contra uma ameaça capaz de destruir todos. A nova adaptação marca a entrada do grupo no universo cinematográfico, apesar de se passar em uma realidade diferente dos outros filmes da franquia que já vimos até agora. 

    Um Maluco no Golfe 2 - 25 de julho de 2025

    A clássica comédia, Um Maluco no Golfe, retorna com um sequência, que lança Adam Sandler em mais uma desventura como Happy Gilmore, desta vez chegando em streaming. O filme original foi um dos primeiros grandes sucessos de Sandler, que interpreta um jogador de hóquei que descobre que tem talento para o golfe. 

    Um Maluco no Golfe 2 começa mostrando Happy Gilmore como alguém que costumava jogar golfe mas que se distanciou dos campos devido a uma sequência de fatos. Porém, ele é obrigado a retornar ao mundo dos esportes para arranjar dinheiro quando sua filha decide estudar balé. 

    Amores Materialistas - 31 de Julho de 2025

    Para encerrar o mês bem, temos três grandes nomes de Hollywood em um romance dramático de Celine Song, diretora de Vidas Passadas, chegando aos cinemas. Dakota Johnson é a protagonista Lucy que fica dividida entre um homem rico, interpretado por Pedro Pascal, e o garçom vivido por Chris Evans. 

    Amores Materialistas foca neste triângulo amoroso que discute questões sobre amor e desejo por meio de Lucy que é uma casamenteira, dividida entre o "homem perfeito” e uma paixão fracassada.

    Onde assistir aos maiores lançamentos do mês?

    Caso você queira descobrir onde cada filme vai estar disponível em streaming, basta conferir nossa lista abaixo:

  • Jurassic Park: Os 6 Dinossauros Mais Aterrorizantes (e 4 que Você Gostaria de Ter como Pets)

    Jurassic Park: Os 6 Dinossauros Mais Aterrorizantes (e 4 que Você Gostaria de Ter como Pets)

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    Esqueça Ellie (Laura Dern), Ian (Jeff Goldblum), Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas Howard). Na série de filmes Jurassic Park e Jurassic World, os dinossauros e criaturas pré-históricas trazidas ao presente com a ajuda de DNA preservado em insetos presos ao âmbar são as verdadeiras atrações principais.

    Não é diferente em Jurassic World: Recomeço (2025), mesmo tendo estrelas como Scarlett Johansson, no papel da mercenária Zora, o vencedor de dois Oscars Mahershala Ali, como o capitão de navio Duncan Kincaid, e Jonathan Bailey interpretando o paleontólogo Henry Loomis. Por isso, escolhemos os dinossauros com que você odiaria topar por aí e aqueles que você adoraria ter como bicho de estimação. Confira a lista a seguir e descubra também onde assistir a cada um dos filmes. 

    Os 6 dinossauros mais aterrorizantes…

    Tiranossauro

    O tiranossauro, Tyranossaurus rex ou T.rex para os íntimos, é o grande lobo mau de Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros (1993) e O Mundo Perdido: Jurassic Park (1997), dirigidos por Steven Spielberg. Eles são responsáveis por alguns dos momentos mais icônicos da franquia, como as mortes de Donald Gennaro (Martin Ferrero) e de Eddie Carr (Richard Schiff). 

    Mesmo quando os produtores tentam incluir outros dinossauros ameaçadores, os tiranossauros aparecem com destaque. Em Jurassic Park 3 (2001), de Joe Johnston, o T.rex é a espécie a ser batida pelo Espinossauro, enquanto em Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros (2015) e Jurassic World: Domínio (2022), ambos de Colin Trevorrow, seus adversários são o Indominus e o Giganotossauro. Em Jurassic World: Reino Ameaçado (2018), de J.A. Bayona, eles são parte fundamental da trama. No novo filme, Jurassic World: Recomeço, há uma cena bastante assustadora que mostra mais uma vez que o T.Rex é um dinossauro a ser temido. Resumo: ninguém quer virar petisco desses animais.

    Velociraptor

    Para rivalizar em tempo de tela com os tiranossauros, só mesmo os velociraptors. Eles não são tão grandes nem têm dentes tão enormes, mas não devem ser menosprezados. Inteligentes, rápidos, caçam em bando e frequentemente são mais espertos do que os humanos. 

    Não à toa, estão em todos os longas da série e são responsáveis por alguns dos momentos mais tensos da franquia e por mortes famosas como a de Robert Muldoon em Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros — após cair em uma armadilha de velociraptors, ele diz a frase: “Garota esperta”. Em Jurassic Park 3, eles são novamente o grande terror, matando o mercenário Udesky (Michael Jeter). Nos filmes da série Jurassic World, Owen (Chris Pratt) é domador de velociraptors e sabe bem como eles se comportam. O chefe de segurança Vic Hoskins (Vincent D’Onofrio) acaba sendo vítima de uma gangue de velociraptors. 

    Mosassauro

    O primeiro animal pré-histórico aquático da franquia, o mosassauro tem um papel de destaque em Jurassic Park: Recomeço, sendo uma das três espécies das quais o cientista Henry Loomis (Jonathan Bailey) e os mercenários Zora (Scarlett Johansson) e Kincaid (Mahershala Ali) querem coletar DNA. 

    Mas ele já tinha aparecido antes, em Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros, sendo responsável por uma das mortes mais horríveis de toda a saga: a de Zara Young, que, depois de ser levada pelos ares e jogada como bola de vôlei por três pteranodontes, acaba engolida por um mosassauro que pula da água para pegar a funcionária da InGen e o animal voador que a carregava de uma só vez. O réptil aquático também pode ser visto na abertura e encerramento de Jurassic World: Reino Ameaçado e brevemente em Jurassic World: Domínio.

    Dilofossauro

    A versão que aparece em Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros é um tanto ficcionalizada. No filme, o dilofossauro é menor do que demonstram os fósseis encontrados até hoje, para não ser confundido com os velociraptors, tem duas cristas amarelas e cospe veneno. 

    É assim que ele imobiliza Dennis Nedry no filme original, para depois matá-lo dentro de seu jipe. A espécie só voltou em Domínio, para acabar com Lewis Dodgson (Peter Campbell), CEO da Biosyn que lá atrás tinha contratado Nedry para roubar segredos da empresa InGen. Ele também é visto rapidamente em Recomeço, mas definitivamente não é um animal que se brinque. 

    Indominus rex

    Se algumas espécies reais foram um pouco alteradas para aumentar seu impacto na tela, outras foram totalmente criadas para o cinema. A primeira foi o Indominus rex, que aparece em Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros. É um híbrido criado pela empresa InGen para ser uma nova atração do parque, misturando o DNA do tiranossauro com velociraptor e outros bichos. Entre suas habilidades está a camuflagem. 

    Outros filmes da série têm outros animais ficcionais, como o Indoraptor em Reino Ameaçado, feito para ser usado como arma. Em Jurassic World: Recomeço, há novidades híbridas aterrorizantes como o Mutadon e o Distortus rex. Esses animais híbridos foram criados literalmente para assustar e matar

    Pteranodonte

    É uma das espécies voadoras que estão na série Jurassic Park e Jurassic World, todas dispostas a colocar humanos para correr. Na realidade, eles não conseguiam carregar pessoas nem se alimentar delas, mas tudo em nome da diversão, não é mesmo? O pteranodonte surge pela primeira vez no final de O Mundo Perdido: Jurassic Park e retorna no fim de Jurassic Park 3.

    Mas talvez seu papel de maior destaque seja na morte impactante de Zara Young em Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros. Depois de serem libertados do aviário, eles começam a atacar as pessoas do parque, inclusive a assistente de Claire (Bryce Dallas Howard). Ela é pega por um, jogada para outro e, depois de cair na água, é alçada por um terceiro, até ambos sucumbirem na boca do mosassauro. 

    …e os 4 que você gostaria de ter como pet

    Braquiossauro

    Verdade que só morando em uma fazenda para ter um braquiossauro, um dinossauro imenso que tinha cerca de 12 metros de altura. Mas o doce gigante comedor de folhinhas e matinhos seria um motivo de encantamento infinito, como aquele provocado pelos bichos em Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros. Eles são os primeiros animais avistados pelos visitantes do parque, e o maravilhamento visto na tela foi também acompanhado por quem assistia na plateia, pois o filme revolucionou o uso de efeitos visuais. 

    Os braquiossauros também fazem aparições breves em Jurassic Park 3 e Jurassic World: Reino Ameaçado. Mas Recomeço traz outros gigantes dóceis como alternativa de estimação: os titanossauros. 

    Triceratops

    Apesar de sua aparência intimidadora, com seus três chifres e porte robusto, os triceratops eram herbívoros e usavam as aparentes armas na sua cabeça mais para identificação e acasalamento, um pouco como renas e cervos hoje em dia. 

    Eles aparecem em quase todos os filmes da saga, mas a cena que faz a gente se apaixonar é aquela em que os guarda-florestais encontram um espécime doente, e a paleobotânica Ellie Sattler (Laura Dern) examina as fezes do bicho para descobrir o que está errado, em um momento clássico de Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros.

    Blue

    Ok, ok: é difícil encarar um velociraptor que aprendemos a temer desde o filme original como um bichinho de estimação. Mas Blue, de Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros, faz parte de um time de velociraptors que está sendo treinado por Owen (Chris Pratt). A ideia do chefe de segurança Vic Hoskins (Vincent D’Onofrio) é usá-los como armas, mas o domador não concorda com isso. Blue vai mostrar coragem e proximidade com seu humano.

    A dinossaurinha virou favorita dos fãs e aparece novamente em Reino Ameaçado, sendo caçada para que seu DNA seja misturado em nova espécie híbrida, o Indoraptor, e em Domínio, em que ela surge com uma cria. Sua relação com Owen realmente transformou esse velociraptor aterrorizante em uma boa companheira. 

    Aquilops

    A verdade é que só no filme mais recente, Jurassic World: Recomeço, temos realmente um pet para chamar de meu, seu, nosso: o aquilops. Herbívoro com chifres, como o triceratops, tem um porte menor e muito menos ameaçador. Parece mesmo um cachorrinho doce e levado, que se afeiçoa pela menina Isabella (Audrina Miranda) e ganha o nome de Dolores. 

    Isabella faz parte da família Delgado. Com seu pai, Ruben, sua irmã mais velha, Teresa, e o namorado dela, Xavier, ela é salva pelo barco capitaneado por Kincaid (Mahershala Ali), depois de seu veleiro sofrer um ataque em alto-mar. Sem querer, os Delgado acabam embarcando na missão de Kincaid, Zora, Henry e Krebs (Rupert Friend), para extrair material genético de três espécies e desenvolver um medicamento revolucionário.

    Onde encontrar os dinossauros mais aterrorizantes e adoráveis em 'Jurassic Park' e 'Jurassic World':

    Confira nossa lista para saber onde assistir no Brasil os filmes de Jurassic Park e Jurassic World em ordem. 

  • Os 10 Jogos Mais Perturbadores de Todas as Temporadas de 'Round 6'

    Os 10 Jogos Mais Perturbadores de Todas as Temporadas de 'Round 6'

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    A série sul-coreana original da Netflix chegou à sua 3ª temporada, trazendo desafios ainda mais inquietantes e brutais. A produção ficcional, que mistura um pouco do que o cinema já havia feito com filmes sobre jogos mortais, somado às brincadeiras que muitas vezes são atreladas ao imaginário infantil, se popularizou ao redor do mundo por conta da sua perversidade e violência, ao propor uma crítica radical à sociedade atual.

    Aproveitando a estreia dos episódios inéditos, que trouxeram novos desafios aos participantes que estão dispostos - ou são obrigados - a colocar a vida em jogo em troca de dinheiro, separamos uma lista com alguns dos jogos mais perturbadores, levando em conta todas as temporadas de Round 6. Preparados?

    Ponte de Vidro

    Apresentado na 1ª temporada da série, o desafio da Ponte de Vidro já começa angustiante, ao percebermos que os participantes estão em uma espécie de tenda de circo. No meio, duas pontes paralelas com placas de vidro estão distribuídas de maneira alternada. Porém, metade dessas placas não suportam o peso dos jogadores que por ali passam. Um abismo gigante e mortal separa os participantes da escolha certa - e aleatória - de qual placa pisar para atravessar a ponte. E como se não bastasse tudo isso, aqueles que conseguem atravessar sem cair têm que lidar ainda com os cacos de vidro das placas que são explodidas ao fim do tempo da prova. Convenhamos, uma espécie de amarelinha bastante sádica - e coloca bastante nisso.

    Colmeia de Açúcar

    A arte da confeitaria nunca teve uma conotação tão perturbadora como em Round 6. Se você já assistiu aos episódios em que o jogo da Colmeia de Açúcar é apresentado na 1ª temporada, e reaparece através de um sonho na 2ª, com certeza você nunca mais vai olhar para um biscoito caseiro da mesma forma. 

    O desafio é simples: esculpir perfeitamente - sem nenhum tipo de deformação ou erro - a forma do doce, caso você não queira partir dessa para uma melhor.Porém, a dificuldade de cada forma (círculo, triângulo, estrela e guarda-chuva) difere bastante. É claro que os participantes escolheram cada forma sem saber o que viria a ser o jogo.

    Pula-Corda

    Lá vai Round 6 estragar novamente as nossas lembranças da infância. Se a brincadeira de pular corda sempre foi uma das favoritas da juventude, na série, ela literalmente vai passar uma rasteira na memória afetiva que você tinha desse jogo. 

    Apresentada na 3ª temporada, com a presença sinistra da boneca gigante Young-hee e o seu namorado, os participantes têm que passar por uma ponte - que dá para um precipício - enquanto tentam pular a corda que os bonecos seguram e balançam incessantemente. Para dificultar ainda mais, há um buraco no meio da ponte onde os jogadores têm que passar, além do tempo limitado da prova.

    Pedra, Papel e Tesoura

    Pedra, Papel e Tesoura, também conhecido no Brasil como jokenpô - somado à uma espécie de roleta russa - foi um desafio fora dos jogos oficiais, proposto, ou melhor, forçado pelo recrutador com apenas dois jogadores, durante a 2ª temporada. 

    O caráter perturbador e extremamente tenso desse desafio é que, ao perder a rodada do jogo, que aqui também pode ser jogado com as duas mãos, onde cada um pode escolher qual mão utilizar oficialmente, o recrutador coloca uma bala no seu revólver e, apontado para a cabeça do jogador, parte para uma roleta russa. Como sabemos que o desafio sempre acaba sendo mais macabro do que inicialmente se apresenta, o recrutador acaba colocando mais balas no revólver, diminuindo a porcentagem de chances de sobrevivência para o perdedor.

    Esconde-esconde

    Mais um jogo introduzido na 3ª temporada, Esconde-esconde, a popular brincadeira de um grupo que tem que se esconder do outro, apareceu com uma versão muito mais sofisticada e aterrorizante na série. 

    Divididos em dois grupos, os participantes do time azul precisam se esconder durante 30 minutos. Presenteados todos com uma chave, eles podem abrir portas de um labirinto, na tentativa de também encontrar a saída do recinto. No entanto, uma porta aberta nunca pode ser trancada novamente. Enquanto isso, os jogadores da equipe vermelha recebem todos uma espécie de adaga, bastante afiada. A missão de cada um deles é matar pelo menos um competidor adversário durante os 30 minutos, para que não seja eliminado. 

    Bolinha de Gude

    E a subversão das brincadeiras lúdicas continuam. Apresentada como, aparentemente, um jogo um pouco mais inofensivo durante a 1ª temporada, o desafio da Bolinha de Gude (conhecido também como Marbles) gradativamente mostrou o seu cunho perturbador e brutal durante o seu desenvolvimento. 

    No início da prova, os participantes precisam formar duplas. Evidentemente, muitos acabam escolhendo um parceiro/a com o qual tem alguma afinidade. E aí que mora o caráter tão traiçoeiro do jogo. À princípio, cada pessoa recebe um saquinho com dez bolinhas de gude, e o desafio é conseguir coletar as bolinhas da sua dupla, usando a imaginação para inventar qualquer tipo de jogo, sem apelar para nenhuma forma de violência. No entanto, o perdedor de cada dupla é eliminado no fim. Ou até mesmo os dois participantes, caso não haja um vencedor no par. No final, a escolha de um amigo para ‘brincar’ pode ter custado caro.

    Socializar

    Uma espécie de carrossel giratório é o palco inicial desse jogo que aparece na 2ª temporada. Os participantes ficam todos amontoados dentro da plataforma do carrossel, enquanto ele gira e uma música infantil toca. Convenhamos, só pela ambiência já dá um tremendo frio na espinha. 

    Ao redor da sala, estão dispostas diversas portas coloridas. Quando a música para, um número aleatório é anunciado, e os participantes têm que obrigatoriamente formar um grupo com esse número de pessoas, e entrar imediatamente em uma das portas abertas. Tudo isso em menos de 30 segundos, antes das portas se fecharem novamente. Porém, se algum jogador não entrar em uma sala, ou se uma sala ficar com um número menor ou maior de pessoas em relação à quantidade anunciada, todos esses competidores serão ‘eliminados’.

    Cabo de Guerra

    Este detalhe é extremamente desolador e chocante, mas perder um cabo de guerra em Round 6 pode custar não só a sua vida, como também a vida de todos os competidores da sua equipe. 

    Na 1ª temporada da série, a popular brincadeira que tenta medir quem é o mais forte, se situa em um espaço gigante com duas plataformas elevadas. As duas equipes precisam usar toda a sua força e estratégia para conseguir puxar a corda e fazer com que os adversários fiquem pendurados. Uma guilhotina então aparece, fazendo com que os perdedores caiam em um precipício assustador e praticamente mortal. 

    Jogo da Lula 

    O Jogo da Lula, que leva o nome original da série (Squid Game), sendo inclusive uma brincadeira muito popular na Coreia, é provavelmente o desafio que encerrou os jogos na maior parte das suas edições, aparecendo na sua versão original na 1ª temporada, e na sua versão ‘elevada’ na 3ª. 

    Um desenho - que lembra a forma de uma lula - está demarcado no chão com algumas áreas geométricas distintas. Dois jogadores atuam como ‘atacante’ e ‘defensor’. A meta do atacante é conseguir avançar até a forma que é a ‘cabeça’ da lula, enquanto o defensor tenta impedi-lo de chegar, forçando-o a sair do limite da quadra para vencer. O detalhe aqui é que vale - literalmente - tudo para sair vitorioso. 

    Já na última temporada, uma variação do jogo, dessa vez com a presença de vários jogadores, acontece com plataformas geométricas elevadas, onde em cada uma delas, os participantes têm que tentar eliminar obrigatoriamente um jogador, para que consigam avançar para a plataforma seguinte.

    Batatinha Frita 1, 2, 3

    Batatinha Frita 1, 2, 3 talvez seja o jogo mais conhecido de Round 6 no Brasil, justamente por ser aquele que apresenta, no início da 1ª temporada - e também na 2ª - o caráter perturbador, traiçoeiro e mortal dos jogos. 

    O objetivo do desafio é ‘simples’, conseguir atravessar até a linha de chegada, sem que a boneca gigante Young-hee, quando virada para os competidores, detecte qualquer tipo de movimento, e informe aos fuzileiros qual jogador eliminar. Acredite, o menor movimento, seja ele decorrente de um empurrão do adversário, ou de uma abelha que passa ao lado, pode custar uma vida.

    Onde assistir 'Round 6' em streaming?

    Abaixo, saiba onde encontrar online, em streaming, as três temporadas da série original, e para os mais curiosos, o reality show derivado e também os making-ofs!

  • Onde Assistir ao Elenco de ‘Round 6’ Após a Terceira Temporada? Descubra Outras Obras dos Atores

    Onde Assistir ao Elenco de ‘Round 6’ Após a Terceira Temporada? Descubra Outras Obras dos Atores

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Desde seu sucesso na Netflix ao ser lançada, Round 6 catapultou seu elenco ao estrelato global, e muitos fãs estão curiosos para saber onde mais podem acompanhar os atores após o fim da terceira temporada. Seja em novos projetos de Hollywood, produções coreanas ou até mesmo em iniciativas surpreendentes fora das telas, reunimos aqui os lugares onde encontrar seus competidores favoritos. 

    Prepare-se para descobrir por onde andam Lee Jung-jae (Gi-hun), Jung Ho-yeon (Sae-byeok), Park Hae-soo (Sang-woo) e outros nomes marcantes do thriller distópico!

    Mais produções do elenco de 'Round 6'

    Lee Jung-jae (Gi-hun; jogador 456)

    Além de Round 6, Lee Jung-jae brilhou em produções como Operação Hunt (2022), onde interpretou Park Pyong-ho, um agente da ANSP envolvido em uma perigosa caçada humana. Sua atuação intensa e as cenas de ação impressionantes reforçaram seu talento para papéis físicos e dramáticos. Outro destaque é Livrai-nos do Mal (2020), no qual ele viveu In-nam, um assassino em busca de redenção. Neste thriller repleto de reviravoltas, Lee Jung-jae demonstrou sua versatilidade, equilibrando violência e emotividade. Esses trabalhos confirmam sua posição como um dos atores mais talentosos e dinâmicos do cinema sul-coreano. 

    Lee Byung-hun (Líder)

    Lee Byung-hun, um dos maiores nomes do cinema coreano, brilhou em produções além de Round 6, onde viveu o inesquecível Líder – um dos melhores personagens da série. Em I Saw the Devil (2010), thriller aclamado pela crítica, ele interpretou um agente secreto em busca de vingança contra um serial killer, entregando uma atuação intensa e visceral. Anos depois, esteve em Mr. Sunshine (2018), série histórica da Netflix, ele viveu Eugene Choi, um soldado coreano-americano em meio ao conflito pela independência da Coreia, mostrando profundidade emocional e carisma. Esses papéis destacam sua versatilidade, transitando entre violência crua e dramas épicos com maestria.

    Wi Ha-joon (Detetive Hwang Jun-ho)

    Wi Ha-joon ficou muito famoso ao viver o detetive Hwang Jun-ho em Round 6, mas também destacou-se em outras produções de grande repercussão. Em Bad and Crazy (2021-2022), série de ação e comédia, ele interpretou K, um justiceiro misterioso, alternando entre cenas intensas e humor ácido, mostrando sua versatilidade. Ele também esteve em O Pior do Mal (2023), mergulhou no universo do crime organizado como Park Joon-mo, um policial infiltrado em uma perigosa rede de narcóticos, entregando atuação cheia de tensão e nuances dramáticas. Estes dois trabalhos evidenciam se tratar de um dos nomes mais talentosos da nova geração do K-drama.

    Yim Si-wan (Myung-gi; jogador 333)

    Yim Si-wan destacou-se em produções que mostram sua versatilidade como ator. Em Unlocked (2023), thriller de suspense tecnológico, ele interpretou um hacker psicopata que invade a vida de uma mulher, entregando uma atuação perturbadora e eletrizante. Já em Run On (2020-2021), série romântica, ele viveu Ki Sun-gyeom, um corredor profissional introspectivo, trazendo sensibilidade e charme ao personagem. 

    Oh Yeong-su (Oh Il-nam; jogador 001) 

    Oh Yeong-su, veterano premiado do teatro e do cinema, marcou sua carreira além de Round 6 com papéis memoráveis. Em Spring, Summer, Fall, Winter... and Spring (2003), filme contemplativo de Kim Ki-duk, ele interpretou um monge idoso, transmitindo sabedoria e serenidade em cenas poéticas que refletem o ciclo da vida. Dez anos depois, em The Attorney (2013), drama baseado em eventos reais, ele deu vida a um juiz em meio à turbulência política da Coreia dos anos 1980, mostrando sua habilidade em personagens históricos densos.

    Gong Yoo (Recrutador)

    Gong Yoo, um dos atores mais icônicos da Coreia, brilhou em produções memoráveis além de Round 6. Em Goblin (2016-2017), série de fantasia romântica, ele interpretou Kim Shin, um imortal solitário e melancólico, cuja química com Lee Dong-wook e Kim Go-eun cativou o público. Já em Invasão Zumbi (2016), thriller de zumbis aclamado, ele viveu Seok-woo, um pai em uma luta desesperada pela sobrevivência, entregando uma atuação cheia de tensão e emotividade. Esses papéis mostram sua versatilidade, transitando entre o épico e o intimista, e solidificam seu status como estrela global.

    Park Hae-soo (Sang-woo; jogador 218)

    Além de Round 6, Park Hae-soo consolidou sua carreira em produções de destaque. Em O Jogo do Diabo (2023), um reality show de estratégia, ele surpreendeu como participante, demonstrando raciocínio lógico e carisma competitivo. Já em Yaksha: Operação Implacável (2022), um thriller de espionagem da Netflix, ele interpretou um implacável agente secreto, equilibrando ação intensa e profundidade dramática. Esses trabalhos reforçam sua versatilidade, transitando entre ficção e entretenimento. 

    Onde assistir a filmes e séries com o elenco de 'Round 6'?

    Abaixo, saiba onde assistir a filmes e séries com o elenco de Round 6 online, em streaming.

  • As Mortes Mais Terríveis em 'Jurassic Park' e 'Jurassic World'

    As Mortes Mais Terríveis em 'Jurassic Park' e 'Jurassic World'

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    Jurassic World: Recomeço chega às telas com a promessa de reviver a tensão do filme original da série, Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros (1993), de Steven Spielberg. Desta vez, o executivo de um laboratório farmacéutico (Rupert Friend) convence a mercenária especialista em operações militares secretas Zora Bennett (Scarlett Johansson), o cientista Henry Loomis (Jonathan Bailey) e o capitão de navio Duncan Kincaid (Mahershala Ali) a voltarem à região do Equador, onde dinossauros ainda vivem, para extrair material genético de bichos vivos e desenvolver uma medicação revolucionária.

    O longa-metragem deixa a ciência de lado, partindo logo para a ação e contribuindo com a lista enorme de mortes horripilantes da saga. A seguir, confira a nossa lista das mortes mais terríveis da série e onde assisti-las.  

    Zara Young - Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros (2015)

    Entre todas as mortes horríveis da série, nenhuma chocou tanto quanto a de Zara Young (Katie McGrath), assistente de Claire Dearing (Bryce Dallas Howard), administradora do novo parque Jurassic World. 

    Em Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros, dirigido por Colin Trevorrow,  Zara fica encarregada de cuidar dos sobrinhos da chefe, Zach (Nick Robinson) e Gray (Ty Simpkins), enquanto ela está ocupada. Os meninos escapam e entram na área restrita, fazendo com que a tia e o veterano da Marinha e etologista Owen Grady (Chris Pratt) saiam à sua procura. Uma série de eventos faz com que o aviário seja destruído, liberando os pteranodontes e dimorfodontes, que atacam os visitantes e Zara também. Ela é vista sendo jogada para lá e para cá por dois pterossauros até ser derrubada no tanque dos répteis, onde outro pteranodonte a ataca, só para ambos serem consumidos de vez pelo mosassauro que sai da água.

    Robert Muldoon - Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros (1993)

    Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros, o primeiro filme da série baseada nos livros de Michael Crichton, é dirigido por Steven Spielberg, que não aposta tanto na brutalidade, mas, sim, no impacto. Mesmo assim, o longa tem uma série de mortes horríveis. 

    Robert Muldoon (Bob Peck) é o guarda-florestal do parque temático criado por John Hammond (Richard Attenborough) com dinossauros clonados a partir do DNA extraído de insetos preservados no âmbar pré-histórico. Muldoon tem noção de que aquele parque não deveria existir, mas não tem a dimensão do perigo oferecido pelos velociraptors, que caçam em grupo e compensam o tamanho modesto com a inteligência. Por isso, é de cortar o coração quando, depois de perceber estar sendo seguido por um velociraptor, ele acaba sendo atacado por um segundo bicho. Ao ser surpreendido, ele solta uma frase icônica: “Garota esperta”.

    Eddie Carr - O Mundo Perdido: Jurassic Park (1997)

    Em O Mundo Perdido: Jurassic Park, Steven Spielberg aumenta a brutalidade – e, entre muitas vítimas, a morte mais terrível é a do técnico Eddie Carr (Richard Schiff). No segundo filme, John Hammond (Richard Attenborough) perdeu o controle da empresa InGen para seu sobrinho, Peter Ludlow (Arliss Howard), que pretende abrir outro Parque dos Dinossauros, desta vem em San Diego, com animais abandonados na Ilha Sorna. 

    Hammond manda o cientista Ian Malcolm (Jeff Goldblum) para documentar os bichos sem interferir no habitat, com a ajuda de Eddie e do documentarista Nick Van Owen (Vince Vaughn). Quando Nick resgata um bebê tiranossauro, os pais vêm se vingar. Enquanto tenta salvar Nick e a paleontologista Sarah (Julianne Moore), Eddie acaba sendo pinçado do carro por um T. Rex, que disputa o pobre técnico com outro tiranossauro.

    Ken Wheatley - Jurassic World: Reino Ameaçado (2018)

    A saga é praticamente um manifesto sobre a ambição e a arrogância humanas, e Ken Wheatley que o diga: ele morre por querer um troféu de caçada. Em Jurassic World: Reino Ameaçado, dirigido por J.A. Bayona, Claire Dearing (Bryce Dallas Howard), antiga gerente do Jurassic World, volta à Ilha Nublar para salvar os dinossauros abandonados, agora ameaçados por um vulcão. O maior alvo é Blue, a única velociraptor sobrevivente. 

    Claire chega ao lugar com o etologista Owen (Chris Pratt) e o mercenário Ken Wheatley, entre outros. Na verdade, sem saber, eles estão contribuindo para um programa cujo objetivo é utilizar os animais como armas, com a criação de híbridos como o Indoraptor. Em um momento de confusão, Wheatley dá tranquilizante para o bicho para extrair um dente e guardar como troféu. O problema é que o dinossauro estava só fingindo estar sedado e arranca o braço da vítima antes de devorá-lo por inteiro.

    Udesky - Jurassic Park 3 (2001)

    Jurassic Park 3, com direção de Joe Johnston, vem mais uma vez reafirmar como os velociraptors são ágeis, inteligentes e perigosos. O mercenário Udesky (Michael Jeter) descobre da maneira mais dolorosa, servindo de isca para outros humanos mais interessantes. 

    No filme, o paleontólogo Alan Grant (Sam Neill), que sobreviveu ao desastre na Ilha Nublar, aceita ir para a Ilha Sorna, também habitada por dinossauros, para o que seria, em princípio, apenas um voo panorâmico em troca de financiamento de sua pesquisa sobre velociraptors. Na verdade, é uma missão de resgate do filho de Amanda (Téa Leoni) e Paul Kirby (William H. Macy) e do namorado dela. Em terra, Udesky acaba atacado por um bando de velociraptors e usado para atrair o resto do grupo, um momento aterrorizante que mostra como é difícil sobreviver a essa espécie. 

    Dennis Nedry - Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros (1993)

    Não há nada que as séries Jurassic Park e Jurassic World gostem mais do que punir um vilão. E poucos são tão odiados quanto Dennis Nedry (Wayne Knight), programador de computadores em Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros. 

    No filme, ele trai John Hammond (Richard Attenborough) e coloca muitas pessoas em risco ao aceitar roubar embriões para uma empresa rival. Ao tentar fugir no meio de uma tempestade, Nedry depara com um dilofossauro, que escapou porque os sistemas de segurança foram desativados. O dilofossauro é tão aterrorizante quanto um tiranossauro, com suas cristas amarelas e a capacidade de cuspir veneno no rosto da vítima para só então devorá-la por inteiro. É o que acontece com Dennis quando ele tenta se proteger dentro de seu jipe. 

    Lewis Dodgson - Jurassic World: Domínio (2022)

    Dennis Nedry não foi o único a ser morto pelos terríveis dilofossauros. Em Jurassic World: Domínio, dirigido por Colin Trevorrow, último filme antes de Jurassic World: Recomeço. Lewis Dodgson (Campbell Scott) é CEO da Biosyn, uma empresa de genética. Com os dinossauros vagando livremente pela Terra, Claire (Bryce Dallas Howard) e Owen (Chris Pratt) rastreiam animais perdidos, enquanto a paleobotânica Ellie Sattler (Laura Dern), o paleontologista Alan Grant (Sam Neill) e Ian Malcolm (Jeff Goldblum), especialista na Teoria do Caos — todos personagens de Jurassic Park — tentam descobrir por que gafanhotos gigantes estão atacando todas as plantações, exceto aquelas da Biosyn. Claro que o responsável é Dodgson, que, aliás, tem ligação com Dennis Nedry. 

    No filme original, Dodgson (então interpretado por Cameron Thor) suborna Dennis, programador da InGen, para roubar embriões da empresa rival. Em Domínio, Dodgson vê seu fim ao pisar em um ninho de dilofossauros. 

    Dieter Stark - O Mundo Perdido: Jurassic Park (1997)

    Tamanho nem sempre é documento. É o que Dieter Stark (Peter Stormare) descobre em O Mundo Perdido: Jurassic Park. Ele faz parte do grupo reunido para caçar dinossauros na Ilha Sorna e transferi-los para San Diego, onde Peter Ludlow (Arliss Howard), atual chefe da InGen, pretende abrir um novo parque dos dinossauros. Ele subestima os compsognatos, que são mais ou menos do tamanho de galinhas. Ao tentar reuni-los com a ajuda de um ferrão elétrico usado para gado, acaba sendo cercado e atacado pelo bando, que o imobiliza com veneno e depois mata lentamente, uma mordidinha de cada vez. Afinal, de grão em grão a galinha enche o papo. 

    Vic Hoskins - Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros (2015)

    Em Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros, Vic Hoskins é mais um personagem do mal que tem um final trágico. Interpretado por Vincent D’Onofrio, ele é o chefe da segurança da InGen, que, na verdade, está interessado em transformar dinossauros em armas por meio da manipulação genética, por exemplo, com a criação do Indominus rex, um híbrido de tiranossauro e velociraptor. Com seus planos descobertos por Claire (Bryce Dallas Howard) e Owen (Chris Pratt), ele tenta tirar os embriões das pesquisas da Ilha Nublar, mas é atacado por um velociraptor. Nenhum espectador vai lamentar sua morte, mas ela é particularmente violenta, com sangue espirrando para todo lado. 

    Donald Gennaro - Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros (1993)

    Nem toda morte em Jurassic Park e Jurassic World é violenta e chocante. Muitas juntam a tensão com um quê de comédia. É o caso de Donald Gennaro (Martin Ferrero), que tem uma morte no mínimo patética em Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros. Ele é um advogado oportunista enviado à Ilha Nublar em nome dos investidores do Parque dos Dinossauros, que querem ter certeza de sua segurança após a morte de um tratador dos animais. 

    Durante um passeio, ele está acompanhando Lex (Ariana Richards) e Tim (Joseph Mazzello), netos do fundador John Hammond (Richard Attenborough), mas deixa as crianças à própria sorte quando um tiranossauro escapa. Gennaro se esconde em um banheiro que não é páreo para um T. rex, e é surpreendido sentado no vaso sanitário, embaixo de chuva. Há jeitos mais dignos de morrer, mesmo no universo Jurassic. 

    Onde assistir às mortes mais terríveis da série 'Jurassic Park'e 'Jurassic World':

    Confira nossa lista para saber onde encontrar no Brasil os filmes da saga:

  • Os 10 Melhores Filmes de Robert Pattinson para Assistir em Streaming

    Os 10 Melhores Filmes de Robert Pattinson para Assistir em Streaming

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Quem não se lembra de Robert Pattinson como o vampiro Edward Cullen na saga Crepúsculo? Com um início avassalador, alcançando rapidamente uma popularidade gigantesca, Pattinson encarou o desafio, bem sucedido, de tentar construir uma carreira independente do rótulo do papel que o tornou conhecido.

    Estrela do filme Morra, Amor, que foi apresentado no último Festival de Cannes, Pattinson está no seu auge, sendo um dos atores mais versáteis e cobiçados de Hollywood. 

    Aqui está uma seleção dos melhores filmes do ator para assistir em streaming, conferindo o quão visceral e talentoso Robert Pattinson é!

    O Farol (2019)

    Somente grandes atores conseguem sustentar um filme cuja trama gira em torno de apenas dois personagens. Em O Farol, obra produzida pelo brasileiro Rodrigo Teixeira, Robert Pattinson divide a tela com Willem Dafoe em uma produção que testa o limite da insanidade quando se vive em isolamento.

    Com uma atuação exuberante, perturbadora e sem medo de se entregar por completo ao papel, Pattinson interpreta Ephraim Winslow, um dos dois homens responsáveis por tomar conta de um misterioso farol situado em uma ilha isolada em New England no final do século XIX. O filme consegue tirar o melhor do ator ao colocá-lo na fronteira entre realidade e fantasia, propiciando uma liberdade na qual Pattinson parece se sentir bastante confortável. 

    Batman (2022)

    Muitos questionaram a escolha de Robert Pattinson como o novo homem morcego antes do Batman de Matt Reeves ser lançado. Mas independente de preferir um filme do Batman a outro, é inegável a qualidade do trabalho do ator na pele do super-herói mais adorado da DC.

    Através de um estudo de personagem clássico, o ator consegue adentrar no lado mais profundo e sombrio do herói, entregando um Batman nunca visto antes. Mestre investigativo, sedento por vingança, e pela primeira vez cheio de imperfeições, o homem morcego de Robert Pattinson é um daqueles personagens impossíveis de tirar da mente. Mal podemos esperar para vê-lo novamente na pele do Cavaleiro das Trevas.

    Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005)

    Antes de iniciar sua jornada como vampiro em Crepúsculo, o ator já foi bruxo em Harry Potter e o Cálice de Fogo. Em sua primeira aparição no cinema, Robert Pattinson representou Cedrico Diggory, competidor da casa Lufa-lufa no Torneio Tribuxo, que envolvia as três escolas de magia mais importantes da Europa.

    O ator já admitiu em sua biografia que não se identificava muito com o personagem, já que ele nunca se considerou um líder nato como Cedrico. Bom sinal, uma vez que consegue facilmente interpretar alguém diferente de si próprio. Pattinson demonstrou em seu primeiro papel a sua habilidade de manipular facilmente suas emoções e expressões faciais. Na pele de um personagem íntegro e extremamente humano, o ator apresentou o seu poder de empatia para com o público, tanto que seu papel é lembrado com carinho pelos fãs até hoje.

    Mickey 17 (2025)

    Seja em um blockbuster, em um filme independente ou trabalhando com grandes diretores oscarizados, como é o caso de Mickey 17, Robert Pattinson parece que nunca decepciona.

    Nesta ficção científica de Bong Joon Ho, que também realizou Parasita, o ator inglês dá vida a um homem (e os seus diversos clones) que é enviado para uma missão suicida no espaço. Com uma interpretação multifacetada, em um filme que se utiliza da ficção científica para abordar temas políticos e de identidade, é possível que o ator receba a primeira indicação ao Oscar.

    Inclusive, o aclamado diretor Park Chan-wook (Oldboy) brincou que Pattinson merece os prêmios de melhor ator e melhor ator coadjuvante da Academia, já que interpreta ao mesmo tempo um personagem e o seu múltiplo, trazendo personalidade únicas a cada um por meio de sua performance. 

    High Life - Uma Nova Onda (2018)

    Já deu para perceber que autores do mundo todo querem trabalhar com Robert Pattinson. Coincidência ou não, High Life - Uma Nova Onda também é um filme dirigido por alguém de fora dos Estados Unidos, e é igualmente ambientado dentro de uma nave espacial.

    Realizado pela renomada diretora francesa Claire Denis, High Life é um filme sensual, perturbador e misterioso, que conta com uma estética impressionante, e uma atuação sublime e sensível de Pattinson. O ator faz o protagonista ​​Monte que, isolado com sua filha, tenta descobrir o que houve com a tripulação que desapareceu da nave espacial. 

    Z - A Cidade Perdida (2017)

    O que Robert Pattinson e o Brasil têm em comum? Além de ter atuado na Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1, filmado no Rio de Janeiro, o ator também trabalhou em um filme que é ambientado na floresta amazônica. Z - A Cidade Perdida, apesar de pouco comentado, é um dos grandes épicos realizados nos últimos dez anos.

    O drama/aventura de época é baseado em um livro de não ficção que narra as expedições do explorador inglês Percy Fawcett, que acreditava na existência de uma cidade/civilização perdida na Amazônia. Na adaptação, Pattinson aparece como Henry Costin, o parceiro de expedição de Fawcett. Com uma performance enérgica e obstinada, o ator já comentou que acredita ter feito um dos melhores papéis da sua vida, saindo da sua zona de conforto, ao conhecer uma realidade cultural muito distante da dele.

    Tenet (2020)

    Tenet foi o primeiro blockbuster lançado durante a pandemia com o desafio de trazer o público de volta ao cinema. Uma missão difícil, mas que contou com o apelo de Robert Pattinson fazendo parte de um elenco estrelado, ao lado de nomes como John David Washington e Elizabeth Debicki.

    Assim como muitos filmes de Christopher Nolan, Tenet é um quebra-cabeça, e neste jogo, Pattinson desempenha um papel importantíssimo para o desenvolvimento geral dessa trama de espionagem. Aliado do Protagonista, Neil é um espião cínico e enigmático, que contribui de diversas maneiras para que o início da Terceira Guerra Mundial possa ser evitado. Com o clássico papel de aliado excêntrico do protagonista, Pattinson consegue trazer um mistério e alívio cômico, evitando que o filme fique cansativo.

    The Rover - A Caçada (2014)

    The Rover - A Caçada talvez tenha sido o filme que elevou o status de Robert Pattinson com a crítica internacional. Apresentado no Festival de Cannes de 2014, a obra pós-apocalíptica, com fortes influências de Mad Max, acompanha dois homens no deserto australiano em busca de recuperar um carro roubado por uma gangue. 

    Provando que é capaz de ser muito mais do que somente um rosto bonito de Hollywood, o ator inglês interpreta Reynolds, um ingênuo membro de uma gangue que acidentalmente é deixado para trás na hora de um roubo, e fica obrigado a viver ao lado de Eric (Guy Pearce). Pattinson consegue trabalhar muito bem a vulnerabilidade e inocência de um personagem cujo o seu objetivo é descobrir um propósito para viver em um mundo tão distópico. 

    O Rei (2019)

    Apesar de já ter feito muitos personagens complexos e perturbados, O Rei é um dos poucos filmes onde o ator interpreta um genuíno vilão, que por sua vez também não deixa de ser extremamente perturbado. A produção se passa no início do século XV, durante a Guerra dos Cem Anos, e acompanha Timothée Chalamet no papel do Rei Henrique V da Inglaterra, enquanto Robert Pattinson representa um antagonista Delfim francês, que tenta desestabilizar o monarca britânico antes da Batalha de Agincourt.

    Como uma adaptação livre de Shakespeare, Pattinson entrega no filme uma interpretação digna de uma das peças do escritor inglês. Com uma atuação que flerta com o absurdo e o burlesco, o ator consegue cativar mesmo trabalhando em uma linha tênue entre o ridículo e o convincente. 

    Mapas para as Estrelas (2014)

    Robert Pattinson pode se gabar de já ter trabalhado em dois filmes do visionário diretor canadense, David Cronenberg. Certamente a energia dos dois batem. Um gosta de dirigir filmes catárticos e subversivos e o outro gosta de papéis que exploram o corpo e o estado mental dos personagens. Convenhamos, um match perfeito.

    Após a primeira colaboração entre ambos em Cosmópolis, Cronenberg e Pattinson se juntaram novamente em Mapas para as Estrelas, uma sátira ao mundo das celebridades de Hollywood. Na obra, o ator inglês faz o papel de Jerome Fontana, um motorista de limousine que sonha em se tornar ator, e acaba se envolvendo com Agatha Weiss, uma jovem piromaníaca que volta para Los Angeles, e que expõe o vazio que rodeia a vida das celebridades.

    Onde assistir aos melhores filmes de Robert Pattinson online, em streaming?

    Abaixo, saiba onde encontrar os melhores filmes protagonizados por Robert Pattinson disponíveis em streaming!

  • Os 10 Melhores Filmes de Cate Blanchett e Onde Assistir a Eles

    Os 10 Melhores Filmes de Cate Blanchett e Onde Assistir a Eles

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Recentemente Cate Blanchett estreou no longa Código Preto, além de uma aparição surpreendente na terceira temporada de Round 6. Descubra os 10 melhores filmes da atriz que possui um extenso currículo com atuações que vão do drama à fantasia e ao humor de forma impecável. 

    Vale lembrar inclusive que Blanchett já venceu dois prêmios Oscar, sendo um de Melhor Atriz e outro de Melhor Atriz Coadjuvante, com filmes que você encontra neste guia da JustWatch.

    Tár (2022)

    Tár é um drama psicológico no qual a atuação de Cate Blanchett está de tirar o fôlego. Neste filme ela interpreta a brilhante compositora e maestrina Lydia Tár, que alcançou um lugar de destaque em um meio dominado por homens. No entanto, suas habilidades escondem características e ações terríveis, que vão de egocentrismo a abuso de poder, mas que abrem caminho para questionamentos sobre dedicação, paixão e cultura do cancelamento.

    Tudo isso é muito bem representado pela interpretação da atriz, que fez até mesmo com que parte do público acreditasse estar assistindo uma biografia, para só então descobrir que esta foi uma performance original, feita com competência de sobra.

    Blue Jasmine (2013)

    Filme de Woody Allen que rendeu a Blanchett seu Oscar de Melhor Atriz, Blue Jasmine conta a história de Jasmine French, ex-socialite que vê sua vida e conta bancária perfeitas mudarem da noite para o dia quando a fraude financeira de seu marido, agora ex, ser exposta.

    A personagem passa a morar com sua irmã em um modesto apartamento enquanto pensa em diversas formas de recuperar seu lugar na elite de Nova York e lida com a angústia de querer sua antiga vida de volta, sentimento muito bem traduzido pela atriz no longa. Blanchett retrata perfeitamente como Jasmine fica neurótica, perdida na ilusão de algo que não lhe pertence mais.

    O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001)

    Não importa qual dos três filmes de O Senhor dos Anéis você escolha ver, a Galadriel de Cate Blanchett encanta e impressiona em todos eles. 

    Nos longas dirigidos por Peter Jackson, a atriz retrata a personagem de forma impressionante, apresentando uma Galadriel tão angelical e etérea quanto poderosa e imponente, exatamente como os fãs esperavam. Suas cenas na trilogia são memoráveis, não só pela importância da personagem em momentos chave, mas também por sua presença sempre marcante.

    O Aviador (2005)

    Em O Aviador, filme biográfico de Howard Hughes dirigido por Martin Scorsese, Cate Blanchett assumiu uma grande responsabilidade: interpretar a icônica atriz Katherine Hepburn, por quem Hughes se apaixona ao longo da história. 

    Hepburn morreu pouco após o início da produção do filme, o que certamente se tornou uma pressão a mais para Blanchett, mas que ela soube contornar muito bem. Entregando uma atuação que fez jus a atriz, sua voz, trejeitos, e personalidade sofisticada, forte e glamorosa, Blanchett venceu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por este papel.

    Elizabeth (1999)

    No longa Elizabeth, dirigido por Shekhar Kapur, Blanchett interpreta a famosa Rainha Elizabeth I e foi aqui que muita gente começou a prestar atenção na atriz. A história mostra a jovem e inexperiente monarca iniciando seu reinado com uma série de erros, mas enfim aprendendo a navegar pelas intrigas políticas que marcam a corte britânica, o que a faz conquistar o próprio espaço.

    A atuação de Cate é profunda, vulnerável e enérgica, fazendo com que o espectador sinta verdadeiramente as consequências dos tropeços, dilemas e acertos de uma rainha apaixonada e dedicada por seu país.

    Notas Sobre um Escândalo (2006)

    No filme Notas Sobre um Escândalo, Cate Blanchett brilha ao lado de Judi Dench, atriz que contracena com ela ao longo deste suspense dramático. Dench interpreta Barbara, uma rígida e solitária professora que desenvolve certa obsessão por Sheba, a nova professora de artes da escola em que trabalha, papel de Blanchett.

    A estranha amizade entre elas muda completamente quando Barbara descobre que Sheba inicia um relacionamento com um aluno de apenas 15 anos. A partir deste momento, manipulação passa a ser a palavra chave entre as duas e é incrível ver como a relação entre elas se transforma em uma dança perigosa, não apenas graças a trama, mas a atuação que cada uma delas entrega ao público.

    Thor: Ragnarok (2017)

    Emprestando toda a sua bagagem como grande atriz a mais uma franquia, em Thor: Ragnarok, do diretor Taika Waititi, Cate Blanchett é Hela, a Deusa da Morte, irmã de Thor (Chris Hemsworth) e Loki (Tom Hiddleston). 

    Com uma presença imponente, ela assume o papel de vilã de forma grandiosa e parece se divertir entre o humor do filme e o jeito único de sua personagem, que conta com um figurino marcante, repleto de preto, verde escuro e chifres, que a transformam por completo. 

    Carol (2016)

    Em Carol, filme de Todd Haynes, Blanchett dá vida a Carol Aird, uma mulher rica, vivendo na década de 1950 e prestes a passar por um divórcio difícil, que envolve a guarda de sua filha. Ainda assim, há também certo alívio por parte da personagem, que inesperadamente se apaixona por Therese (Rooney Mara), uma jovem fotógrafa.

    Com olhares que dizem muito, a atuação e a química entre Blanchett e Mara transmitem com sensibilidade a doçura do relacionamento, mas também o amargor de viver um romance sáfico nos anos 50. Blanchett equilibra vulnerabilidade e força com maestria neste longa.

    Manifesto (2017)

    Diferente de tudo o que está neste guia, Manifesto nasceu como uma instalação artística multitelas que exibia Blanchett interpretando diferentes personagens. Indo de punk a CEO, a atriz apresenta diversos manifestos, desde “O Manifesto Comunista”, de Karl Marx e Friedrich Engels, até o “Manifesto Surrealista” de André Breton. 

    Posteriormente, o diretor e artista Julian Rosefeldt transformou o resultado de sua ideia no filme, que vale lembrar: é uma experiência que não segue a estrutura padrão a qual estamos acostumados, mas vale muito a pena. Aqui, Blanchett entrega 13 personagens diferentes, mostrando-se verdadeiramente versátil, enquanto reflete sobre a influência destes manifestos na sociedade contemporânea.

    Não Estou Lá (2008)

    Em Não Estou Lá, filme de Todd Haynes, o diretor brinca com a ideia de fazer uma biografia do icônico artista Bob Dylan. O que temos neste longa é uma representação ousada de seis diferentes facetas de Dylan, cada uma interpretada por uma pessoa diferente, e é inegável que a versão Jude Quinn, de Cate Blanchett, tem muito destaque. Com óculos escuros, cabelo bagunçado e aura descolada, mas que também revela certo cansaço, a atriz capta perfeitamente a era guitarra elétrica de Dylan, trazendo humor e drama na mesma medida.

    Onde assistir aos 10 melhores filmes de Cate Blanchett online?

    Confira abaixo em quais serviços de streaming você pode assistir online aos 10 melhores filmes de Cate Blanchett.

  • Quem Será o 007 do Diretor Denis Villeneuve? Rumores e Possíveis Candidatos

    Quem Será o 007 do Diretor Denis Villeneuve? Rumores e Possíveis Candidatos

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Quem assistiu 007 - Sem Tempo para Morrer em 2021, sabia que aquela seria a última aparição de Daniel Craig no papel de James Bond, o que abriria caminho para que um novo ator estreasse no papel do icônico agente secreto. Em fevereiro de 2025, a Amazon MGM Studios anunciou que assumiria o controle criativo da franquia, o que deixou muitos fãs sedentos por novidades, que finalmente chegaram com o anúncio de um novo diretor.

    Uma série de dúvidas ainda pairam sobre o próximo 007, mas com a definição da direção do longa, agora começa uma discussão ainda mais séria: qual ator interpretará o James Bond desta nova geração? Neste guia da JustWatch, confira detalhes sobre rumores do filme, o que esperar do diretor Denis Villeneuve, além de palpites sobre possíveis candidatos para o papel de Bond e qual deles é o concorrente mais forte da lista. 

    O que esperar de Denis Villeneuve como o novo diretor de 007?

    Denis Villeneuve foi anunciado como o diretor do 26º longa de James Bond em 25 de junho de 2025. Segundo a Variety, o próximo filme do 007 será lançado em 2028 e outros seis diretores foram considerados para o cargo: Christopher Nolan (Oppenheimer, Interestelar), Alfonso Cuarón (Roma, Gravidade), Jonathan Nolan (roteiros: Amnésia, Westworld), Edgar Wright (Scott Pilgrim contra o Mundo, Em Ritmo de Fuga), Paul King (Paddington, Wonka) e Edward Berger (Nada de Novo no Front, Conclave).

    Atualmente a carreira de Villeneuve como diretor está em grande destaque, muito por conta do sucesso de Duna e Duna - Parte 2, franquia que em breve ganhará um novo filme, Duna: Messias, também pelas mãos do canadense. No entanto, o currículo do diretor também conta com outros grandes filmes, como o suspense psicológico O Homem Duplicado, além de dois longas bastante famosos entre os fãs de ficção científica: A Chegada e Blade Runner 2049. O suspense criminal Os Suspeitos e o drama policial Sicario: Terra de Ninguém, também contribuem com a bagagem que ele acumulou para assumir 007.

    Em um comunicado publicado junto de seu anúncio como diretor do próximo James Bond, Villeneuve falou sobre como a franquia está presente em sua vida desde muito cedo: “Algumas das minhas primeiras memórias de cinema estão ligadas a 007. Cresci assistindo aos filmes de James Bond com meu pai, desde Dr. No, com Sean Connery. Sou um fã incondicional de Bond. Para mim, ele é um território sagrado. Pretendo honrar a tradição e abrir caminho para muitas novas missões que virão. Esta é uma responsabilidade enorme, mas também incrivelmente emocionante para mim e uma grande honra.”

    Possíveis atores para interpretar James Bond no próximo 007

    Quando o assunto é qual ator dará vida ao próximo James Bond, uma verdadeira onda de rumores vem inundando fóruns de discussão e portais de notícias. Em novembro de 2024, Barbara Broccoli, produtora de longa data da franquia, revelou que a equipe envolvida no filme estava procurando um ator por volta dos 30 anos, não necessariamente branco, para interpretar Bond. 

    Desde que Craig deixou o papel, fãs do agente secreto torcem para que atores como Henry Cavill, bastante familiarizado com cenas de ação por ter atuado em Homem de Aço, e Idris Elba, que já viveu o detetive Luther na série de mesmo nome, sejam escalados para viver Bond. No entanto, a idade deles, 42 e 52 anos, respectivamente, dificultaria bastante que esse sonho se tornasse realidade.

    Regé-Jean Page, de Bridgerton, e Theo James, de Magnatas do Crime, também são favoritos do público, mas enquanto um já está perto dos 40, o outro já alcançou esta idade. Parte dos entusiastas também gostaria de ver a agente Nomi, interpretada por Lashana Lynch em Sem Tempo para Morrer, assumindo o protagonismo da franquia, outro desejo difícil de realizar por conta da declaração de Broccoli.

    Na lista abaixo, você encontra os cinco principais candidatos da Amazon ao papel de James Bond baseados em rumores.

    Aaron Taylor-Johnson

    Aos 35 anos, o ator Aaron Taylor-Johnson também é um dos favoritos do público para interpretar Bond. Conhecido por seus papéis como Dave Lizewski em Kick-Ass, Tangerine em Trem-Bala, e Kraven em Kraven, O Caçador, o ator certamente tem experiência suficiente para estrelar uma franquia de ação que exija cenas de luta coreografadas, enquanto ter atuado em Animais Noturnos traz o drama necessário ao currículo do ator.

    Vale lembrar também que Taylor-Johnson já recebeu a benção do ex-007 Pierce Brosnan para viver o agente secreto, e recentemente assinou um contrato com a Omega, relojoaria oficial da franquia James Bond, o que aumentou consideravelmente os boatos em torno do ator garantir o papel.

    Tom Holland

    Tom Holland certamente é o nome mais famoso que aparece na lista de três nomes indicados pela Amazon como candidatos em potencial para viver James Bond. Aos 29 anos, ele atende ao requisito de idade imposto pelo estúdio, e certamente não teria problema em permanecer na franquia por bastante tempo. Popular por seu papel como Peter Parker, o Homem-Aranha do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) e Nathan Drake em Uncharted, Holland está acostumado com as cenas de ação indispensáveis dos filmes 007.

    O que poderia atrapalhar que ele fosse cravado como Bond é seu compromisso com a Disney e a Marvel. O ator ainda tem alguns filmes para entregar como Homem-Aranha, o que significa que teria que dividir sua agenda com ao menos duas grandes franquias. Além disso, apesar de estar dentro da faixa etária proposta pela produção do longa, estar associado a um papel como o de Peter Parker, que está no início dos 20 anos, pode fazer o público ter dificuldade de dissociar a imagem de jovem adulto recém-saído da adolescência para agente secreto no início dos 30.

    Jacob Elordi

    Aos 28 anos, Jacob Elordi ficou bastante conhecido pela comédia romântica A Barraca do Beijo, mas certamente já pode citar outros grandes trabalhos ao ser questionado por sua carreira. O ator é um dos fortes concorrentes ao papel de 007 de acordo com a lista da Amazon e já apareceu no cinema como o riquinho inglês Felix Catton em Saltburn, e como Elvis Presley no filme Priscilla. Além de ser uma das estrelas da série Euphoria, ele está prestes a estrelar Frankenstein no filme de mesmo nome do diretor Guillermo del Toro.

    A pouca experiência de Elordi com filmes de ação pode ser um ponto negativo do ator, mas considerando que mesmo sendo australiano a Amazon está disposta a tê-lo como James Bond, talvez esta questão possa ser resolvida de forma simples: com muita preparação física para o longa.

    Aaron Pierre

    Atualmente com 31 anos, Aaron Pierre também é o protagonista de muitos rumores sobre quem viverá James Bond no 26º filme da franquia 007. O elegante e carismático ator já provou seu talento em diferentes filmes, como no suspense dramático Tempo, de M. Night Shyamalan; em Rebel Ridge, longa de ação da Netflix no qual estrela diversas cenas intensas de luta; dando voz à Mufasa em Mufasa: O Rei Leão, e vivendo também o ícone Malcolm X na série Genius.

    Embora esteja escalado para viver John Stewart na série Lanterns, que tem previsão de estreia para 2026, certamente há espaço na agenda do ator para interpretar James Bond. Além disso, Pierre poderia ser o primeiro 007 negro da franquia, trazendo diversidade e uma nova perspectiva para o papel.

    Harris Dickinson

    O terceiro ator que aparece na lista de principais candidatos à Bond é Harris Dickinson, que vem brilhando recentemente, fazendo muitos acreditarem que ele daria conta do recado de viver um 007. Aos 29 anos, ele já entregou cenas de luta impressionantes em King’s Man: A Origem como Conrad Oxford; muito drama em Garra de Ferro, no papel de David Von Erich; além de carisma e firmeza ao viver o dominador Samuel no suspense erótico Babygirl. Com um currículo que abrange diferentes gêneros, Dickinson certamente está preparado para trabalhar ao lado de um ótimo diretor como Villeneuve, que pode extrair o melhor dele em termos de atuação.

    No entanto, um possível problema como o de Holland poderia atrapalhar sua jornada como agente secreto do MI6: o ator viverá John Lennon na cinebiografia de quatro filmes sobre os Beatles, dirigida por Sam Mendes, o que também poderia complicar o tempo disponível do ator para dois projetos grandiosos ao mesmo tempo. Em ambos os casos, um bom gerenciamento de agenda provavelmente resolveria a questão.

    Onde assistir aos filmes dos principais candidatos a James Bond?

    Veja abaixo em quais serviços de streaming assistir a filmes e séries com os principais candidatos ao papel de James Bond no próximo filme da franquia 007.

  • Saiba Onde Encontrar o Elenco de ‘10 Coisas que Eu Odeio em Você’ em 2025

    Saiba Onde Encontrar o Elenco de ‘10 Coisas que Eu Odeio em Você’ em 2025

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    O filme 10 Coisas que Eu Odeio em Você é uma das comédias românticas mais amadas dos anos 1990. Releitura adolescente da clássica peça A Megera Domada, de William Shakespeare, o filme traz diálogos cheios de charme e humor e um toque de modernidade para a história, que acompanha como a determinada e rebelde Kat Stratford se apaixona pelo misterioso Patrick Verona, surpreendendo toda a escola onde eles estudam e seus círculos de amizade.

    Em entrevista recente à revista People, o diretor Gil Junge afirmou que o filme deve ganhar uma continuação no futuro. Atualmente, uma trilogia está em desenvolvimento e contaria com os filmes 10 Things I Hate About Dating, 10 Things I Hate About Marriage e 10 Things I Hate About Kids. Em tradução livre, os títulos seriam 10 Coisas que Eu Odeio sobre Namoro, 10 Coisas que Eu Odeio sobre Casamento e 10 Coisas que Eu Odeio sobre Filhos. Ainda não há previsão de lançamento para os títulos.

    Ficou com saudade dos atores e atrizes do filme? Saiba onde encontrar o elenco de 10 Coisas que Eu Odeio em Você em 2025 com este guia da JustWatch.

    Julia Stiles (Kat Stratford)

    Em 10 Coisas que Eu Odeio em Você, Kat é interpretada pela atriz Julia Stiles. Como a irmã “do contra” de Bianca, Stiles dá vida à protagonista em uma atuação cheia de personalidade, transformando Kat em alguém irreverente com a mistura perfeita de ironia e vulnerabilidade. Ela foge do estereótipo de garota popular com seu jeitinho autêntico, que questiona tudo e todos, mas também deixa transparecer emoções profundas, como qualquer adolescente. Com humor e intensidade, Stiles foi essencial para tornar Kat inesquecível, uma personagem com quem todo mundo que teve uma fase rebelde já se identificou.

    Depois do sucesso de 10 Coisas que Eu Odeio em Você, a atriz estrelou uma porção de outras comédias românticas, mas seus papéis de maior destaque foram na franquia A Identidade Bourne, em que interpreta a aliada crucial de Jason Bourne, Nicky Parsons, transmitindo a confiança necessária da personagem para o público; e na 5ª temporada de Dexter como Lumen Pierce, papel complexo, no qual ela mostrou muito bem uma jornada que vai do trauma à vingança, e pelo qual recebeu indicações ao Globo de Ouro e ao Emmy. Seus trabalhos mais recentes incluem a série Riviera o filme As Golpistas, nos quais a atriz mantém sua boa performance.

    Heath Ledger (Patrick Verona)

    Em 10 Coisas que Eu Odeio em Você, Heath Ledger interpretou o icônico Patrick Verona, que certamente permaneceu na imaginação de muita gente que cresceu nos anos 1990 e 2000. O ator deu vida ao jeito rebelde de Patrick de forma bastante interessante, fazendo com que ele fosse além do arquétipo de “bad boy” que não se importa com nada — mesmo quando Cameron e Michael comandam a operação “Arrumar um namorado para Kat”. Além disso, a química instantânea entre ele e Julia Stiles é outro trunfo dos atores.

    Infelizmente, Heath Ledger faleceu em 2008. Para relembrar a potência que o ator foi, vale a pena conferir O Segredo de Brokeback Mountain, no qual interpreta Ennis del Mar de forma autêntica e cheia de sutilezas para viver um romance com o personagem de Jake Gyllenhaal. Além disso, sua icônica e insana performance como o personagem Coringa em Batman: O Cavaleiro das Trevas, filme que foi lançado depois de sua morte, garantiu o Oscar póstumo de Melhor Ator Coadjuvante e o posto de melhor Coringa dos cinemas até hoje, 17 anos após o lançamento do longa.

    Larisa Oleynik (Bianca Stratford)

    Em 10 Coisas que Eu Odeio em Você, Larisa Oleynik deu vida à Bianca, irmã mais nova da protagonista, que estava louca para começar a namorar, mas precisava que Kat desse o primeiro passo para conseguir permissão do pai delas para fazer o mesmo. Larissa equilibra doçura adolescente com momentos egoístas típicos dessa fase da vida, o que torna Bianca uma personagem bastante realista: ansiosa para viver diferentes experiências. Ela é o contraponto perfeito da rebeldia de Kat e a evolução da personagem faz com que ela se torne mais querida pelo público conforme o filme avança.

    A atriz apareceu nas temporadas 3 e 4 de Pretty Little Liars como a personagem Maggie Cutler, trazendo bastante drama para a série; trabalhou com dublagem em Clube Winx, interpretando de forma icônica a vilã Ice e outros personagens menores; e recentemente estrelou a série de comédia da Nickelodeon Erin & Aaron, na qual interpreta a mãe de Aaron, a divertida Sylvia, que se casa com o pai de Erin e ganha uma nova enteada.

    Joseph Gordon-Levitt (Cameron James)

    Joseph Gordon-Levitt interpretou Cameron em 10 Coisas Que Eu Odeio em Você, um garoto completamente apaixonado por Bianca, em uma atuação cheia de charme, timidez, ingenuidade adolescente e muito bom-humor. A maneira como Gordon-Levitt dá vida ao personagem, mesmo sendo tão novo, faz a gente torcer pelo romance de forma genuína, além de render muitos momentos engraçados a cada sugestão de Michael que ele acata.

    O ator sempre é bastante lembrado por seus papéis na comédia romântica acima da média 500 Dias com Ela, ao lado de Zooey Deschanel, em que interpreta perfeitamente o ar apaixonado de Tom. E também se destacou em dois filmes do diretor Christopher Nolan: A Origem, como Arthur, e Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, como o oficial John Blake, provando sua versatilidade no cinema. Gordon-Levitt também já trabalhou como diretor em Como Não Perder Essa Mulher e Mr. Corman. Recentemente, ele protagonizou o filme de mistério e romance, Calor Mortífero, interpretando o detetive Nick Bali com excelência.

    David Krumholtz (Michael Eckman)

    David Krumholtz, interpretou o engraçado e inexperiente estrategista Michael, o melhor amigo de Cameron. O ator deu uma energia bastante nerd e descontraída para o personagem, que age cheio de charme, embora não tenha nenhuma bagagem real quando o assunto era relacionamentos. Com muito humor, Krumholtz driblou seu pouco tempo de tela e garantiu que Michael deixasse uma boa impressão no público. 

    O ator fez uma série de pequenos papéis em filmes de comédia, e sua carreira voltou a render novos frutos em 2017, quando entrou para o elenco da série The Deuce, onde interpreta o perspicaz diretor de filmes pornográficos Harvey Wasserman, em uma atuação tão elevada, que foi de ator convidado para fixo no elenco. Em 2022, ele também assumiu um papel de destaque no musical Leopoldstadt da Broadway, em uma atuação “vulnerável e poderosa”. Em 2023, ele participou de Oppenheimer como o físico Isidore Isaac Rabi, no qual entregou uma ótima interpretação do colega próximo de J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy).

    Susan May Pratt (Mandella)

    A atriz Susan May Pratt interpreta Mandella, a única amiga de Kat, que compartilha com ela a personalidade de ser diferente do restante da escola. Apesar do papel limitado, a atriz conseguiu transmitir naturalidade e simpatia para a personagem, que é uma grande viciada em Shakespeare, uma ótima referência do filme, e por ter seu próprio final feliz ao lado de Michael no fim da narrativa.

    Ela fez diversas pequenas, mas marcantes participações em séries como CSI: Investigação Criminal e CSI: Cyber, além de ter atuado em Sob a Luz da Fama como a complexa bailarina Maureen Cummings, cuja paixão pelo ballet parece abalada, sentimento muito bem transmitido pela atriz; e no filme de terror O Presente. Entre seus trabalhos mais recentes está o curta The Girl on the Roof. 

    Andrew Keegan (Joey Donner)

    O “vilão” de 10 Coisas que Eu Odeio em Você, Joey, é interpretado por Andrew Keegan, que incorpora perfeitamente o estereótipo do galã arrogante e superficial do colégio. Com uma atuação confiante, que irrita o público, Keegan fez com que Joey se tornasse um antagonista memorável, ao mesmo tempo em que um toque de exagero deixa o personagem engraçado, sendo uma piada de si mesmo.

    Ao longo de sua carreira o ator fez algumas participações em séries como Sétimo Céu, CSI: Investigação Criminal e Gatunas, no qual interpreta o pai ausente da protagonista Moe — e apesar de aparecer em apenas um episódio, sua performance é ótima. Ele também atuou outros dois filmes que são adaptações de obras de Shakespeare: Jogo de Intrigas, baseado em Otelo, que também conta com Julia Stiles no elenco, e no qual Keegan interpreta Michael Cassio; e o drama A Midsummer Night's Rave, inspirado em Sonho de Uma Noite de Verão, em que dá vida ao personagem Xander.

    Gabrielle Union (Chastity Church)

    A “melhor amiga” de Bianca, Chastity, foi interpretada por Gabrielle Union. Ela entrega uma performance divertida e cheia de atitude, com um ótimo timing cômico, e que surpreende quando a personagem se revela uma péssima amizade. Union dá uma presença marcante para Chastity, que apesar de ser uma grande traidora, também carrega um ar icônico, como uma Sharpay Evans (High School Musical) com uma veia antagônica ainda mais forte.

    A atriz conta com diversos filmes em seu currículo, como As Apimentadas, imprimindo muita determinação em sua personagem, Isis; Bad Boys II, como Syd Burnett, no qual demonstrou uma ótima química ao ser o par romântico, mas ainda assim individualmente interessante, de Will Smith. Union também aparece em O Nascimento de uma Nação, no remake de Doze é Demais, em No Auge da Fama, como Erica Long, que lhe rendeu uma indicação ao BET Award for Best Actress, além da série de drama Sendo Mary Jane, na qual sua intensa performance foi muito elogiada pela crítica especializada. 

    Larry Miller (Walter Stratford)

    O pai de Kat e Bianca, Walter Stratford, é vivido pelo memorável ator e comediante Larry Miller. Seu papel como pai superprotetor tem um lado meio cômico para o público por ser caricato, mas surpreendentemente é bastante sério para a carreira do ator. Miller transmite autoridade e um humor irônico que cria cenas muito divertidas, enquanto ele navega entre a rebeldia das filhas. A presença do ator equilibra bem o tom de comédia e drama familiar da história, o que contribui para o charme duradouro do filme.

    Miller ficou bastante conhecido por suas aparições em diversos outros filmes clássicos dos anos 1990 e 2000, como O Professor Aloprado, Uma Linda Mulher e O Diário da Princesa, sempre interpretando personagens cômicos, como neste último, em que faz o icônico cabeleireiro Paolo. Ele também fez alguns trabalhos como dublador, aparecendo em Buzz Lightyear do Comando Estelar: A Aventura Começa e Bee Movie: A História de uma Abelha. Seu papel mais recente foi em NCIS, aparecendo em dois episódios da série de investigação, mostrando que vai além das telonas. 

  • Saiba Onde Assistir a Todas as Séries da Hello Kitty e Sanrio em Ordem

    Saiba Onde Assistir a Todas as Séries da Hello Kitty e Sanrio em Ordem

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Criada originalmente em 1974 pela designer da Sanrio, Yuko Shimizu, Hello Kitty é uma das personagens mais queridas da cultura pop ao redor do mundo e um símbolo da cultura “Kawaii”, que remete a ilustrações, objetos e estilos considerados fofos. Retratada como uma versão jovem e antropomorfizada de um gato bobtail japonês, ela e outros personagens, como Keroppi e Cinnamoroll, aparecem em uma série de animações feitas pela Sanrio.

    A mais recente delas é a série animada My Melody & Kuromi, que mostra as aventuras desta dupla de personagens tão diferentes uma da outra, mas que ainda assim conquistaram o público em uma produção feita em stop-motion. A série é verdadeiramente encantadora, alcançando 4,3 milhões de visualizações em sua semana de estreia.

    Neste guia da JustWatch, você confere como pode assistir as produções da Hello Kitty e da Sanrio em ordem e em quais serviços de streaming elas estão disponíveis, incluindo My Melody & Kuromi, é claro.

    Como assistir as séries com Hello Kitty, My Melody e Kuromi em ordem de lançamento?

    Caso queira assistir a todas as séries e filmes da Sanrio sobre os personagens Hello Kitty e Mimmy, My Melody, Kuromi, Keroppi, Cinnamonroll, entre outros, confira a ordem de lançamento abaixo: 

    1. O Teatrinho da Hello Kitty (1987)
    2. The Sleeping Princess and Other Stories - Hello Kitty and Friends (1991)
    3. Kero Kero Keroppi's Three Musketeers (1991)
    4. O Paraíso de Hello Kitty (1999)
    5. Growing Up With Hello Kitty (1994-2001)
    6. Hello Kitty's Animation Theater (2001)
    7. Hello Kitty Stump Village (2004)
    8. Onegai My Melody (2005)
    9. Hello Kitty: Paralelulu e a Floresta da Maçã (2006)
    10. Cinnamon The Movie (2007)
    11.  As Aventuras de Hello Kitty e Amigos (2008)
    12. Onegai my Melody: Yuu & Ai (2012)
    13. Aggretsuko (2016)
    14. O Mundo da Hello Kitty (2016-2019)
    15. Hello Kitty & Friends - Let's Learn Together (2017)
    16. Sanrio Boys (2018)
    17. Gundam vs Hello Kitty (2019)
    18. Hello Kitty: Super Style! (2022)
    19. Kuromi's Pretty Journey (2023)
    20. I.CINNAMOROLL Animation (2023)
    21. My Melody & Kuromi (2025)

    Melhores séries no mundo de Hello Kitty e Sanrio

    Baseado na lista acima, descubra 10 destaques no mundo de Sanrio que você não pode perder. Organizadas por ordem de lançamento, cada produção mostra um pedaço desta franquia doce e popular, que juntas formam o universo tão adorado da icônica Hello Kitty.

    O Teatrinho da Hello Kitty (1987)

    Primeira animação da personagem mais icônica da Sanrio, O Teatrinho da Hello Kitty mostra vários personagens da marca cuidando de um teatro no qual encenam diferentes histórias: contos de fadas, como A Bela Adormecida e Pinóquio; clássicos da literatura, como Drácula e Frankenstein; e grandes filmes da história do cinema, como Star Wars e Tubarão — uma mistura de referências que mostra como a Sanrio já pensava “fora da caixinha” nos anos 1980.

    Apesar de infantil, a série tem um charme retrô irresistível que certamente também conquistará adultos nostálgicos ou curiosos. Além disso, é surpreendente ver Hello Kitty falando, pois, sim, nesta série ela possui algo que quase não aparece em suas outras versões: uma boca! A série é perfeita para quem quer se divertir vendo a personagem e seus amigos repletos de carisma, e para quem curte produções antigas como Os Smurfs e Moranguinho.

    Hello Kitty Stump Village (2004)

    Hello Kitty Stump Village certamente é um ponto fora da curva nesta lista de animes, e por isso mesmo é uma das sugestões mais fascinantes, ou seja, merece bastante atenção. Fruto de uma parceria entre a Sanrio e os estúdios SOVIK Venture Capital e Studio Tomorrow, esta animação é feita com a técnica stop-motion aplicada em argila e o resultado não é nada menos que incrível — ideal para fãs do estilo em Coraline e o Mundo Secreto e Pingu. 

    Diferentemente de outras séries da Hello Kitty, em que ela encena histórias já conhecidas, em Stump Village ela aparece ao lado de My Melody, Pompompurin e Cinnamoroll, vivendo diversas aventuras hilárias, mas extremamente criativas, que vão de criar óculos de sol com vegetais até construir um balão para visitar os Little Twin Stars. Saindo um pouco do clima mais fofinho de O Teatrinho da Hello Kitty, Hello Kitty Stump Village entrega momentos mais atrapalhados, usando um humor que normalmente não seria associado a personagem e isso é ótimo.

    Onegai My Melody (2005)

    Se você é fã de animes de garotas mágicas, como Sakura Card Captors ou Sailor Moon, vai amar Onegai My Melody e considerar a animação uma verdadeira joia escondida. Misturando o gênero garotas mágicas ao mundo da Sanrio, o anime é um dos mais encantadores e emocionantes da marca, embora não tenha a presença da Hello Kitty, o que pode fazer alguns fãs sentirem falta da personagem — mas acredite em nós, vale a pena dar uma chance para a animação.

    A história gira em torno do momento em que My Melody vai até a Terra para impedir que Kuromi e Baku espalhem pesadelos pelo mundo. Já em nosso planeta, ela se torna amiga de Uta Yumeno e a química entre as personagens é perfeita. Apresentando temas como sonhos, pesadelos e coragem, o anime ainda foi o ponto de partida para a ascensão meteórica da popularidade da adorável vilã Kuromi. Onegai My Melody é um pouco mais densa do que outras sugestões da lista e é exatamente isso que a torna especial.

    Aggretsuko (2016)

    A Sanrio também tem conteúdos voltados para o público adulto e Aggretsuko é a prova disso. Aqui conhecemos a personagem Retsuko, uma panda-vermelho de 25 anos, que trabalha em uma grande empresa japonesa, o que faz com que sua rotina seja bastante estressante. E o que ela faz para aliviar essa tensão toda: vai ao karaokê cantar… Death metal! A série é bastante diferente da maior parte das produções da Sanrio, mas mesmo trazendo temas mais sérios, mantém a fofura de produções como Onegai My Melody e o humor descontraído e bem escrito de Kuromi's Pretty Journey.

    Representando as dores e as delícias de ser uma jovem millennial japonesa no século XXI em uma sátira muito bem feita ao mundo dos escritórios, o que a torna perfeita para fãs de The Office, a série mostra Retsuko criando laços com seus colegas de trabalho resolvendo conflitos diante de chefes difíceis e misoginia no ambiente corporativo, e navegando por relacionamentos amorosos. Com um humor bastante afiado e uma leveza que não deixa a história perder a profundidade, esta é uma das melhores e mais famosas séries da marca.

    Sanrio Boys (2018)

    Esqueça o estereótipo de que só meninas gostam de coisas consideradas fofas. No anime Sanrio Boys, somos apresentados a um grupo de garotos adolescentes no ensino médio, no qual cada um deles é obcecado por algum personagem da Sanrio, como Kota Hasegawa, que adora Pompompurin; Yu Mizuno, que gosta da My Melody; Shunsuke Yoshino, que admira Hello Kitty. A animação tem energia e visual bastante parecidos com a de Onegai My Melody, que aborda amizades com muita leveza.

    Juntos, os meninos superam a vergonha que sentiam por gostar de cada integrante da marca e iniciam uma bela amizade, marcada pela exploração de temas como identidade masculina, autoaceitação e senso de pertencimento. Em um mundo em que, infelizmente, gostar de coisas fofas ainda pode ser visto como "coisa de menina”, Sanrio Boys quebra paradigmas e mostra que o melhor caminho é sermos nós mesmos — assim como as produções School Babysitters e Free!, que exploram amizades masculinas de forma sensível e divertida.

    Kuromi's Pretty Journey (2023)

    Depois de se destacar como uma vilã carismática em Onegai My Melody, Kuromi se tornou a protagonista de sua própria jornada em uma animação só dela. Ao longo de 21 episódios, Kuromi's Pretty Journey mostra a travessa Kuromi em uma aventura em busca de sua irmã mais velha, Romina, que estreou como personagem nesta série.

    Ao lado dos amigos Baku, Gureco e outros, Kuromi parte para uma viagem em busca da irmã, apresentando ao público diferentes países e multiversos pelo caminho, permitindo que ele aprenda mais sobre diferentes culturas e a importância da amizade. O anime mostra outro lado de Kuromi, mais conhecida por seu estilo punk e jeito rebelde, o que aprofunda a personalidade dela e surpreende ao mostrar que por baixo da “casca dura” está uma personagem com emoções complexas — mas que nunca perde a piada, como a Arlequina em DC Super Hero Girls.

    My Melody & Kuromi (2025)

    A nova animação em stop-motion My Melody & Kuromi estreou em 24 de julho de 2025 surpreendendo muita gente, resgatando a técnica stop-motion de Hello Kitty Stump Village, mas com uma narrativa mais aprofundada, como vemos em Onegai My Melody. Nesta série, My Melody abre uma confeitaria que faz sucesso instantâneo em Mariland, enquanto do outro lado da rua, a confeitaria de Kuromi parece não atrair muitos clientes. Quando coisas estranhas começam a acontecer, as duas se unem em uma parceria improvável.

    A produção mais recente da Sanrio combina o encanto que envolve o formato stop-motion com um roteiro que pegou muitos de surpresa, por ser mais profundo do que as pessoas estavam esperando. Embora seja leve e acessível para crianças, a animação conquista adultos com maestria ao apresentar personagens muito bem construídos e um enredo que equilibra magia e realismo na medida certa. Prepare-se até mesmo para derramar algumas lágrimas com essa história emocionante e divertida, que lembra a delicadeza de A Concierge Pokémon.

  • Os Melhores Filmes e Séries com Ayo Edebiri

    Os Melhores Filmes e Séries com Ayo Edebiri

    Mariane Morisawa

    Mariane Morisawa

    Editor JustWatch

    Além da tensão da cozinha e dos dramas entre os personagens, O Urso, cuja quarta temporada está chegando ao Disney+, deve muito de seu sucesso a seu elenco. Uma das suas maiores revelações é Ayo Edebiri, que conquistou o público no papel de Sydney, a sous chef e agora sócia do restaurante com Carmen (Jeremy Allen White). 

    Ela faz drama e comédia muito bem, é requisitada como dubladora de animação em filmes como Divertida Mente 2 (2024) e é roteirista de séries como Big Mouth (2017-25), O Que Fazemos nas Sombras (2019-24) e Dickinson (2019-21). Esta seleção traz seus melhores trabalhos como atriz:

    O Urso (2022)

    Em O Urso, série eletrizante ganhadora de 21 Emmys, Carmen (Jeremy Allen White) é um chef de alta gastronomia que volta à sua Chicago natal para assumir o negócio da família, uma lanchonete sem grandes pretensões. Mas ele decide que vai transformar o lugar em um restaurante de ponta. Carmy não conseguiria sem Sydney, personagem que tornou Ayo Edebiri famosa. A atriz transita brilhantemente da comédia ao drama no papel da sous chef, que traz equilíbrio, calma e carinho para a cozinha de Carmy, embalada por caos familiar, luto e trauma. Aos poucos, Sydney vai conquistando os corações da família Berzatto estendida – Carmy, sua irmã Natalie (Abby Elliott), o “primo” Richie (Ebon Moss-Bachrach), o “tio” Jimmy (Oliver Platt) – e do público também. 

    Passivonas (2023)

    Passivonas ou Clube da Luta para Meninas subverte os clichês da comédia adolescente com Josie (Ayo Edebiri) e PJ (Rachel Sennott), duas alunas lésbicas e pouco populares do ensino médio que decidem criar um clube da luta para atrair crushes como as líderes de torcida Isabel (Havana Rose Liu) e Brittany (Kaia Gerber). Ayo mostra seu lado mais desvairado, usando todo seu potencial nos diálogos absurdos, que ela tem o dom de fazer parecerem conversas reais. Aqui, Ayo está ao lado de amigas: estrela o filme com Rachel Sennott, com quem escreveu a série digital Ayo and Rachel Are Single (2020), em que também atuaram, e é dirigida por Emma Seligman (de Shiva Baby, 2020). 

    Divertida Mente 2 (2024)

    Divertida Mente 2, dirigido por Kelsey Mann e indicado ao Oscar de animação, conta com novas emoções na vida da agora adolescente Riley (voz original de Kensington Tallman): Ansiedade (Maya Hawke), Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser). Com seus olhos grandes, Inveja está sempre de olho no que os outros estão fazendo. O papel não é muito grande, já que o destaque maior vai para Ansiedade, mas a atriz brilha com suas variações vocais e emocionais, dando personalidade a essa nova emoção. Esses novos personagens entram em conflito com as emoções que já existiam em Riley, vistas em Divertida Mente (2015): Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale), Nojinho (Mindy Kaling no primeiro filme, Liza Lapira nesta continuação), Tristeza (Phyllis Smith) e, principalmente, Alegria (Amy Poehler), que sempre tenta tomar controle da situação no cérebro da menina. 

    Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (2023)

    Na animação Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, continuação de Homem-Aranha: No Aranhaverso (2018), Miles Morales (voz original de Shameik Moore) viaja pelo multiverso acompanhado de uma versão de Gwen Stacy (Hailee Steinfeld) que é a Mulher-Aranha e está sendo procurada pela morte (acidental) do Peter Parker da Terra-65. Ayo Edebiri interpreta Gloria Grant, estudante da Visions Academy, membro de uma banda chamada Mary Janes e melhor amiga de Gwen até a morte de Peter. É um papel pequeno, mas que enriquece o filme dirigido por Joaquim dos Santos, Kemp Powers e Justin K. Thompson. O longa disputou o Oscar de animação graças à sua variedade visual, já que cada universo tem um design diferente.

    Black Mirror (2023)

    Em “Joan is Awful”, primeiro episódio da sexta temporada de Black Mirror, série de ficção científica criada por Charlie Brooker, Ayo Edebiri aparece como Sandy, uma funcionária de Joan (Annie Murphy, de Schitt’s Creek). Sandy não é um personagem grande, mas ajuda a criar o universo deste episódio, que usa um tom cômico para discutir privacidade, monitoramento e a mistura entre vida real e ficção. Joan descobre que existe uma versão ficcionalizada dela, interpretada por Salma Hayek, em uma série da plataforma de streaming Streamberry, uma paródia da própria Netflix, produtora de Black Mirror. Mas a Joan da ficção é bastante antipática e causa a demissão da Joan real. 

    As Tartarugas Ninja: Caos Mutante (2023)

    Na animação As Tartarugas Ninja: Caos Mutante, que retoma os personagens criados na década de 1980, Ayo Edebiri interpreta April O’Neil, a amiga de Donatello (voz original da Micah Abbey), Michelangelo (Shamon Brown Jr.), Leonardo (Nicolas Cantu) e Raphael (Brady Noon). April é uma adolescente desajeitada e estranha, o tipo de personagem em que a atriz se destaca. Enquanto os quatro adolescentes tentam conquistar os nova-iorquinos, depois de viverem escondidos por anos, April vai ajudá-los a enfrentar um novo chefão do crime, Superfly (Ice Cube), e sua gangue de mutantes. De visual arrojado, o filme dirigido por Jeff Rowe e Kyler Spears e escrito por Seth Rogen, Evan Goldberg e Jeff Rowe traz de volta esse universo de maneira contemporânea e divertida, com Ayo Edebiri no centro da trama. 

    Dickinson (2019-21)

    Ayo Edebiri juntou-se a Dickinson, a série sobre a poeta Emily Dickinson (1830-1886), criada por Alena Smith e estrelada por Hailee Steinfeld, primeiro como roteirista, depois como atriz, em um papel criado especialmente para ela. Em seis dos dez episódios da segunda temporada, Ayo interpreta Hattie, uma empregada da família Dickinson que escreve em um jornal abolicionista e tira dinheiro dos brancos em sessões mediúnicas. Hattie é cheia de opiniões e, claro, divertida, o tipo de personagem que é a cara da atriz. A série faz um retrato contemporâneo, incorporando música e referências modernas, da vida íntima de Emily, com seus relacionamentos familiares, amizades e amores e relacionando as dificuldades das mulheres de então com as de agora. 

    Big Mouth (2017-25)

    Como em Dickinson, na série em animação Big Mouth Ayo Edebiri começou como roteirista. Só na quarta temporada ela assumiu a voz de Missy no lugar de Jenny Slate, que se afastou para que a personagem, uma adolescente biracial, fosse interpretada por uma atriz negra, em um esforço por uma maior representatividade também na animação. Com isso, aos temas regulares da série criada por Jennifer Flackett, Andrew Goldberg e Nick Kroll, como os desafios de lidar com o corpo na puberdade, gênero e sexualidade, um novo assunto se somou: o racismo e a experiência negra. A atriz apresenta um trabalho vocal bem diferente no papel dessa adolescente, destacando-se no elenco estelar, que inclui Nick Kroll, Maya Rudolph, John Mulaney e Jordan Peele, e nas páginas do roteiro com seu humor caloroso.

    Acampamento de Teatro (2023)

    No mocumentário Acampamento de Teatro, sobre um acampamento de teatro que enfrenta uma crise financeira quando sua fundadora (Amy Sedaris) sofre uma convulsão, Ayo interpreta uma coordenadora que mentiu em seu currículo. É o papel perfeito para a atriz exercer sua personalidade excêntrica, em cenas que parecem improvisadas. Não à toa, foi escrito especificamente para ela por sua amiga Molly Gordon (a Claire de O Urso), que também dirige o filme em parceria com Nick Lieberman. As duas se conhecem desde que Molly fez Shiva Baby com Rachel Sennott e Emma Seligman, amigas de Ayo que escreveram o roteiro de Passivonas e também são, respectivamente, atriz e diretora da comédia. Até por isso, a química entre elas dentro e fora de cena faz desta uma história divertida e hilária. 

    A Doce Costa Leste (2023)

    Em A Doce Costa Leste, dirigido por Sean Price Williams, Lillian (Talia Ryder) é uma estudante do último ano do ensino médio da Carolina do Sul que vê seu mundo se expandir durante uma excursão da escola à capital dos Estados Unidos, Washington D.C. Ayo Edebiri interpreta a cineasta Molly McNair, que escala Lilian para seu filme ao lado do famoso ator Ian Reynolds (Jacob Elordi). A atriz empresta sua energia caótica para a pretensiosa diretora, que trabalha ao lado de Matthew (Jeremy O. Harris). Nesta jornada cheia de maluquices, Lilian também conhece ativistas anarquistas e nazistas. 

    Onde assistir a filmes e séries com Ayo Edebiri?

    Na lista abaixo, saiba onde ver aos filmes e séries com a atriz em streaming no Brasil.

  • 'Resident Evil': Todos os Filmes em Ordem e Onde Assistir a Eles

    'Resident Evil': Todos os Filmes em Ordem e Onde Assistir a Eles

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    É importante dizer que se hoje a adaptação de jogos de videogame para o cinema já é algo corriqueiro na indústria, isso se deve ao fato de Resident Evil ter sido um ponto fundamental para a popularidade e ascensão deste tipo de produção. 

    A história pós-apocalíptica de zumbis, atingiu desde os fãs de jogos de terror, até os cinéfilos que adoram filmes de ação. Por isso, nada mais justo do que embarcarmos em uma viagem passando por todos os filmes da franquia, por ordem de lançamento, além de listarmos também as outras produções (séries e animações) geradas no mesmo universo, listadas separadamente por serem bastante diferentes.Todas as produções estão disponíveis online, em serviços de streaming como Netflix, Prime Video, HBO Max e Apple TV. E, para os mais ansiosos em relação ao futuro de Resident Evil, saiba que a Sony Pictures já anunciou que um novo reboot deve chegar às salas de cinema em 2026!

    Filmes live-action de 'Resident Evil’ em ordem

    1. Resident Evil: O Hóspede Maldito (2002) 

    Apesar de ser adaptado do jogo da Capcom, Resident Evil: O Hóspede Maldito ganhou uma narrativa própria com personagens e momentos que não acontecem no game. Por ser o primeiro filme da franquia, acabou por dividir as opiniões por conta dessa decisão. No entanto, mesmo divagando da história original, o longa conseguiu trazer o ambiente claustrofóbico e sinistro característico do jogo. Mas, adicionando inúmeras sequências de ação, como um apelo para conquistar um público maior no cinema. O que acabou por dar certo, tendo em vista o seu sucesso de bilheteria.

    O filme que apresenta Alice (​​Milla Jovovich) lutando contra zumbis infectados por um vírus que escapou do laboratório da Umbrella Corporation, mistura elementos característicos do terror, com outros da ficção científica. Como se George Romero (de A Noite dos Mortos-Vivos) e Ridley Scott (de Alien - O 8º Passageiro) dirigissem um filme juntos, mas (ao meu ver) com um estilo visual bastante exagerado.

    2. Resident Evil 2: Apocalipse (2004)

    Após o sucesso do primeiro longa, não demorou muito para que o segundo chegasse aos cinemas. Resident Evil 2: Apocalipse continua a saga de Alice, mas agora tentando sair de Raccoon City (antes de uma bomba nuclear atingir a cidade), que está infestada de criaturas mutantes. Tanto a Prime Video, como a Netflix, têm o filme disponível para os assinantes.

    Para você que gostou das cenas de ação de Resident Evil: O Hóspede Maldito, não ficará frustrado com este, já que expande ainda mais este aspecto, inclusive, lembrando um pouco o ritmo mais acelerado de Extermínio 2. Isto porque é uma obra que amplia a escala do vírus, consequentemente explorando mais cenas de ação, com proporções ainda maiores. Se existia uma dúvida, de se a franquia iria pender mais para o lado do terror ou para o lado da ação, essa dúvida foi rapidamente tirada.

    3. Resident Evil 3: A Extinção (2007)

    O deserto de Nevada é o palco de Resident Evil 3: A Extinção, que retoma a história da luta de Alice contra a Umbrella Corporation, dessa vez, através de um road-movie que acompanha a travessia da protagonista e outros sobreviventes, para conseguir chegar a um território seguro no Alasca.

    Pessoalmente falando, o cenário de um deserto pós-apocalíptico (provavelmente por conta da influência de Mad Max) evoca imagens muito interessantes, fazendo com que este seja um dos filmes mais atraentes da franquia. Não só estéticamente, mas também narrativamente, já que explora mais a fundo o espírito de liderança da protagonista (que já vinha sendo aflorado em Resident Evil 2: Apocalipse), em uma dinâmica de grupo.

    4. Resident Evil 4: Recomeço (2010)

    O quarto filme, intitulado Resident Evil 4: Recomeço, foi todo pensado para maximizar a experiência tridimensional dos espectadores, sendo o primeiro título em 3D da franquia. Além disso, Paul W. S. Anderson (diretor de Resident Evil: O Hóspede Maldito) voltou a comandar a produção, que trouxe Alice ao lado de personagens já conhecidos do game, como Chris e Claire Redfield. 

    No entanto, essa inovação visual que, na teoria, ajudaria no crescimento da franquia, acabou, de certa forma, atrapalhando. Isso porque, a preocupação visual acabou ofuscando o desenvolvimento narrativo do filme. O que fica muito claro em algumas sequências nitidamente construídas apenas para evidenciar a tecnologia, mas que, narrativamente falando, acabam sendo desnecessárias. Algo semelhante com o que aconteceu com Independence Day: O Ressurgimento.

    5. Resident Evil 5: Retribuição (2012)

    Dez anos após o lançamento do primeiro filme live-action inspirado no videogame, estreou o quinto longa, Resident Evil 5: Retribuição, também conhecido como o filme menos apelativo aos fãs da franquia.

    Tal fato pode ser explicado pela falta de concisão do roteiro do filme, que abandona abruptamente alguns arcos narrativos que foram desenvolvidos ao longo da franquia. Tudo isso, em detrimento, assim como Resident Evil 4: Recomeço, de construir uma obra com um maior apelo visual, explorando aleatóriamente inúmeras cenas de ação mais supérfluas, de Alice lutando contra monstros, clones e zumbis, na tentativa de escapar das garras da Umbrella Corporation. 

    Em contrapartida, se você pretende assistir a um dos filmes da franquia sem nenhum tipo de comprometimento com a história geral, talvez possa ser uma boa dar uma chance para Resident Evil 5: Retribuição na Netflix.

    6. Resident Evil 6: O Capítulo Final (2016)

    Com a maior bilheteria mundial da franquia, e uma das melhores avaliações da crítica, Resident Evil 6: O Capítulo Final encerrou a série de filmes protagonizados por Milla Jovovich, com a inteligente estratégia (nostálgica) de recuperar elementos de Resident Evil: O Hóspede Maldito, colocando Alice fazendo o caminho de volta até onde tudo teve início: o laboratório subterrâneo em Racoon City, também conhecido como Colmeia. 

    Desta vez, Paul W. S. Anderson acertou em cheio ao atingir um equilíbrio perfeito entre as cenas de ação e o desenvolvimento dos conflitos dos personagens, como se tivesse misturando as principais virtudes dos três primeiros filmes, para construir um capítulo final (da luta de Alice versus a Umbrella) bastante satisfatório. Vale pontuar que essa opinião não é uma unanimidade, já que muitos fãs continuaram achando um tanto quanto confusa a conclusão da saga. 

    7. Resident Evil: Bem-Vindo a Racoon City (2021)

    O longa-metragem pensado para uma nova geração de espectadores de Resident Evil traz de volta alguns dos personagens mais importantes da franquia, neste reboot que conta com Kaya Scodelario no papel da agora protagonista Claire Redfield.

    Ao contrário de Resident Evil: O Hóspede Maldito, que estabeleceu uma narrativa que divaga do game, Resident Evil: Bem-Vindo a Racoon City é uma adaptação mais fiel aos primeiros jogos da franquia, tanto no que diz respeito ao tom mais sombrio e misterioso de uma produção genuinamente de terror, quanto da história, que trouxe os mesmos protagonistas dos jogos. Para aqueles que gostam muito dos games, e sofrem internamente com o distanciamento dos filmes anteriores, provavelmente não ficarão decepcionados com este reboot.

    Outras produções e animações do universo de ‘Resident Evil’

    1. Resident Evil: Degeneração (2008)

    Para os fãs de animação em CGI, saiba que existe um mundo à parte para ser explorado. Começando pela primeira animação (japonesa) intitulada Resident Evil: Degeneração, também um filme com uma pegada muito mais fiel ao game, tanto na sua história, que se passa dentro do mesmo universo de personagens, quanto no seu tom, que também traz elementos do terror. 

    Para quem conhece os primeiros jogos da franquia, ver Leon S. Kennedy e Claire Redfield juntos novamente, tentando derrotar zumbis dentro do aeroporto de Harvardville, convenhamos, é algo a não se perder. Visualmente falando, o filme tenta construir uma estética que também remete aos jogos de videogame.

    2. Resident Evil: Condenação (2012)

    Resident Evil: Condenação é uma sequência de Resident Evil: Degeneração, mas dessa vez, apresentando um enredo com uma escala mais global, onde Leon volta à ação para investigar a suspeita de utilização de armas bio-orgânicas em guerras no leste europeu. 

    Um filme que provou que a Sony e a Capcom não estavam apenas ‘experimentando’ um novo formato, mas sim jogando todas as suas cartas em uma produção que poderia render ainda mais frutos. O longa trouxe um estilo de animação em CGI ainda mais aperfeiçoado, o que refletiu na excelente recepção da crítica, dos fãs dos games e (acredite) até dos apreciadores de animes.

    3. Resident Evil: A Vingança (2017)

    Com uma estética ainda mais realista em relação aos dois filmes anteriores, Resident Evil: A Vingança novamente centra sua história em uma investigação de contrabando de armas bio-orgânicas. No entanto, dessa vez, a animação explora também o enredo do irmão mais velho de Claire, Chris Redfield, agente de combate ao bioterrorismo. 

    É um longa que deixa um tanto a desejar, justamente por cair de novo (assim como o quarto e quinto filme da sequência live-action) no erro de achar que as cenas de ação, por si só, são capazes de carregar toda a obra. Porém, aos que cansaram de assistir aos filmes de Resident Evil ambientados em cidades fictícias, esta animação pode ser uma boa opção, já que se passa em Nova York.

    4. Resident Evil: No Escuro Absoluto (2021)

    Após o sucesso dos primeiros filmes de animação, a Netflix resolveu investir em uma série animada, chamada Resident Evil: No Escuro Absoluto. Apenas com uma temporada, a produção coloca novamente a dupla de pesos pesados, Claire e Leon, juntos para investigar — acredite se quiser — um ataque de zumbis que aconteceu dentro da própria Casa Branca. 

    Dá para notar que o investimento na série não foi pequeno, já que o nível de detalhes da animação é claramente mais sofisticado. Eu diria que é uma produção para todos os gostos. Isso porque ela consegue atingir desde os fãs dos filmes live-action, já que sua história é acompanhada de excelentes cenas de ação, até os fãs dos jogos e das animações anteriores, por conta da sua estética semelhante, e por se situar entre o quarto e o quinto game.

    5. Resident Evil: A Série (2022)

    Além dos filmes com Milla Jovovich e das animações, foi produzida uma série live-action da Netflix, intitulada Resident Evil: A Série, que também tem apenas uma temporada. Voltando a uma pegada narrativa mais distante dos jogos, semelhante a Resident Evil: O Hóspede Maldito, mas agora com um enredo completamente original e duas protagonistas novas, a produção apresenta duas linhas do tempo distintas, uma delas em 2022, e a outra, uma década depois — adivinhe só — em um mundo pós-apocalíptico devastado pelo T-vírus. 

    Sinceramente, apesar da intenção ter sido boa (renovar a franquia com uma série original para um público mais hardcore), o resultado não foi lá grande coisa. A previsibilidade da história, que adota inúmeros clichês de filmes de terror, é um desses fatores que prejudicam. Além de se distanciar muito dos games e dos filmes live-action — o que também atrapalhou na sua recepção. No entanto, se você gosta de terror mais gore tipo Ash vs. Evil Dead, que faz parte da franquia Evil Dead, essa pode ser uma boa opção para você.

    6. Resident Evil: Ilha da Morte (2023)

    Pensou que tinha acabado? Ainda dá tempo de um último filme japonês de animação em CGI que se passa na icônica ilha de Alcatraz, consumida pelo vírus. Continuação direta de Resident Evil: A Vingança, Resident Evil: Ilha da Morte retoma a história com o mesmo tom sinistro e amedrontador estabelecido por Resident Evil: Degeneração, além de ser uma produção especial por juntar personagens icônicos, como Leon, Chris, Claire e Jill em uma só investigação.

    Uma fórmula perfeita para chamar a atenção dos apreciadores mais nostálgicos dos games, onde além de trazer personagens emblemáticos juntos, busca também os elementos mais clássicos dos jogos. Talvez seja, dentre todas as animações, aquela que é mais direcionada aos fãs, excluindo um pouco o público mais geral, que pode ficar perdido em uma história com tantos personagens reunidos.

  • 10 Melhores Novelas para Maratonar no Streaming: Clássicos e Novidades Imperdíveis

    10 Melhores Novelas para Maratonar no Streaming: Clássicos e Novidades Imperdíveis

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Se você é fã de dramas emocionantes, intrigas familiares e histórias cheias de romance, não pode perder as melhores novelas disponíveis no streaming. Desde clássicos inesquecíveis até produções recentes que conquistaram o público brasileiro, há opções para todos os gostos nas principais plataformas, incluindo Netflix, Globoplay e Prime Video. 

    Descubra agora quais são as 10 melhores novelas para maratonar e onde assisti-las, garantindo horas de entretenimento repleto de reviravoltas e paixão. 

    Avenida Brasil (2012)

    Com uma trama eletrizante que mistura vingança, amor e suspense, Avenida Brasil se tornou um fenômeno global. A história de Nina, que retorna disfarçada para se vingar da madrasta Carminha (uma das maiores vilãs da TV), prende o público do início ao fim. A novela equilibra drama emocional, humor ácido e reviravoltas surpreendentes, com um elenco brilhante e diálogos afiados. Além disso, aborda temas sociais relevantes, como desigualdade e corrupção, sem perder o entretenimento. É uma obra-prima que continua atual e viciante – perfeita para quem ama novelas com impacto cultural e narrativa impecável.

    Beleza Fatal (2025)

    Escrita por Raphael Montes, Beleza Fatal se tornou uma das novelas mais faladas nas redes sociais por ser feita diretamente ao streaming da HBO Max, o que dá mais liberdade para cenas sensuais, palavrões e violência. Com um elenco espetacular, a trama acompanha Sofia em uma tentativa de vingança pela morte de sua mãe. Seu foco é destruir Lola, uma das vilãs mais cativantes dos últimos anos e interpretada magistralmente por Camila Pitanga. Entre os assuntos abordados, há diferenças sociais, estética e relações familiares. Vale dizer que a exibição do último capítulo parou o país, com direito a festas temáticas para assistirem ao episódio derradeiro. 

    Amor Sem Fim (2015 - 2017) 

    Com uma história de amor épica e tragédia envolvente, Amor Sem Fim é uma novela turca que conquistou o mundo ao retratar a paixão proibida entre Kemal e Nihan  A trama combina romance intenso, conflitos familiares e reviravoltas dramáticas, mantendo o público em suspense até o último episódio. A produção impecável, trilha sonora emocionante e atuações brilhantes a tornaram um fenômeno global, premiado no International Emmy Awards. Esta novela é perfeita para quem ama dramas românticos com profundidade emocional e visual deslumbrante.

    O Clone (2001)

    O Clone revolucionou a teledramaturgia brasileira ao misturar ficção científica, cultura árabe e drama familiar. A trama de Jade e Lucas – divididos entre tradição e paixão – conquistou o público, enquanto a clonagem humana gerava dilemas éticos. Personagens icônicos como Sheikha Zoraide, interpretada por Jandira Martini, e o conflito cultural da família Moura renderam cenas inesquecíveis. Com trilha sonora global (como “Sob o Sol”), a novela abordou preconceito, espiritualidade e ciência de forma pioneira. 

    Betty, a Feia (1999)

    Criada por Fernando Gaitán, Betty, a Feia é uma produção colombiana que reinventou o gênero ao apresentar Beatriz Pinzón, uma inteligente, mas subestimada, secretária "feia" que conquista seu espaço - e o coração do patrão Armando Mendoza. Com humor inteligente, críticas sociais afiadas e personagens ricamente construídos, a novela equilibra comédia romântica e drama corporativo como nenhuma outra. Seu sucesso gerou adaptações globais (como Ugly Betty), mas o original, mantém o charme único da narrativa sobre autoaceitação e transformação pessoal.

    Senhora do Destino (2004)

    Escrita por Aguinaldo Silva, Senhora do Destino conta a saga de Maria do Carmo (interpretada magistralmente por Susana Vieira), uma mãe que enfrenta preconceitos e injustiças para reencontrar o filho perdido. Com uma trama que mistura drama familiar, suspense e crítica social, a novela traz vilões icônicos como o cruel Lineu Moraes e momentos marcantes como o célebre "chá de cadeira". Sua narrativa poderosa sobre redenção, amor materno e justiça continua tocando gerações, provando por que é um clássico atemporal.

    Terra Nostra (1999) 

    Terra Nostra é uma superprodução da TV Globo que transporta o espectador para a imigração italiana no século XIX, com uma grandiosidade nunca antes vista. A paixão proibida entre Matteo e Giuliana se desenrola em meio a conflitos familiares, disputas por terras e um retrato fiel da formação do Brasil moderno. Com cenários deslumbrantes na Itália e São Paulo, figurinos impecáveis e trilha sonora emocionante, a novela mistura romance histórico e drama familiar com maestria. É uma verdadeira obra de arte que continua encantando pela riqueza de detalhes e atuações marcantes. Vale dizer que foi a primeira novela brasileira a gravar extensamente na Europa, com cenas monumentais no Castelo Sforzesco. 

    Café com Aroma de Mulher (2021)

    Café com Aroma de Mulher é uma  joia colombiana, desde sua versão original (1994) até o remake de 2021. Ela conquistou gerações com a história de Gaviota, uma colhedora de café que se envolve em um romance proibido com o empresário Juan Pablo. A narrativa combina drama rural, ascensão social e paixão avassaladora, tudo temperado pelo universo sedutor do café colombiano. Com personagens cativantes e conflitos emocionantes, a trama aborda desigualdade social e redenção de forma poética. O remake moderniza a história sem perder sua essência, com atuações brilhantes e produção impecável.

    Rainha do Sul (2011)

    Estrelada por Kate del Castillo, este fenômeno global reinventou o gênero ao contar a ascensão de Teresa Mendoza, uma humilde mexicana que se torna a rainha do tráfico internacional. Diferente das novelas tradicionais, Rainha do Sul combina suspense policial, drama romântico e ação adrenalínica, com gravações em cenários reais da Espanha, Marrocos e México. Baseada no best-seller de Arturo Pérez-Reverte, a produção se destaca por seu realismo cru, protagonista feminina forte e reviravoltas surpreendentes. A produção é perfeita para quem busca uma trama ousada, com poder, vingança e um toque de poesia cigana. Houve uma sequência em 2019 e inspirou a versão estadunidense Queen of the South, com a brasileira Alice Braga. 

    Mulheres Apaixonadas (2003)

    Mulheres Apaixonadas conquistou o público brasileiro ao retratar o universo feminino com rara profundidade psicológica e sensibilidade. Com um elenco estelar (como Vera Fischer, Christiane Torloni e Carolina Dieckmann), a trama explora amores, frustrações e reinvenções de mulheres em diferentes fases da vida, abordando tabus como menopausa, traição e violência doméstica com delicadeza. Personagens como a doce Helena e seu romance com Marcos entraram para o coração dos brasileiros. Mesmo anos depois, a produção continua atual em sua reflexão sobre felicidade e empoderamento feminino.

    Onde assistir às 10 melhores novelas online?

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, às 10 melhores novelas, desde clássicos até novidades mais recentes.

  • ‘Sexta-Feira Muito Louca’: Todos os Filmes em Ordem e Onde Assistir a Eles

    ‘Sexta-Feira Muito Louca’: Todos os Filmes em Ordem e Onde Assistir a Eles

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Baseada em um livro, Sexta-Feira Muito Louca é uma clássica franquia de filmes de comédia adolescente da Disney, cuja versão de 2003, com Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis, se tornou tão popular que, mesmo após 20 anos, recebeu uma sequência, chegando em breve: Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda. Com este guia da JustWatch, você descobre a ordem cronológica e a de lançamento para assistir todos os filmes antes da estreia do novo longa.

    1. Se Eu Fosse a Minha Mãe (1976)

    Em Se Eu Fosse a Minha Mãe, filme original que abriu caminho para os futuros remakes, a adolescente Annabel Andrews, interpretada por Jodie Foster, e sua mãe Ellen Andrews, papel de Barbara Harris, acham a vida uma da outra fácil demais. Entre brigas constantes, ambas dizem ao mesmo tempo que gostariam de trocar de lugar uma com a outra por apenas um dia e em um passe de mágica a troca acontece.

    No corpo de Annabel, Ellen cumpre as atividades escolares da filha, enquanto Annabel no corpo de Ellen cuida de infinitas tarefas domésticas e descobre como é ser uma adulta. Apesar de não interagirem tanto, algo que mudou no remake de 2003, a dinâmica entre as duas atrizes é ótima.

    Vale lembrar que pouco antes das filmagens de Se Eu Fosse a Minha Mãe, George Lucas ofereceu o papel de Princesa Leia para Jodie Foster, mas a mãe da atriz não permitiu que ela finalizasse seu contrato com a Disney para estrelar Star Wars. Por fim, o papel da personagem ficou com Carrie Fisher.

    2. Summer Switch (1984)

    Pouco conhecido, o episódio Summer Switch do ABC Afterschool Specials traz a mesma dinâmica do primeiro longa, mas desta vez com Bill Andrews e o filho Benjamin. Bill é um ocupado executivo do ramo do cinema que adoraria voltar a ter 14 anos, a idade de Ben, que está ansioso para se tornar adulto logo, e então a troca acontece, explorando a divertida relação entre pai e filho.

    3. Um Bilhão para Bóris (1984)

    Um Bilhão para Bóris é uma sequência de Se Eu Fosse a Minha Mãe, mas não repete a dinâmica de troca entre mãe e filha ou pai e filho. Neste filme, Annabel e seu namorado, Bóris, descobrem uma televisão que transmite programas do futuro e discutem sobre o que fazer com o dispositivo: enquanto ela quer pensar em uma forma de ajudar as pessoas com isso, ele pensa em como pode lucrar com a situação. Apesar de não trazer a mesma premissa que o filme original, a narrativa é ótima e tem um toque de ficção científica bastante interessante.

    4. Tal Mãe, Tal Filha (1995)

    Primeiro remake principal da franquia, em Tal Mãe, Tal Filha temos uma abordagem mais moderna em relação ao filme original. Desta vez Ellen (Shelley Long) é uma mulher divorciada, dona de uma empresa de design de moda, e mãe de Annabelle (Gaby Hoffmann), sua filha adolescente.

    As duas têm dificuldade de se entender e um par de amuletos mágicos faz com que troquem de corpo por um dia. A dinâmica de assumir as tarefas uma da outra se repete e continua bastante divertida, com cenas como a de Annabelle no corpo da mãe tentando conseguir um acordo importante para a empresa dela e até mesmo negando o pedido de casamento que a mãe recebe de seu namorado.

    5. Sexta-Feira Muito Louca (2003)

    Provavelmente a versão mais amada da franquia, Sexta-Feira Muito Louca traz de volta a história que já conhecemos, novamente adaptada para sua época de lançamento. Neste filme temos a adolescente Anna Coleman, interpretada por Lindsay Lohan, e Tess Coleman, a mãe interpretada por Jamie Lee Curtis.

    Uma discussão faz com que Anna e Tess troquem de corpo e uma narrativa bastante engraçada e repleta de elementos da cultura pop dos anos 2000 começa. No corpo de sua mãe, Anna se envolve com seu crush da escola, Jake, interpretado por Chad Michael Murray, enquanto Tess, no corpo da filha, precisa lidar com atividades escolares e tocar guitarra durante um show da banda da garota. Em meio ao caos, elas aprendem algumas lições importantes enquanto trabalham juntas para descobrir como destrocar seus corpos.

    6. Freaky Friday: Sexta-Feira Muito Louca (2018)

    Inspirada no musical Freaky Friday que estreou em 2016, esta versão de Sexta-Feira Muito Louca foi lançada em 2018 para o Disney Channel, mas não se tornou tão popular. Desta vez mãe e filha se chamam Katherine e Ellie, interpretadas por Heidi Blickenstaff e Cozi Zuehlsdorff, respectivamente. Neste filme, é uma ampulheta mágica que pertencia ao falecido pai da família que faz as duas personagens trocarem de corpo.

    7. Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda (2025)

    Sequência direta do filme lançado em 2003, Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda estreia em 8 de agosto de 2025, trazendo de volta Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis nos papéis de Anna e Tess. Provando que um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar, o filme mostrará como uma nova troca de corpos vai acontecer agora que Anna é mãe, e se prepara para também se tornar madrasta, e Tess é avó.

    Qual é a ordem cronológica para assistir 'Sexta-Feira Muito Louca'?

    Somente os filmes de 2003 e 2025 precisam ser assistidos um seguido do outro. O longa original e os outros remakes são independentes e não precisam ser assistidos em uma ordem específica.

    Onde assistir aos filmes da franquia 'Sexta-Feira Muito Louca'?

    Veja abaixo em quais serviços de streaming online você pode assistir aos filmes da franquia Sexta-Feira Muito Louca.

  • ‘Avatar: O Último Mestre do Ar’: Onde Assistir a Todas as Séries e Filmes de Aang e Korra

    ‘Avatar: O Último Mestre do Ar’: Onde Assistir a Todas as Séries e Filmes de Aang e Korra

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Avatar: O Último Mestre do Ar e A Lenda de Korra fizeram parte da infância e adolescência de muitos fãs, que cresceram tendo estes e outros personagens como um exemplo a ser seguido. Neste guia da JustWatch, saiba em qual ordem você deve assistir as animações, além de derivados como a série e o filme live-action baseados nas obras.

    Vale lembrar inclusive que a franquia Avatar continuará entregando muitas novidades para os fãs nos próximos anos. Além da Netflix ter confirmado que fará mais duas temporadas de sua adaptação de Avatar: O Último Mestre do Ar, o Avatar Studios confirmou diversas produções, como um filme que trará Aang e seus amigos adultos e uma nova temporada com um Avatar inédito.

    Avatar: A Lenda de Aang  (2005-2008)

    Avatar: A Lenda de Aang, ou Avatar: O Último Mestre do Ar, é a animação que dá início a história do universo criado por Michael Dante DiMartino e Bryan Konietzko. Ao longo de três temporadas, nomeadas Livro Um: Água, Livro Dois: Terra e Livro Três: Fogo, conhecemos a história de um mundo em que quatro nações: Água, Terra, Fogo e Ar, viviam juntas e em harmonia, até que a Nação do Fogo atacou os Nômades do Ar, destruindo-os e iniciando um plano para conquistar a Terra.

    É aí então que Aang, um jovem Nômade do Ar de apenas 12 anos, desperta e descobre seu destino: ser um Avatar, uma pessoa capaz de dominar os quatro elementos, garantindo o equilíbrio entre eles e as quatro nações. Ao lado dos amigos Katara e Sokka, a missão de Aang é salvar o mundo do terrível Senhor do Fogo Ozai e restaurar a paz.

    O Último Mestre do Ar (2010)

    M. Night Shyamalan é um diretor com filmes ótimos, como O Sexto Sentido e Fragmentado, mas para muitos fãs de Avatar, a adaptação cinematográfica feita por ele não faz jus à animação original.

    O live-action O Último Mestre do Ar ficou marcado por seus efeitos visuais, erros de escalação do elenco e narração que apressava o filme, contando acontecimentos que deveriam ser mostrados em tela ao invés de apenas relatados. Apesar de não ser uma adaptação fiel, o filme conta com um figurino incrível e cenários impressionantes. 

    A Lenda de Korra (2012 - 2014)

    Com quatro temporadas: Livro Um: Ar, Livro Dois: Espírito, Livro Três: Mudança e Livro Quatro: Equilíbrio, A Lenda de Korra acontece 70 anos após os eventos de A Lenda de Aang. Nesta história acompanhamos Korra, uma jovem rebelde da Tribo da Água do Sul que já dominou três dos quatro elementos e agora viaja para a Cidade da República para aprender a dominar o ar.

    Em sua jornada, a jovem enfrenta diversos obstáculos, desde movimentos antidominadores até espíritos sombrios. A missão de Korra é equilibrar os elementos e as nações, mas ela também precisará encontrar equilíbrio dentro de si mesma para cumprir seus objetivos.

    Avatar: O Último Mestre do Ar (2024)

    Em 2024 a Netflix lançou uma nova adaptação live-action: Avatar: O Último Mestre do Ar, desta vez no formato de série. Ainda que traga mudanças em relação ao desenho original, a produção agradou aos fãs que estavam dispostos a dar uma chance para esta nova versão da história.

    Com efeitos especiais melhores, uma bela expansão na forma como as diferentes culturas de cada nação aparecem e um trio principal em completa sintonia dentro e fora dos estúdios de gravação, este novo live-action de Avatar merece a chance de quem amou a animação. Vale lembrar que a segunda e terceira temporadas já foram confirmadas.

    A Lenda de Aang: O Último Mestre do Ar (2026)

    Com previsão de lançamento para 9 de outubro de 2026, o filme animado do Avatar Studios mostrará Aang, Katara, Sokka, Toph, e Zuko adultos, dando mais contexto para o pouco que é revelado sobre alguns deles em A Lenda de Korra. Além disso, A Lenda de Aang: O Último Mestre do Ar mostra um pouco da formação do mundo que é herdado por Korra, com o grupo original enfrentando uma nova ameaça. 

    Avatar: Seven Havens (2027)

    Com previsão de lançamento para 2027, Avatar: Seven Havens (Avatar: Sete Refúgios, em tradução livre) contará a história de uma jovem dobradora da Terra que descobre ser o novo Avatar depois de Korra e atualmente vive em um mundo destruído por um cataclismo devastador.

    No entanto, segundo a sinopse oficial, desta vez isso significará ser a destruidora da humanidade, e não a salvadora. Assim, ela e sua irmã gêmea devem descobrir suas origens para salvar os Sete Refúgios antes que as últimas fortalezas da civilização colapsem.

    Filmes de Zuko e Kyoshi

    Outros dois filmes confirmados pelo Avatar Studios são um longa sobre Zuko e outro sobre Kyoshi, ambos ainda sem previsão de lançamento.

    Ordem cronológica para assistir 'A Lenda de Aang' e 'A Lenda de Korra'

    Caso todas as animações ainda não lançadas se concretizem, a ordem cronológica para assistir Avatar será:

    • A Lenda de Aang (série animada)
    • A Lenda de Aang: O Último Mestre do Ar (filme animado)
    • A Lenda de Korra
    • Avatar: Seven Havens.

    Ainda não é possível saber em qual momento da linha do tempo poderão ser encaixados os filmes de Zuko e Kyoshi.

    O filme e a série live-action de Avatar não precisam ser vistos em uma ordem específica, pois sendo adaptações, não impactam na linha do tempo das animações.

    Onde assistir aos desenhos e séries no mundo de 'Avatar: O Último Mestre do Ar'?

    Saiba em quais serviços de streaming online você pode assistir Avatar: O Último Mestre do Ar, A Lenda de Korra e derivados de ambas as animações.

  • 'Madagascar': Onde Assistir a Todos os Filmes em Ordem

    'Madagascar': Onde Assistir a Todos os Filmes em Ordem

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    2025 marca o 20° aniversário de uma das franquias de animação de maior sucesso de todos os tempos, Madagascar — que teve seu primeiro filme lançado em 2005. Uma franquia que se expandiu de tal forma, gerando produções em diversos formatos, como videogames, séries e curtas-metragens. Além, claro, dos longas que consolidaram a franquia como uma das mais lucrativas da história da DreamWorks.

    Neste guia da JustWatch, apresentamos a ordem cronológica dos filmes e spin-off de Madagascar, para que você possa aproveitar essa aventura ao lado dos animais mais divertidos e excêntricos do cinema. As produções estão disponíveis em diversas plataformas de streaming, como Amazon Prime Video, Globoplay, Paramount+ e ClaroTV+.

    Madagascar (2005)

    Logo após o triunfo comercial dos dois primeiros longas de Shrek, a DreamWorks decidiu inovar com o lançamento de um filme que mudou para sempre a abordagem na animação de animais. É certo que já existiam animações 3D do mesmo estilo e gênero, muito bem realizadas, como A Era do Gelo, por exemplo, mas creio que Madagascar se destacou ainda mais, justamente por aprimorar a técnica através de uma narrativa divertida e com muito poder de entretenimento.

    A história de amizade e resiliência que acompanha quatro simpáticos animais acostumados com a vida pacata de um zoológico de Nova York, mas que acidentalmente são transferidos para a ilha de Madagascar, é considerada um marco no desenvolvimento da animação mundial, muito por conta dos seus detalhes mais estilizados e da sua estética vibrante, que cativou, e continua cativando, o público ao redor do mundo.

    Madagascar 2 (2008)

    Depois do sucesso da primeira produção, não demorou muito tempo para que Madagascar 2 fosse lançado nos cinemas. No mesmo ano, inclusive, chegou a superar (em termos de bilheteria), na sua estreia, o filme Batman: O Cavaleiro das Trevas. Fato que mostra muito bem a dimensão que a franquia alcançou em pouquíssimo tempo.

    O filme é uma bonita história sobre se reconectar com as suas raízes (já que eles vão parar acidentalmente no seu local de origem, a selva africana), e ainda conta com diversos momentos cômicos e mais performances musicais inesquecíveis (algo que a DreamWorks já havia feito também em O Espanta Tubarões). Um elemento que no meu ponto de vista, quando colocado dessa forma, dialogando com a narrativa, torna o segundo filme ainda mais sofisticado que o primeiro Madagascar. 

    Alucinante Madagascar (2013)

    Para você que já viu os três longas da franquia, mas pretende matar as saudades dos animais mais engraçados do cinema, saiba que entre as três produções originais e o spin-off, existe também o curta-metragem Alucinante Madagascar. 

    O filme, que (provavelmente) se situa após os acontecimentos de Madagascar 2, uma vez que os animais ainda estão na grande savana africana, é um tipo de especial do dia dos namorados, onde o Rei Julien encontra uma misteriosa poção do amor que promete juntar diversos ‘pombinhos’. É uma produção que eu indicaria não só a quem quer matar as saudades dos primeiros filmes, mas principalmente àqueles que nunca assistiram Madagascar, e querem entrar em contato com a franquia, mas através de um filme com uma duração mais curta (menos de meia hora).

    Madagascar 3: Os Procurados (2012)

    Com certeza não existem animais mais viajantes e aventureiros que Alex, Marty, Melman, Gloria e Julien. Neste terceiro filme da franquia, os adoráveis personagens falham novamente na tentativa de voltar para a casa e vão parar na Europa, onde entram para um circo itinerante na esperança de retornar à Nova York. Convenhamos, um espaço completamente novo, muito mais moderno, e ainda mais desafiador, comparado à ilha e à savana de Madagascar e Madagascar 2.

    Madagascar 3: Os Procurados é uma continuação da jornada de autodescoberta dos personagens, agora com um cenário e uma estética muito mais burlesca, o que lembra animações mais ambiciosas e megalomaníacas como Kung Fu Panda 2. Dos três, detém o feito de ter sido a produção com a maior bilheteria mundial, provavelmente por ser, ao meu ver, a obra com o maior apelo comercial e de entretenimento da franquia, explorando não só o lado cômico da narrativa, como também dezenas de sequências de ação — o que queira ou não, prende ainda mais a atenção do público.

    Os Pinguins de Madagascar (2014)

    Após a consolidação do nome da franquia, gerando, inclusive, alguns spin-offs através de séries televisivas, muitos se questionavam do porquê de ainda não existir um filme que retratasse a história dos queridos pinguins Capitão, Kowalski, Rico e Recruta. Mas este dia chegou em 2014 com o lançamento da divertida animação Os Pinguins de Madagascar, que revigorou a franquia ao mudar o foco para uma narrativa de espionagem com um ritmo mais acelerado — apesar de manter a mesma linha de humor. Algo muito parecido com o que Minions fez.

    O filme se aprofunda nas histórias dos pinguins agentes secretos, desde a proteção do zoológico em Nova York, até sua missão de deter um vilão que quer destruir a sua espécie. É uma obra que busca atingir muito mais o público infantil, comparado aos longas de Madagascar, ao se concentrar primordialmente no poder da comédia e na excentricidade dos personagens. No fundo, é um spin-off alegre e cativante, que entrega exatamente o que se propõe.

  • 10 Séries Procedurais Subestimadas para Quem Ama NCIS

    10 Séries Procedurais Subestimadas para Quem Ama NCIS

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    A 22ª temporada de NCIS está oficialmente chegando ao fim. Após  22 anos dominando tanto o gênero procedural, quanto a programação das emissoras de TV e streaming, a série original continua em alta, sobrevivendo a três derivados. No entanto, o universo de NCIS continua se expandindo, com um novo spin-off, NCIS: Tony & Ziva, e uma segunda temporada de NCIS: Origins, que acompanha o jovem Leroy Gibbs, além de uma terceira temporada de NCIS: Sydney. Ufa!

    Mas o NCIS não é o dono do gênero procedural, por mais que queira fazer você pensar o contrário. O gênero existia muito antes e continuará a prosperar muito depois. Caso você não saiba o que estamos falando, explico: uma série procedural, também conhecida como série "caso da semana", é um formato de produção em que cada episódio conta uma história autônoma, geralmente voltada para um determinado tipo de problema ou crime, sendo resolvido ao longo do episódio. A narrativa é episódica, ou seja, cada episódio tem um início, um meio e um fim, e a história principal se encerra com o episódio, permitindo que novos espectadores assistam sem se sentirem perdidos.

    Agora que você já sabe, reunimos esta lista de procedurais subestimados. Embora nem todos tenham o mesmo tom leve ou foco investigativo, eles oferecem muita televisão de qualidade para maratonar. 

    Descubra as 10 melhores séries como NCSI. 

    Rizzoli & Isles (2010 – 2017) 

    Combinando investigações criminais inteligentes e química cômica, Rizzoli & Isles se destaca no gênero procedural. A dupla protagonista – a detetive durona Jane Rizzoli e a médica-legista refinada Maura Isles – transforma cada caso em uma mistura de suspense, humor e drama, com diálogos afiados e cenas de autópsia detalhadas. A série equilibra tramas policiais complexas com desenvolvimento profundo dos personagens, explorando amizade, família e desafios profissionais. O título é perfeito para quem busca ação, mistério e um toque de leveza feminina – longe da seriedade excessiva de outros procedurais. 

    Safe (2018)

    Antes de Michael C. Hall reviver seu icônico serial killer em Dexter: Ressurreição, sua atuação em Safe merece destaque. Nesta minissérie britânica de suspense, Hall interpreta um cirurgião cuja vida desmorona quando sua filha adolescente desaparece após uma festa, revelando segredos obscuros de sua comunidade fechada. Com somente 8 episódios, a trama entrega um drama tenso e investigativo, repleto de reviravoltas que mantêm o espectador intrigado. Apesar de não seguir a fórmula militar de NCIS, Safe cativa pelo realismo angustiante e pela narrativa claustrofóbica. 

    Núm3ros (2005-2010)

    Durante seu auge na CBS, Núm3ros revolucionou o gênero procedural ao unir investigações criminais e matemática avançada. A dinâmica entre os irmãos Eppes - o pragmático agente do FBI Don e o brilhante matemático Charlie - trazia uma abordagem fresca: crimes resolvidos por meio de teoria dos jogos, algoritmos e modelagem probabilística. Cada episódio transformava conceitos abstratos em ferramentas práticas para desvendar homicídios, sequestros e crimes financeiros. Numb3rs se revela uma joia intelectual do procedural - perfeita para quem busca mistérios inteligentes que desafiam o formato convencional do gênero.

    The Killing (2011-2014)

    Com sua narrativa cinematográfica e atmosfera opressiva, The Killing reinventou o procedural ao mergulhar fundo em casos únicos por temporada. A química entre os detetives Linden e Holder - ela obsessiva, ele descontraído - cria um contraste perfeito enquanto desvendam crimes sob a chuva incessante de Seattle. Diferente de séries convencionais, cada investigação era uma jornada psicológica que expunha as feridas da sociedade e dos próprios investigadores. Cancelada duas vezes (pela AMC e ressuscitada pela Netflix), sua abordagem contemplativa e finais ambíguos dividiram o público, mas consolidaram sua classificação de cult. 

    O Mentalista (2008 - 2015)

    Com seu protagonista irreverente e tramas inteligentes, O Mentalista se destacou ao misturar investigações criminais com psicologia e ilusionismo. Patrick Jane, um ex-médium que usa suas habilidades de observação para auxiliar o FBI, trouxe um charme único ao gênero - alternando entre humor sarcástico e momentos de profunda emotividade, especialmente em sua caça ao serial killer Red John. Cada episódio equilibrava casos independentes com um arco serial fascinante, mantendo o público engajado por sete temporadas. A série cativa pela química do elenco e por reviravoltas que desafiam as expectativas — perfeita para quem busca um procedural com estilo e personalidade próprios.

    Lie to Me (2009-2011)

    Estrelada por Tim Roth, Lie to Me trouxe algo novo ao gênero procedural ao focar na ciência da microexpressão facial para o centro das investigações. O Dr. Cal Lightman, um especialista em detectar mentiras, liderava uma equipe que resolvia casos analisando tiques faciais, linguagem corporal e padrões de comportamento. Cada episódio era uma aula de psicologia aplicada, com técnicas baseadas em pesquisas reais do psicólogo Paul Ekman. Apesar de seu conceito inovador e elenco talentoso, a série durou somente 3 temporadas. Perfeita para quem busca investigações diferentes, onde a maior arma é a capacidade de ler pessoas.

    Mentes Criminosas (2005 – )

    Lançada em 2005, Mentes Criminosas se tornou um fenômeno ao explorar o lado sombrio da psicologia criminal, focando na Unidade de Análise Comportamental do FBI. Diferente de outros procedurais, a série mergulha na mente de serial killers, usando perfis psicológicos para antecipar seus próximos movimentos. Com personagens carismáticos como o penetrante Spencer Reid e a estrategista Emily Prentiss, o título equilibra casos arrepiantes com desenvolvimento emocional do elenco. Apesar de tramas intensas e vilões perturbadores, o coração da série está na dinâmica da equipe, que funciona como uma família. Produção essencial para quem ama suspense psicológico e investigações inteligentes.

    Evil (2019-2024)

    Evil reinventa o gênero ao misturar investigações sobrenaturais, psicologia e teologia inteligentemente. A série acompanha um trio improvável - um padre em treinamento, uma psicóloga cética e um técnico especialista - que investiga supostos milagres, possessões e fenômenos inexplicáveis para a Igreja Católica. O que torna Evil único é seu equilíbrio perfeito entre horror e humor ácido, questionando constantemente se os eventos têm explicação científica ou são realmente demoníacos. Com roteiros afiados e vilões memoráveis (como o carismático demônio Leland), a série desafia gêneros.

    Turnos de Risco (1999-2005)

    Ambientada em Nova York, Turnos de Risco inovou ao mostrar os três turnos de emergência - policiais, bombeiros e paramédicos - em histórias que se entrelaçavam com realismo cru. Diferente de outros procedurais, a série misturava drama profissional e pessoal com uma intensidade rara, especialmente na marcante 3ª temporada, que abordou os ataques de 11 de setembro com sensibilidade visceral. O elenco carismático (incluindo um jovem Jason Wiles como o policial Bosco) e os casos baseados em emergências reais conferiam autenticidade às cenas de ação, enquanto os conflitos morais mantinham a profundidade emocional. 

    Arquivo-X (1993 - 2018)

    Lançada em 1993, Arquivo X reinventou a TV ao fundir investigações criminais com mistérios sobrenaturais, seguindo os agentes Fox Mulder e Dana Scully do FBI. Enquanto Mulder acreditava em abduções alienígenas e conspirações, a cética Scully buscava explicações científicas, criando uma dinâmica única que equilibrava suspense, terror e química romântica. Com arcos mitológicos complexos e episódios "monstros da semana" memoráveis (como o assustador Tooms), a série misturava folclore urbano, ciência e paranormal pioneiramente. Suas 11 temporadas (incluindo o revival) continuam influenciando séries - de Stranger Things a Supernatural.

    Onde assistir a 10 séries procedurais subestimadas? 

    Abaixo, saiba onde assistir às 10 séries procedurais subestimadas, online, em streaming.

  • 'Round 6' Temporada 3: 5 Mistérios Resolvidos e 3 que Ainda Desafiam os Fãs

    'Round 6' Temporada 3: 5 Mistérios Resolvidos e 3 que Ainda Desafiam os Fãs

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    A aguardada terceira e última temporada de Round 6 finalmente chegou à Netflix, trazendo não somente o desenrolar da história de Seong Gi-hun, mas também respostas impactantes às questões que os fãs tanto se faziam. No entanto, é claro, algumas perguntas se mantêm. 

    Enquanto alguns segredos sombrios do jogo foram revelados (como o destino do jogador 456 e o que aconteceu com a bebê da 222), outros mistérios continuam sem solução, alimentando teorias para futuras temporadas. 

    Neste texto, exploramos 5 enigmas que a temporada desvendou — incluindo a chocante participação de uma atriz famosa de Hollywood —  e 3 que permanecem no ar, provando que o universo da série ainda tem muito a explorar.

    CUIDADO COM SPOILERS ABAIXO!

    5 mistérios respondidos na 3ª temporada

    1. Os jogos acontecem também fora da Coreia do Sul

    Uma cena final perturbadora revela que, pelos menos nos EUA, os jogos acontecem.  Em um carro em Los Angeles, o Front Man ouve sons familiares — o barulho das peças de ddakji batendo no chão seguido do tapa seco no rosto. Ao rolar o vidro, testemunha Cate Blanchett de terno preto, jogando com um homem desesperado num beco. Os dois trocam um olhar carregado de cumplicidade antes que ele acelere, deixando-a recrutando seu próximo jogador.

    2. O capitão do barco era um vilão 

    O pacato capitão do barco era um operador dos jogos desde o início. A temporada derradeira confirma que Park (Oh Dal-su) não só trabalhava para o Front Man, como mantinha o uniforme de Guarda Rosa escondido em casa – junto de fotos comprometedoras com o Recrutador (Gong Yoo). Sua traição explode no episódio 4: ao perceber que Woo-seok e Jun-ho desconfiam dele, Park abre fogo contra todos a bordo, matando aliados de Jun-ho em cenas de tirar o fôlego. Quando finalmente é atingido por um arpão, suas últimas palavras – "só cumpria ordens" – escancaram: o Front Man orquestrou tudo desde o começo.

    3. O destino de Gyeong-seok (Jogador 246) e No-eul

    A Guarda Rosa rebelde No-eul (Park Gyu-young) arquiteta um plano ousado para salvar Gyeong-seok (Lee Jin-uk) dos jogos: mata seu superior e incinera os arquivos da ilha. Sua missão tem sucesso — ele escapa por pouco, resgatado antes de ser capturado, enquanto ela some entre os Guardas Rosa durante a evacuação.

    Seis meses depois, o reencontro: Gyeong-seok está são e salvo, desenhando retratos no mesmo parque de diversões onde se conheceram. Sua filha Na-yeon está saudável e feliz. No-eul o observa de longe, mas ele não a reconhece.

    4. A filha de No-eul pode estar viva 

    Antes dos jogos, No-eul fugiu da Coreia do Norte para salvar a própria vida – mas deixou para trás o marido e a filha, Han Song-i. Apesar de ter sido informada de que sua família morrera, um telefonema ao sair do parque de diversões mudou tudo: há relatos de que Song-i pode estar viva na China. Mesmo sem certeza, No-eul decide seguir a pista.

    O diretor Hwang Dong-hyuk descreve No-eul como alguém cuja "luz interior quase se apagou", mas que revive ao testemunhar o sacrifício de Gi-hun ao final dos jogos. 

    5. O que aconteceu com o irmão de Sae-byeok 

    Enquanto No-eul parte para a China, a série retorna a um dos arcos mais emocionantes da primeira temporada: o destino do irmão de Sae-byeok (Hoyeon). Em uma cena cheia de simbolismo no aeroporto, Cheol (Park Si-wan) finalmente reencontra sua mãe, refugiada da Coreia do Norte — realizando o sonho póstumo de Sae-byeok. Cheol fica sem palavras diante da mãe, mas é encorajado pela mãe de Sang-woo (a mesma que Gi-hun confiou seu cuidado na 1ª temporada).

    3 mistérios ainda não respondidos em 'Round 6'

    1. Detalhes sobre tráfico de órgãos 

    Desde a primeira temporada, vemos Guardas Rosa extraindo órgãos de jogadores mortos, mas a série nunca revelou quem comprava ou como funcionava esse mercado clandestino. Apesar das muitas revelações da terceira temporada, esse esquema permanece intencionalmente obscuro, sugerindo que os jogos são somente parte de algo maior. A omissão reforça a crueldade do sistema — os jogadores viram mercadoria até após a morte — e mantém uma porta aberta para futuras temporadas. 

    2. Como Hwang In-ho se tornou o Front Man

    A segunda temporada revelou que Hwang In-ho, o temido Front Man, foi outrora jogador do Round 6 para tentar salvar sua esposa que estava morrendo. Embora tenhamos descoberto que ele venceu sua edição, a série guarda um grande mistério: como um vencedor transformou-se no cruel organizador? Sua ascensão permanece envolta em sombras - foi um pacto voluntário ou uma imposição dos criadores dos jogos? A ausência de respostas sobre o destino de sua esposa e sua transição para o lado sombrio sugere que até os vencedores são absorvidos pelo sistema perverso.

    3. Qual a origem dos jogos

    Apesar de sabermos que os jogos acontecem há muitos anos, sua verdadeira origem permanece um dos maiores segredos não revelados em Round 6. A série mostrou diversas edições passadas e como o sistema foi se aperfeiçoando, mas nunca explicou quem criou os jogos ou com qual propósito inicial. Essa omissão é estratégica - mantém o mistério central que sustenta toda a mitologia da série. A ausência dessas respostas cria expectativa para um possível derivado que possa revelar como tudo começou, quem foram os idealizadores originais e que motivações sombrias levaram à criação desse cruel espetáculo de sobrevivência.

    Onde assistir a 'Round 6'?

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming a todas as séries de Round 6.

  • Saiba Onde Assistir a Todos os Filmes do 'Rambo' em Ordem

    Saiba Onde Assistir a Todos os Filmes do 'Rambo' em Ordem

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Desde seu debut nos anos 1980, John Rambo se tornou um dos maiores ícones de ação do cinema. Interpretado por Sylvester Stallone, o ex-soldado das Forças Especiais enfrentou inimigos em selvas, desertos e até em solo americano, misturando combates intensos com uma crítica social única.

    Nesta lista, apresentamos todos os filmes da franquia Rambo em ordem cronológica — desde o clássico Rambo: Programado Para Matar (1982) até o controverso Rambo: Até o Fim (2019).

    Descubra a evolução do personagem, as mudanças de tom da saga e onde assistir a cada capítulo desta jornada repleta de explosões, emoção e um herói que nunca recua!

    Rambo: Programado Para Matar (1982) 

    Rambo: Programado Para Matar estreou em 1982 como um filme surpreendentemente profundo para seu gênero. Dirigido por Ted Kotcheff e baseado no livro de David Morrell, o longa introduziu John Rambo (Sylvester Stallone), um veterano do Vietnã traumatizado que vira fugitivo após ser perseguido por um xerife cruel. Diferente dos filmes de ação posteriores da franquia, este primeiro capítulo equilibra violência intensa com uma crítica social contundente sobre o abandono de veteranos de guerra. As cenas de sobrevivência na floresta e o discurso emocionante de Rambo no final tornaram-se icônicas. O filme não somente lançou Stallone ao estrelato absoluto, mas também criou um novo arquétipo de herói action — ferido, mas impossível de derrotar. Uma obra que transcendeu o entretenimento para se tornar um símbolo cultural dos anos 1980.

    Rambo 2: A Missão (1985) 

    Dirigido por George P. Cosmatos, Rambo 2: A Missão elevou a franquia a novos patamares em 1985. Desta vez, John Rambo é recrutado para uma missão secreta no Vietnã, onde precisa resgatar prisioneiros de guerra americanos. O filme marcou a transição da saga para um cinema de ação espetacular, com cenas de combate exageradas, explosões em abundância e um herói praticamente invencível. Apesar da crítica mista na época, o longa se tornou um fenômeno cultural, definindo o estilo "one man army" dos anos 1980. Suas frases icônicas e a trilha sonora eletrônica de Jerry Goldsmith são memoráveis. Com um orçamento de US$ 44 milhões, arrecadou mais de US$ 300 milhões mundialmente, consolidando Rambo como um dos maiores ícones de ação de todos os tempos.

    Rambo 3 (1988) 

    Em Rambo 3, dirigido por Peter MacDonald, a franquia atingiu seu ápice de ação exagerada típica dos anos 1980. Neste capítulo, John Rambo invade o Afeganistão sob ocupação soviética para resgatar seu mentor, o coronel Trautman, em uma missão que eleva a violência a níveis recordes. O filme se tornou conhecido por suas cenas de combate hiperbólicas, nas quais Rambo enfrenta tropas inteiras usando desde lançadores de granadas até explosivos improvisados. Curiosamente, o longa retrata os mujahideen afegãos como heróis, reflexo do contexto político da Guerra Fria e do apoio dos EUA à resistência afegã na época. Esse elemento histórico rendeu ao filme uma peculiar relevância cultural décadas depois. Em 1988, Rambo III entrou para o Guinness como o filme mais violento já feito, com incríveis 221 atos de violência contabilizados. 

    Rambo 4 (2008)

    Em Rambo 4 Sylvester Stallone não somente retornou como o icônico John Rambo após 20 anos de ausência, mas reinventou completamente o tom da franquia. Desta vez, um Rambo envelhecido e recluso no norte da Tailândia é arrastado de volta à violência quando missionários americanos são capturados pelos brutais militares birmaneses. Ao contrário dos filmes anteriores cheios de ação exagerada, este capítulo dirigido pelo próprio Stallone apresenta um realismo cruento e perturbador, com cenas de combate que rivalizam com filmes de guerra modernos em sua intensidade gráfica. A violência, agora mostrada com consequências viscerais, serve como denúncia aos horrores do conflito birmanês, dando ao filme um peso político

    Rambo: Até o Fim (2019)

    Sylvester Stallone dá seu adeus definitivo ao icônico John Rambo em Rambo: Até o Fim, filme que combina brutalidade extrema com reflexão sobre o peso de uma vida marcada pela violência. Desta vez, encontramos um Rambo envelhecido, vivendo isolado em seu rancho no Arizona, tentando em vão deixar seu passado para trás. Quando uma jovem que considera como família é sequestrada por um cartel, o veterano de guerra é forçado a retornar ao seu estado mais primitivo, desencadeando uma onda de vingança. O diretor Adrian Grunberg constrói sequências de ação que mesclam a crueza dos combates de Rambo 4 com armadilhas engenhosas que remetem às suas habilidades militares, criando alguns dos momentos mais violentos da franquia. O que diferencia este capítulo final é justamente sua abordagem mais introspectiva - enquanto os filmes anteriores celebravam a ação, Até o Fim questiona o custo emocional de décadas de violência, mostrando um herói fisicamente debilitado, mas ainda mortalmente perigoso. 

    Onde assistir aos filmes de 'Rambo'?

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, a todos os filmes de Rambo.

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