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  • Os 10 Melhores Filmes de Fantasia da A24 e Onde Assistir a Eles

    Os 10 Melhores Filmes de Fantasia da A24 e Onde Assistir a Eles

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Fundado em 20 de agosto de 2012, o estúdio de cinema independente A24 já conquistou seu espaço na sétima arte. De filmes vencedores do Oscar, como Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, até parcerias com grandes empresas, como a Apple, a produtora é atualmente um dos nomes mais fortes do mercado em diversos gêneros, da fantasia ao terror.

    Recentemente o estúdio anunciou a produção de um filme live-action do game Elden Ring, famoso RPG da FromSoftware e da Bandai Namco que conquistou uma série de jogadores ao redor do mundo. Porém, o catálogo da A24 já conta com ótimos longas de fantasia que merecem ser assistidos. 

    Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo (2022)

    Vencedor do Oscar 2023 na categoria Melhor Filme, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo é uma fantasia que engloba diversos temas: comédia, filosofia, conflitos geracionais, artes marciais, e que se torna ainda mais empolgante a cada camada adicionada à ela.

    O longa apresenta a emocionante história de Evelyn Wang (Michelle Yeoh), uma imigrante sino-americana em agonia ao ver seu negócio e casamento em ruínas e sua relação com o próprio pai e a filha se complicando cada vez mais. Em meio a tantos problemas, ela recebe a missão de salvar o mundo de forma inusitada: viajando por distintos multiversos, nos quais conhecerá realidades paralelas e verá diferentes possibilidades de como poderia ter sido sua vida.

    A Lenda do Cavaleiro Verde (2022)

    É comum pensar em histórias da Távola Redonda quando o assunto é fantasia e no filme A Lenda do Cavaleiro Verde, baseado no poema arturiano do século XIV “Sir Gawain e o Cavaleiro Verde”, é o sobrinho teimoso de Arthur, Gawain (Dev Patel), que protagoniza uma história sombria, cercada de coragem e aprendizados.

    Mesmo sendo um cavaleiro sem experiência, Gawain desafia o sobrenatural Cavaleiro Verde, mas o confronto acontecerá sob uma condição: ele pode atingir a criatura com qualquer golpe, mas um ano depois deve levar o mesmo golpe. Impulsivo e na ânsia de se provar, Gawain decapita o ser metade árvore, metade humano, e agora será obrigado a refletir sobre jornada que terá de enfrentar para cumprir o acordo.

    A Morte de um Unicórnio (2025)

    Uma das criaturas mais intrigantes da fantasia é o unicórnio, geralmente representado com aura mística e aparência angelical. No entanto, a sombria comédia A Morte de um Unicórnio traz uma nova perspectiva sobre este ser sobrenatural. O filme apresenta Elliot (Paul Rudd) e sua filha Ridley (Jenna Ortega) que estão a caminho de uma cúpula de gerenciamento de crise com a rica família Leopold, quando acidentalmente atropelam um unicórnio.

    Com pressa, eles levam o cadáver da criatura até o local e o animal é rapidamente encontrado pelos Leopold, que trabalham na indústria farmacêutica e se aproveitam da situação para realizar experimentos científicos com o corpo do unicórnio. Ao se darem conta de que o ser possui o poder da cura, eles não hesitam em pensar sobre como podem lucrar com a descoberta, decisão que levará a uma série de consequências aterrorizantes. 

    Marcel, a Concha de Sapatos (2021)

    Unindo live-action e stop-motion em uma produção única, Marcel, a Concha de Sapatos, é uma história capaz de aquecer o coração de qualquer um. Marcel (Jenny Slate) é uma pequena concha curiosa que vive com sua avó Connie (Isabella Rossellini) e seu fiapo de estimação Alan em um Airbnb.

    A vida de Marcel muda quando um documentarista os descobre no imóvel e publica na internet registros desta pequena família. O curta-metragem rende novidades e uma porção de fãs apaixonados pela conchinha, mas também perigos e desafios, assim como uma nova chance de Marcel encontrar parentes perdidos. Prepare-se para muitas lições sobre identidade, perda, família e pertencimento.

    A Bruxa (2015)

    O filme A Bruxa não só colocou o trabalho do diretor Robert Eggers nos holofotes dos fãs de terror, como foi um dos primeiros papéis de destaque da atriz Anya Taylor-Joy, cuja carreira deslanchou após esta atuação.

    O filme se passa na Nova Inglaterra, por volta de 1630, e explora o folclore da época e a paranoia religiosa presentes na vida puritana de um casal e seus cinco filhos. A família é banida da comunidade local e passa a morar à beira de um bosque sombrio, quando pouco tempo depois um novo problema surge: o bebê recém-nascido do casal some quando estava aos cuidados da filha mais velha, Thomasin, papel de Taylor-Joy. 

    O Farol (2019)

    Aclamado pela crítica durante o 72º Festival Internacional de Cinema de Cannes, O Farol, também do diretor Robert Eggers, mistura fantasia e horror para abordar um tema que atormenta a humanidade: a solidão e o que ela carrega consigo. 

    Em preto e branco, O Farol mostra as consequências do momento em que Thomas Wake (Willem Dafoe), o guardião do farol de uma ilha isolada, recebe Ephraim Winslow (Robert Pattinson) para ajudá-lo com as tarefas diárias que envolvem a construção. Mitos gregos, tragédias, histórias de marinheiro e criaturas fantásticas tomam conta da narrativa e da mente de dois homens afastados do mundo, que só têm um ao outro por quatro semanas, quando uma nova dupla chega para cuidar do local.

    A Lenda de Ochi (2025)

    Se uma aventura rebelde rumo ao desconhecido com a companhia de um bichinho fofo é o que você procura em uma fantasia, vai receber tudo isso e ainda mais no encantador A Lenda de Ochi. O filme nos apresenta a vida da garota Yuri, que mora em uma ilha isolada cuja população teme e caça os Ochi, criaturas consideradas perigosas e malignas.

    O pai de Yuri é um grande caçador e quer que a filha siga os passos dele, mas tudo muda quando a garota encontra um bebê Ochi machucado e decide ir contra tudo o que foi ensinado à ela desde a infância. Determinada, ela embarca em uma longa jornada floresta adentro para devolver a pequena criatura para sua família.

    Um Cadáver Para Sobreviver (2016)

    Filme dos mesmos diretores de Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, Daniel Kwan e Daniel Scheinert, Um Cadáver para Sobreviver é uma comédia dramática cheia de toques de fantasia.

    O filme conta a história de Hank (Paul Dano), um homem perdido em uma ilha deserta e já sem esperança no futuro, até que descobre Manny (Daniel Radcliffe), um cadáver esquisito que será a chave para uma mudança em sua situação inusitada. Com os poderes e habilidades inusitadas de Manny, Hank está decidido a retornar para a civilização.

    Tuesday: O Último Abraço (2023)

    Tuesday: O Último Abraço foi o filme de estreia de Daina O. Pusić como diretora, no qual ela mistura fantasia e comédia dramática para contar a história de Zora (Julia Louis-Dreyfus), uma mãe que cuida da filha adolescente Tuesday (Lola Petticrew), que vive com uma doença terminal incurável. Apesar das dificuldades, mãe e filha têm uma ótima relação.

    Já acostumada com a ideia de que irá morrer, Tuesday não reage com impulsividade ou medo ao ser visitada pela Morte, que se apresenta na forma de uma arara falante. No entanto, a garota pede para que o pássaro a deixe se despedir da mãe, cuja reação inicial é de não aceitar muito bem a iminente morte da filha. Zora tentará acabar com a criatura das formas mais absurdas possíveis até finalmente lidar com os próprios sentimentos.

    A Tragégia de Macbeth (2021)

    Baseado na clássica e trágica peça de William Shakespeare, A Tragédia de Macbeth traz Denzel Washington no papel do lorde que ao voltar de uma guerra é abordado por três bruxas. Interpretadas por Kathryn Hunter, elas revelam que ele será o próximo rei da Escócia, o que empolga o homem. Junto de sua esposa, ele planeja matar o rei atual para então assumir o trono.

    O filme traz elementos de fantasia que ressaltam as características sobrenaturais e psicológicas da história, como a atuação de Hunter, a escolha pela filmagem em preto e branco e a forma como loucura e ambição são abordadas ao longo da trama.

    Onde assistir aos melhores filmes de fantasia da A24?

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  • Todos os Filmes de Romance de Chris Evans e Onde Assistir a Eles

    Todos os Filmes de Romance de Chris Evans e Onde Assistir a Eles

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    A prestigiada carreira de Chris Evans foi construída não só com filmes de ação ou de super-heróis, mas também com muitos romances que mostram o lado mais dramático do ator. Seu poder de causar empatia, através de personagens gentis, espirituosos e emocionais, é certamente um dos fatores que faz dele um dos grandes nomes do cinema romântico. 

    Aproveitando o lançamento de Amores Materialistas, apresentamos este guia para que você possa conhecer toda a cinematografia de Chris Evans, atuando em filmes de romance. Não se esqueça também de conferir onde assistir a todos os filmes!

    Amores Materialistas (2025) 

    Realizado por Celine Song, que foi nomeada ao Oscar com Vidas Passadas, Amores Materialistas é uma comédia romântica sobre uma mulher casamenteira (uma espécie de cupido profissional), que se vê envolvida em um triângulo amoroso entre um homem endinheirado e um garçom quebrado. Chris Evans interpreta o garçom, John, um homem vulnerável e sonhador, que ao longo do filme tenta aprender a demonstrar melhor os seus sentimentos em relação à sua ex-namorada, Lucy, interpretada por Dakota Johnson. No entanto, o romântico, gentil e bem-sucedido Pedro Pascal, no papel de Harry, aparece em cena para atrapalhar um pouquinho os planos de reaproximação do casal.

    Ghosted: Sem Resposta (2023)

    Que tal juntar os dois lados de Chris Evans, aquele dos filmes de ação e das performances físicas, e sua outra face mais dramática e romântica, em um só filme? Ghosted: Sem Resposta é uma produção que mistura ação de espionagem com comédia romântica. Porém, diferentemente do que o ator está acostumado, desta vez ele interpreta um homem comum e ingênuo, que acaba se envolvendo em uma trama internacional, ao se apaixonar por uma espiã que havia dado um ‘ghosting’ nele após o primeiro encontro. Uma prova de que o ator, que é um símbolo de heroísmo e personagens durões, consegue interpretar muito bem um rapaz modesto e inocente.  

    Antes do Adeus (2014) 

    Não é para qualquer um segurar a onda, e ainda convencer e emocionar, em um filme onde a história se passa somente em um dia. Antes do Adeus, além de ser protagonizado por Chris Evans ao lado de Alice Eve, também é dirigido pelo próprio. Com claras influências da ‘Trilogia do Antes’ de Richard Linklater, o filme de Evans acompanha um encontro aleatório entre um músico de rua e uma negociadora de arte em Nova York. A obra explora o nível de profundidade que a relação entre ambos pode atingir ao decorrer de uma noite. Com diálogos tocantes e atuações sensíveis, o filme é uma ótima oportunidade para quem quer conhecer o lado mais humano do ator.

    Deixa Rolar (2014)

    Um roteirista que não aceita a ideia de amor romântico, inclusive acreditando que filmes deste tipo não condizem com a realidade, finalmente se apaixona por uma mulher. Só que o problema é que ela já tem namorado e está prestes a se casar. E agora, será que finalmente ele conseguirá ficar com a mulher que ama ou ele terá que manter a relação somente no campo da amizade? Chris Evans e Michelle Monaghan esbanjam química em Deixa Rolar, uma clássica comédia romântica de um personagem desiludido que de um dia para o outro muda a sua percepção de mundo ao conhecer alguém especial. 

    Qual Seu Número? (2011)

    Uma pesquisa aponta que nos Estados Unidos, 96% das mulheres que já tiveram 20 ou mais parceiros não conseguem encontrar um marido para se casar. Este é o motivo que faz com que Ally Darling, interpretada por Anna Faris, tente se reconectar com algum dos seus ex-namorados. Com o auxílio do seu vizinho Colin (Chris Evans), ela tenta localizá-los enquanto ajuda-o a se livrar das suas ex. À medida que os dois se aproximam, a química aumenta e o resto você pode imaginar… Em Qual Seu Número?, Evans mostra o seu excelente tom cômico, além da capacidade de dar vida a personagens imperfeitos e charmosos.

    Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010)

    E se para você conseguir ficar com a pessoa que você gosta, você precisasse derrotar - literalmente - todos os ex-namorados dela? Scott Pilgrim Contra o Mundo narra a história de um garoto que vive este dilema. Chris Evans faz o papel de Lucas Lee, ator e um dos ex-namorados de Ramona Flowers que tem que lutar contra Scott Pilgrim. É curioso ver que em um dos papéis que catapultaram a sua carreira, Evans interpreta um homem que é famoso pelos seus filmes de ação. Algo que mais tarde, ele acabou se tornando. Adaptado dos quadrinhos de Bryan Lee O'Malley, o filme é um romance que tem como inspiração uma estética jovem, que remete a jogos de videogame, e obviamente, ao HQ homônimo. 

    Tesouro Perdido (2008)

    Um roteiro perdido do mestre Tennessee Williams foi adaptado para a tela somente em 2008. Tesouro Perdido quase foi realizado por Elia Kazan nos anos 50, mas Jodie Markell foi quem assumiu definitivamente o projeto no início deste século. Protagonizado por Bryce Dallas Howard e Chris Evans, a obra narra a história de uma socialite nos anos 20, que se envolve com um jovem da classe trabalhadora. 

    O filme busca refletir sobre a diferença de classes vigente no início do século XX nos Estados Unidos, através de uma profunda relação entre essas duas figuras. Ao contrário das pessoas apresentadas como elite, o personagem de Evans é um homem ético, leal e autêntico. O trabalho do ator foi elogiado pelo grau de comprometimento, fazendo transparecer de forma sensível todas essas características do personagem.

    O Diário de uma Babá (2007)

    No início de ambas as carreiras, Chris Evans e Scarlett Johansson, que trabalharam juntos durante anos pela Marvel, formaram um par romântico na comédia O Diário de uma Babá. Interpretando novamente um homem irresistível e charmoso, o ator norte-americano mostrou ao público, desde muito cedo, que levava jeito em dar vida a homens interessantes e engraçados. No filme, seu personagem acaba se envolvendo com uma babá, que vive em desespero ao aceitar um trabalho para cuidar de uma criança de uma família riquíssima. Assim como Tesouro Perdido, o longa retrata as relações e diferenças entre classes sociais, mas dessa vez em um mundo contemporâneo e com um tom muito mais cômico e leve. 

    London (2005) 

    Lançado no mesmo ano que Quarteto Fantástico, onde Chris Evans deu vida ao Tocha Humana, London foi um dos filmes que fez com que a crítica e o público levassem o trabalho do ator mais a sério. A produção é um relato duro e brutal de um jovem viciado em drogas que acaba de ser largado pela namorada. Logo após quase sofrer uma overdose, ele aparece na festa de sua ex para tentar uma reaproximação. O longa foi importantíssimo para a carreira do ator, justamente por mostrar o seu lado mais dramático e sensível, na pele de um homem frágil e com uma tendência autodestrutiva, elementos esses que até então não haviam sido muito explorados nos seus papéis anteriores. 

    Onde assistir aos filmes de romance de Chris Evans?

    Abaixo, saiba onde assistir a todos os filmes de romance do ator Chris Evans, online, em diversas plataformas de streaming!

  • O Elenco de 'Harry Potter e a Pedra Filosofal' Está Muito Diferente Hoje: Saiba por Onde Andam os Atores

    O Elenco de 'Harry Potter e a Pedra Filosofal' Está Muito Diferente Hoje: Saiba por Onde Andam os Atores

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Já se passaram mais de duas décadas desde que Harry Potter e a Pedra Filosofal apresentou o mundo bruxo ao público e transformou seus jovens atores em nomes famosos. Enquanto alguns continuaram atuando em grandes franquias, outros seguiram carreiras inesperadas ou, infelizmente, já morreram.

    Desde o sucesso de Daniel Radcliffe no cinema independente até o legado de Alan Rickman, veja o que aconteceu com o elenco do primeiro filme da saga. 

    Daniel Radcliffe (Harry Potter)

    Daniel Radcliffe, após Harry Potter, mostrou coragem ao explorar diversos gêneros. Estrelou filmes inusitados, como Um Cadáver Para Sobreviver (como um cadáver com gases) e o biográfico Weird: The Al Yankovic Story. No terror, destacou-se em A Mulher de Preto e Amaldiçoado; no drama, interpretou o poeta Allen Ginsberg em Versos de um Crime. Na comédia, brilhou em Miracle Workers e, na ação, em Armas em Jogo. Também se destacou em papéis secundários, como em Truque de Mestre 2 e como vilão em Cidade Perdida. Hoje, ele vai muito além do "menino que sobreviveu", tendo uma carreira completa tanto na Broadway, quanto nas telinhas e telonas.

    Emma Watson (Hermione Granger)

    Após Harry Potter, Emma Watson conciliou atuação e ativismo com maestria. Brilhou em filmes como As Vantagens de Ser Invisível, o live-action da Disney A Bela e a Fera (como protagonista) e uma das irmãs da família principal de Adoráveis Mulheres. Paralelamente, tornou-se Embaixadora da ONU Mulheres, liderando a campanha HeForShe pela igualdade de gênero. Apesar de reduzir seus trabalhos recentes na atuação, seu legado artístico e social permanece marcante, mostrando que sua influência vai muito além de Hermione Granger.

    Rupert Grint (Ron Weasley)

    Diferente de seus colegas de Harry Potter, Rupert Grint seguiu para a TV em papéis sombrios e excêntricos. Destacou-se na comédia policial Snatch, no thriller Servant e na série de horror O Gabinete de Curiosidades de Guillermo Del Toro. Atualmente, afastou-se dos holofotes para se dedicar à vida familiar, priorizando sua nova jornada como pai. Aparecendo em alguns papéis desde o fim de Harry Potter, seu legado vai além de Rony Weasley, mesmo que hoje sua maior atuação seja fora das telas. 

    Matthew Lewis (Neville Longbottom)

    Matthew Lewis, o eterno Neville Longbottom, passou por uma das transformações mais marcantes de Hollywood. Deixou para trás o personagem desastrado de Harry Potter e assumiu papéis maduros em filmes como Como Eu Era Antes de Você e séries como Ripper Street e All Creatures Great and Small. Além da atuação, ganhou destaque ao interagir com fãs brasileiros nas redes sociais, inclusive causando polêmica com comentários sobre futebol – hoje, porém, a relação está mais que reconciliada.

    James & Oliver Phelps (Fred & George Weasley)

    Os gêmeos Phelps, que interpretaram os travessos Weasleys, afastaram-se da atuação, mas mantêm viva a conexão com Harry Potter. Eles apresentam um podcast de viagens (Normal Not Normal), participaram de programas como Silent Witness e tiveram aparições pequenas como em Noite Passada em Soho. Recentemente, ambos apresentam Harry Potter: Bruxos da Confeitaria, um reality show culinário voltado aos fãs do menino bruxo. 

    Alan Rickman (Professor Snape)

    Alan Rickman elevou o Professor Snape a um dos personagens mais memoráveis de Harry Potter com sua voz marcante e presença intensa. Antes da saga bruxa, já era icônico como Hans Gruber em Duro de Matar (1988). Após Potter, destacou-se em O Mordomo da Casa Branca (2013) e Eye in the Sky (2015). Sua morte em 2016 chocou fãs, mas seu legado permanece – especialmente com a publicação póstuma de seus diários, que revelaram seu profundo processo criativo e a conexão emocional com Snape.

    Maggie Smith (Professora McGonagall)

    A icônica Maggie Smith, que encantou como a Professora Minerva McGonagall em Harry Potter, já era uma lenda do cinema muito antes da saga. Após o universo bruxo, roubou a cena como a sagaz Viúva Condessa em Downton Abbey (2010-2015) e nos filmes derivados. Também brilhou em The Lady in the Van (2015) e O Exótico Hotel Marigold 2 (2015). Com uma carreira de sete décadas, faleceu em setembro de 2024, aos 89 anos, deixando um legado de talento, humor ácido e personagens inesquecíveis.

    Ian Hart (Professor Quirrell)

    Ian Hart deixou sua marca em Harry Potter e a Pedra Filosofal como o nervoso Professor Quirrell, que escondia Voldemort sob seu turbante. Apesar de seu breve papel na saga, construiu uma carreira sólida na TV britânica, destacando-se em séries como The Terror, The Last Kingdom e The Responder. Conhecido por sua versatilidade, Hart prova que mesmo pequenos papéis podem lançar atores para longas e respeitadas trajetórias no mundo do entretenimento.

    Richard Harris (Alvo Dumbledore)

    O lendário Richard Harris trouxe serenidade e sabedoria ao primeiro Alvo Dumbledore em Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001) e Harry Potter e a Câmara Secreta (2002). Com uma carreira de seis décadas que incluía clássicos como Camelot (1967) e Um Homem Chamado Cavalo (1970), seu falecimento em 2002, aos 72 anos, deixou um vazio na saga. Michael Gambon assumiu o papel a partir do terceiro filme, trazendo uma energia mais dinâmica ao personagem. Harris permanece como a representação mais fiel ao Dumbledore literário para muitos fãs.

    Os Dursleys (Richard Griffiths, Fiona Shaw, Harry Melling)

    Richard Griffiths, o inesquecível Tio Válter, brilhou no teatro e no cinema após Harry Potter, especialmente na premiada comédia The History Boys (2006), antes de falecer em 2013. Fiona Shaw (Tia Petúnia) reinventou-se como atriz de personagens marcantes, como a psicóloga Carolyn Martens em Killing Eve e a comandante Meero em Andor. Já Harry Melling (Duda) surpreendeu com sua transformação física e atuações intensas em Gambito da Rainha, O Diabo de Cada Dia e O Pálido Olho Azul (2022)  – provando que até o "menino mimado" de Harry Potter se tornou um dos atores mais versáteis de sua geração.

    Onde assistir aos filmes e séries com o elenco de 'Harry Potter e a Pedra Filosofal'? 

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, aos filmes e séries com o elenco de Harry Poter e a Pedra Filosofal.

  • Os 10 Melhores Filmes de Ação Disponíveis no Amazon Prime Video

    Os 10 Melhores Filmes de Ação Disponíveis no Amazon Prime Video

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    O Amazon Prime Video tem um catálogo vastíssimo de filmes de ação. Seja em um mundo pós-apocalíptico, em um sonho, em um universo de super-hérois, ou em uma favela brasileira, o que esses filmes têm em comum é a capacidade de ‘fisgar’ o espectador com sequências de luta, combate, perseguição, explosão (e por aí vai), extremamente bem coreografadas. Além claro, das suas histórias interessantes e envolventes, que atraem o público, tanto de forma emocional, como sensorial. 

    Para você que é fã de filmes de ação, ou pretende ter mais informações sobre os melhores longas do gênero, disponíveis na plataforma de streaming da Amazon, utilize este guia! 

    Mad Max: Estrada da Fúria (2015)

    Mad Max é um dos expoentes máximos do cinema de ação. Criado pelo diretor australiano George Miller, os longas da franquia pós-apocalíptica são um dos grandes responsáveis por redefinir o gênero nas últimas décadas. Dos cinco filmes existentes, é difícil escolher o favorito. No entanto, se formos mencionar o mais ousado, deslumbrante e hardcore de todos eles, é preciso dar o seu devido crédito a Mad Max: Estrada da Fúria. Um filme com um ritmo alucinante, cenas de perseguição frenéticas, efeitos especiais práticos colossais e um visual de tirar o fôlego. Tudo isso em uma história modesta, mas fascinante: Max e Furiosa em uma fuga angustiante pelo deserto futurista.

    Exterminador do Futuro 2 (1991)

    Na época de lançamento, muitos duvidavam que Exterminador do Futuro 2 seria tão bom quanto o primeiro. Mas James Cameron surpreendeu a todos com uma continuação à altura. Para aqueles que estavam acostumados a ver Arnold Schwarzenegger na pele de um ciborgue malígno que persegue Sarah Connor, chegou a vez de vê-lo agora como ‘bom moço’ protegendo o filho dela, John. O longa tem muitos momentos marcantes, mas a cena de perseguição entre um caminhão, conduzido por um ciborgue assassino, e uma moto, onde estão o Exterminador e John, continua sendo, até hoje, uma das sequências de ação mais icônicas da história do cinema.

    A Origem (2010)

    O sonho sempre foi um espaço de infinitas possibilidades. Imagine então um filme de ação que se passa dentro dos sonhos dos personagens. Este é A Origem, um marco do cinema dirigido por Christopher Nolan, que narra a história de um ladrão de segredos, interpretado por Leonardo DiCaprio, que é capaz de entrar no subconsciente das pessoas enquanto elas estão dormindo. O longa, além de enigmático e metafísico, tem sequências de ação bastante intensas e inovadoras. Afinal, cenas que manipulam o espaço-tempo, ou até mesmo desafiam a gravidade, são plenamente factíveis quando inseridas em uma história que se passa, boa parte do tempo, dentro do inconsciente de alguém.

    John Wick: Um Novo Dia para Matar (2017)

    John Wick iniciou a sua busca implacável pelo assassino do seu querido cachorrinho, que sua esposa deixou antes de morrer, no primeiro filme da franquia. Já no segundo longa, John se vê obrigado a largar a vida de aposentado, uma vez que havia feito um pacto de sangue com um homem que quer contratá-lo para matar a irmã. A sequência mantém o estilo realista nas cenas de luta, com uma performance ainda mais sofisticada de Keanu Reeves, que novamente passou muito tempo treinando artes marciais para o filme. Com um tom ainda mais macabro e um ritmo mais intenso, John Wick: Um Novo Dia para Matar é considerado, por muitos, um dos pontos altos da franquia. 

    Tropa de Elite (2007)

    Tropa de Elite foi um dos maiores fenômenos de bilheteria e popularidade da história do cinema brasileiro. Dirigido por José Padilha, e protagonizado por Wagner Moura, como Capitão Nascimento, o filme acompanha um líder do BOPE que, cansado da perigosa vida que leva, tenta encontrar um substituto à sua altura. O longa tenta fazer um retrato realista da vida nas periferias do Rio de Janeiro, ao mesmo tempo que expõe a corrupção presente em diversas esferas da sociedade brasileira. Uma característica marcante do filme são as cenas de conflito, apavorantes, entre polícia e crime. Sua inovação formal e narrativa fez com que a produção fosse premiada com o Urso de Ouro no Festival de Berlim.

    Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)

    O Homem Morcego já teve diversas fases ao longo da história do cinema. Mas, sem dúvida, o Batman de Christian Bale foi o mais implacável e violento de todos. No segundo filme da trilogia de Christopher Nolan, o vigilante de Gotham tenta impedir que sua cidade caia no caos, nas mãos de Coringa. Batman: O Cavaleiro das Trevas é frequentemente lembrado como um dos filmes de super-herói mais viscerais e emblemáticos de todos os tempos. Além da atuação transcendental de Heath Ledger, a obra também é conhecida por utilizar o mínimo possível de efeitos especiais durante as cenas de ação.

    Fúria Primitiva (2024)

    A estreia do ator Dev Patel, marcado pelo sucesso de Quem Quer Ser um Milionário?, como diretor, deu origem a um filme de ação eletrizante que explora o submundo do crime na Índia. Fúria Primitiva é a jornada de vingança de Kid, um jovem marcado pelo trauma do assassinato da sua mãe e da destruição da sua comunidade, por uma elite corrupta. Em um clandestino clube de luta subterrâneo, ele se prepara para se transformar em um assassino implacável e destruir a cúpula de poder que explora os mais desfavorecidos. Com cenas de luta vibrantes, o longa é inspirado na lenda de Hanuman, o deus-macaco que, no Hinduísmo, simboliza a coragem. Para quem quer mais um motivo para assistir, o filme tem Jordan Peele, diretor dos sucessos Corra!, Não! Não Olhe! e Nós, como produtor - convenhamos, um baita selo de aprovação.

    O Dublê (2024)

    Ryan Gosling já provou a sua versatilidade e não é de agora que ele demonstra todo o seu talento, tanto na comédia, quanto em filmes de ação. Pois, O Dublê une os dois gêneros e coloca o ator como um dublê em crise profissional que abandona seu ano sabático para tentar salvar o filme dirigido por sua ex-namorada, interpretada por Emily Blunt, quando o seu protagonista desaparece misteriosamente. Como é de se esperar pela profissão do personagem, o filme é repleto de cenas explosivas, com capotamentos, saltos de helicóptero, perseguições e manobras perigosas - fora a icônica sequência em que Gosling é atirado a uma altura de 12 andares de um prédio. Uma verdadeira carta de amor aos dublês e suas acrobacias perigosas, porém emocionantes, em filmes de ação. 

    Lucy (2014)

    O ser humano normal usa aproximadamente 10% do cérebro, mas como seria ter acesso a todo o potencial da sua mente? Scarlett Johansson protagoniza Lucy, onde vive uma jovem capturada pelo maior chefe do tráfico de Taiwan. Após acordar em um quarto de hotel, ela é obrigada a transportar uma poderosa droga sintética implantada no seu abdômen. Mas quando o seu corpo começa a absorver a substância, Lucy passa progressivamente a acessar todo o seu cérebro, ganhando capacidades que vão muito além de qualquer ser humano - e se tornando uma guerreira implacável em busca de vingança. Repleto de cenas de luta muito bem coreografadas, o filme mistura ação e ficção científica com uma vibe cyberpunk ao mesmo tempo que questiona os limites da mente humana.

    Vingança (2018)

    Um violento jogo de gato e rato se inverte no sangrento Vingança, o primeiro longa-metragem da diretora francesa, Coralie Fargeat, de A Substância. Surpreendendo a crítica e o público com uma narrativa que beira um irrealismo em alguns momentos, é uma subversão do gênero de ação. No filme, um empresário arrogante e milionário leva a sua amante, Jen, para uma escapadela romântica em sua mansão isolada. Mas seus amigos com quem ele curte uma temporada de caça, chegam um dia antes do previsto, e Jen se vê vítima de um ataque violento. Deixada para morrer, Jen sobrevive e, carregada de um armamento pesado, inicia sua própria caça aos três homens no meio do deserto.

    Melhores filmes de ação disponíveis no Prime Video?

    Abaixo, confira o nosso guia completo e descubra outras opções para encontrar online, em streaming, os melhores filmes de ação mencionados na nossa lista!

  • Rua do Medo: A Ordem Correta Para Maratonar a Trilogia de Terror da Netflix

    Rua do Medo: A Ordem Correta Para Maratonar a Trilogia de Terror da Netflix

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Em 2021, a Netflix impressionou os fãs com Rua do Medo, uma trilogia de filmes de terror. Inspirada na série de livros homônima do lendário escritor R. L. Stine, a franquia foi lançada ao longo de três semanas em julho, criando um evento cinematográfico épico e perfeito para maratonar.

    A trilogia se destacou por sua atmosfera retrô de slasher, homenagens a clássicos como Pânico, e por subverter os clichês do gênero. Quatro anos após seu sucesso, a série ganhou um novo capítulo com Rua do Medo: A Rainha do Baile, trazendo o horror de Shadyside para a temporada de formatura. 

    Para quem quer revisitar os filmes antes do novo lançamento, confira nosso guia sobre como assistir à saga Rua do Medo, em ordem, na Netflix. Vale dizer que a saga deve ser assistida na ordem de lançamento, caso contrário, não fará sentido. 

    Rua do Medo: 1994 (2021)

    Rua do Medo: 1994 abre com uma cena chocante: um massacre brutal no shopping de Shadyside, executado por Ryan Torres. À medida que os assassinatos se multiplicam sobrenaturalmente, a adolescente Deena Johnson e seu grupo de amigos — incluindo seu irmão Josh e a ex-namorada Sam — mergulham em uma investigação perigosa para desvendar a origem da maldição que assombra sua cidade há séculos. 

    Com uma estética slasher retrô que remete aos clássicos dos anos 1990, diálogos afiados e cenas de ação intensas, o filme reconstrói o universo de R. L. Stine de maneira ousada, misturando terror, suspense e drama adolescente. A trama introduz uma mitologia única, cheia de segredos sombrios e reviravoltas. 

    Rua do Medo: 1978 (2021) 

    Em Rua do Medo: 1978, a narrativa dá um salto temporal audacioso: por meio do relato sombrio de C. Berman, Deena e seus amigos são transportados para o verão sangrento do acampamento Camp Nightwing. 

    Com Sadie Sink brilhando como Ziggy, uma das poucas sobreviventes, e Emily Rudd como sua irmã mais velha, o filme mergulha em um terror nostálgico de acampamento, repleto de sequências de perseguição claustrofóbicas e mortes criativas. A mudança de cenário — da Shadyside urbana para as florestas isoladas — intensifica a atmosfera de paranoia, enquanto o roteiro entrelaça habilmente o destino dos personagens de 1978 com a maldição que assombra Deena em 1994. 

    Esta prequela não só expande o mito de Sarah Fier, mas também se destaca como uma homenagem visceral aos slashers clássicos dos anos 1970, equilibrando gore, coração e reviravoltas surpreendentes.

    Rua do Medo: 1666 (2021)

    É neste filme que a franquia atinge seu ápice narrativo. Quando Deena vivencia em primeira pessoa os eventos do século XVII pelos olhos de Sarah Fier. Neste salto temporal radical, Rua do Medo: 1666 revela as origens da maldição de Shadyside com uma reconstituição histórica meticulosa, mostrando como a histeria coletiva e a injustiça deram origem ao legado de horror. 

    Na metade do filme, a ação retorna a 1994 com um ritmo alucinante, quando Deena e seus amigos precisam usar o conhecimento do passado para quebrar o feitiço de uma vez por todas. 

    Combinando horror folclórico, drama histórico e slasher moderno, esta conclusão oferece o twist mais impactante da trilogia, resolvendo mistérios centrais enquanto deixa portas abertas para novas histórias no universo de Rua do Medo. A atuação de Kiana Madeira em papéis duplos destaca-se como um dos pontos altos desta ambiciosa narrativa que atravessa séculos.

    Rua do Medo: Rainha do Baile (2025)

    Rua do Medo: Rainha do Baile nos transporta para 1988, preenchendo a lacuna temporal entre os eventos do shopping e do acampamento. 

    O filme transforma o baile de Shadyside High em um palco de terror quando Lori e suas rivais ao título de Rainha do Baile começam a ser perseguidas por um assassino misterioso. Mergulhando fundo na estética anos 1980, a produção equilibra habilmente o slasher sanguinolento com os dramas adolescentes típicos da época. 

    Apesar de não alcançar a complexidade narrativa dos filmes anteriores, esta adição à franquia oferece uma experiência catártica para os fãs, combinando mortes únicas, reviravoltas surpreendentes e uma boa dose de nostalgia. A trama ainda expande sutilmente a mitologia de Shadyside, provando que até os eventos mais glamourosos podem se transformar em pesadelos sangrentos nesta cidade amaldiçoada.

    Onde assistir aos filmes da saga 'Rua do Medo'?

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, aos quatro filmes da saga Rua do Medo.

  • ‘Jogos Vorazes: Amanhecer na Colheita’: Elenco e Personagens

    ‘Jogos Vorazes: Amanhecer na Colheita’: Elenco e Personagens

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Baseado no livro de mesmo nome, Jogos Vorazes: Amanhecer na Colheita é o próximo filme da franquia Jogos Vorazes. O longa será lançado em 20 de novembro de 2026 e desta vez os fãs acompanharão a história da juventude de Haymitch Abernathy, mentor de Katniss e Peeta nos primeiros quatro filmes da franquia: Jogos Vorazes, Em Chamas, A Esperança Parte 1 e A Esperança Parte 2. Neste guia da JustWatch você confere de onde conhece o elenco do filme e explicações sobre os personagens da trama.

    A história de Amanhecer na Colheita acontece 24 anos antes de Jogos Vorazes e mostra como Haymitch foi escolhido para participar da 50ª edição dos Jogos Vorazes, também conhecida como a 2ª edição do Massacre Quaternário, evento no qual é escolhido o dobro de tributos para participar da trágica competição em que crianças e adolescentes entre 12 e 18 anos devem lutar para sobreviver em uma arena da qual só um sairá vivo. A narrativa mostra por quais motivos Haymitch se torna o alcoólatra, antissocial e solitário mentor no futuro, quando assume a responsabilidade de orientar Katniss e Peeta.

    Haymitch Abernathy (Joseph Zada)

    Nos livros e filmes sobre a trilogia original é revelado que Haymitch vence sua edição dos Jogos Vorazes com um machado. Em Amanhecer na Colheita os fãs verão que ao longo da história a arma é usada de forma inusitada e que o personagem tem uma série de semelhanças com Katniss em questões como personalidade e mentalidade.

    Interpretado por Woody Harrelson nos primeiros filmes da franquia, o jovem Haymitch agora será vivido por Joseph Zada. O ator australiano de 20 anos já interpretou protagonistas em séries como Invisible Boys e Mentirosos, e Haymitch será seu primeiro grande papel em filmes.

    Lenore Dove Baird (Whitney Peak)

    Lenore Dove é a namorada de Haymitch, uma garota rebelde de 16 anos que faz parte do Bando, um antigo grupo nômade que se estabeleceu no Distrito 12 e está bastante ligado às artes, organizando apresentações de música e dança no local. A atriz ugandense Whitney Peak, conhecida por seus papéis como Becca em Abracadabra 2, e Zoya no remake de Gossip Girl, é quem interpretará Lenore no filme.

    Coriolanus Snow (Ralph Fiennes)

    O terrível e assustador Presidente Snow está de volta em Jogos Vorazes, sendo esta a primeira vez que aparece com este título na ordem cronológica da franquia, já que o filme Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes apresenta a história de como ele abre caminho para chegar nessa posição.

    Previamente interpretado pelo icônico Donald Sutherland nos filmes originais, e por Tom Blyth em A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, desta vez quem assume o papel do antagonista é Ralph Fiennes, que deu vida ao vilão Voldemort da franquia a partir de Harry Potter e o Cálice de Fogo. Fiennes é considerado um grande ator, tendo participado também de filmes como Conclave, A Lista de Schindler, entre outros.

    Effie Trinket (Elle Fanning)

    Em Amanhecer na Colheita, Effie é uma das estilistas de Haymitch. O filme mostrará o início da carreira da personagem, que é da Capital e tem uma origem bastante privilegiada em relação aos tributos. No futuro ela se torna a acompanhante do Distrito 12 e, junto de Haymitch, cuida de Katniss e Peeta.

    Antes interpretada por Elizabeth Banks, agora quem dará vida à Effie é Elle Fanning, notícia que animou os fãs da franquia. Conhecida por ter iniciado sua carreira como atriz bastante cedo, ela já participou de filmes como Malévola e Um Completo Desconhecido.

    Caesar Flickerman (Kieran Culkin)

    Caesar Flickerman é mais um dos privilegiados moradores da Capital: apresentador dos Jogos Vorazes, ele é responsável por entrevistar os participantes e comentar a competição. Anteriormente, foi interpretado por Stanley Tucci e agora quem assume o papel é Kieran Culkin, vencedor de um Emmy e um Globo de Ouro por Succession, e de um Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por A Verdadeira Dor.

    Wyatt Callow (Ben Wang)

    Wyatt é mais um dos participantes do Massacre Quaternário, inicialmente ignorado por seus parceiros do Distrito 12 por carregar nas costas o estigma de sua família: conhecida por coordenar apostas em dinheiro sobre os tributos nos Jogos. O personagem será interpretado pelo ator Ben Wang, conhecido por seus papéis como os protagonistas de Karatê Kid: Lendas e A Jornada de Jin Wang.

    Louella McCoy (Molly McCann)

    Com apenas 13 anos, Louella também é um tributo da 50ª edição dos Jogos Vorazes. Começando como um amor de infância que se transforma em uma bonita amizade. A jovem atriz Molly McCann é quem interpretará Louella, conhecida por pequenos papéis em Maxine e The Vanishing Triangle.

    Maysilee Donner (Mckenna Grace)

    Maysilee Donner é uma das filhas do prefeito do Distrito 12 e uma das participantes da edição de Haymitch dos Jogos. À primeira vista, ele acredita que ela tem uma vida muito privilegiada, mas aos poucos as ações da personagem o fazem mudar de ideia. Ela também é a dona original do broche de tordo que Katniss adquire na competição. Maysilee será o papel de Mckenna Grace, atriz que interpretou as versões jovens de Tonya em Eu, Tonya, e de Carol Danvers em Capitã Marvel.

    Lou Lou (Iona Bell)

    Lou Lou é uma criança que provavelmente foi retirada do Distrito 11 como punição aos seus pais, considerados traidores da Capital. Ela é torturada e obrigada a agir imitando uma personagem. Lou Lou será vivida pela jovem Iona Bell, que recentemente participou do filme Savage Flowers.

    Plutarch Heavensbee (Jesse Plemons)

    Apresentado ao público no filme Em Chamas como Idealizador-Chefe dos Jogos Vorazes, Plutarch Heavensbee é um dos personagens mais interessantes da saga, um agente duplo, rebelde responsável por liderar a rebelião contra o regime totalitário da Capital. Em Amanhecer na Colheita ele aparece como um jovem operador de câmera, responsável pela mídia do Distrito 12, e por plantar uma semente de coragem e esperança em Haymitch.

    Na trilogia original, o personagem foi interpretado por Philip Seymour Hoffman, e agora o papel é de Jesse Plemons, conhecido por suas atuações em Judas e o Messias Negro, Assassinos da Lua das Flores e Guerra Civil.

    Drusilla Sickle (Glenn Close)

    Drusilla é a acompanhante do Distrito 12 durante a 2ª edição do Massacre Quaternário e tem um papel decisivo na forma como Haymitch é escolhido como tributo. Ela ativamente expressa que seria mais feliz e realizada profissionalmente se fosse responsável por um Distrito de mais prestígio, sendo um verdadeiro retrato da tirania e crueldade da Capital.

    A personagem será interpretada pela atriz Glenn Close, conhecida por papéis icônicos como Cruella de Vil no live-action de Os 101 Dálmatas, Alex Forrest em Atração Fatal, Jenny Fields em O Mundo Segundo Garp, entre outros.

    Magno Stift (Billy Porter)

    Ex-marido de Drusilla, Magno deveria ser o estilista do Distrito 12, mas ele quase nunca é visto cumprindo esta função, mostrando-se mais preocupado com seu próprio visual. O artista Billy Porter, muito reconhecido por seus diversos papéis em peças da Broadway, dará vida ao personagem. Ele também é famoso por ter atuado em Pose como o querido personagem Pray Tell, e em Além da Imaginação, além de ter dirigido a comédia romântica E Se?.

    Wiress (Maya Hawke)

    Já conhecida dos fãs por conta de Em Chamas, Wiress é a vencedora da 49ª edição dos Jogos Vorazes pelo Distrito 3 e uma das mentoras do Distrito 12. Ela venceu os jogos de forma bastante peculiar, sem ter matado nenhum outro participante, e auxilia o jovem a fazer como ela e pensar em diferentes estratégias para sobreviver. Maya Hawke, a Robin de Stranger Things, e a Ansiedade de Divertida Mente 2, é a atriz que interpretará Wiress em Amanhecer na Colheita. Anteriormente, Wiress foi interpretada por Amanda Plummer, que trouxe uma versão já fragilizada da personagem após todo o trauma de seu passado. 

    Beetee Latier (Kelvin Harrison Jr.)

    Beetee também é conhecido e bastante querido pelos fãs de Jogos Vorazes. Ele foi o vencedor da 34ª edição da competição pelo Distrito 3, é considerado muito inteligente e também é um rebelde que conspira contra a Capital, atitude punida de forma cruel: o filho dele, Ampert, é um dos tributos do Massacre Quaternário ao lado de Haymitch. O personagem será interpretado por Kelvin Harrison Jr., dublador de Taka, o jovem Scar em Mufasa: O Rei Leão, também conhecido por papéis em Cyrano e Elvis. Nos filmes originais, o personagem foi interpretado por Jeffrey Wright.  

    Mags Flanagan (Lili Taylor)

    Mags também é uma personagem familiar para fãs da franquia. Ela foi a vencedora da 11ª edição dos Jogos Vorazes e posteriormente também participou do 3º Massacre Quaternário visto em Em Chamas. Mentora de Haymitch e dos outros tributos do Distrito 12 durante Amanhecer na Colheita, ela é considerada gentil e corajosa por eles e muitas outras pessoas em Panem. Mags será o papel de Lili Taylor, conhecida por suas atuações em Três Mulheres, Três Amores, Invocação do Mal e American Crime.

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  • Os 10 Melhores Filmes de Ação Originais da Netflix

    Os 10 Melhores Filmes de Ação Originais da Netflix

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Um bom filme de ação tem o poder de transportá-lo para uma outra dimensão. Um lugar onde a adrenalina e os instintos de sobrevivência afloram. Sentado no seu sofá, na sua cama, ou em qualquer espaço onde você possa assistir à Netflix, persiste sempre a curiosa sensação de literalmente estar dentro do filme.

    Especialista em lançamentos de obras do gênero nos últimos anos (só em 2025 foram algumas mega estreias, como Caos e Destruição, De Volta à Ação e The Old Guard 2, sem contar os longas que ainda serão lançados no fim do ano, como Casa de Dinamite e O Troll da Montanha 2), a Netflix já nos surpreendeu com filmes de ação sobre mercenários, policiais, gângsters, super-heróis, assassinos profissionais, detetives e muitos outros. Neste guia da JustWatch, fizemos um ranking dos melhores filmes de ação originais da plataforma, para que você possa assistir em streaming!

    1. The Old Guard (2020)

    The Old Guard é um dos filmes de ação mais criativos da Netflix, merecendo o primeiro lugar deste ranking. Isto porque mistura elementos da ficção científica, da fantasia e de super-heróis, em uma obra tensa, com cenas extremamente bem coreografadas, e que tenta discutir o tema da busca pela imortalidade — já que é protagonizado por um grupo de mercenários imortais, que é responsável por proteger os seres humanos.

    Para quem guarda com carinho a lembrança de O Procurado, com Angelina Jolie, não vai ficar decepcionado com o longa estrelado por Charlize Theron, que compartilha de algumas temáticas, como uma equipe secreta com habilidades especiais, e protagonistas femininas. A boa notícia é que a sequência, The Old Guard 2, chegou à Netflix em 2025. Apesar de não ter a mesma qualidade que o primeiro filme, vale ser visto por aqueles que gostaram da obra anterior.

    2. Operação Fronteira (2019)

    Com um tom mais de suspense e uma atmosfera ainda mais sombria que The Old Guard, mas sem ter as cenas de ação tão impressionantes, Operação Fronteira reúne um elenco de renome. Aqui, Oscar Isaac, Ben Affleck e Pedro Pascal se juntam em um filme que retrata uma perigosa zona na fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, onde ex-agentes decidem se reunir para roubar um dos maiores traficantes da América Latina. 

    Ao meu ver, um dos grandes méritos deste filme, mora no fato da narrativa não se centrar apenas no assalto em si, mas também nas severas consequências do ato, bem como os dilemas morais que cercam esta ação — muito semelhante ao filme Três Reis, por exemplo. Ou seja, é indicado muito mais aos espectadores interessados em um filme de ação militar que se aprofunda nos conflitos internos dos personagens, usando isso como impulso narrativo para as cenas de ação. E não àqueles que querem apenas um thriller dinâmico com inúmeras cenas de combate aleatórias.

    3. Resgate (2020)

    Um dos fatores que contam bastante na avaliação de um longa de ação, sem dúvida, é a técnica. Por isso, nada mais justo que Resgate ocupar a terceira posição deste ranking, mesmo tendo uma narrativa inferior comparada aos filmes já elencados. É uma obra que se passa em Bangladesh, sobre um mercenário (Chris Hemsworth) em busca de redenção, que conta com um ritmo bastante alucinante e uma estética que lembra jogos de videogame do gênero. 

    As cenas de luta são concebidas de forma impecável, principalmente aquelas que acontecem em um plano-sequência — e olha que são muitas. Uma delas é bastante memorável, tendo em vista a sua duração: incríveis 12 minutos. E na continuação da saga, em Resgate 2, também há um plano-sequência de — acredite — 21 minutos. Para quem gosta de ficar preso na tela com este tipo de cena, à semelhança de Filhos da Esperança e Oldboy, é um filme mais do que indicado.

    4. Agente Oculto (2022)

    Assim como outros longas dos irmãos Russo, Agente Oculto também tenta explorar os limites de um filme de ação e as possibilidades de um grande espetáculo, mas desta vez com fortes influências de obras clássicas de espiões. À semelhança de Resgate, que passa uma sensação de estarmos dentro do próprio filme, é de se valorizar o incrível grau de realismo das cenas de luta em Agente Oculto, virtude alcançada com um intenso treinamento em artes marciais por parte dos atores principais (Ryan Gosling e Chris Evans). 

    A obra é uma espécie de mistura de filmes com dinâmica de perseguição ‘gato e rato’, como Fogo Contra Fogo, com características de grandes franquias de espionagem, como A Identidade Bourne e Missão Impossível. Ou seja, simplesmente irresistível aos amantes do gênero. Na minha visão, só não ocupa a terceira posição, pois não tem uma fotografia tão impactante quanto a de Resgate.

    5. Bagagem de Risco (2024)

    Se Agente Oculto conta uma história que se passa em diversos lugares do mundo, Bagagem de Risco traz um enredo que se situa em apenas um lugar. Convenhamos, um aeroporto sempre foi um cenário chamativo para filmar sequências de ação, mas imagine agora uma produção inteira rodada no local. Este é Bagagem de Risco, um filme de ação da Netflix que parece ‘comum’, mas que impressiona pela sua capacidade de surpreender o público com reviravoltas impressionantes, além de momentos que geram muita adrenalina e tensão. 

    É o típico filme sobre um protagonista mundano que se vê envolvido em um evento de grande risco, com a diferença de se situar em apenas um espaço. Fato que, na teoria, poderia limitar a criatividade, o que acaba por não acontecer, tendo em vista a direção dinâmica e inventiva de Jaume Collet-Serra. Para quem aprecia filmes de ação como Velocidade Máxima e Plano de Vôo, que também se passam praticamente em apenas um local, certamente não ficará decepcionado.

    6. Guerra e Revolta (2024)

    Com a participação do renomado diretor de Oldboy, Park Chan-wook, na equipe de roteiristas, Guerra e Revolta é, para mim, uma pérola escondida da Netflix. O épico de ação sul-coreano se passa no século XVI, durante a guerra entre Japão e Coreia, e acompanha dois amigos de infância que, com o passar do tempo, se tornam inimigos mortais. 

    Assim como Resgate utiliza os planos-sequências a seu favor, este longa se destaca pelas coreografias trabalhosas e uma fotografia e edição que contribuem para a imersão do espectador no tempo histórico da obra. Mesmo ocupando a sexta posição da lista por ser um filme com um ritmo mais lento em alguns momentos, eu certamente recomendaria àqueles que estão à procura de filmes de ação orientais de época, com artes marciais, como Herói e O Tigre e o Dragão. 

    7. Army of the Dead: Invasão em Las Vegas (2021)

    Um longa deslumbrante, com muitas sequências em câmera lenta, um estilo super vintage, em uma Las Vegas futurista. Pela descrição não parece se tratar de um filme de ação de zumbi. Mas sim, a cidade do pecado está tomada por mortos-vivos. Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, dirigido pelo especialista no gênero, Zack Snyder, é um filme meio ‘over’, mas não deixa de ser ousado e original, que mistura gêneros para criar uma experiência alucinante para o público.

    A trama gira em torno de um grupo de mercenários que é contratado para entrar na área de Las Vegas dominada pelos zumbis, para efetuar um grande assalto em um cassino. Um filme que assim como Guerra e Revolta, também conta com cenas bastante gráficas, mas certamente menos realistas. Para quem estava com saudades do estilo de violência mais sangrento de Snyder, que ele já mostrou em um filme que, inclusive, tem uma temática muito semelhante (Madrugada dos Mortos), provavelmente ficará bem satisfeito.

    8. Caos e Destruição (2025)

    Caos e Destruição conta a história de um detetive que enfrenta o submundo do crime na tentativa de resgatar o filho de um político influente. O mais novo lançamento da Netflix, estrelado por Tom Hardy, é um presente para os aficionados em filmes de ação mais hardcore, como o próprio ator afirmou a JustWatch, parecido com o que faz a franquia Operação Invasão (The Raid) e também o Resgate.

    É um típico filme ‘todos contra um’, como John Wick, com sequências de luta ainda mais pesadas, um grafismo sangrento, um intenso uso de armas, e uma linguagem com diálogos grosseiros, que busca retratar justamente a violência descomedida em torno do mundo do crime. Um longa do qual é impossível não sair impactado após sua exibição, positivamente ou negativamente (dependendo do seu dia), já que contém também muitos exageros ‘desagradáveis’ de se ver. 

    9. Alerta Vermelho (2021)

    Alerta Vermelho é um dos longas mais visualizados da história da Netflix. Com um elenco estelar (Dwayne Johnson, Ryan Reynolds e Gal Gadot), um diretor experiente (Rawson Marshall Thurber), e cenas de ação de tirar o fôlego, o filme cativou o público mundial como nenhum outro havia feito na plataforma, quando lançado. E, provavelmente, esse mérito tem muita relação com o rigor performático exigido, que, na minha visão, aumenta o realismo, e consequentemente o poder de identificação do público. No entanto, a sua trama mais rasa e superficial, faz com que o filme não tenha tanto destaque nessa lista.

    Porém, é de se valorizar que, além de ser uma obra divertida, com diálogos inteligentes e cômicos, o longa também apresenta diversas cenas de ação bem coreografadas, inclusive, com o elenco principal participando efetivamente de muitas delas, sem o uso de dublês. Pode ser a escolha perfeita para quem procura um filme de ação mais suave, com um mix de ação policial e comédia, como Um Espião e Meio — que também tem The Rock no elenco. Ou até mesmo para aqueles que querem filmes com uma escala global como Agente Oculto.

    10. De Volta à Ação (2025)

    Já parou para pensar que a vida de um agente da CIA não deve ser tão fácil como parece? Sabendo disso e cansados do trabalho duro, os dois espiões, Emily (Cameron Diaz) e Matt (Jamie Foxx) decidem deixar a profissão para formarem uma família. Porém, quando os seus disfarces são descobertos, os dois são obrigados a voltar à ativa — plot muito parecido com o do filme Plano em Família.

    De Volta à Ação também é uma comédia de ação com um ritmo acelerado, na mesma pegada que Alerta Vermelho, e que consegue igualmente abranger um público mais amplo e familiar, principalmente pela participação dos filhos dos protagonistas em boa parte da narrativa. Mesmo com a contribuição da criançada, o filme não deixa a tensão e a adrenalina de lado. Pelo contrário, as impressionantes sequências de um avião em queda, de perseguições de moto e barco, e de lutas com o uso de lança-chamas, provam que o filme também merece estar nessa lista. Porém, na última posição, uma vez que conta com um roteiro genérico e meio formulaico, que por vezes privilegia o espetáculo em prol do desenvolvimento narrativo.

  • Como Assistir a Todos 'Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado' em Ordem Cronológica

    Como Assistir a Todos 'Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado' em Ordem Cronológica

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Se você é fã de suspense adolescente com um toque de terror slasher, a franquia Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado é um prato cheio — mas pode gerar dúvidas sobre a ordem certa para assistir aos filmes e à série. Desde o clássico original de 1997, passando pela recente adaptação em formato de série, chegando ao filme de 2025, o universo da obra mistura segredos mortais, perseguições implacáveis e reviravoltas sangrentas. 

    Abaixo, explicamos a cronologia ideal para mergulhar nessa história de culpa, vingança e máscaras assustadoras.

    1. Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado (1997) 

    Um clássico do terror slasher dirigido por Jim Gillespie, com roteiro de Kevin Williamson (de Pânico). Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado acompanha quatro amigos (Jennifer Love Hewitt, Sarah Michelle Gellar, Ryan Phillippe e Freddie Prinze Jr.) perseguidos por um assassino misterioso após atropelarem um homem e ocultarem o corpo. Misturando suspense, reviravoltas e cenas de terror icônicas (como o vilão de capa de pescador e gancho), o filme se tornou um marco dos anos 1990, inspirando sequências e revivals. Trilha sonora tensa e mortes criativas completam essa obra cult do gênero.

    2. Eu Ainda Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado (1998)

    Eu Ainda Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado é a sequência direta do slasher de 1997, trazendo de volta Jennifer Love Hewitt como Julie, agora perseguida pelo mesmo assassino durante um feriado em uma ilha tropical. Desta vez, o vilão de capa e gancho aproveita uma tempestade para caçar Julie e seus amigos (Brandy, Mekhi Phifer e Freddie Prinze Jr.) em um resort isolado. Com cenas de terror intensas e um mistério sobre a identidade do assassino, o filme mantém a fórmula do original, mas com mais violência e um clima tropical sombrio. O filme é menos aclamado que o primeiro, mas virou cult entre fãs do gênero. 

    3. Eu Sempre Vou Saber o Que Vocês Fizeram no Verão Passado (2006)

    O terceiro filme da franquia, Eu Sempre Vou Saber o Que Vocês Fizeram no Verão Passado, abandona o elenco original para seguir um novo grupo de adolescentes em uma pequena cidade litorânea, mas segue a cronologia, ou seja: não é uma sequência, mas também não é um reboot. Quando um acidente fatal é encoberto durante as festividades do 4 de julho, os jovens passam a ser perseguidos por um assassino misterioso que conhece seu segredo. Diferente dos anteriores, este filme opta por um terror mais brutal e menos psicológico, com mortes violentas e um vilão que parece onipresente. Apesar de manter elementos icônicos (como mensagens ameaçadoras), a ausência dos personagens originais e um roteiro mais previsível fizeram com que o filme fosse menos aclamado que seus predecessores.

    4. Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado – série (2021) 

    A série Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado reinventa o clássico slasher em formato seriado, acompanhando novos personagens no Havaí após um acidente fatal. Com oito episódios, expande o mistério original com reviravoltas, diversidade e críticas sociais, enquanto mantém a essência: jovens sendo caçados por conhecerem seu segredo. Apesar do cancelamento após a primeira temporada, destacou-se pela atmosfera tropical sombria e desenvolvimento dos personagens, diferindo dos filmes ao priorizar o terror psicológico sobre mortes gráficas. Modernizou a franquia com temas atuais, mesmo sem conexões profundas com o material original que inspirou o título.

    5. Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado (2025)

    O novo Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado acompanha cinco amigos que, após ocultarem um acidente fatal, são perseguidos por um assassino com gancho. Enquanto tentam sobreviver, descobrem segredos sombrios e conexões com um massacre ocorrido em Southport em 1997. A trama mistura terror e suspense quando os jovens buscam os únicos sobreviventes do incidente passado para enfrentar o maníaco. O filme equilibra cenas de perseguição intensas com revelações sobre traumas não resolvidos, mostrando como o passado sempre retorna. Com atmosfera claustrofóbica e reviravoltas, a história questiona até onde alguém iria para proteger um segredo mortal.

    Onde assistir aos filmes e à série de 'Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado'? 

    Abaixo, veja onde assistir online, em streaming, aos filmes e às séries de Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado.

  • ‘Um Filme Minecraft’: 10 filmes Semelhantes para Quem Gosta de Jogos e Aventuras

    ‘Um Filme Minecraft’: 10 filmes Semelhantes para Quem Gosta de Jogos e Aventuras

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Entrando para a lista de adaptações cinematográficas de jogos que agradaram aos fãs, Um Filme Minecraft reúne referências ao amado e mais vendido videogame de todos os tempos a um elenco incrível, que conta com Jack Black e Jason Momoa. 

    Se você gostou do longa, confira nesta lista da JustWatch 10 filmes semelhantes que também estão repletos de aventura, humor e easter eggs de jogos famosos.

    Super Mario Bros. O Filme (2023)

    Jack Black é um grande fã de videogames e vem realizando o sonho de estar nas adaptações cinematográficas de vários deles. Além de aparecer em Um Filme Minecraft como Steve, o ator e músico também estrela Super Mario Bros. O Filme como Bowser, clássico vilão da franquia da Nintendo. 

    O filme mostra uma aventura dos personagens Mario e Luigi pelo Reino dos Cogumelos e conquistou o público com dezenas de referências aos jogos, humor e ação. Vale lembrar que uma sequência foi confirmada e já está em desenvolvimento.

    Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes (2023)

    Assim como Um Filme Minecraft, Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes entrega uma aventura e tanto em forma de filme. O jogo de RPG mais famoso do mundo empresta para a telona um mundo repleto de criaturas fantásticas como elfos, anões, dragões e goblins, também cheio de referências para quem está acostumado a jogar campanhas. 

    No filme, o bardo Edgin (Chris Pine) parte para uma missão em busca de uma relíquia mágica capaz de ressuscitar sua esposa e recuperar a confiança de sua filha Kira (Chloe Coleman). A adaptação pega pesado no humor, trazendo uma aventura hilária que é perfeita para qualquer um, fã ou não de Dungeons & Dragons. 

    Pixels (2015)

    Em Pixels também temos uma adaptação de games, mas de forma diferente. A história do filme conta que a humanidade enviou diversos materiais sobre sua cultura para satélites espalhados pelo universo, até que um deles foi encontrado por uma raça alienígena que decide invadir a Terra com monstros digitais inspirados em personagens de games, como Pac-Man, Space Invaders, Donkey Kong e Tetris. Para combater os seres extraterrestres são convocados especialistas em jogos, como Sam Brenner, interpretado por Adam Sandler. Prepare-se para muita ação e nostalgia nesta aventura.

    Uma Aventura LEGO (2014)

    Falando em filmes sobre blocos para construção, Uma Aventura LEGO não poderia ficar fora desta lista. A animação apresenta a história de Emmet (Chris Pratt), que é confundido com o grande criador do mundo de brinquedo em que vive porque encontrou a famosa Peça de Resistência, o artefato capaz de desarmar a máquina que o maligno Sr. Negócios criou para acabar com todas as peças.

    Ao lado de outros bonecos LEGO, Emmet embarca em uma aventura para salvar o mundo. O filme é genuinamente engraçado e divertido, além de servir como inspiração para que as pessoas criem suas próprias histórias fantásticas com brinquedos, usando tropos conhecidos para trazer uma trama única.

    Free Guy: Assumindo o Controle (2021)

    O filme Free Guy: Assumindo o Controle começa com uma premissa interessante: o que você faria ao descobrir que é um personagem de videogame? No longa, Guy é um NPC (personagem não jogável) em um jogo de RPG online, que descobre a verdade sobre sua origem após ter contato com a rebelde jogadora Molotov Girl. Com sua realidade virtual em perigo, ele passa de uma vida monótona para alguém que descobre como manipular as regras do game para salvar o mundo. O protagonista desta história curiosa é interpretado por Ryan Reynolds, que traz muito humor e personalidade ao NPC. 

    Sonic - O Filme (2020)

    Outro personagem dos games que ganhou adaptação para o cinema é o ouriço azul mais famoso do mundo, que conquista jogadores ao redor do mundo desde a década de 1990. Sonic - O Filme é uma história repleta de referências para os fãs, na qual o protagonista é enviado para a Terra por meio de um anel que abre portais gigantes. Sonic cresce se adaptando a este novo mundo, mas depois de causar um problema por conta de sua velocidade acima do normal, ele terá que escapar das garras do maligno Dr. Robotnik (Jim Carrey). O filme recebeu continuações e um derivado, trazendo um universo completo para fãs do ouriço azul mais veloz do mundo. 

    Detona Ralph (2013)

    Detona Ralph é uma das animações mais queridas da Disney e que, assim como Um Filme Minecraft, une perfeitamente aventura, emoção e videogames. No filme, Ralph é o vilão de um arcade chamado Conserta Félix Jr., no qual sua função é basicamente destruir o edifício que Félix Jr. precisa consertar. No entanto, o personagem quer provar que, na verdade, é uma boa pessoa. 

    Para isso, Ralph escapa de seu game por um cabo de alimentação e inicia uma jornada por outros jogos, na qual conhecerá novos personagens, como a doce Vanellope von Schweetz, que também tem um sonho especial. Juntos, eles enfrentarão consequências por Ralph ter deixado seu jogo original, mas também aprenderão lições valiosas.

    Jumanji: Bem-Vindo à Selva (2018)

    Se você quer mais Jack Black, mais Jack Black é o que terá. No reboot Jumanji: Bem-Vindo à Selva, quatro adolescentes vão parar dentro de um jogo de videogame e em questão de segundos vão de um velho porão empoeirado para uma floresta tropical cheia de desafios. Eles então assumem seus lugares como os personagens do jogo, um aventureiro (Dwayne Johnson), um ajudante (Kevin Hart), uma heroína (Karen Gillan) e um cartógrafo (Jack Black), e terão que trabalhar juntos para voltar ao mundo real. O reboot também recebeu uma continuação divertida e promete trazer mais Jack Black em um terceiro filme. 

    Pokémon: Detetive Pikachu (2019)

    Se Pokémon fez parte da sua infância, você com certeza já imaginou como seria se os monstrinhos fizessem parte do mundo real. É exatamente assim que o mundo de Pokémon: Detetive Pikachu funciona, com diversas espécies deles fazendo parte do dia a dia das pessoas. 

    No filme, o famoso ex-Treinador Pokémon Tim Goodman (Justice Smith) conta com a ajuda de um Pikachu para encontrar seu pai, o famoso detetive Harry Goodman (Ryan Reynolds), que desapareceu quando estava investigando um caso misterioso. 

    Pequenos Espiões 3-D: Game Over (2003)

    Pequenos Espiões 3-D: Game Over pode ser um prato cheio de nostalgia para quem cresceu nos anos 1990 e 2000, mas se este não é o seu caso, vale a pena dar uma chance ao filme para entender justamente o motivo por trás de tantas pessoas dessas épocas gostarem dele.

    ToyMaker (Sylvester Stallone) é um criador de brinquedos que sonha em dominar os jovens de todo o planeta. Para alcançar seu objetivo, ele cria um jogo de realidade virtual cheio de dificuldades e criaturas aterrorizantes que prende seus jogadores dentro dele. Agora, cabe aos jovens agentes secretos Juni (Daryl Sabara) e Carmen Cortez (Alexa Vega) a missão de deter o plano maligno do vilão.

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  • Os 10 Melhores Filmes Sobre Cantores Brasileiros e Onde Assistir a Eles

    Os 10 Melhores Filmes Sobre Cantores Brasileiros e Onde Assistir a Eles

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    É praticamente impossível pensar no Brasil e não pensar em música. Ela está em nossas celebrações, nas ruas e, é claro, no cinema! Nosso país tem um rico repertório de artistas que vão do samba ao rock, passando também por MPB, sertanejo, rap, entre outros gêneros musicais que marcaram e ainda marcam diferentes gerações. As histórias de muitos desses estilos e dos cantores por trás deles se tornaram cinebiografias que exploram diferentes lados de cada músico.

    Depois de fazer sucesso nos cinemas brasileiros, chegou aos serviços de streaming Homem com H, que conta com delicadeza e honestidade a história de vida do cantor Ney Matogrosso, um dos grandes artistas dos anos 1970. O longa contou com mais de 600 mil espectadores nas telonas e faturou mais de R$ 13 milhões em bilheteria, provas de como o público se emocionou com a produção, incentivando outras pessoas a assistirem ao filme.

    Nesta lista da JustWatch, saiba mais sobre Homem com H e outros 9 dos melhores filmes sobre cantores e cantoras brasileiros para você descobrir mais sobre a vida de cada um deles e saber em quais serviços de streaming assistir a cada sugestão.

    Homem com H (2025)

    Dirigida por Esmir Filho, Homem com H é mais do que uma cinebiografia, é uma jornada sensível e política pela vida de Ney Matogrosso, que aborda diversos momentos da vida do artista. Partindo da juventude sofrida nas mãos do pai, e passando pela trajetória do grupo Secos & Molhados até a carreira solo, o filme conta com cenas lindas e poéticas que exploram os amores da vida de Ney e a forma como ele enxerga a si mesmo — tudo isso abordando com responsabilidade outros temas importantes, como a censura durante a ditadura militar brasileira e a epidemia da Aids que marcou os anos 1980 e 1990.

    Quem quiser cantar junto, pode preparar a garganta, pois clássicos como Sangue Latino, Homem com H, O Vira, Pro Dia Nascer Feliz, entre outros, aparecem na voz original de Ney, já que o ator que o interpreta, Jesuíta Barbosa, canta apenas Rosa de Hiroshima no filme. No entanto, este fato não diminui em nada a forma brilhante como Barbosa atuou, captando muito bem os movimentos característicos de Ney e impressionando público e crítica. O filme é imprescindível para entender o impacto cultural de Ney no Brasil e na comunidade LGBTQIAP+, e para quem curtiu cinebiografias como Bohemian Rhapsody, do artista Freddie Mercury.

    Cazuza: O Tempo Não Pára (2004)

    Carregando a mesma urgência e intensidade de Homem com H e dirigida por Sandra Werneck e Walter Carvalho, Cazuza: O Tempo Não Pára, é uma cinebiografia apaixonada e cheia de energia para quem viveu nos anos 80 ou quer entender o motivo pelo qual Cazuza ainda ecoa em gerações mais novas. Aqui, o público acompanha detalhes da vida de Agenor Miranda de Araújo Neto, artista que marcou incontáveis jovens nos anos 1980, e que é interpretado de forma interessante e enérgica por Daniel de Oliveira.

    O filme aborda a relação do cantor com o pai, João Araújo (Reginaldo Faria), empresário fundador da gravadora Som Livre, a passagem pela banda Barão Vermelho, a carreira solo, tudo isso enquanto capta também as atitudes rebeldes de Cazuza, cujas letras representavam muito do que a juventude da época pensava. Profunda na alegria e na tristeza, a produção é capaz de emocionar qualquer um ao relembrar como o artista insistiu em seguir se apresentando mesmo já debilitado pela Aids. A atriz Marieta Severo, que interpreta Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, também é um dos destaques da produção. E para ver mais de Cazuza em tela, Bete Balanço, filme baseado na música homônima do Barão Vermelho, é outra boa sugestão.

    Maysa: Quando Fala o Coração (2009)

    Aclamada por fãs e pela crítica em seu lançamento, e com razão, Maysa: Quando Fala o Coração é uma minissérie emocionalmente intensa, que realmente merece toda essa atenção. Posteriormente adaptada para filme de televisão, a história escrita por Manoel Carlos, acompanha a jornada da cantora brasileira Maysa Figueira Monjardim, interpretada de forma brilhante pela atriz Larissa Maciel, que consegue capturar com delicadeza o magnetismo e a dor da cantora.

    A artista era conhecida por sua voz incrível e personalidade marcante, enquanto sua vida pessoal foi marcada por relacionamentos com altos e baixos e uma difícil relação com o único filho, Jayme Monjardim. Enquanto Homem com H tem uma estrutura comum de cinebiografia, mas destaca pontos mais artísticos e diferentes, a dramatização da vida de Maysa é 100% convencional, mas ainda assim a obra cumpre bem com a missão de transportar a vida real para as telas. É uma ótima escolha para quem deseja conhecer Maysa para além de sua poderosa voz, ou até mesmo para quem curtiu Coisa Mais Linda e quer ver mais sobre a vida das mulheres brasileiras a partir dos anos 1950.

    Mussum, o Filmis (2023)

    Um ótimo complemento do documentário Mussum, Um filme do Cacildis, o longa Mussum, o Filmis é uma cinebiografia diferente de muitas outras, bastante guiada pelo humor inerente ao seu protagonista, e que traz um belo retrato da jornada de Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum, interpretado por Ailton Graça. E apesar de divertido, o filme faz um ótimo trabalho em apresentar de forma surpreendentemente sensível a vida de um artista muito lembrado pela comédia. 

    Com direção de Silvio Guindane, o filme baseado no livro Mussum - uma história de Humor e Samba, de Juliano Barreto, apresenta partes da história do humorista, ator e cantor, que o público ainda não conhecia, revelando nuances sobre a fundação do grupo musical Os Originais do Samba e a entrada de Mussum no quarteto Os Trapalhões, onde contracenava com Didi (Gero Camilo), Dedé (Felipe Rocha) e Zacarias (Gustavo Nader). Há bastante equilíbrio entre momentos cômicos e de dor e superação, e de quebra o público ainda ganha uma aula de história sobre samba, televisão e cultura popular.

    Tim Maia (2013)

    Baseada no livro Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia, escrito pelo jornalista e amigo de Tim, Nelson Motta, Tim Maia é uma cinebiografia densa, musicalmente irresistível, que tem Babu Santana e Robson Nunes dividindo o papel do cantor em diferentes fases da vida. Dirigido por Mauro Lima, o filme mostra a linha do tempo da vida do artista que marcou o Brasil com sucessos como Gostava Tanto de Você, O Descobridor dos Sete Mares, Não Quero Dinheiro e Que Beleza. Enquanto Cazuza aposta em um tom mais trágico e Mussum, o Filmis equilibra drama e comédia, a obra sobre Tim se mantém irreverente como o artista que retrata.

    Navegando por diferentes momentos da vida de Tim, como a infância difícil, o início de sua carreira como cantor, o sucesso de seu talento único, a ida e o retorno dos Estados Unidos, seus amores e a forma como levava a vida, o filme acerta em nem sempre se manter preso à ordem cronológica dos fatos. E nem é preciso falar sobre a trilha sonora, não é mesmo? Ouvir a voz de Tim já é motivo suficiente para assistir ao filme, que funciona como um bom complemento para a minissérie documental Vale Tudo com Tim Maia.

    2 Filhos de Francisco (2005)

    Ideal para quem gostou de As Aventuras de José e Durval, 2 Filhos de Francisco é um filme emocionante do mesmo diretor de Gonzaga, com um apelo universal, abordando temas como sonhos, fé e sacrifício, que revela a origem de Zezé di Camargo (Márcio Kieling) e Luciano (Thiago Mendonça), filhos de Francisco Camargo (Ângelo Antônio), um lavrador que insistiu no sonho de ver dois de seus filhos se tornando uma dupla sertaneja.

    O longa mostra o início da vida de Zezé, cujo potencial é visto pelo pai, o acidente que abalou a família e a forma como Luciano se juntou ao irmão para formar uma dupla de sucesso. O filme tocou o público na época do lançamento, arrecadando R$34 milhões em ingressos ao apresentar atuações profundas e recriar com carinho estes e outros momentos de bastidores dos cantores. Mesmo que não é fã de sertanejo ou da dupla, vai se emocionar.

    Meu Nome é Gal (2023)

    Se você curtiu o documentário Tropicália, vai adorar descobrir mais sobre Gal Costa em Meu Nome é Gal, que traz a atriz Sophie Charlotte no papel da cantora, um dos maiores talentos que o Brasil já viu na música, e a homenageia com beleza e respeito, embora não dê conta de representar toda a sua complexidade — o que não é motivo para não assistir ao filme.

    Assim como Maysa, o longa dirigido por Dandara Ferreira e Lô Politi, revela mais sobre a vida de uma mulher que mudou a música no Brasil, a inicialmente tímida Maria da Graça Costa Penna Burgos, que aos poucos se tornou musa de um movimento. Para fãs de MPB, o filme funciona como uma introdução carinhosa sobre a artista, cuja carreira foi muito incentivada por seus amigos Caetano Veloso (Rodrigo Lélis), Gilberto Gil (Dan Ferreira) e Dedé Gadelha (Camila Márdila). É difícil representar uma vida inteira em 90 minutos, mas o filme é uma ótima homenagem à cantora e à sua coragem.

    Gonzaga - De Pai pra Filho (2012)

    Ideal para quem quer assistir o recente Luiz Gonzaga: Légua Tirana, que foca na infância de um dos maiores artistas do Brasil, Luiz Gonzaga, Gonzaga - De Pai pra Filho apresenta uma história potente, marcada pelo amor e pela distância na mesma proporção, que aborda de forma única temas como reconciliação familiar e legado — de forma semelhante a 2 Filhos de Francisco, reforçando o peso da família e dos laços afetivos como motores da música.

    O filme dirigido por Breno Silveira conta a história do sanfoneiro Luiz Gonzaga (Chambinho do Acordeon, Land Vieira e Adelio Lima), e de sua relação com seu filho, Gonzaguinha (Júlio Andrade e Giancarlo Di Tommaso), cuja personalidade é moldada na ausência do pai. Com atuações comoventes, o longa é ideal para quem adora narrativas familiares com carga emocional e espaço para perdão, e emociona ao mostrar duas gerações que transformaram o cenário musical brasileiro, além de ser um prato cheio para quem ama forró, xote e xaxado. 

    Legalize Já - Amizade Nunca Morre (2018)

    Legalize Já - Amizade Nunca Morre é um filme importante, que assim como Homem com H e Cazuza, mostra como a música é uma ferramenta de resistência na sociedade, mas aqui somos apresentados a um contexto mais urbano e rebelde. Aqui, os diretores Johnny Araújo e Gustavo Bonafé contam a história de origem do grupo de rap rock Planet Hemp, formado originalmente por Skunk, Marcelo D2, Rafael, Formigão e Bacalhau, e que marcou uma grande geração de jovens nos anos 1990.

    O filme mostra a história de Skunk (Ícaro Silva), um jovem músico revoltado com o racismo e outras formas de opressão presentes em sua vida, que um dia ao fugir da polícia conhece Marcelo (Renato Góes), um vendedor de camisetas de bandas de heavy metal. É muito bonito ver como a dupla descobre que compartilha o mesmo gosto musical, o que motiva a formação da banda cujas letras politizadas e provocativas conscientizaram muitos, e incomodaram tantos outros. Autêntica, a produção é essencial para fãs de rap, rock e dos documentários Chorão: Marginal Alado e Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo.

    Elis (2015)

    Considerada uma das melhores artistas do Brasil, Elis Regina foi vivida por Andréia Horta no cinema, cuja semelhança com a cantora certamente ajuda a entrar no clima do filme Elis, e torna a cinebiografia em uma produção bastante interessante. Dirigido por Hugo Prata, o longa acompanha a vida de Elis, que deixou o Rio Grande do Sul para alcançar voos mais altos na música, indo até o Rio de Janeiro.

    O filme traz detalhes que marcaram a carreira dela, como seu talento, relacionamentos, críticas sobre a ditadura e altos e baixos. Andréia Horta canta ao longo do filme, e chama a atenção em diversas músicas, como em O Bêbado e a Equilibrista e Atrás da Porta. O longa acerta em compor a ambientação dos anos 1960 e 1970, tornando-se imperdível para fãs de MPB e um ótimo ponto de partida para quem não conhece Elis, mas retrata a artista, conhecida como “Pimentinha” de forma muito suave, o que faz com que o documentário Elis & Tom, Só Tinha de Ser Com Você seja um ótimo complemento.

  • Os 10 Melhores Filmes e Séries de Ebon Moss-Bachrach para Assistir em Streaming

    Os 10 Melhores Filmes e Séries de Ebon Moss-Bachrach para Assistir em Streaming

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Ebon Moss-Bachrach é um dos grandes exemplos de que uma carreira não se constrói de um dia para o outro. O ator norte-americano, que já é quase um cinquentão, venceu só agora prêmios individuais de grande relevância, como o Emmy e Critics Choice, pelo papel de Richie em O Urso. 

    Porém, muito antes de viver o primo estressado da série, ou ser o Coisa no novo Quarteto Fantástico, Ebon rodou Hollywood com papéis que foram primordiais para a sua ascensão no setor. Para você conhecer melhor a carreira do ator, que é reconhecido pelos seus personagens extremamente realistas e ambíguos, separamos um guia com os seus melhores filmes e séries. Saiba também onde assistir a eles em streaming!

    O Urso (2022) 

    Às vezes nem parece que estamos vendo o mesmo Richie, em O Urso, dependendo da sequência e intensidade da cena. Há momentos em que vemos o lado amoroso e sensível do personagem, e outros em que presenciamos o seu lado explosivo e grosseiro. E, nas duas ocasiões, acreditamos piamente no que estamos vendo, além de sentirmos empatia pelo que Richie está passando. 

    Mérito de Ebon Moss-Bachrach, que tem a performance de uma vida na pele do ‘cousin’ (primo) do protagonista Carmy — na realidade eles não são primos, só se chamam de primos. Na série, após a morte de Michael, Richie tenta ajudar na reorganização do restaurante ‘The Original Beef of Chicagoland’, ao mesmo tempo que tenta lidar com o luto e culpa pela partida do seu melhor amigo. 

    Andor (2022) 

    Andor é uma série do universo de Star Wars, que na linha do tempo da história geral da saga, serve como uma espécie de prequela do filme Rogue One, já que acompanha a jornada radical de Cassian Andor até se tornar um dos líderes da Rebelião contra o Império Galáctico. 

    Ebon Moss-Bachrach interpreta Arvel Skeen, um dos personagens-chave da trama, que ao contrário de muitos idealistas da Aliança Rebelde, entra para o grupo por motivações um tanto quanto egoístas. Sua performance é marcante, justamente por dar vida a uma figura, que no meio de tantos ‘heróis’, se destaca pelo seu caráter imperfeito e dual, o que nos faz questionar muitas vezes se ele é ou não um antagonista. 

    Que Horas Eu Te Pego? (2023)

    Quem disse que as boas comédias românticas acabaram? Que Horas Eu Te Pego? é um bom exemplo de que ainda é possível entreter o público com histórias leves, amorosas e engraçadas. 

    É fato que a divertidíssima Jennifer Lawrence contribui, e muito, para o sucesso do filme. Mas Ebon Moss-Bachrach também faz seu show à parte, como o estranho e iludido ex-namorado da protagonista Maddie. A história acompanha uma mulher que, em busca de dinheiro para não perder sua casa, aceita a proposta de um casal rico de ‘se envolver’ com o seu filho anti-social, logo antes dele ir para a faculdade. 

    O Justiceiro (2017)

    No universo Marvel, sabemos que um ator se destaca quando o seu personagem passa a ser mais interessante nos filmes ou séries, do que nos quadrinhos. Este é o caso de Ebon Moss-Bachrach ao interpretar David Lieberman, conhecido também como Microchip, o fiel parceiro de Frank Castle, na primeira temporada de O Justiceiro.

    Excêntrico e com um visual um tanto quanto ‘mal cuidado’, assim como normalmente são retratados os hackers e gênios informáticos, Microchip é uma figura neurótica e cheia de defeitos, mas extremamente leal e prestativa, principalmente no que diz respeito ao seu auxílio na luta de Frank contra a máfia. Mais uma prova da qualidade de Ebon ao interpretar personagens ambíguos.

    Girls (2012)

    Sex and the City trouxe todo o glamour da rotina de quatro mulheres, na casa dos trinta, vivendo em Nova York. Já Girls fez um retrato mais realista das dificuldades e desilusões de um grupo de mulheres, na casa dos vinte, também na ‘cidade que nunca dorme’. 

    As duas séries da HBO são famosas por se aprofundarem em relações femininas, trazendo quatro protagonistas mulheres. Mas, assim como Chris Noth e Stanford Blatch interpretaram personagens masculinos extremamente importantes, Ebon Moss-Bachrach também deu vida a uma das figuras mais marcantes da série Girls. 

    Ebon, novamente, dá vida a um personagem marcado pelo seu contraste, Desi Harperin, um músico que se envolve com Marnie, uma das protagonistas da série. Ao mesmo tempo que pode ser um homem sedutor e cuidadoso, ao decorrer do desenvolvimento do enredo ele também mostra a sua face mais obscura e manipuladora.

    Afunde o Navio (2019) 

    Apesar de não ter muito tempo de tela, o personagem interpretado por Ebon no thriller Afunde o Navio é o grande catalisador da história e da progressão narrativa das duas protagonistas, as irmãs Mary Beth e Priscilla Connolly. 

    Apresentado como um homem atraente para uma das garotas que acabou de perder a mãe, Gorski mostra o seu lado mais sombrio, e faz com que uma das irmãs o mate, acidentalmente, na tentativa de se defender. Após o ocorrido, as duas terão que tentar encobrir o crime em uma pequena cidade de Maine, repleta de segredos. A presença do ator em tela é tão marcante e aterradora, que o seu impacto na trama é permanente, mesmo não aparecendo durante todo o filme.

    John Adams (2008)

    Muitos anos antes de ser um dos destaques de uma das séries mais hypadas do momento e de protagonizar um filme da Marvel, Ebon Moss-Bachrach impressionou em uma produção aclamada pela crítica e celebrada pelo povo norte-americano.

    Na minissérie John Adams, Ebon interpreta o filho mais velho do segundo presidente dos Estados Unidos, que foi um dos responsáveis pela Declaração de Independência do país. Na pele de John Quincy Adams, o ator desempenhou um dos papéis mais difíceis da sua carreira, mas que o transformou em um profissional extremamente respeitável no meio, por conseguir dar vida a uma figura histórica marcada pelo seu intelecto aguçado e o seu amadurecimento precoce. 

    A Casa do Lago (2006)

    Olha ele novamente dando as caras em um filme — com grandes estrelas — de quase vinte anos atrás! Ebon Moss-Bachrach interpreta Henry, um arquiteto que vive na sombra do seu irmão, o também arquiteto Alex (Keanu Reeves), que acaba de se mudar para uma casa modernista na frente de um lago.

    Na verdade, em A Casa do Lago, Alex e Kate (Sandra Bullock) moram na mesma casa, mas em períodos diferentes. Mesmo assim, uma caixa de correio, digamos que ‘mágica’, faz com que os dois possam trocar cartas que viajam no tempo, construindo assim, uma relação à distância — no caso, não só espacial, mas também temporal — entre os dois.

    The Dropout (2022) 

    Inspirada em acontecimentos reais, The Dropout mostra a ascensão e queda de uma startup que prometia revolucionar a indústria de saúde com um novo método de coleta de sangue. Convenhamos, algo bastante suspeito… Ebon Moss-Bachrach encena um dos personagens mais impactantes da série, o jornalista responsável por divulgar o escândalo da empresa fraudulenta liderada por Elizabeth Holmes, interpretada por Amanda Seyfried.

    A atuação de Ebon é bastante elogiada pela maneira com que consegue transmitir a fixação e empenho do personagem John Carreyrou, além da sua intuição de que existe algo de errado, durante uma investigação jornalística extremamente minuciosa, responsável por desmascarar a gigantesca empresa de tecnologia, Theranos. 

    O Sorriso de Mona Lisa (2003)

    O Sorriso de Mona Lisa é um filme que tenta quebrar paradigmas, não só através da história da protagonista Katherine Watson, professora de um colégio interno feminino, que tenta educar as mulheres para que consigam o seu espaço no mundo, mas também por meio de personagens coadjuvantes. Esse é o caso do educado e tímido Charlie Stewart, interpretado por Ebon, uma figura que foge do estereótipo do homem insensível. 

    O drama de época, situado nos anos 50, com um elenco que conta com grandes estrelas como Julia Roberts, Kirsten Dunst, Julia Stiles e Maggie Gyllenhaal, foi um dos grandes responsáveis por apresentar, no início do século, o trabalho do jovem e talentoso ator, Ebon Moss-Bachrach.

    Onde assistir aos melhores filmes e séries de Ebon Moss-Bachrach online, em streaming?

    Abaixo, saiba onde encontrar os melhores filmes e séries do ator Ebon Moss-Bachrach, todos disponíveis online, em streaming!

  • ‘The Bear’ 4ª Temporada: Onde Você Já Viu o Elenco?

    ‘The Bear’ 4ª Temporada: Onde Você Já Viu o Elenco?

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    A quarta temporada de The Bear, também conhecida como O Urso, estreou em 25 de junho de 2025 e já tem mais uma temporada confirmada. A série virou um sucesso instantâneo depois de seu lançamento, sendo vencedora de diversos Emmys e fazendo muito sucesso com o público. 

    Se você já maratonou todos os episódios, está com saudade das estrelas que aparecem na trama e gostaria de explorar outros trabalhos feitos por quem dá vida a personagens como Carmy e Sydney, nós da JustWatch preparamos este guia para você saber onde já viu o elenco da quarta temporada de The Bear por aí.

    The Bear é uma série de comédia dramática que apresenta a história de Carmy, um jovem chef de alta gastronomia que precisa voltar à sua cidade natal para assumir o restaurante da família após o suicídio de seu irmão mais velho. 

    Jeremy Allen White (Carmen "Carmy" Berzatto)

    O protagonista Carmy é vivido por Jeremy Allen White, cuja atuação é profunda, transformando o personagem em um anti-herói fascinante de ser assistido: um chef brilhante no limbo entre a genialidade e a autossabotagem. O ator também transmite muito bem a ansiedade do personagem, que flui da cozinha direto para o outro lado da tela. Como Carmy, White venceu dois Critics' Choice Television Awards e três Globos de Ouro, o que consolidou o personagem como o grande papel de sua carreira até agora.

    Esse tipo tão intenso de entrega não é uma surpresa, já que antes de The Bear, o ator já mostrava talento para papéis vulneráveis, como Lip Gallagher, personagem genial, mas sempre à beira do colapso, que White interpretou ao longo de 10 anos na comédia dramática Shameless. No cinema, o ator viveu o lutador de wrestling Kerry Von Erich em Garra de Ferro, uma performance marcante em que é possível ver a entrega física e emocional dele, conforme sua energia crua acrescenta humanidade e fragilidade ao personagem. 

    Ayo Edebiri (Sydney "Syd" Adamu)

    A sous-chef do The Bear, Sydney, é interpretada pela atriz Ayo Edebiri, que transformou a personagem na favorita de muitos fãs por conta do humor, ambição e idealismo que adiciona na trama. Principalmente quando contracena com Carmy, pois mesmo também querendo alcançar excelência como ele, sua personalidade é totalmente diferente, mais empática e comunicativa. Por seu papel, Edebiri recebeu um Critics' Choice Television Awards e um Globo de Ouro por Melhor Atriz, prêmios merecidos pelo modo como ela imprime humanidade, diversão e tensão emocional em momentos que poderiam facilmente se perder na tensão caótica da cozinha, tornando-se um pilar da série. 

    Edebiri também já trabalhou como diretora em O Urso (no sexto episódio da 3ª temporada) e como co-autora (do 4º episódio da 4ª temporada). Além disso, ela conta com diversos trabalhos grandiosos em seu currículo, como papéis em Clube da Luta para Meninas, em que entregou humor ácido e um ótimo timing cômico. Já no mundo das dublagens ela trouxe vozes marcantes como Divertida Mente 2, como Inveja, causando identificação em qualquer um; e As Tartarugas Ninja: Caos Mutante, como a curiosa e inspiradora aspirante a jornalista April O’Neil, que se destaca graças a voz eletrizante da atriz.

    Ebon Moss-Bachrach (Richard "Richie" Jerimovich)

    Melhor amigo de Mike, gerente e host do The Bear, Richie é interpretado por Ebon Moss-Bachrach. O ator transformou o personagem em um dos mais cativantes da produção, nos fazendo perceber o jeito amoroso e atencioso que se esconde por baixo de muitas camadas de sarcasmo e teimosia, que no começo só trazia problemas. Aos poucos percebemos como ele se sente dividido entre viver do passado e amadurecer, mas sua evolução fica evidente a cada temporada, quando rouba a cena em episódios memoráveis.

    O ator é bastante conhecido por ter vivido David Lieberman/Micro em O Justiceiro, papel que ficou marcado por sua ótima atuação, imprimindo sensibilidade a um hacker. Além disso, recentemente Moss-Bachrach estreou como Ben Grimm, o Coisa, no novo Quarteto Fantástico: Primeiros Passos do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), papel em que apesar de passar grande parte do tempo sendo representado por uma pilha de pedras, conseguiu deixar sua marca, acrescentando uma camada dramática especial ao personagem que deixou sua relação com os outros personagens muito mais familiar e real.

    Lionel Boyce (Marcus Brooks)

    Marcus Brooks, o padeiro que virou confeiteiro em The Bear, é vivido com sutileza e um entusiasmo genuíno por Lionel Boyce, que constrói o personagem como um verdadeiro ponto de calmaria na cozinha do restaurante, equilibrando a aura sonhadora e brincalhona de Marcus com seu interesse profundo pela confeitaria e olhares capazes de expressar infinitos sentimentos mesmo nos momentos mais silenciosos da produção, tornando-a ainda mais emocionante.

    O ator, que também é conhecido pelo apelido L-Boy, atuou também na sombria e cômica série Hap and Leonard, que aborda temas como conflitos raciais nos EUA, o que mostra como Boyce consegue navegar entre gêneros distintos; é o co-criador, e escreveu e produziu o programa de esquetes Loiter Squad e da animação The Jellies!, ambos que comprovam como seu talento também vai para além das câmeras.

    Liza Colón-Zayas (Tina Marrero)

    Liza Colón-Zayas oferece aos fãs de The Bear uma das interpretações mais surpreendentes da série, no papel de Tina Marrero. Inicialmente a personagem se mostra bastante durona, teimosa e incapaz de aceitar ajuda. Mas com o tempo ela revela camadas emocionais profundas, que funcionam graças à entrega sincera da atriz, tornando impossível não se emocionar quando Tina deixa sua armadura cair. Ela poderia ser apenas uma personagem secundária resistente, mas graças a Colón-Zayas se torna memorável.

    Além de ter uma sólida trajetória no teatro, tendo atuado em peças como Between Riverside and Crazy e Halfway Bitches Go Straight to Heaven, a atriz teve papéis marcantes em filmes como If: Amigos Imaginários, onde contribui com todo o seu carisma em um projeto voltado para o público infantil, e Cama de Gato, drama em que explora temas como luto e isolamento. Além disso, ela atuou em pequenos papéis em séries como Titãs e Dexter, nas quais deixou uma forte impressão, mostrando sua capacidade de se adaptar a diferentes personagens e formatos narrativos.

    Abby Elliott (Natalie "Sugar" Berzatto)

    Irmã de Carmy, Natalie “Sugar” é a relutante coproprietária e gerente do The Bear, papel de Abby Elliott, que dá vida à uma personagem que poderia facilmente ser uma coadjuvante sem impacto, mas nas mãos da atriz ganha humanidade, firmeza e empatia. Elliott convence como Sugar ao transmitir muito bem os impactos que uma pessoa sofre ao sempre colocar as necessidades dos outros à frente das suas, tornando-se um porto seguro, mas também nos fazendo ver como a ansiedade a afeta.

    Elliott faz parte de uma família de comediantes e participou de quatro temporadas do popular programa americano Saturday Night Live, onde fez muita gente rir com diversos esquetes, mostrando sua habilidade em equilibrar humor e drama. Em How I Met Your Mother, ela viveu Jeanette Peterson, levando caos e uma energia cômica divertida para a reta final da série.

    Matty Matheson (Neil Fak)

    Amigo da família Berzatto e uma espécie de faz-tudo, Neil Fak é interpretado pelo ator e também chefe na vida real, Matty Matheson. Na série, ele tem uma presença leve e engraçada, que mesmo sem estar no centro da narrativa, sempre é acompanhada de muito afeto. Quebrando a tensão nos momentos certos e trazendo calor humano para o caos da cozinha, Matheson é tão autêntico que parece interpretar a si mesmo.

    Isso porque fora do mundo das séries, mas ainda na televisão, Matheson é conhecido por programas culinários como Dead Set on Life, onde combinava gastronomia local com as histórias de diferentes pessoas ao redor do mundo. Sua espontaneidade e carisma natural neste e em outros programas da Vice, se traduzem perfeitamente na série, mostrando seu potencial mesmo sem uma formação tradicional em atuação.

    Oliver Platt (Jimmy "Cicero" Kalinowski)

    Apelidado como “Uncle”, Cicero é o principal investidor do The Bear e melhor amigo do pai dos irmãos Berzatto. No papel do personagem está o ator Oliver Platt, que o interpreta com uma autoridade sutil e calorosa, trazendo um peso dramático e credibilidade ao “Tio”, e fazendo o personagem ser capaz de manter os pés de todo mundo no chão, mas sem perder a ternura. Com seu dinheiro em jogo, ele equilibra bem as relações conturbadas da família Berzatto, como aquele tio ou primo presente em toda família, mediando conflitos e se mostrando amigo de todos.

    Ao longo de sua carreira, Platt já mostrou habilidade para interpretar figuras complexas e comedidas, como o psiquiatra empático e observador Dr. Daniel Charles em Chicago Med. Já no filme Amor e Outras Drogas, ele apareceu como o personagem Bruce Winston, que embora seja um papel secundário, ainda assim ofereceu espaço para que o ator demonstrasse consistência e um toque de humanidade à narrativa romântica.

    Molly Gordon (Claire Dunlap)

    A médica residente Claire Dunlap, amiga dos irmãos Berzatto por quem Carmy tinha uma paixonite quando mais novo, é interpretada por Molly Gordon com doçura e realismo. A atriz equilibra bem o papel de possível romance e fantasma do passado do chef, mas sem ser resumida a isso, pois sua personagem luta por suas próprias batalhas. Ambiciosa com sua carreira, ao mesmo tempo em que tenta acessar Carmy, ela traz a compreensão e vulnerabilidade que ele precisa para se abrir.

    Anteriormente, a atriz participou de filmes como Fora de Série, em que se destacou por seu carisma natural em uma série adolescente moderna e inteligente. Já em Theater Camp - Um Verão Alucinante, longa no qual escreveu, produziu e atuou, ela mostrou seu talento multifacetado e o comprometimento com histórias criativas e fora do convencional. Recentemente, a atriz também participou da série Animal Kingdom, em que mostrou um lado mais sério e sombrio bastante marcante como a jovem Nicky, que se envolve com a família criminosa do protagonista.  

    Jamie Lee Curtis (Donna Berzatto)

    Embora a participação de Jamie Lee Curtis como Sonna, a mãe instável dos irmãos Berzatto, seja limitada, ela ainda assim é impactante, dominando cada cena com intensidade. A presença dela é sufocante, o que reflete a instabilidade emocional da personagem e deixa claro o peso que ela exerce sobre os filhos, tornando cada interação em um desconforto que faz a gente sentir desespero ao assistir a série e muita empatia por Carmy e Sugar.

    Curtis tem uma carreira extensa em Hollywood e é bastante reconhecida por seus papéis em filmes de terror, como  A Bruma Assassina, a série Scream Queens, e Halloween — em que interpreta a icônica personagem Laurie Strode, uma das primeiras “final girls” do gênero. Ela também é muito lembrada como Tess, a mãe divertida, mas sobrecarregada de Sexta-Feira Muito Louca, filme no qual sua química com Lindsay Lohan marcou gerações e ganhou a recente continuação igualmente hilária em Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda. Em 2022, ela atuou em Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo como a inspetora Deirdre Beaubeirdre, papel que lhe rendeu um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, prêmio merecido por trazer algo realmente especial ao filme.

  • David Lynch: 10 Obras Essenciais do Mestre do Cinema Surreal

    David Lynch: 10 Obras Essenciais do Mestre do Cinema Surreal

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Visionário e enigmático, David Lynch construiu uma filmografia única onde o sonho se mistura com o pesadelo e o banal esconde o extraordinário. Dos subúrbios perturbadores de Veludo Azul aos mistérios sobrenaturais de Twin Peaks, seu trabalho desafia narrativas convencionais para explorar os recantos mais obscuros da psique humana. 

    Esta seleção reúne suas obras mais marcantes - onde a realidade se dissolve em simbolismos, os personagens carregam segredos inconfessáveis, e cada frame é uma peça de um quebra-cabeça hipnótico que só Lynch poderia criar. Prepare-se para mergulhar em universos onde nada é o que parece.

    1. Twin Peaks (1990-1991 / 2017)

    Considerada a obra-prima televisiva de Lynch, Twin Peaks reinventou a narrativa serial com sua mistura de drama suburbano, surrealismo e horror sobrenatural. A investigação do assassinato de Laura Palmer revela uma cidade cheia de segredos, onde personagens excêntricos coexistem com forças cósmicas malignas. A terceira temporada (O Retorno, 2017) elevou a complexidade, fundindo cinema experimental com nostalgia, em episódios que desafiam a lógica. Com a Black Lodge, o temível Bob, e cenas icônicas (como o baile de Laura), a série permanece um fenômeno cultural – e a essência do Lynchiano.

    2. Cidade dos Sonhos (2001)

    Cidade dos Sonhos é um quebra-cabeça psicológico sobre Hollywood, identidade e desejo. A trama segue Betty (Naomi Watts), uma atriz ingênua, e Rita (Laura Harring), uma amnésica, em uma espiral de sonho e realidade. A cena do clube Silêncio, a figura aterrorizante atrás do restaurante, e a transformação final de Betty são momentos inesquecíveis. Lynch explora o fracasso artístico e a fragmentação do eu, usando narrativa não linear e simbolismos (como a chave azul). Vencedor do prêmio de direção em Cannes, é considerado por muitos seu melhor trabalho – uma meditação sobre o lado obscuro dos sonhos.

    3. Veludo Azul (1986)

    Veludo Azul é um filme fundador do "horror suburbano", onde Jeffrey (Kyle MacLachlan) descobre um mundo de perversão ao investigar uma orelha cortada. A relação sádica entre Frank Booth (Dennis Hopper) e Dorothy Vallens (Isabella Rossellini) é uma das mais perturbadoras do cinema, misturando violência, fetichismo e trauma. Lynch contrasta a fachada idílica de Lumberton com cenas claustrofóbicas (como a visita de Jeffrey ao apartamento de Dorothy), usando cores saturadas e sombras expressionistas. A canção-título de Bobby Vinton ganha um significado sinistro, encapsulando a dualidade do filme: inocência superficial sobre podridão escondida.

    4. O Homem Elefante (1980)

    Diferente de seu estilo habitual, este drama histórico é a prova da versatilidade de Lynch. Baseado na vida de Joseph Merrick (John Hurt), O Homem Elefante mostra sua jornada de abuso para redenção, sob a proteção do médico Frederick Treves (Anthony Hopkins). Filmado em preto e branco, com sombras expressionistas e trilha sonora angustiante, a obra humaniza Merrick sem sentimentalismo barato. Cenas como a da estação de trem e o grito "I am not an animal!" são de partir o coração. Indicado a 8 Oscars, é um conto sobre compaixão e a essência da humanidade.

    5. Estrada Perdida (1997)

    Um dos filmes mais desafiadores de Lynch, Estrada Perdida é um pesadelo em forma de noir psicológico. O músico Fred (Bill Pullman) se transforma no mecânico Pete (Balthazar Getty) após confessar um crime impossível. Com a figura enigmática do Homem Misterioso (Robert Blake), cenas de voyeurismo (as fitas VHS) e a casa que parece respirar, o filme desconstrói identidade e tempo. A trilha sonora industrial (com Nine Inch Nails e Rammstein) amplia a atmosfera de paranoia. Aberto a interpretações, é um mergulho no inconsciente – e na ideia de que a realidade é uma construção frágil.

    6. Coração Selvagem (1990)

    Vencedor da Palma de Ouro em Cannes, Coração Selvagem é um "conto de fadas punk" que segue Sailor (Nicolas Cage) e Lula (Laura Dern) em uma fuga pelo sul dos EUA, perseguidos por assassinos e pelo destino. Lynch mistura romance, violência gráfica e humor absurdo (como a cena do acidente com a vítima "still alive!"). O visual é hiperbólico: estradas infinitas, céus vermelhos e a jaqueta de cobra de Sailor. A cena do "Love Me Tender" é icônica, mas o filme também tem momentos sombrios (o passado abusivo de Lula). Uma ode ao amor como força cósmica – e destrutiva.

    7. Eraserhead (1977)

    O debut surrealista de Lynch é um pesadelo existencial em preto e branco. Henry (Jack Nance) lida com um bebê mutante, vizinhos bizarros e ruínas industriais, em uma alegoria sobre paternidade e ansiedade. O som (o zumbido constante), a iluminação (sombras alongadas) e a criatura do bebê criam uma atmosfera claustrofóbica. Filmado ao longo de 5 anos, Eraserhead tornou-se um clássico cult da meia-noite – e o embrião de todos os temas Lynchianos: o medo do desconhecido, a decomposição do corpo, e a linha tênue entre humano e monstruoso.

    8. Twin Peaks - Os Últimos Dias de Laura Palmer (1992)

    Prequela de Twin Peaks, inicialmente mal-recebida, Twin Peaks - Os Últimos Dias de Laura Palmer hoje é visto como essencial. Mostra os últimos dias de Laura Palmer (Sheryl Lee) e a investigação do FBI em Deer Meadow. Cenas como o massacre da lanchonete (com o Anjo) e o monólogo de Laura no quarto são devastadoras. Lynch amplia a mitologia da série, introduzindo o Lodge e personagens como Phillip Jeffries (David Bowie). O tom é mais cru e experimental que a série, com sequências de sonho (a sala vermelha) que prefiguram The Return. Um filme sobre o inevitável – e o trauma que antecede a tragédia.

    9. Império dos Sonhos (2006)

    O filme mais experimental de Lynch, gravado em vídeo digital, Império dos Sonhos é um labirinto de narrativas em narrativas. Laura Dern interpreta uma atriz cuja vida se confunde com seu papel em um filme amaldiçoado. Cenas como os coelhos humanoides, o monólogo no quarto de hotel, e a dança final "Locomotion" são hipnóticas. Sem roteiro tradicional, Lynch improvisou com os atores, criando um clima de paranoia e despersonalização. Difícil, mas recompensador, é um mergulho radical nos temas do diretor: duplos, loops temporais, e o cinema como espelho do inconsciente.

    10. Duna (1984)

    Duna é um marco singular na carreira de Lynch — um fracasso comercial que se tornou cult. Com seu visual barroco (trajes opulentos, naves biológicas) e atmosfera sufocante, o filme captura o misticismo do romance de Frank Herbert através da lente Lynchiana: cenas de sonho com vermes gigantes, close-ups de mentes em tormento e a dicotomia entre pureza (Paul Atreides) e decadência (Baron Harkonnen). Apesar das limitações de produção, é fascinante ver Lynch mergulhar em ficção científica, transformando Arrakis num pesadelo místico-industrial. Imperfeito, mas visionário.

    Onde assistir aos filmes e às séries dirigidos por David Lynch?

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, aos filmes e às séries dirigidos por David Lynch. 

  • Os 10 Melhores Filmes e Séries de Jeremy Allen White

    Os 10 Melhores Filmes e Séries de Jeremy Allen White

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Jeremy Allen White é a prova viva de que a nova geração de atores na casa dos 30, em Hollywood, esbanja talento na tela e fascínio no grande público. Estrela principal da série O Urso, que já está na sua quarta temporada, e um dos destaques de Shameless, o ator, que inclusive também estudou dança e jazz, vive agora a fase mais importante da carreira.

    Confirmado para viver Bruce Springsteen na cinebiografia Springsteen, Salve-me do Desconhecido, e fazer a voz de Rotta the Hutt no próximo filme do universo Star Wars, Jeremy vem acumulando cada vez mais papéis de grande destaque na indústria. Para que você possa conhecê-lo melhor, a JustWatch lhe apresenta este guia, com os melhores filmes e séries da sua carreira. Saiba também onde assisti-los online!

    O Urso (2022)

    Vencedor do último Globo de Ouro de Melhor Ator em Série de Comédia ou Musical, Jeremy Allen White elevou seu status com o papel de Carmy Berzatto, um chef de cozinha que tenta manter vivo o restaurante do irmão falecido, na aclamada série, O Urso. O ambiente agitado de Chicago e o grupo disfuncional de familiares, amigos e funcionários do ‘The Original Beef of Chicagoland’, é o caótico cenário dessa inovadora série, que literalmente faz com que você se sinta dentro de uma cozinha de um restaurante. 

    O retrato proposto pela produção é tão realista e intenso, que chega a ser quase impossível maratonar a série sem uma pequena pausa. Mas uma coisa é fato, além de todas as qualidades técnicas e narrativas da obra, a enérgica atuação de Jeremy Allen White, por si só, já é um motivo para dar o play na TV assim que a quarta temporada estiver no ar.

    Garra de Ferro (2023)

    Quando se ouve falar em um filme sobre luta livre, automaticamente o nosso imaginário vai parar em um certo tipo de estereótipo, que é o oposto do que é apresentado em Garra de Ferro, uma obra que busca refletir sobre as severas consequências de uma masculinidade destrutiva. 

    Jeremy Allen White interpreta um dos irmãos Von Erich, famosos pelos triunfos no wrestling dos anos 80, mas também conhecidos pela problemática relação que tinham com o seu pai. Relação esta que fez com que alguns deles tirassem a própria vida pela pressão e abuso psicológico sofrido ao longo dos anos. Apesar de ter sido uma das atuações mais desafiadoras da carreira de Jeremy, o ator é um dos grandes destaques do filme, entregando uma performance comprometida, tanto no retrato físico, quanto emocional e psicológico de uma figura tão complexa como Kerry Von Erich.

    Shameless (2011) 

    O Urso foi a produção que glorificou a carreira de Jeremy Allen White, mas Shameless foi a série que apresentou o seu trabalho para o grande público, consolidando-o como um ator de destaque nos Estados Unidos. Ao longo de 11 temporadas, Jeremy interpretou Lip Gallagher, também um personagem com caráter autodestrutivo, mas com uma simpatia e carisma maior do que as figuras anteriormente citadas. Inserido em uma casa absolutamente disfuncional, Lip é um dos personagens que formam a família Gallagher. 

    O retrato realista dos problemas e dificuldades enfrentados por uma família da classe trabalhadora de Chicago, é uma das propostas dessa série, que utiliza o humor ácido como substância para uma crítica social.

    Fremont (2023) 

    Além de personagens intensos e muitas vezes perturbados, Jeremy se destacou com sua sutileza interpretando o mecânico Daniel em Fremont. O filme, que tem uma estética minimalista e um visual preto e branco, acompanha Donya, uma refugiada afegã que vai morar em uma cidade chamada Fremont, na Califórnia.

    Ao acompanhar o dia a dia da protagonista em um novo ambiente, longe do seu país natal e sua família, o filme reflete sobre a sua solidão e a tentativa de construir uma nova vida como refugiada. Daniel, uma figura igualmente melancólica e solitária, é o personagem que cria uma conexão sutil, mas profunda com Donya. Diferente de muitos filmes do gênero, o longa não explora uma possível relação amorosa entre ambos, mas sim a partilha de sentimentos e o envolvimento emocional que os dois constroem ao longo do filme.

    Vigiados (2020) 

    Escrito e dirigido por Dave Franco, Vigiados é um filme que, pela sua premissa, parece ser apenas mais um longa de um grupo de amigos que vai passar os dias em uma casa isolada e acaba se dando mal. Porém, devido ao alto grau de tensão que se cria, à narrativa criativa e não estereotipada, e principalmente à grande atuação do quarteto protagonista - que inclui Jeremy Allen White -, o longa se difere da maioria das obras com o mesmo tema.

    O ator interpreta Josh, um homem conturbado, mas extremamente leal, que ao lado da sua brilhante namorada, do seu inteligente irmão e da sua desconfiada cunhada, alugam uma casa de praia para passarem uns dias. À medida que a relação entre eles vai se deteriorando, situações estranhas começam a acontecer dentro desta casa. 

    Homecoming: De Volta à Pátria (2018)

    Jeremy Allen White atua em quatro episódios da primeira temporada de Homecoming: De Volta à Pátria, uma série de suspense sobre uma instituição que auxilia ex-combatentes na sua reinserção à vida social. 

    O ator dá vida a Joseph Shrier, um ex-soldado que, durante a sua estadia na unidade de Homecoming, passa a desconfiar dos métodos e das intenções por trás do programa, ao intuir que algo de errado está acontecendo. Ao interpretar um homem extremamente paranóico e intuitivo, Jeremy teve a oportunidade de mostrar ainda mais a sua aptidão em papéis que exigem um grau de intensidade e foco gigantescos. 

    Depois da Escola (2008) 

    Quem presenciou a estreia de Depois da Escolana mostra ‘Un Certain Regard’ do Festival de Cannes de 2008, ficou impressionado com o que viu. O filme de Antonio Campos, que apresentou ao mundo os novíssimos Ezra Miller e Jeremy Allen White, é um retrato brutal do impacto da tecnologia nos adolescentes no início dos anos 2000. 

    Robert, interpretado por Miller, é um garoto viciado em internet, que ao invés de ajudar duas meninas que têm uma overdose acidental no corredor da escola, acaba registrando o momento com uma câmera. Jeremy faz o papel de Dave, o popular e sociável colega de quarto de Miller, que serve como contraponto do que representa o tímido e antissocial protagonista. 

    Na Ponta dos Dedos (2023)

    É possível estar apaixonada por duas pessoas ao mesmo tempo? Se questiona a personagem Anna em uma das suas falas no romance de ficção científica, Na Ponta dos Dedos. O longa se passa em um futuro próximo, onde é possível realizar um teste para saber se um casal realmente se ama.

    A protagonista, que trabalha no instituto que realiza esse serviço, apesar de já ter comprovado o seu amor por Ryan, interpretado por Jeremy Allen White, passa a se envolver emocionalmente cada vez mais com Amir, seu colega de trabalho. À medida que os dois se aproximam, ela passa a se questionar sobre a fidelidade do teste de amor. A performance de White, dando vida a um homem melancólico e ligeiramente pedante, contribui de forma significativa para o desenvolvimento da relação entre Anna e Amir na história.

    After Everything (2018) 

    Esqueça os filmes que expõem personagens doentes de maneira melancólica, quase depressiva. After Everythingquer justamente quebrar com esse paradigma, ao contar a história de um casal que se apaixona, logo após um deles descobrir que está com câncer. 

    Nesta comédia dramática, Jeremy interpreta Elliot, um homem doente que inicia um relacionamento com Mia, logo após ser diagnosticado. Os dois enfrentam esse período juntos de maneira inabalável, mas quando o pior passa, ambos têm que encontrar uma maneira de se conectar independente da doença que os uniu. O retrato realista e sentimental do filme, é potencializado por uma atuação muitas vezes anti-dramática de Jeremy Allen White, que ao invés de cair somente em um maneirismo sentimental e melancólico, alterna os momentos de dor com momentos em que emana luz e carisma.

    Roubo a Máfia (2014)

    Roubar a máfia italiana de Nova York não é para qualquer um. No entanto, um casal de ladrões arrisca tudo ao assaltarem diversos locais comandados pelos mafiosos. Baseado em uma história real, Roubo a Máfiaconta a história do casal Uva, que acaba roubando, além de outros pertences, uma lista com diversos nomes da máfia. Depois disso, além deles serem perseguidos pelo crime organizado, passam a ter que lidar com o FBI por conta da informação que eles têm.

    Apesar de um papel coadjuvante na trama, interpretando Robert Uva, o irmão mais novo do protagonista, o trabalho de Jeremy em um filme elogiado tanto pelo público, quanto pela crítica, contribuiu para a visibilidade do ator e sua ascensão em Hollywood na última década.

    Onde assistir aos melhores filmes e séries de Jeremy Allen White online, em streaming?

    Abaixo, saiba onde encontrar os melhores filmes e séries do ator Jeremy Allen White, disponíveis online, em streaming!

  • ‘Coração de Ferro’: O Que Você Precisa Assistir Antes da Série da Marvel

    ‘Coração de Ferro’: O Que Você Precisa Assistir Antes da Série da Marvel

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Mais do que uma sucessora de Tony Stark, Riri Williams chegou para construir o seu próprio legado como heroína do universo cinematográfico da Marvel (MCU). 

    Interpretada por Dominique Thorne, a protagonista foi apresentada ao MCU em Pantera Negra: Wakanda para Sempre ao dar uma ajudinha com a sua inteligência fora da caixa. Recentemente, Coração de Ferro chegou ao Disney+ com seis episódios que ampliam as histórias e apresentam um leque de novos personagens, como uma das maiores produções do MCU em 2025.

    Se você pretende fazer um aquecimento antes de iniciar a série, ou só quer se ambientar à narrativa, aos personagens e aos temas que circundam Coração de Ferro, separamos uma lista com alguns filmes que você não pode perder, todos também disponíveis no Disney+!

    Pantera Negra: Wakanda para Sempre (2022) 

    O primeiro filme inevitável de você assistir antes da nova série, é evidentemente aquele que apresenta Riri Williams no universo Marvel. E se engana quem pensa que sua chegada foi sossegada, com uma introdução da sua história e por aí vai. Não! Chamada para contribuir de forma eficiente e rápida na guerra entre Wakanda e Talokan, a talentosa inventora e estudante do MIT precisa usar sua criatividade para conceber um traje especial que possa ajudar no decisivo confronto.

    Mesmo se você cair de paraquedas em Coração de Ferro, assistir à primeira aparição da personagem dentro do MCU é algo essencial para entender a dimensão de Riri no universo. Além disso, particularmente falando, Pantera Negra: Wakanda para Sempre é um dos filmes mais importantes (e emocionantes) da Marvel, justamente por incorporar o falecimento de Chadwick Boseman dentro da própria narrativa, além de apresentar novos personagens que surgem para honrar, de alguma forma, a memória de T'Challa. Como é o caso (claro), de Riri Williams, cuja experiência em Wakanda, sem dúvida, repercutirá ao longo da sua trajetória na série.

    E ainda tem uma última ligação  — para os mais curiosos — entre as duas produções: Ryan Coogler, um dos nomes mais talentosos da Hollywood atual, e diretor dos dois filmes do Pantera Negra, também é o produtor executivo de Coração de Ferro. 

    Homem de Ferro (2008) 

    Mesmo com os criadores de Coração de Ferro afirmando que Riri Williams não é a herdeira direta do legado dos filmes do Homem de Ferro, é impossível não construir paralelos com a obra que apresentou Tony Stark ao mundo. Afinal, Riri tem como influência a tecnologia e habilidade utilizadas para a construção do traje do herói. Além disso, ver uma garota genial desenvolvendo uma armadura onde o design remete à de Tony, convenhamos, é uma baita nostalgia. 

    Diferentemente de Pantera Negra, assistir a Homem de Ferro não é necessariamente importante somente àqueles que vão começar (ou já começaram) a entrar em contato com a história de Riri Williams. Na verdade, para todo mundo que gosta (ou está começando a gostar) das produções cinematográficas da Marvel, é imprescindível assistir ao filme que serve como base para todo o MCU. Não só por ser o cerne narrativo de todo o universo, mas também por determinar o tom e a estética das produções futuras. Ou seja, os filmes com cenas de ação emblemáticas, sequências com bastante humor, e histórias compartilhadas, nasceram de algum lugar: Homem de Ferro.

    Por último, também à título de curiosidade, apesar de, obviamente, não aparecer na nova série, tendo em vista o seu destino em Vingadores: Ultimato, é importante dizer que nos quadrinhos de Coração de Ferro, Tony Stark desenvolve uma encantadora amizade com Riri, e contribui bastante para que a garota consiga, de maneira independente, construir o seu legado.

    Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (2022)

    Ryan Coogler já declarou que Coração de Ferro é uma produção que mistura a “street-level Marvel and magical Marvel”, ou melhor dizendo, que junta a Marvel da tecnologia e a Marvel da magia. Além do mais, essa talvez seja a primeira vez que uma personagem (Riri) combina, de forma efetiva, o científico e o místico. 

    Uma boa sugestão é que, para além de se aventurar em um filme onde o personagem é regido pela tecnologia, como é o caso de Homem de Ferro, você também explore os limites da magia em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, provavelmente o longa que examina este tópico de maneira mais profunda, além de explorar abundantemente o conceito de multiverso. É um dos filmes mais originais (e sombrios) do MCU e que, de certa forma, subverte um pouco a fórmula que rege a maioria das produções. Caso você valorize ainda mais o fator místico, a série WandaVision — que tem elementos narrativos e temáticos semelhantes — também é bastante indicada.

    Outro ponto de ligação (e curiosidade): além do vilão Dormammu aparecer no primeiro Doutor Estranho, a cena pós-créditos de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura sugere que ele pode voltar como uma ameaça futura. Isto porque o antagonista de Coração de Ferro, Parker Robbins, utiliza na série uma capa vermelha mágica, objeto associado a Dormammu nos quadrinhos.

    Capitão América: Guerra Civil (2016)

    Você pode estar se perguntando o que Capitão América: Guerra Civil está fazendo nessa lista. Sim, essa recomendação acaba por ser um pouco mais aberta — mas nem por isso, menos importante. Afinal, se você notou que Jim Rash, famoso pelo seu papel como reitor do MIT no filme de 2016, está de volta para reviver o mesmo personagem na nova série da Marvel, você já tem a sua resposta.

    Um núcleo narrativo importantíssimo para o desenvolvimento da história de Riri Williams está presente na universidade MIT, onde ela estuda engenharia. E um dos personagens que aparece novamente no MCU é o reitor da faculdade, que inclusive interagiu com Tony Stark em Capitão América: Guerra Civil. Assim, assistir ao filme, pode ser uma boa para se ambientar com as cenas e a dinâmica presente quando a história se passa dentro das instalações do MIT. 

    Além disso, tematicamente falando, Capitão América: Guerra Civil, é uma das produções mais interessantes do MCU, uma vez que coloca frente a frente dois grupos de super-heróis — o que nos causa um mix de sentimentos e pode dividir os corações dos fãs. Como um núcleo que junta as diferentes tramas no universo (inclusive Pantera Negra e Homem de Ferro), é uma prova de que a Marvel também sabe complexificar os conflitos dos seus personagens. O que também pode ser presenciado em outros filmes mais maduros, como Capitão América 2: Soldado Invernal e Vingadores: Guerra Infinita.

  • Conheça 10 Séries Misteriosas e Sombrias que Vão Agradar os Fãs de 'Twin Peaks'

    Conheça 10 Séries Misteriosas e Sombrias que Vão Agradar os Fãs de 'Twin Peaks'

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Se você foi cativado pelo surrealismo, pelos mistérios sombrios e pelos personagens peculiares de Twin Peaks, prepare-se para mergulhar em outras produções que capturam a mesma essência enigmática e atmosférica. 

    Assim como a obra-prima de David Lynch, essas séries misturam o sobrenatural com o mundano, tramas intrincadas com humor peculiar, e um clima que oscila entre o sonho e o pesadelo. Seja por pequenas cidades cheias de segredos, investigações que desvendam mais do que crimes, ou narrativas que desafiam a lógica, aqui estão séries que vão satisfazer seu desejo por histórias tão hipnóticas e inquietantes quanto o universo de Twin Peaks.

    1. The Leftovers (2014–2017)

    Assim como Twin Peaks, The Leftovers explora o luto, o inexplicável e a psicologia humana diante do desconhecido. A série começa com o desaparecimento súbito de 2% da população mundial, mas o foco não é o evento em si, e sim como as pessoas lidam com o vazio e a fé. Com um tom melancólico e episódios surreais (como um homem que acredita ser imortal), a série mistura realismo mágico com drama existencial, criando uma atmosfera tão hipnótica quanto a de Twin Peaks.

    2. Dark (2017–2020)

    Uma pequena cidade alemã esconde segredos temporais em Dark, série que, como Twin Peaks, usa o sobrenatural para falar de trauma e destino. A narrativa não linear, os loops temporais e a mitologia complexa lembram a estrutura de Twin Peaks: O Retorno. Além disso, a floresta e a caverna funcionam como a Black Lodge — um lugar onde o tempo não existe. A série também compartilha o mesmo tom opressivo e a mesma atenção a detalhes simbólicos, como objetos e diálogos que ganham significado ao longo da trama.

    3. The OA (2016–2019)

    The OA é uma mistura de ficção científica, espiritualidade e realismo mágico, assim como Twin Peaks. A protagonista, Prairie, volta após anos desaparecida com histórias de dimensões alternativas e movimentos corporais que desafiam a lógica — algo tão enigmático quanto os segredos de Laura Palmer. A série também aborda temas como reencarnação, viagens dimensionais e a ideia de que a realidade é uma construção frágil. O final aberto e a narrativa fragmentada fazem dela uma experiência tão provocativa quanto a de Lynch.

    4. Carnivàle (2003–2005)

    Ambientada nos EUA da Grande Depressão, Carnivàle mistura religião, profecias e dualidade entre bem e mal, temas caros a Twin Peaks. O circo itinerante esconde personagens com poderes místicos, como Ben Hawkins (um curador) e o pregador Brother Justin, cujo conflito lembra a luta entre Cooper e Bob. A atmosfera é onírica, com simbolismos densos e uma mitologia própria que exige atenção do espectador — assim como os mistérios de Twin Peaks. Infelizmente, cancelada antes do tempo, mas ainda assim fascinante.

    5. Legion (2017–2019)

    Baseada nos X-Men, Legion é uma série que desconstrói a narrativa tradicional assim como Lynch faz. O protagonista, David Haller, tem poderes psíquicos, mas sua percepção da realidade é distorcida — semelhante ao modo como Twin Peaks brinca com identidade e sanidade. A direção de arte é surreal, com sequências musicais, cores vibrantes e cenas que misturam passado, presente e alucinações. A série também explora o mal como uma entidade externa (o Demônio do Amarelo), ecoando a presença de Bob em Twin Peaks.

    6. Fargo (2014–presente)

    Cada temporada de Fargo é uma história independente, mas todas compartilham o humor ácido, a violência absurda e os personagens excêntricos que lembram Twin Peaks. A terceira temporada, em especial, tem elementos Lynchianos: doppelgängers, um vilão enigmático (V.M. Varga) e um episódio quase inteiro em uma realidade alternativa. A neve e o isolamento do Meio-Oeste criam uma atmosfera claustrofóbica, enquanto os diálogos absurdos ("You’re sweet, but you’re trouble") lembram as conversas desconexas de Twin Peaks.

    7. Too Old to Die Young (2019)

    Dirigida por Nicolas Winding Refn, Too Old to Die Young é tão visualmente estilizada e violenta quanto os trabalhos de Lynch. A narrativa segue policiais corruptos, assassinos e criminosos em um Los Angeles surreal, onde o mal parece uma força sobrenatural. As cenas são longas, o ritmo é deliberadamente lento, e o clima é de sonho febril — semelhante a Twin Peaks: O Retorno. A série também usa silêncios e música ambiente para criar tensão, além de explorar o duplo (literalmente, em um episódio com gêmeos sádicos).

    8. Riverdale (2017–2023)

    Pode parecer surpreendente, mas Riverdale tem momentos que beiram o Lynchiano, especialmente nas temporadas mais recentes. Com cultos secretos, serial killers, viagens no tempo e um musical no meio do nada, a série abraça o absurdo deliberadamente. O arco da "Farm" (seita que manipula memórias) e o episódio "The Midnight Club" (com adolescentes nos anos 90) são particularmente Twin Peaks-like. É uma opção mais leve, mas que captura o mesmo espírito de mistério e excentricidade.

    9. The Kingdom (1994–1997)

    Criada por Lars von Trier, The Kingdom é uma mistura de horror, comédia e surrealismo em um hospital dinamarquês assombrado. Assim como Twin Peaks, a série equilibra o bizarro (um fantasma de uma criança com pernas de adulto) com críticas sociais. A narrativa é fragmentada, com múltiplos personagens e um mistério central que nunca é totalmente resolvido. A influência de Lynch é clara, especialmente no uso de ângulos de câmera distorcidos e um tom que oscila entre o perturbador e o cômico.

    10. Wayward Pines (2015–2016)

    Baseada nos livros de Blake Crouch, Wayward Pines começa como um mistério estilo Twin Peaks: um agente do FBI chega a uma cidade isolada onde nada é o que parece. Os segredos da cidade (e a razão pela qual ninguém pode sair) lembram os enigmas de Twin Peaks, com uma pitada de ficção científica. A primeira temporada, em especial, tem reviravoltas chocantes e um clima de paranoia constante, embora a segunda perca um pouco o foco. Ideal para quem ama teorias conspiratórias e finais ambíguos.

    Onde assistir às séries para quem amou Twin Peaks?

    Abaixo, veja onde assistir online, em streaming, às séries que com certeza vão agradar os fãs de Twin Peaks.

  • Onde Você Já Viu o Elenco do Live-Action de ‘Como Treinar Seu Dragão’ Antes?

    Onde Você Já Viu o Elenco do Live-Action de ‘Como Treinar Seu Dragão’ Antes?

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    O aguardado live-action de Como Treinar Seu Dragão está trazendo de volta a emocionante história de Soluço e Banguela — mas agora com rostos reais que você provavelmente já viu em outros sucessos do cinema e da TV. Desde astros consagrados e talentos em ascensão, o elenco reúne nomes familiares que já deixaram sua marca em franquias populares, dramas aclamados e até outras adaptações de animações. Prepare-se para reconhecer esses atores e descobrir onde eles brilharam antes de embarcar nessa nova aventura em Berk!

    Atenção: Infelizmente, não achamos nenhum trabalho anterior do ator do Banguela. 

    Gerard Butler (Stóico)

    Gerard Butler é um ator versátil que se destacou em papéis marcantes ao longo de sua carreira. Um de seus trabalhos mais icônicos foi em 300 (2006), onde interpretou o rei espartano Leônidas com intensidade física e carisma, eternizando a frase "This is Sparta!" e consolidando sua imagem como astro de ação. 

    Já em O Fantasma da Ópera (2004), ele surpreendeu ao mostrar seu lado dramático e musical, dando vida ao misterioso personagem principal com uma mistura de tormento e sedução. Esses dois papéis contrastantes demonstram sua capacidade de transitar entre gêneros, do épico sanguinário ao romance melancólico, sempre com presença de palco inconfundível.

    Vale dizer também que Butler é quem deu a voz a Stóico na animação original de Como Treinar Seu Dragão (2010). 

    Mason Thames (Soluço)

    Mason Thames é um jovem ator em ascensão que já demonstrou seu talento em produções marcantes. Um de seus papéis mais notáveis foi em O Telefone Preto (2021), onde interpretou Finney, um garoto sequestrado que usa um telefone misterioso para se comunicar com vítimas anteriores do assassino. Sua atuação equilibrou medo, vulnerabilidade e resiliência, sustentando a tensão do filme. 

    Já em For All Mankind (2022), série da Apple TV+, ele deu vida ao jovem Danny Stevens, mostrando versatilidade ao explorar conflitos familiares em um drama histórico alternativo. Esses trabalhos revelam seu potencial para narrativas intensas, seja no terror ou na ficção científica.

    Nico Parker (Astrid)

    Apesar de sua carreira ainda jovem, Nico Parker já deixou sua marca em produções de grande relevância. Seu papel mais emblemático até então foi em The Last of Us (2023), onde interpretou Sarah, a filha de Joel, em uma atuação emocionalmente poderosa que marcou o tom dramático da série. Sua atuação, repleta de naturalidade e profundidade, foi essencial para estabelecer o vínculo emocional central da narrativa. 

    Anteriormente, em Dumbo (2019), sua estreia no cinema ao lado de Colin Farrell mostrou seu carisma em um papel mais leve, mas igualmente cativante. Esses dois trabalhos revelam uma atriz capaz de transitar entre o peso dramático e a fantasia, prometendo uma carreira brilhante.

    Nick Frost (Bocão)

    Nick Frost se consagrou como um dos nomes mais carismáticos do cinema britânico, especialmente através de suas colaborações com Simon Pegg. Em Hot Fuzz (2007), seu papel como o policial desastrado Danny Butterman ao lado de Pegg rendeu cenas hilárias e diálogos antológicos, tornando o filme um clássico cult da comédia. 

    Já em Into the Badlands (2015-2019), Frost surpreendeu ao trocar o humor por ação, interpretando um mercenário letal em uma série pós-apocalíptica repleta de artes marciais. Esses dois papéis mostram sua versatilidade, indo do nonsense cômico à intensidade física, sempre com presença marcante.

    Julian Dennison (Perna-de-Peixe)

    O neozelandês conquistou o público com sua presença carismática e timing cômico impecável. Em Godzilla vs. Kong (2021), ele trouxe alívio cômico como Josh, o amigo leal de Millie Bobby Brown, adicionando uma dose de humor adolescente ao meio do caos dos titanescos monstros. Mas foi em Deadpool 2 (2018) que ele realmente brilhou como Russell/Fogo-Fátuo, mostrando incrível versatilidade ao alternar entre vulnerabilidade emocional e momentos de ação intensa. Esses dois papéis provam que Dennison é um ator completo, capaz de roubar cenas tanto em blockbusters de ação quanto em produções com peso dramático.

    Onde assistir a filmes e séries com o elenco principal de 'Como Treinar Seu Dragão'?

    Abaixo, veja onde assistir online, em streaming, a filmes e séries com o elenco de Como Treinar Seu Dragão. 

  • Os 10 Melhores Filmes, Documentários e Séries de F1 e Onde Assistir a Eles

    Os 10 Melhores Filmes, Documentários e Séries de F1 e Onde Assistir a Eles

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Caro e perigoso, o automobilismo é um esporte extremamente emocionante, capaz de mobilizar fãs de norte a sul de um país. No Brasil, que viu ídolos como Ayrton Senna, Nelson Piquet, Emerson Fittipaldi, Rubens Barrichello e Felipe Massa correrem em diferentes pistas ao redor do mundo, a modalidade é bastante popular e recentemente vem chamando a atenção com novos nomes, como o de Gabriel Bortoleto.

    Em junho de 2025 estreou nos cinemas F1 - O Filme, com Brad Pitt no papel do protagonista e produção do heptacampeão de Fórmula 1, o piloto Lewis Hamilton. De forma divertida, embora fantasiosa, o filme surpreendeu muitos fãs do automobilismo ao apresentar a história fictícia do polêmico piloto Sonny Hayes, papel de Pitt, que aos poucos se reencontra por meio do esporte. O longa arrecadou US$ 590 milhões ao redor do mundo, tornando-se a maior bilheteria da carreira de Pitt e a maior na categoria filmes esportivos na história do cinema.

    Para entrar no clima de competição que envolve o esporte, a JustWatch preparou uma lista com os 10 melhores filmes, documentários e séries sobre F1 para você assistir e pisar o pé no acelerador.

    Rush - No Limite da Emoção (2013)

    Rush - No Limite do Coração, do diretor Ron Howard, é mais do que um filme de F1, é um drama visceral sobre obsessão, orgulho e talento que retrata a história de uma das maiores rivalidades que o automobilismo já viu: entre o crítico e metódico Niki Lauda (Daniel Brühl) e o playboy descolado James Hunt (Chris Hemsworth), dois pilotos completamente opostos, mas igualmente determinados.

    A trama gira em torno dos anos 1970, quando ambos fizeram o possível e o impossível para garantir vitórias. O filme se destaca pela intensidade emocional, e é ideal para fãs do esporte que gostam de histórias humanas complexas e polêmicas, pois apresenta momentos emocionantes e marcantes da história e dos bastidores do esporte, enquanto explora a relação complexa entre estes dois pilotos que marcaram as pistas, tudo ao som de uma trilha sonora impecável feita por Hans Zimmer. E se filmes esportivos em geral são sua pegada, o diretor Howard também tem outro longa que chama a atenção, A Luta pela Esperança, baseado na história real do boxeador James J. Braddock.

    Senna: O Brasileiro, O Herói, O Campeão (2010)

    Focando em apenas um nome marcante do automobilismo, lançado em 2010, o documentário Senna: O Brasileiro, O Herói, O Campeão, é um tributo tocante à vida de um dos pilotos mais respeitados da história da F1 até hoje: Ayrton Senna, tricampeão mundial e símbolo nacional, cuja morte prematura abalou o país e o mundo.

    Assim como Senna e sua habilidade no volante eram diferenciados, esta montagem também é, especialmente por utilizar apenas imagens de arquivo na composição, ou seja, filmagens caseiras e aparições de Senna na televisão — imagens que carregam nuances sobre a vida do tricampeão mundial, sua rivalidade com Alain Prost, bastidores da profissão, mas não só isso. A produção apresenta uma abordagem bastante íntima, na qual o piloto não é visto somente como ídolo, mas também como um ser humano sensível, religioso e politizado, o que torna o documentário essencial para entender outro lado do piloto.

    Fórmula 1: Dirigir para Sobreviver (2019 - Presente)

    Uma das grandes responsáveis pela recente renovação no interesse global pela F1 — especialmente entre o público mais jovem — Fórmula 1: Dirigir para Sobreviver é atualmente uma das séries documentais mais populares sobre o esporte e seu sucesso não é à toa, pois a produção capricha em revelar diversos aspectos do esporte de forma nunca antes vista, mostrando como os dramas de Rush - No Limite da Emoção e Grand Prix são reais e seguem acontecendo a todo vapor.

    Em suas sete temporadas, que a princípio podem assustar, mas são fáceis de maratonar, a produção mergulha nos bastidores do Campeonato Mundial de F1, oferecendo ao público detalhes minuciosos sobre os pilotos, as escuderias e outros profissionais do meio, revelando tudo sobre rivalidades, paixões e a pressão que envolve cada corrida. Perfeita para quem quer entender o que acontece por trás das pistas, com muitas entrevistas e imagens exclusivas, a série entrega um material que todo fã do esporte já sonhou em ter acesso. Ou seja, ideal para quem curtiu produções como as várias edições de Tudo ou Nada, que acompanha diferentes times de diversos esportes ao longo de temporadas importantes.

    Grand Prix (1966)

    Um verdadeiro clássico entre produções que retratam a F1 de alguma forma, e vencedor de três Oscars por Melhores Efeitos Sonoros, Melhor Edição e Melhor Som, o divertido filme Grand Prix, do diretor John Frankenheimer, mistura ficção e realidade para retratar a temporada de 1966 da Fórmula 1, abordando de forma quase documental as rivalidades, parcerias, amores e aflições de quatro pilotos.

    Passando por Mônaco, Bélgica, França e Itália, o filme mistura imagens de corridas reais e ficção, e conta não apenas com a presença de grandes atores da época, como James Garner e Eva Marie Saint, mas também de famosos pilotos de F1, como Juan Manuel Fangio, Bruce McLaren, Jim Clark, entre outros. É a escolha ideal para quem gosta de cinema clássico e quer conhecer a F1 sob uma ótica mais nostálgica do que em Fórmula 1: Dirigir Para Sobreviver, além de ser uma ótima opção para quem gostou de Le Mans '66: O Duelo, que retrata a mesma temporada.

    Senna (2024)

    Lançada em 2024, a minissérie da Netflix Senna traz um olhar diferente do documentário O Brasileiro, O Herói, O Campeão, da vida de Ayrton Senna. Esta apresenta uma versão dramatizada de momentos marcantes da carreira e da vida pessoal do piloto, desde o kart, passando pela ascensão das categorias de acesso até a principal, relacionamentos amorosos e familiares, mudanças de escuderia, a maneira como sempre fazia questão de enaltecer o Brasil no exterior, e a forma como o luto pelo piloto afetou o país.

    A produção conta com Gabriel Leone no papel de Senna, que fez um ótimo trabalho interpretando o corredor, trazendo carisma, sensibilidade e humanidade ao personagem. Em seus seis episódios, a série se mostra uma ótima escolha para quem já assistiu ao documentário de 2010, e agora quer mergulhar de forma mais dramática, mas ainda assim respeitosa, nos momentos que marcaram a vida do piloto. 

    Fórmula 1 (2013)

    Oferecendo uma perspectiva mais sombria e realista da história da F1 do que nas entradas anteriores, no documentário Fórmula 1 narrado por Michael Fassbender, o diretor Paul Crowder recapitula a história do esporte por meio de uma ótica delicada: a dos acidentes fatais que encerraram a carreira, e em alguns casos até mesmo a vida, de diversos pilotos.

    Apresentando o contexto de diferentes tragédias por meio de imagens raras e fortes relatos, a produção aborda desde os primórdios da F1 até as mudanças significativas nas regras e na engenharia dos carros, mostrando como o preço da evolução técnica do esporte muitas vezes foi pago com vidas. Ideal para quem quer entender a Fórmula 1 de forma mais crítica e conhecer a evolução do esporte, o documentário é intenso e triste, mas vale 100% a pena.

    Ferrari: Rumo à Imortalidade (2017)

    Obrigatório para quem gostou da recente cinebiografia Ferrari, o documentário Ferrari: Rumo à Imortalidade mergulha nos anos dourados da Escuderia Ferrari, a equipe de corrida com mais títulos na história da Fórmula 1, para explorar como Enzo Ferrari rapidamente construiu um império entre sucessos e tragédias. Ainda que de forma indireta, esta também é uma produção interessante para quem quer entender melhor os riscos dos primeiros anos da F1 como esporte.

    O filme foca bastante nos anos 1950, quando a ascensão da equipe começou, e apresenta imagens da época, dramatizações e entrevistas recentes para a época do lançamento, para explicar como nasceu uma escuderia fenômeno, o que torna o trabalho do diretor Daryl Goodrich em um presente para os fãs da tradicional equipe. Além disso, é outro prato cheio para quem gosta de ver como glamour e perigo andavam lado a lado dos corredores nas pistas, como Fassbender mostra em Fórmula 1, embora aqui este não seja 100% o foco da produção.

    McLaren - O Homem Por Trás do Volante (2018)

    Em McLaren - O Homem Por Trás do Volante, docudrama dirigido por Roger Donaldson, temos mais uma produção importante sobre a história de quem deu início às escuderias mais tradicionais do automobilismo: Bruce McLaren, interpretado por Dwayne Cameron em algumas das cenas dramatizadas do filme. O grande diferencial da obra é a maneira como é capaz de tocar não apenas fãs de F1, mas qualquer um capaz de reconhecer uma boa pessoa, isso porquê a produção explora o esporte, mas diferente de Ferrari: Rumo à Imortalidade, foca no nome por trás da marca.

    A história revela a origem humilde do ex-piloto e fundador da equipe, retratado como um visionário determinado, e a forma como ele conquistou a lealdade de muitos profissionais do meio, revolucionando o esporte antes de sua morte precoce em 1970. Se para além da F1, você gosta de histórias inspiradoras sobre superação, como as que aparecem na série documental Losers, a trajetória de McLaren te emocionará da mesma forma que as corridas mais impactantes do esporte. 

    Williams (2017)

    Mais do que um documentário sobre uma equipe, Williams é o retrato de uma família marcada pela paixão e pela resiliência, cuja trajetória marcou a história da F1. Assim como os dois documentários acima (McLaren e Ferrari), Williams apresenta ao público a história do fundador da equipe. No entanto, a produção não foca apenas na forma como a F1 passou a fazer parte da vida de Frank Williams, e no acidente que sofreu em 1986.

    Ao longo do filme acompanhamos também parte de sua família, com foco na esposa Virginia Williams, cuja história tem grande impacto na história da Williams, e em Claire, filha do casal, que assumiu a vice-diretoria da equipe entre 2013 e 2020. Ideal para quem busca uma visão mais íntima dos bastidores da F1, o documentário retrata como legado, apoio familiar e superação são intrínsecos à história da Williams na F1.

    Fangio: Rei das Pistas (2020)

    Juan Manuel Fangio pode não ser um nome familiar para os fãs mais jovens da F1, mas o piloto considerado um dos melhores da história merece a atenção das gerações mais novas que acompanham o esporte, pois foi pentacampeão mundial em uma época em que, como é explorado em Fórmula 1 e outros títulos, a F1 era extremamente perigosa.

    O documentário Fangio: Rei das Pistas traz uma série de imagens antigas e entrevistas recentes, com pilotos como Fernando Alonso e Sebastian Vettel, para compor na tela a trajetória do automobilista argentino que conquistou cinco vezes o Campeonato Mundial de Pilotos de Fórmula 1. Dinâmica e extremamente respeitosa com o legado de Fangio, ressaltando a imensidão de seus feitos no esporte, esta é mais uma produção imperdível para quem ama a F1.

  • Saiba a ordem correta para assistir à série e aos filmes de ‘Twin Peaks’

    Saiba a ordem correta para assistir à série e aos filmes de ‘Twin Peaks’

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    A série Twin Peaks, criada por David Lynch e Mark Frost, é uma experiência cinematográfica única que mistura mistério, terror e surrealismo – mas sua cronologia pode confundir até os fãs mais dedicados. 

    Entre a série original (1990-1991), o filme Os Últimos Dias de Laura Palmer (1992), a sequência The Missing Pieces (2014) e o revival Twin Peaks: O Retorno (2017), a dúvida é inevitável: qual a ordem ideal para assistir? 

    Este guia explica o jeito certo de mergulhar no universo da pequena cidade onde "as corujas não são o que parecem" – seja você um iniciante ou querendo revisitar a obra de Lynch.

    Atenção: para total entendimento, é preciso assistir na ordem abaixo. Pode parecer que faz sentido, por exemplo, assistir à prequela primeiro, mas não fará sentido sem assistir às duas temporadas antes.

    1. Twin Peaks – Primeira temporada (1990)

    Em 1990, Twin Peaks revolucionou a televisão ao misturar drama policial e surrealismo sobrenatural. A trama começa com a descoberta do corpo de Laura Palmer, uma estudante aparentemente perfeita, na pacata cidade de Twin Peaks. O excêntrico agente do FBI Dale Cooper (Kyle MacLachlan) assume o caso, usando métodos não convencionais que revelam segredos obscuros por trás da fachada idílica. 

    Entre sonhos premonitórios, personagens peculiares como a Log Lady e a misteriosa entidade Bob, a série constrói uma atmosfera única de suspense psicológico. Com direção marcante de David Lynch, a primeira temporada (8 episódios) termina com revelações chocantes e um cliffhanger enigmático, preparando o terreno para o restante da saga. Mais que um "whodunit", Twin Peaks explora o mal que se esconde sob a superfície da perfeição. 

    2. Twin Peaks – Segunda temporada (1990 - 1991) 

    A segunda temporada de Twin Peaks começa com o impacto do ataque ao Agente Cooper, mergulhando ainda mais fundo no mistério que envolve a cidade. A grande revelação sobre o assassino de Laura Palmer, ainda no início da temporada, divide opiniões – até David Lynch considerou prematura a resposta. 

    Sem seu mistério central, a série explora novos caminhos: o passado sobrenatural de Twin Peaks, com o Black Lodge e suas entidades enigmáticas, tramas laterais excêntricas e, finalmente, o retorno do horror genuíno no arco final. 

    O último episódio, dirigido por Lynch, é um mergulho alucinante no Black Lodge, com imagens que permanecem assombrando os fãs. Apesar de altos e baixos narrativos, o final abre portas para o revival de 2017, solidificando o legado da série como uma experiência televisiva única e inquietante.

    3. Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer (1992)

    Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer revela os últimos sete dias de Laura Palmer, transformando a vítima do mistério original em protagonista de sua própria tragédia. David Lynch esmiúça a dupla vida da jovem - estudante, modelo por dia, viciada e sexualmente abusada à noite - com uma crueza que contrasta com o tom surreal da série. 

    Sheryl Lee entrega uma atuação devastadora, mostrando Laura em espiral entre o desespero silencioso e gritos de socorro através de seu diário. O filme expõe o horror íntimo por trás do mito da cidade, onde o sobrenatural (Bob) e o psicológico (Leland) se fundem. 

    Mais que uma prequela, é um estudo sobre trauma e as máscaras sociais que escondem o verdadeiro sofrimento. A cena final, com o anjo aparecendo para Laura no Black Lodge, permanece uma das imagens mais perturbadoras e poéticas do cinema de Lynch.

    4. Twin Peaks: The Missing Pieces (2014)

    Essa coleção de cenas excluídas de Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer revela um Twin Peaks alternativo, onde momentos cruciais foram sacrificados pelo ritmo do filme final. 

    Seguimos o agente Desmond em Deer Meadow, testemunhamos encontros sobrenaturais entre Jeffries e Briggs, e vemos Laura Palmer em cenas cotidianas que tornam sua tragédia mais pungente. Estas filmagens esquecidas formam um mosaico narrativo independente - mais melancólico que o filme, com humor mais ácido e mitologia mais densa. 

    Cenas como Laura dançando na floresta com James ou a sequência com o Anão oferecem novas camadas ao mistério. Não são sobras, mas peças de um quebra-cabeça maior que ecoa em Twin Peaks: The Return, mostrando como Lynch trabalha por subtração.

    5. Twin Peaks: O Retorno (2017)

    A terceira temporada de Twin Peaks transcendeu qualquer expectativa, transformando-se numa obra de arte audiovisual que redefiniu narrativas. David Lynch conduz o espectador por 18 episódios que misturam nostalgia, terror existencial e humor absurdo, enquanto o Agente Cooper vive três realidades paralelas: como o inocente Dougie Jones, o perverso Mr. C, e finalmente sua versão verdadeira em busca de redenção. 

    A temporada expande o mito de Laura Palmer para dimensões cósmicas, desde cenas surreais na Las Vegas dos anos 2010 até a perturbadora origem do mal no teste nuclear de 1945 – o fatídico “episódio oito”. 

    Com um final aberto que ainda gera debates, O Retorno  não entrega respostas, mas uma experiência sensorial única – onde cada frame, som ou silêncio proposital compõe um quebra-cabeça infinito sobre identidade, tempo e trauma. Mais que TV, é cinema puro na tela pequena.

    6. Livros

    Existem dois livros relacionados a Twin Peaks, A História Secreta de Twin Peaks e Twin Peaks: The Final Dossier, que podem ser lidos em qualquer momento, mas não são necessários para a compreensão da série e do filme

    Onde assistir aos filmes e séries de ‘Twin Peaks’?

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, aos filmes e séries de Twin Peaks. 

  • Os 10 Melhores Filmes de Wes Anderson e Onde Assistir a Eles

    Os 10 Melhores Filmes de Wes Anderson e Onde Assistir a Eles

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Raramente, ainda mais nos dias de hoje, um diretor norte-americano consegue ganhar destaque pelo seu estilo e identidade. Wes Anderson é um desses poucos exemplos, de um cineasta que desenvolveu uma estética sui generis ao longo da sua carreira. Seu rigor formal simétrico e sua direção de atores teatral são alguns dos inúmeros elementos que formam sua personalidade fílmica.

    Aproveitando o seu último lançamento, intitulado O Esquema Fenício, nada mais justo do que um mergulho na sua filmografia. Para isso, separamos um guia com os melhores filmes do diretor, para que você possa assistir online, nas maiores plataformas de streaming.

    O Grande Hotel Budapeste (2014)

    Com quatro estatuetas do Oscar, O Grande Hotel Budapeste foi o ponto alto da carreira de Wes Anderson. Um filme que praticamente flerta com a perfeição artística, levando em conta a proposta estilística do diretor. Com composições plenamente simétricas, cores vibrantes, cenários grandiosos e personagens exóticos, a obra se tornou um clássico instantâneo, sendo a representação máxima do trabalho do cineasta. A ficção se passa entre as duas guerras mundiais, e acompanha as aventuras dos dois inseparáveis amigos, Gustave H, um concierge de um famoso hotel na Europa, e Zero, empregado do hotel, que tentam recuperar uma pintura renascentista roubada.

    O Fantástico Sr. Raposo (2009) 

    Nem só de live-action vive Wes Anderson. Saiba que o excêntrico diretor também já fez algumas incursões na animação, sendo O Fantástico Sr. Raposo, a melhor delas. Explorando a técnica de stop motion, o filme é uma adaptação do livro de Roald Dahl e narra a história de uma família de raposas, cujo pai, após anos controlando o vício de roubar galinhas, acaba tendo uma recaída e volta à ativa como antigamente. Ação que gera uma série de consequências para a família. Uma obra original, divertida e com uma estética única, sendo um dos filmes mais familiares já realizados pelo diretor.

    Moonrise Kingdom (2012)

    Mais um peso pesado da filmografia de Wes, Moonrise Kingdom é o filme mais leve, despojado e adolescente do diretor. Além de trazer uma narrativa que explora um casal formado por dois adolescentes, a obra também tem uma estética jovem, nostálgica e fantasiosa. Explorando temas como o primeiro amor, a descoberta da identidade e a busca por autonomia, o filme se passa em uma ilha próxima à Nova Inglaterra dos anos 60, e acompanha dois jovenzinhos, Sam e Susy, que se apaixonam e decidem fugir juntos para viver uma aventura bastante selvagem. Será que a família e as autoridades irão encontrá-los?

    Ilha dos Cachorros (2018)

    Ilha dos Cachorros é a segunda animação em stop motion do diretor, e se passa em uma cidade futurista no Japão, onde um decreto determina que todos os cãezinhos de estimação sejam exilados em um lixão. Um menino, então, parte para uma jornada para encontrar o seu cachorro que foi levado. Apesar do estilo de Wes Anderson ser facilmente identificável nos seus filmes, cada obra tem sua singularidade e virtudes. No caso deste filme, a sensibilidade e profundidade na representação dos personagens animais, o tom cômico preciso e questionador da narrativa, e a influência do cinema japonês, são alguns dos aspectos que fazem dessa produção uma pérola na filmografia do diretor.

    Os Excêntricos Tenenbaums (2001)

    Os Excêntricos Tenenbaums, sem dúvida, foi o filme que definiu o estilo cinematográfico de Wes Anderson. Apesar de ter sido o terceiro longa realizado pelo autor norte-americano, a obra apresentou pela primeira vez a peculiaridade visual e narrativa que passou a definir a sua filmografia posterior. Trabalhando com grandes nomes do cinema, como Gene Hackman, Gwyneth Paltrow, Ben Stiller, Bill Murray e Owen Wilson, este último roteirista do filme e grande parceiro criativo de Wes, a produção acompanha uma família disfuncional, com crianças geniais, que se encontram depois de anos vivendo de forma distanciada. Dividido por capítulos, adentramos de maneira profunda nesta família ‘mais do que excêntrica’.

    Três é Demais (1998)

    Alguns elementos, como a ilusão de uma estética bidimensional e a fixação pela simetria, já começaram a ser estudados pelo diretor no seu segundo longa, Três é Demais. Assim como também foi o início da colaboração com algumas figuras carimbadas, como Jason Schwartzman e Bill Murray. O filme explora a relação turbulenta e complexa entre três personagens, um jovem que se apaixona pela sua professora, um magnata que se torna amigo do jovem, e a professora que acaba tendo um caso com o magnata. Uma história sobre amadurecimento e a importância das amizades, que fez com que a crítica e o público passassem a conhecer melhor o trabalho e a visão de mundo de Wes Anderson.

    A Crônica Francesa (2021)

    Explorando as possibilidades de uma história episódica, dividida como se fosse uma edição de uma revista fantasiosa que leva o mesmo nome do filme, A Crônica Francesa é um dos filmes mais ousados do diretor. Com uma estética e ritmo diferentes para cada episódio, refletindo, de certa forma, o estilo de cada escritor das crônicas, o décimo longa de Wes Anderson faz uma homenagem à nobre arte de contar histórias. É uma das obras mais experimentais do autor, pela inovação narrativa e estética, desafiando algumas convenções do cinema contemporâneo. Seguramente um filme com fortes influências do cinema francês, principalmente da Nouvelle Vague.

    A Vida Marinha com Steve Zissou (2004)

    Contando com uma breve participação do cantor e ator brasileiro Seu Jorge, como Pelé dos Santos, um homem que interpreta, em português, canções de David Bowie, A Vida Marinha com Steve Zissou é um dos filmes mais apreciados pelos fãs de Wes Anderson. Uma comédia familiar que narra a aventura de Steve Zissou (Bill Murray), um explorador marinho e documentarista, que busca vingar a mítica figura de um tubarão-jaguar que matou o seu parceiro. Ao mesmo tempo, ele tem que lidar com um homem que apareceu dizendo ser seu filho. Apesar de divertido, é um dos filmes mais profundos e tocantes da filmografia de Wes.

    Asteroid City (2023) 

    Em Asteroid City, o diretor explora pela primeira vez o tema de extraterrestres, flertando com o gênero de ficção científica. Wes Anderson recria uma cidade fictícia nos Estados Unidos dos anos 50, onde uma convenção de jovens que sonham ser astrônomos acontece. Porém, um acontecimento extraordinário altera para sempre a dinâmica daquele lugar. O diretor ainda investiga os limites da ficção, ao inserir momentos metalinguísticos com um filme e uma peça teatral dentro do próprio filme. Com um rigor formal gigantesco e um elenco mais que estrelado, Asteroid City é uma das suas obras mais existenciais e espirituais da carreira.

    O Esquema Fenício (2025)

    O mais novo filme de Wes Anderson, O Esquema Fenício, explora o tema da derrocada de grandes magnatas, algo que o cinema já viu bastante. Apesar da história estar situada nos anos 40, o diretor admitiu à Cahiers du Cinéma, que um autor pode reagir inconscientemente ao que acontece no seu tempo histórico, ou seja, que podem existir ligações do filme com pessoas reais dos tempos atuais. Com uma forte influência do cinema de Luis Buñuel para a construção dos personagens, o thriller de espionagem conta a história de Zsa-zsa Korda, um dos homens mais ricos da Europa, que faz de tudo para escapar de várias tentativas de assassinato e proteger a sua fortuna, que ele deixará para a sua filha, a freira chamada Liesl.

    Onde assistir aos melhores filmes de Wes Anderson?

    Abaixo, saiba onde encontrar os melhores filmes dirigidos pelo cineasta norte-americano mais querido do cinema indie!

  • ‘Extermínio’: Saiba a Ordem Certa e Onde Assistir aos Filmes da Franquia

    ‘Extermínio’: Saiba a Ordem Certa e Onde Assistir aos Filmes da Franquia

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    A franquia Extermínio se expande cada vez mais. O primeiro longa, lançado no início do século, se tornou referência no subgênero de filmes de zumbis. O segundo, também foi um sucesso de público e crítica. O terceiro, que recentemente chegou aos cinemas (e no streaming), atualizou toda a franquia com uma história original, sendo um sucesso de bilheteria. E o quarto, promete um impacto tão grande quanto, já no próximo ano, deixando fãs ansiosos por mais. 

    Se você é fã da franquia, já leu os quadrinhos da mesma saga, aprecia obras do gênero, ou até mesmo se está começando a ver filmes de terror só agora, utilize este guia para conhecer a ordem correta dos filmes Extermínio, uma das maiores referências do terror pós-apocalíptico. 

    1. Extermínio (2002)

    Realizado pelo aclamado diretor Danny Boyle, o mesmo de Quem Quer Ser um Milionário?, e escrito pelo visionário Alex Garland, que dirigiu Ex Machina: Instinto Artificial, Extermínio é um filme de terror de zumbis que marcou gerações. Afinal, quando se junta uma dupla dessas — um diretor mega versátil e um especialista em ficção científica — o resultado não poderia ser outro.

    Se você achou impressionante a atuação de Cillian Murphy em Oppenheimer, não perca a oportunidade de vê-lo em Extermínio — o filme que praticamente alavancou a sua carreira, ao interpretar um homem que tenta lutar para sobreviver em um lugar devastado pelo vírus da raiva. É uma boa sugestão àqueles que gostam de filmes mais imersivos como [REC], já que  Danny Boyle flerta, muitas vezes, com a estética documental, alcançando um retrato realista e violento, que cria uma experiência verdadeiramente perturbadora no espectador. Não podemos esquecer também que produções pós-apocalípticas como The Last of Us e Guerra Mundial Z, também se influenciaram bastante pelo filme. 

    2. Extermínio 2 (2007)

    Estreado cinco anos depois, a história do segundo filme se passa 28 semanas após os acontecimentos do primeiro título. Por isso seu nome original é 28 Weeks Later, traduzido no Brasil como Extermínio 2 — que está disponível em plataformas como a Netflix e Disney+. O longa se passa novamente no Reino Unido, mas dessa vez com o exército americano tentando extinguir o vírus e repovoar o país.

    Em termos de atmosfera perturbadora, o primeiro filme, na minha avaliação, acerta em cheio, não extrapolando certos limites (principalmente visuais). O que não acontece nesse segundo longa, que apresenta um tom mais sombrio e hardcore, com cenas de violência mais gráficas e sequências de ação de maiores dimensões. Para quem gosta de filmes na pegada de Madrugada dos Mortos, não ficará decepcionado.

    A título de curiosidade, se você quer continuar explorando a história do início da franquia, independente da mídia, saiba que existe uma série de quadrinhos com o nome original em inglês, 28 Days Later, que se passa entre as tramas dos dois primeiros filmes.

    3. Extermínio: A Evolução (2025)

    Para quem (assim como eu) estava com saudades da dupla criativa Danny Boyle e Alex Garland, Extermínio: A Evolução juntou-os novamente, em um filme que mantém o legado da franquia, ao mesmo tempo que expande (e atualiza) seus temas, fazendo um paralelo com assuntos mais contemporâneos — à semelhança do que já fez a série The Mandalorian e Mad Max: Estrada da Fúria, por exemplo. 

    Isso porque a história do longa não se centra somente na luta imediata pela sobrevivência, mas também no impacto (social e psicológico) do vírus — vale recordar que a história se passa 28 anos depois, e acompanha um grupo de sobreviventes isolados, que voltam a entrar em contato com o continente. Além, também, de explorar temas mais filosóficos, como a dualidade do homem — das ações boas e más que um ser humano é capaz de fazer. 

    Dos três filmes, é aquele que mais dá valor aos conflitos internos dos personagens, explorando mais a fundo, o drama e o estado psicológico deles. Para quem se interessa por produções de zumbis como The Walking Dead e Invasão Zumbi, que não se preocupam apenas com o ambiente de suspense claustrofóbico, mas também com o desenvolvimento dos personagens, com certeza, não sairá desiludido.

    4. Extermínio 4 (2026)

    Ainda sem nome oficial no Brasil, 28 Years Later: The Bone Temple (Extermínio: O Templo de Ossos, tradução livre) já foi confirmado para estrear em janeiro de 2026, sendo o segundo longa de uma provável trilogia. A produção será realizada por Nia DaCosta, diretora de A Lenda de Candyman e As Marvels, e tem como roteirista o criador original, Alex Garland. Ou seja, a expectativa é que a história siga mais ou menos o mesmo rumo, mas com uma leve atualização no estilo da direção. 

    A obra ainda não tem o enredo divulgado, mas será uma sequência direta do filme anterior, pelo que deve responder algumas questões levantadas em Extermínio 3, como por exemplo, o porquê dos infectados continuarem vivos após décadas. Além disso, outra dúvida que provavelmente vai ser esclarecida é o que aconteceu com Jim, protagonista do primeiro filme. Isto porque Danny Boyle, em entrevista à IGN, disse que Cillian Murphy fará uma aparição no fim da história. 

    Certamente, podemos esperar um filme de ficção científica atmosférico e brutal, semelhante aos anteriores da franquia que trabalharam tão bem esses aspectos, seja através dos seus elementos visuais e sonoros (que criam uma tensão absurda), quanto da sua narrativa (que explora como ninguém as nuances de um terror pós-apocalíptico).

  • ‘M3GAN’: Todos os Filmes da Boneca IA em Ordem

    ‘M3GAN’: Todos os Filmes da Boneca IA em Ordem

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Brinquedos sinistros sempre geraram um grande fascínio (e medo) no público. Quem não se lembra do boneco Chucky ou até mesmo da boneca amaldiçoada Annabelle? Para quem já bateu de frente com um deles na tela, é uma sensação quase impossível de se esquecer.

    Um ponto em comum entre esses bonecos é o fato de que todos ganham vida através de uma força sobrenatural. Algo que M3GAN não precisa, afinal, é uma boneca concebida por meio de uma Inteligência Artificial, o que acaba nos aproximando ainda mais da personagem, e deixando tudo muito mais realista e assustador. 

    Aproveitando o lançamento do novo filme da franquia, intitulado M3GAN 2.0, que trouxe de volta uma das bonecas mais sinistras do cinema (mas dessa vez não mais como antagonista), preparamos este guia para que você saiba tudo sobre o seu universo, bem como a ordem de lançamento dos filmes e onde assisti-los em streaming.

    1. M3GAN (2022)

    Muitos costumam afirmar que os melhores filmes de terror são aqueles que, além de entregar sustos, suspense e muita tensão, conseguem se utilizar do horror para discutir outros assuntos. Sendo M3GAN, ao meu ver, um desses exemplos. Além do medo, adrenalina e angústia em acompanhar a revolta mortal de uma boneca IA projetada para ser companheira emocional de uma criança, o longa também tem alguns momentos bastante críticos e satíricos, justamente para questionar os limites e o absurdo do desenvolvimento tecnológico contemporâneo.

    Por isso, o filme não se encaixa na prateleira de um um terror mais puro como Annabelle, mas sim em um mix de horror com uma comédia mais ácida, característico do primeiro filme do Chucky, Brinquedo Assassino, por exemplo, que contém diálogos cômicos inesquecíveis. Para você que está interessado em encontrar obras que, além de entreter, também discutem um dos temas mais controversos da atualidade (como Inteligência Artificial), com certeza M3GAN irá satisfazer o seu desejo. Um filme apavorante, divertido e inteligente, que foi um sucesso de público e crítica, além de ter agitado bastante a internet. Outra boa notícia é que o longa está disponível na Netflix.

    2. M3GAN 2.0 (2025)

    M3GAN trouxe uma narrativa onde a criatura (a própria boneca) se voltava contra o seu criador (Gemma). No entanto, a continuação trouxe uma reviravolta interessante, onde M3GAN retorna, mas desta vez, para auxiliar sua criadora a derrotar uma nova robô (mais poderosa e ainda mais letal), concebida à partir da mesma tecnologia. Na minha visão, uma quebra de expectativas surpreendente, uma vez que todos esperavam que a boneca voltasse novamente como antagonista, mas ao mesmo tempo estimulante, já que complexifica ainda mais a história do longa. Algo muito semelhante ao que a franquia Exterminador do Futuro fez com os seus dois primeiros filmes.

    M3GAN 2.0 mantém o tom e o ambiente característicos do primeiro longa, mas com o seu lado cômico e absurdo ainda mais exponenciado. Se fosse para comparar, eu diria que este se preocupa muito mais em nos entreter, do que propriamente em passar algum tipo de mensagem mais sofisticada. Mesmo assim, o filme funciona na sua proposta, mas desta vez, nos divertindo (com cenas mais extravagantes), muito mais do que nos aterrorizando. Uma tendência que vêm sendo explorada recentemente em outros filmes como Abigail e Morte, Morte, Morte, que também fazem uma miscelânea de gêneros. Apesar de ainda não confirmado, existe a possibilidade da franquia produzir outras sequências em breve.

  • ‘Tubarão’: Todos os Filmes da Franquia em Ordem e Onde Assistir a Eles

    ‘Tubarão’: Todos os Filmes da Franquia em Ordem e Onde Assistir a Eles

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Não é todo dia que nasce um clássico do cinema e muitos filmes nem mesmo tem essa pretensão ao serem lançados, mas surpresas são sempre bem-vindas. Este é o caso de Tubarão, que em julho de 2025 completou seu aniversário de 50 anos — e essa é a desculpa perfeita para você revisitar, ou finalmente conhecer, o primeiro filme da franquia, que redefiniu o gênero suspense com sua narrativa envolvente e impactante, tornando-se referência para muitas outras produções

    Dirigido por Steven Spielberg, que aos poucos se tornou mais e mais famoso, lançando filmes como E.T.: O Extraterrestre, Jurassic Park e A Lista de Schindler, Tubarão se tornou um clássico rapidamente, conquistando o público de tal forma que todo mundo cantarolava “Tanan Tan Tan Tanan, tanan TAN TAN TAN” e morria de medo de entrar no mar. Quebrando recordes de bilheteria na época, o filme arrecadou aproximadamente US$ 476 milhões mundialmente, o que superou diversas vezes seu orçamento de US$ 9 milhões.

    Neste guia da JustWatch você encontra detalhes e curiosidades sobre a franquia Tubarão, além da ordem correta para assistir aos filmes, e em quais serviços de streaming encontrá-los.

    1. Tubarão (1975)

    Baseado no livro de mesmo nome e dirigido por um jovem Steven Spielberg, Tubarão é um suspense intenso, no qual cada ângulo e cena deixa o espectador em agonia. O longa conta a história de um tubarão branco que ataca banhistas durante o verão da cidade fictícia Amity Island. É aí então que entram em cena o xerife Martin Brody (Roy Scheider), o biólogo marinho Matt Hooper (Richard Dreyfuss) e o caçador profissional de tubarões Quint (Robert Shaw), com a missão de acabar com a festa do animal.

    A primeira vista, quem assiste ao filme vencedor de três Oscars (Melhor Trilha Sonora, Melhor Edição e Melhor Som) não imagina a dificuldade que Spielberg teve para fazê-lo por conta dos bonecos mecânicos do tubarão que sempre apresentavam problemas de funcionamento. Foi por conta desse imprevisto que o diretor optou então por criar certo mistério, evitando ao máximo mostrar a criatura, o que gera a tensão muito bem construída do filme. Tubarão é essencial  para quem ama thrillers e quer entender como o longa influenciou outras grandes obras, como Alien - O Oitavo Passageiro e Um Lugar Silencioso — além disso, a trilha sonora de John Williams é fantástica, especialmente a música tema, que até hoje soa aterrorizante.

    2. Tubarão 2 (1978)

    Sequência dirigida por Jeannot Szwarc, Tubarão 2 divide opiniões entre os fãs da franquia. Apesar de ser uma boa fonte de entretenimento, o filme não tem o mesmo magnetismo do primeiro e nem de longe alcançou o mesmo sucesso. Tubarão 2 nos transporta de volta à Amity Island, acompanhando o terror do chefe de polícia Martin Brody ao descobrir a possibilidade de um novo tubarão monstruoso estar causando estragos na ilha.

    A história é parecida com a do longa original, mas desta vez ganha a participação de um grupo de adolescentes obviamente inconsequentes. Esse elemento clássico dos filmes de terror acrescenta um toque de “slasher” na narrativa, que acaba ficando um pouco boba — você pode gostar se tiver curtido Pânico em Alto Mar, mas lembre-se de esperar um suspense mais leve.

    Vale relembrar que o ator Roy Scheider não queria participar da sequência, mas foi obrigado a reviver o papel de Brody por conta de seu contrato com a Universal. Ele se envolveu em uma série de discussões com o diretor Szwarc e só sossegou quando aumentaram seu cachê e a Universal considerou o filme como dois, livrando-o de ter que participar de mais uma produção do estúdio no futuro.

    3. Tubarão 3 (1983)

    Se o primeiro filme da franquia apostava em um suspense inteligente, Tubarão 3 abraça de vez a fantasia não tão bem executada, mas pode ser uma boa opção para quem curtiu Orca - A Baleia Assassina. Aqui, um filhote de tubarão-branco vai parar no parque aquático Sea World, que decide mantê-lo como uma atração — uma decisão com consequências terríveis, pois irrita profundamente a mãe do animal. Apesar do filme não se passar mais em Amity Island, os filhos de Brody protagonizam a história, então ainda há algo de familiar no longa.

    Para muitos fãs do primeiro filme da franquia, o erro de Tubarão 3 começa quando Joe Alves, diretor de arte do segundo longa, foi escalado para dirigir uma nova continuação mesmo sem ter experiência na função específica de diretor. Apesar da premissa ser interessante, o roteiro é bastante fraco, e o filme não convence como os antecessores. Ainda assim vale a pena ser assistido para completar a franquia ou em uma sessão nostálgica de filmes “tão ruins que são bons”.

    4. Tubarão 4 - A Vingança (1987)

    Chegamos ao fim da franquia com Tubarão 4 - A Vingança, que talvez seja a sequência mais curiosa e absurda até aqui, e que fez muitos amantes do primeiro filme se perguntarem como um tubarão pode ser movido por sentimentos vingativos — o que pode ser uma ótima premissa se você curtiu Do Fundo do Mar.

    Neste encerramento, estamos de volta à Amity Island onde uma tragédia envolvendo o filho mais novo de Brody faz a esposa do chefe de polícia e mãe do garoto, Ellen (Lorraine Gary), acreditar que o tubarão envolvido na catástrofe é vingativo. Apesar de tudo, ainda assim há algo quase surreal nessa paranóia que nos prende na frente da tela. Dessa forma, o filme é interessante como objeto de estudo para quem gosta de ver como grandes sucessos podem se transformar em algo completamente diferente da obra original, além de ser uma conclusão excêntrica.

  • Gerard Butler: Dos Espartanos aos Vikings – Os 10 Melhores Filmes e Onde Assistir

    Gerard Butler: Dos Espartanos aos Vikings – Os 10 Melhores Filmes e Onde Assistir

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    De herói implacável a personagens históricos carismáticos, Gerard Butler construiu uma carreira repleta de papéis memoráveis. Conhecido por sua intensidade e presença de tela, o ator escocês conquistou fãs em produções que variam de batalhas épicas a dramas emocionantes. Seja enfrentando invasões terroristas em Invasão à Casa Branca (2013) ou dando vida ao lendário Rei Leônidas em 300 (2006), e mais recentemente, passando pelo live-action de Como Treinar Seu Dragão (2025), Butler prova seu talento para equilibrar força bruta e profundidade emocional. 

    Esta seleção celebra seus trabalhos mais impactantes — perfeita para quem quer descobrir ou revisitar o melhor de sua filmografia.

    300 (2006)

    Gerard Butler entrega sua atuação mais icônica como o rei espartano Leônidas em 300, filme dirigido por Zack Snyder. Com diálogos épicos e sequências de ação estilizadas, Butler personifica a resistência heroica dos 300 espartanos contra o exército persa. Sua atuação carismática e física impressionante consolidaram o personagem na cultura pop. Apesar das críticas sobre o estilo visual excessivo, o filme tornou-se um marco do cinema de ação, com Butler roubando a cena em cada batalha. Sua entrega vocal e presença de tela elevam o material, transformando 300 em um clássico moderno do gênero. Vale lembrar que, para nós brasileiros, o filme conta com Rodrigo Santoro no elenco.

    Invasão à Casa Branca (2013)

    Como o agente Mike Banning, Butler protagoniza uma das franquias de ação mais consistentes da década. O primeiro filme, Invasão à Casa Branca, equilibra suspense político e sequências de ação implacáveis. Butler traz credibilidade ao papel de um agente leal, capaz de combates brutais e momentos emocionais. Sua química com Aaron Eckhart (como o presidente) adiciona camadas ao enredo. Com direção competente e ritmo acelerado, o filme aproveita ao máximo o carisma físico de Butler, consolidando Banning como um de seus personagens mais memoráveis e garantindo sequências igualmente eletrizantes. A trilogia de filmes é composta por Invasão à Casa Branca (2013), Invasão à Londres (2016) e Invasão ao Serviço Secreto (2019). 

    P.S. Eu Te Amo (2007)

    Butler surpreende como Gerry, marido postumamente presente na vida de Holly (Hilary Swank) neste drama romântico. Sua atuação em P.S. Eu Te Amo é calorosa e vulnerável, humanizando o personagem, mesmo em flashbacks. Cenas como a dança improvisada em um bar irlandês destacam seu carisma e química com Swank. Longe de seus papéis de ação, Butler prova seu alcance dramático, entregando uma atuação comovente que equilibra humor e melancolia. O filme, apesar de sentimental, ganha profundidade graças à sua interpretação, mostrando que ele pode emocionar tanto quanto explodir coisas na tela.

    Código de Conduta (2009)

    Como Clyde Shelton, um homem comum transformado em justiceiro, Butler oferece uma atuação eletrizante. Sua transição de vítima para vilão intelectual é fascinante, com momentos de frieza calculista que arrepiam. As cenas de confronto com Jamie Foxx (como o promotor) são carregadas de tensão moral. O filme debate justiça e vingança, com Butler explorando nuances raras em seus papéis: inteligência estratégica e dor humana. Apesar de um terceiro ato controverso, sua atuação mantém Código de Conduta relevante, provando que ele pode sustentar thrillers psicológicos com a mesma intensidade de ações espetaculares.

    Como Treinar Seu Dragão (2025)

    Gerard Butler, que já deu voz ao viking Stoico na animação Como Treinar Seu Dragão, agora o interpreta no live-action, mostrando por que era a escolha perfeita para o papel. Com sua presença imponente, ele equilibra a força de um líder guerreiro e a vulnerabilidade de um pai que aprende a aceitar as escolhas do filho, Soluço. Butler mescla a intensidade de 300 com a sensibilidade de P.S. Eu Te Amo, elevando Stoico a outro patamar. Sua atuação é um dos grandes trunfos do filme, que promete emocionar fãs e conquistar novos espectadores com cenas épicas e muita emoção.

    Tempestade: Planeta em Fúria (2017)

    Neste desastre climático, Butler interpreta Jake Lawson, um cientista que deve salvar o mundo de satélites assassinos. Apesar do roteiro irregular, ele investe energia no papel, misturando sarcasmo e heroísmo típico de seus personagens. Cenas de ação em gravidade zero e corridas contra o tempo beneficiam-se de sua entrega física. Tempestade: Planeta em Fúria embora criticado, é divertido como "filme B" de orçamento alto, com Butler elevando o material com presença de tela. Para fãs do gênero, é uma aventura satisfatória graças ao seu compromisso com o papel, mesmo em cenários absurdos.

    O Fantasma da Ópera (2004)

    Butler surpreende como o Fantasma na adaptação do musical de Andrew Lloyd Webber. Sua voz baritonal e interpretação passionais destacam-se em números como "The Music of the Night". Embora críticos musicais tenham questionado sua técnica, sua presença dramática e química com Emmy Rossum (Christine) compensam. O filme oscila entre grandiosidade e melodrama, mas Butler entrega um Fantasma mais humano e menos monstruoso, enfatizando sua tragédia. Uma rara incursão em musicais que mostra sua coragem artística, mesmo em um papel fora de sua zona de conforto. Cultuado por fãs, O Fantasma da Ópera é uma curiosidade essencial em sua filmografia.

    Covil de Ladrões (2018) 

    Neste thriller policial, Butler é o detetive corrupto Nick O'Brien, caçando ladrões de bancos (liderados por Pablo Schreiber). Sua atuação abrasiva e fisicamente convincente, com diálogos cortantes e uma ética questionável que adiciona complexidade. Covil de Ladrões evoca Heat em seu duelo cerebral entre polícia e criminosos, com Butler brilhando em cenas de interrogatório tenso. O clímax, um tiroteio prolongado, é um dos melhores do gênero na década. Um papel que prova que ele pode interpretar anti-heróis tão bem quanto heróis tradicionais, expandindo seu alcance dramático.

    Destruição Final: O Último Refúgio (2020)

    No auge dos filmes-catástrofe, Butler protagoniza Destruição Final: O Último Refúgio como John Garrity, um pai comum lutando pela família durante um apocalipse de cometas. Longe do heroísmo superpoderoso, sua atuação é contida e humana, focada em vulnerabilidade e amor paternal. Cenas como a separação forçada da esposa (Morena Baccarin) são devastadoras. O filme evita clichês do gênero, optando por realismo emocional, com Butler mostrando nuances raras em papéis de ação. Um lembrete de que, sob os músculos, há um ator capaz de profundidade — mesmo enquanto o mundo desaba ao redor.

    Os Deuses do Egito (2016)

    Os Deuses do Egito destaca-se na filmografia de Gerard Butler por oferecer um papel à sua medida: o deus Set, um vilão épico e carismático. Com sua presença magnética e entrega física, Butler rouba a cena, equilibrando brutalidade e um humor sardônico típico de seus melhores personagens. Apesar das críticas aos efeitos visuais, o filme brilha como fantasia mitológica de ação, com sequências grandiosas e um Butler claramente se divertindo no papel. Sua atuação elevou o material, tornando-o uma opção divertida para fãs do gênero e do ator – prova de que mesmo em projetos polêmicos, ele deixa sua marca.

    Onde assistir aos melhores filmes de Gerard Butler? 

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, aos melhores filmes com Gerard Butler.

  • Os 10 Melhores Thrillers Eróticos de Todos os Tempos: Sedução e Perigo no Cinema

    Os 10 Melhores Thrillers Eróticos de Todos os Tempos: Sedução e Perigo no Cinema

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Prepare-se para uma lista que mistura tensão, desejo e suspense como nenhum outro gênero consegue. 

    Os suspenses eróticos — aquelas produções que equilibram sedução e perigo com maestria — já nos deram algumas das histórias mais eletrizantes do cinema. Desde clássicos dos anos 1990 que definiram o estilo até obras contemporâneas que reinventam o gênero, esta seleção reúne os 10 melhores thrillers eróticos de todos os tempos: filmes onde o prazer e o perigo se entrelaçam, os corpos falam mais que os diálogos e cada cena pode esconder uma traição mortal.

    Se você está buscando química explosiva, reviravoltas de tirar o fôlego ou simplesmente aquele clima de "não devia, mas não consigo parar de assistir", esta lista tem o que você precisa. 

    Atenção: conteúdo intenso (e irresistível) à frente.

    Instinto Selvagem (1992)

    Dirigido por Paul Verhoeven, Instinto Selvagem é uma obra-prima do suspense erótico que equilibra tensão psicológica e sensualidade eletrizante. Sharon Stone brilha como Catherine Tramell, uma escritora enigmática e perigosamente sedutora que se torna suspeita de um assassinato brutal. Sua atuação — especialmente na icônica cena do interrogatório — é carregada de ambiguidade, deixando o público e o detetive Nick Curran, vivido por Michael Douglas, em um jogo de gato e rato repleto de desejo e desconfiança.

    O roteiro inteligente, cheio de reviravoltas, e a atmosfera noir moderna criam um clima de perigo constante, onde o prazer e a morte andam de mãos dadas. A química entre os protagonistas, somada à trilha sonora pulsante de Jerry Goldsmith, fazem deste um filme que ainda hoje provoca e fascina. Mais que um thriller ousado, é um estudo sobre poder, manipulação e os limites do desejo. 

    Elle (2016)

    Outro longa dirigido por Paul Verhoeven, Elle desafia convenções com Isabelle Huppert brilhando como Michèle, uma executiva que transforma seu trauma sexual em um perigoso jogo psicológico com o agressor. Mais que vingança, o filme explora a complexa relação entre violência e desejo, recusando simplismos.

    Huppert entrega uma atuação magistral - calculista, fria, mas profundamente humana - que rendeu aclamação universal e indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro. Com diálogos cortantes e cenas que chocam pela ambiguidade, Verhoeven constrói um estudo perturbador sobre poder, controle e os abismos da sexualidade feminina.

    Longe de ser um thriller convencional, Elle permanece como uma experiência cinematográfica única: incômoda, provocante e inesquecível. Uma reflexão brutal sobre a natureza humana que continua a ecoar após os créditos finais. 

    Atração Fatal (1987)

    Dirigido por Adrian Lyne, Atração Fatal é um thriller erótico que apresenta Michael Douglas como Dan, um homem cujo caso extraconjugal com Alex, vivida por Glenn Close, se transforma em terror psicológico. O filme brilha na construção de Alex não como uma vilã caricata, mas uma mulher complexa cuja obsessão nasce da rejeição. A icônica cena do fogão e o grito "Não serei ignorada!" entraram para a história do cinema.

    Com química eletrizante entre os protagonistas e tensão sexual que gradualmente vira pavor, o filme questiona: até que ponto a vítima é cúmplice de seu próprio pesadelo? Indicado a 6 Oscars, permanece como estudo perfeito sobre desejo e consequências.

    Corpos Ardentes (1981)

    Corpos Ardentes reinventou o noir com a história de Ned, interpretado por William Hurt, um advogado medíocre seduzido por Matty, vivida por Kathleen Turner, mulher rica que o envolve em um assassinato perfeito. 

    O calor sufocante da Flórida espelha a paixão dos protagonistas - e a teia de mentiras que os cerca. Turner rouba a cena como uma das femmes fatales mais memoráveis do cinema, misturando vulnerabilidade e cálculo frio. Com diálogos inteligentes ("Dinheiro é o que você ganha quando faz as coisas certas") e reviravoltas que desafiam expectativas, o filme prova que os melhores thrillers eróticos são aqueles onde o perigo é tão sedutor quanto o prazer. 

    Cisne Negro (2010)

    Cisne Negro é um thriller erótico psicológico onde Natalie Portman brilha como Nina, uma bailarina que se despedaça para perfeccionar os papéis do Cisne Branco (pureza) e Negro (sexualidade) no balé. Sua rivalidade com Lily, vivida por Mila Kunis, e a relação obsessiva com a mãe alimentam alucinações sensuais e violentas. 

    Aronofsky usa cores, sombras e a câmera em movimento para criar um clima de paranóia crescente, enquanto a trilha sonora de Tchaikovsky amplia o frenesi emocional. Vencedor do Oscar de melhor atriz, o filme é uma metáfora brutal sobre arte e loucura – onde o corpo dança, mas a mente se corrói.

    Águas Profundas (2022)

    Em Águas Profundas, Vic, vivido por Ben Affleck, tolera os casos da esposa Melinda, interpretada por Ana de Armas, até que homens começam a morrer. 

    Adrian Lyne retorna ao thriller erótico com um casal preso em um jogo de ciúmes e manipulação, onde cada olhar esconde uma ameaça. As cenas entre Affleck e de Armas – carregadas de tensão sexual não consumada – são o ponto alto, revelando um matrimônio que é mais campo de batalha que refúgio. 

    Com diálogos cortantes ("Odeio te ver feliz sem mim") e um clima de suspense crescente, o filme questiona até onde vai o consentimento numa relação doente. Imperfeito, mas hipnótico.

    Proposta Indecente (1993)

    Proposta Indecente é o thriller erótico onde Diana, interpretada por Demi Moore, aceita US$ 1 milhão de John, o astro Robert Redford, por uma noite – com o aval do marido, vivido por Woody Harrelson. O diretor Adrian Lyne – sim, de novo ele – transforma a premissa escandalosa em um estudo sobre desejo e poder: as cenas de sedução (como o toque das mãos no trem) são mestras em tensão sexual reprimida. 

    Moore brilha como uma mulher dividida entre segurança e paixão, enquanto Redford personifica o sedutor perfeito – rico, controlador e irresistível. 

    Com seu final ambíguo e questões morais ainda pertinentes, o filme prova que os melhores thrillers eróticos são aqueles que deixam o público questionando: "O que eu faria no lugar dela?".

    Cidade dos Sonhos (2001)

    Cidade dos Sonhos é o thriller erótico-psicológico no qual David Lynch desconstrói Hollywood através do lesbianismo sombrio entre Betty e Rita. Cenas como o dueto de "Llorando" no Club Silencio ou o beijo apaixonado que vira pesadelo revelam o gênio lynchiano: o desejo aqui é portal para o inconsciente. 

    A trama – inicialmente um projeto de TV rejeitado – transforma-se em alegoria sobre fracasso artístico, com Watts alternando entre doçura e fúria numa das melhores atuações do século XXI. Não espere respostas, mas símbolos (a caixa azul, o cowboy) que ecoam como sonhos febris. 

    A Criada (2016)

    Em A Criada, Park Chan-wook tece um thriller erótico onde Sook-hee planeja enganar a aristocrata Hideko, mas acaba presa em uma teia de desejo e traição. 

    Com reviravoltas geniais e cenas de amor que são poemas visuais, o filme transforma um conto de vigaristas em uma narrativa sobre empoderamento feminino.

    A direção ousada de Park equilibra violência e beleza, enquanto a trilha sonora e os cenários opulentos mergulham o espectador em um mundo de luxo e perversão. Indicado à Palma de Ouro em Cannes, é uma obra que desafia gêneros – metade conto de fadas gótico, metade thriller psicológico – e redefine o que um filme erótico pode ser.

    Ligadas pelo Desejo (1996)

    Corky e Violet viram o jogo contra a máfia num plano onde cada toque é cálculo e desejo. As Wachowski estreiam com um neo-noir onde o casal lésbico é tão inteligente quanto sexy - da cena ícone do beijo com tinta vermelha ao clímax ensanguentado no banheiro. 

    A fotografia (vermelhos quentes, azuis mortais) e os close-ups em luvas de borracha e armas criam um erotismo tenso em Ligadas pelo Desejo, longe dos clichês heteronormativos. Vencedor do Teddy Award em Berlim, o filme provou que thrillers eróticos podem ser, ao mesmo tempo, queer, violentos e cerebralmente satisfatórios. 

    Onde assistir a thrillers eróticos em streaming? 

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, aos melhores thrillers eróticos do cinema. 

  • Saiba Como Assistir a Todos os Filmes e Temporadas de 'Dan Da Dan' em Ordem

    Saiba Como Assistir a Todos os Filmes e Temporadas de 'Dan Da Dan' em Ordem

    Ana Scheidemantel

    Ana Scheidemantel

    Editor JustWatch

    Dan Da Dan foi uma das maiores surpresas no mundo dos animes em 2024, trazendo uma animação vibrante, com personagens adoráveis, espíritos amedrontadores e alienígenas bizarros. Já em 2025, o anime já virou uma das estreias mais antecipadas do ano, com a chegada da segunda temporada e estreia do filme Dan Da Dan: Evil Eye. 

    Caso você queira maratonar todas as produções do anime, a JustWatch preparou um guia que mostra a ordem de todos os filmes e temporadas.

    1. Dan Da Dan: First Encounter (2024)

    Quando se conhecem, Momo e Okarum discutem sobre a existência de alienígenas e espíritos, resultando em uma aposta dupla que revela o mundo oculto aos dois. Para marcar sua estreia, Dan Da Dan chegou de cara com um filme que junta os três primeiros episódios da série. A produção foi lançada nos cinemas em diversos países pelo mundo junto à primeira temporada, que saiu em streaming.

    Dan Da Dan: First Encounter conta com o começo do primeiro arco do mangá, Turbo Granny, em que os protagonistas se conhecem e descobrem mais sobre as ameaças deste mundo sobrenatural. Por isso, o filme é completamente opcional, servindo apenas como um evento de estreia, já que o anime cobre todo o conteúdo da produção. 

    2. Dan Da Dan (2024) - Temporada 1

    Momo, uma jovem de uma família médium, acredita em fantasmas, conhece Okarun, um menino que acredita fielmente em alienígenas. Discordando sobre o que é real, eles se desafiam a ir a um túnel assombrado e a um local onde um OVNI foi visto, apenas para descobrirem juntos um mundo assustador.

    A primeira temporada de Dan Da Dan mostra o começo da relação de Momo e Okarun e vai até a introdução do arco da Casa Amaldiçoada. A temporada tem 12 episódios totais, dos quais os três primeiros foram exibidos no filme Dan Da Dan: First Encounter. Por isso, quem assistiu o filme pode pular o começo da série e, quem não assistiu, pode começar pela série, sem perder nenhum conteúdo.

    3. Dan Da Dan: Evil Eye (2025)

    Em preparação para o lançamento da segunda temporada, Dan Da Dan está lançando mais um filme nos cinemas. Desta vez, o filme chega aos cinemas brasileiros, contando com os três primeiros episódios da segunda temporada agrupados, fazendo deste apenas um evento opcional para quem quer assistir o começo da nova temporada nas telonas, um pouco antes da estreia em streaming.

    Dan Da Dan: Evil Eye continua logo após os eventos da primeira temporada, focando no arco Evil Eye. Agora amigos, Momo e Okarun precisam investigar um caso paranormal envolvendo a casa de Jiji na misteriosa cidade de fontes termais. Enfrentando forças ocultas perigosas e moradores estranhos, a dupla é lançada em mais uma jornada repleta de ação, dando um começo épico à segunda temporada do anime. 

    4. Dan Da Dan (2024) - Temporada 2 

    Na segunda temporada de Dan da Dan, Okarun e Momo se juntam para se aventurar pelo mundo oculto, seguindo o Arco Cursed House que foca no amigo de infância de Momo, Jiji. Continuando logo após o fim da primeira temporada, os novos episódios adaptam novos arcos do mangá, incluindo Evil Eye, que junta a dupla com Jiji em uma cidade misteriosa.

    Seguindo o padrão, os três primeiros episódios da segunda temporada cobrem o filme, Dan da Dan: Evil Eye. Por isso, quem assistiu o filme pode pular o começo da temporada, que cobre todo o conteúdo do filme e muito mais. 

    * Ambos os filmes de Dan Da Dan (First Encounter e Evil Eye) apenas agrupam os primeiros episódios de cada temporada em um novo formato. Por isso, eles não adicionam nada a série, e apenas dão a oportunidade para fãs assistirem o começo de cada temporada nos cinemas.

    Onde assistir a 'Dan Da Dan' em ordem online? 

    Se você quer maratonar Dan Da Dan online, o nosso guia mostra onde cada filme, série e temporada está disponível online, em streaming.

  • Os 10 Melhores Filmes da DreamWorks e Onde Assistir a Eles

    Os 10 Melhores Filmes da DreamWorks e Onde Assistir a Eles

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    O estúdio de animação estadunidense DreamWorks foi fundado em 1994 e desde então encanta e diverte seu público com um catálogo imenso de animações, indo de A Fuga das Galinhas até Robô Selvagem. Neste guia da JustWatch, confira quais são os 10 melhores filmes da DreamWorks e onde assistir a eles.

    O estúdio foi fundado pelo famoso diretor Steven Spielberg (Tubarão, A Lista de Schindler, Jurassic Park), e pelos executivos David Geffen e Jeffrey Katzenberg. Em menos de 10 anos, a DreamWorks se tornou a maior concorrente da Disney quando o assunto é animação e atualmente já acumula 10 indicações ao Oscar, tendo vencido quatro prêmios: Melhor Canção Original e Melhor Trilha Sonora por O Príncipe do Egito e Melhor Filme de Animação por Shrek e Wallace & Gromit - A Batalha dos Vegetais.

    Recentemente o estúdio lançou dois grandes filmes, a animação Os Caras Malvados 2 e a versão live-action de um de seus grandes sucessos, Como Treinar o Seu Dragão, que também foi um sucesso nos cinemas. Ainda em 2025, a DreamWorks lançará outro live-action, A Casa Mágica da Gabby: O Filme, e em 2027 retornará para as animações com o tão temido quanto aguardado Shrek 5.  

    Como Treinar o seu Dragão (2010)

    Poucas animações conseguem reunir tanta delicadeza e aventura como Como Treinar o Seu Dragão. Baseado no livro infantil de mesmo nome, o filme conta a história do jovem viking Soluço (Jay Baruchel), que cresceu vendo seu povo odiar, caçar e matar dragões, mas desafia essa tradição ao criar laços com o misterioso dragão Banguela — juntos, eles formam uma dupla inusitada e aprendem diferentes lições sobre coragem, empatia e amizade.

    Com seus visuais fantásticos e uma trilha sonora emocionante, o filme conquistou o coração de inúmeros fãs e transformou Banguela em um mascote muito amado. A animação é perfeita para quem busca uma história tocante e cheia de personalidade, e conta com as sequências Como Treinar o seu Dragão 2 e Como Treinar o seu Dragão 3: O Mundo Escondido, além do recente live-action Como Treinar o Seu Dragão com Mason Thames no papel de Soluço, Nico Parker como Astrid, e Butler repetindo seu papel como Stoico.

    A Fuga das Galinhas (2000)

    Se você acha que o que Soluço fez em Como Treinar Seu Dragão foi uma revolução, espere até assistir este clássico das animações em stop-motion, estilo de filmes como Por Água Abaixo e Shaun: O Carneiro. A Fuga das Galinhas é uma mistura inusitada de crítica social com um humor, mostrando como uma revolta muito séria pode acontecer do início ao fim com doses gigantescas de piadas e trapalhadas. A animação conta a história da destemida galinha Ginger, que está determinada a fugir do galinheiro em busca de uma vida melhor.

    Feito pela DreamWorks em parceria com o estúdio de stop-motion Aardman Animations, o filme se tornou um marco da empresa e sempre é lembrado e aclamado por quem já o conhece. Se você busca uma história com mensagens inteligentes, que funciona tanto para crianças quanto para um público mais adulto, garantimos que você se divertirá com o longa, que inclusive ganhou uma sequência em 2023: A Fuga das Galinhas 2: A Ameaça dos Nuggets, que mantém o bom humor de seu antecessor.

    Shrek (2001)

    Em 2001, os personagens Shrek (Mike Myers), que dá nome ao filme, Burro (Edddie Murphy) e Fiona (Camenron Diaz) conquistaram o público com a animação que trazia uma releitura divertida de diversos contos de fada, aliada a uma montanha de piadas irônicas, e se distanciava dos clichês da Disney, e até mesmo dos outros filmes mais “sérios” desta lista como Príncipe do Egito. Desafiando o clássico formato de “príncipe e princesa encantados”, Shrek se tornou um sucesso graças a seu humor ácido, personagens carismáticos, e, no Brasil, por conta da dublagem icônica.

    A sequência Shrek 2 consegue ser ainda melhor, dando continuidade a narrativa com novos personagens e o uso perfeito de uma trilha sonora com músicas como Accidentally in Love e Livin’ La Vida Loca. A franquia também conta com os filmes: Shrek - O Terceiro e Shrek Para Sempre. Uma nova animação, Shrek 5, está em desenvolvimento pela DreamWorks e tem previsão de lançamento para 2027.

    Robô Selvagem (2024)

    Se você gostou de O Gigante de Ferro e Wall-E certamente vai adorar e se emocionar com Robô Selvagem, que foi indicado ao Oscar 2024 de Melhor Animação. O filme apresenta uma história que une com maestria temas como ficção científica, autoconhecimento e lições sobre a importância de tratarmos bem a natureza em uma jornada única e delicada.

    No filme, conhecemos a robô Roz, cuja nave cai em uma ilha deserta, o que a obriga a se adaptar a um mundo novo, onde ela desenvolve diferentes relações com os animais locais enquanto tenta sobreviver. A animação se destaca pelo visual impressionante, que apresenta paisagens lindas, e pelas mensagens significativas em meio a piadas inteligentes, que não subestimam a parcela infantil de seu público, similar a Shrek, mesmo tendo um humor bem diferente. Ao mesmo tempo, a trama traz reflexões profundas sobre pertencimento e a relação entre natureza e tecnologia. 

    Kung Fu Panda (2008)

    Entre tantas animações sobre “o escolhido”, Kung Fu Panda se destaca por fazer desse clássico clichê uma jornada engraçada, emocionante e inesperadamente filosófica algo que a DreamWorks adora fazer, como em Megamente e Shrek— e já fica aqui o aviso: não há como não rir e se emocionar com a trajetória de Pô. Ele é um urso desajeitado que trabalha no restaurante de macarrão de seu pai, o ganso Sr. Ping, até o momento em que se vê envolvido por uma profecia ancestral relacionada ao kung-fu.

    Além de cenas de luta visualmente incríveis, a animação ainda nos faz refletir sobre disciplina, autoaceitação e a importância da jornada em relação ao ponto de chegada. E tudo isso está embalado em muito bom-humor, piadas divertidas e momentos hilários graças às trapalhadas de Pô, que é brilhantemente dublado por Jack Black. O sucesso do filme garantiu o surgimento de uma franquia, que conta também com os filmes: Kung Fu Panda 2, Kung Fu Panda 3 e Kung Fu Panda 4.

    Gato de Botas 2: O Último Pedido (2023)

    Sim, nós sabemos, Shrek já apareceu nesta lista, mas o filme conta com um personagem que agradou tanto ao público, que ganhou suas próprias animações: Gato de Botas, lançado em 2011, que expandiu muito bem a história do carismático e malandro gato espadachim. Doze anos depois, a DreamWorks trouxe a sequência Gato de Botas 2: O Último Pedido, que resgata o humor presente em Shrek para embalar a história em que o Gato descobre ter gastado oito de suas nove vidas.

    Com um tom mais maduro que o de seu primeiro filme e o dos filmes do ogro, abordando o medo da morte e o propósito da vida, o longa é extremamente divertido e também contém diversas referências a contos de fadas bastante famosos. Além disso, o visual da animação é fantástico, inspirado na inovação artística de Homem-Aranha no Aranhaverso que também foi utilizado em Robô Selvagem. A animação tem a presença do ator brasileiro Wagner Moura, voz original do Lobo, que no Brasil foi dublado por Sérgio Moreno, ambos trouxeram um vilão complexo e inevitável que virou destaque do filme.

    Megamente (2010)

    Se você gosta da inversão de papéis feita de forma criativa, como em Shrek, onde um ogro vira príncipe, vai gostar de Megamente, da DreamWorks, que traz uma espécie de vilão como protagonista, além de uma premissa bastante interessante e divertida: quando o vilão malvado finalmente acaba com o herói bonzinho, qual é o próximo passo? Perdido entre “a ânsia de ter e o tédio de possuir”, Megamente dará um jeito nessa situação, mas não sem enfrentar consequências e aprender algumas lições.

    Esta é uma história engraçada e cheia de ironias, que também lembra Meu Malvado Favorito, pois brinca com a narrativa e os conceitos clássicos de heróis e vilões sem deixar de criar um protagonista cativante. Além disso, a animação conta com uma ótima trilha sonora, indo de AC/DC a Michael Jackson e outras estrelas do pop e do rock. Infelizmente, a sequência Megamente vs. O Sindicato da Perdição, de 2024, não eleva o potencial do filme original, mas ainda assim vale a pena dar uma chance à ela. 

    O Príncipe do Egito (1998)

    Seja você uma pessoa religiosa ou não, O Príncipe do Egito te surpreenderá com uma história emocionante sobre preconceito, respeito e a importância de tratarmos todos com igualdade, de forma semelhante ao que vemos em Kung Fu Panda, mas com menos humor, o que não significa que muitas cenas não farão você sorrir ou rir. Uma das animações mais brilhantes da DreamWorks, tendo sido apenas o segundo filme do estúdio, ela apresenta a história de Moisés ao público, adaptando o Livro do Êxodo da Bíblia com algumas liberdades criativas,  de forma parecida com que a DreamWorks fez em José: O Rei dos Sonhos.

    Com uma trilha sonora épica de Hans Zimmer, que conta com a música Milagres São Reais, vencedora do Oscar de Melhor Canção Original, a animação conta com momentos assustadores que causam grande impacto, como as cenas das pragas chegando até a terra das imponentes pirâmides, e da água se transformando em sangue. Ainda assim, o filme é acessível para crianças e também tem cenas emocionantes e muito bonitas do antigo Egito.

    Wallace & Gromit - A Batalha dos Vegetais (2005)

    Em uma nova parceria entre DreamWorks e Aardman Animations, os estúdios criaram Wallace & Gromit - A Batalha dos Vegetais com a mesma técnica por trás de A Fuga das Galinhas, mantendo o visual espetacular do filme de 2000, e trazendo outra aventura divertida para crianças e adultos, que rendeu o Oscar de Melhor Animação — sendo este o primeiro filme em stop-motion a vencer o prêmio.

    A história acompanha o inventor Wallace (Peter Sallis) e seu cachorro Gromit que tentam proteger sua plantação para participar do concurso anual de legumes gigantes, quando uma ameaça misteriosa torna a vida deles difícil. Com inúmeras cenas divertidas e uma narrativa muito bem amarrada, a animação tem um toque do característico humor britânico a todo momento, o que torna seus personagens ainda mais excêntricos e engraçados.

    Madagascar (2005)

    Mostrando que embora morar em Nova York seja o sonho de muita gente, nem todo mundo pensa assim, Madagascar é uma animação divertidíssima que mostra o momento em que a zebra Marty (Chris Rock) decide que quer mudar de vida, deixando o famoso Zoológico do Central Park para partir rumo à natureza, onde se perde ao lado de seus amigos: o leão Alex (Ben Stiller), a girafa Melman (David Schwimmer) e a hipopótamo Gloria (Jada Pinkett Smith).

    Leve, colorido, cheio de energia e de personagens cativantes, Madagascar é um verdadeiro sucesso, tendo um humor parecido com Kung Fu Panda e animais falantes, mas em um contexto diferente. No Brasil, o filme ganhou um nível a mais de adoração, graças ao carisma da dublagem brasileira, com Alexandre Moreno no papel de Alex; Felipe Grinnan interpretando Marty, Ricardo Juarez como Melman, Heloísa Perissé como Gloria e o brilhante Guilherme Briggs como o excêntrico lêmure Rei Julien XIII. A popularidade é completamente justificável e rendeu o início de uma franquia, que conta com as sequências: Madagascar 2: A Grande Escapada, Madagascar 3: Os Procurados e Os Pinguins de Madagascar.

  • ‘Bailarina - Do Mundo de John Wick’: Onde Você Já Viu o Elenco Antes?

    ‘Bailarina - Do Mundo de John Wick’: Onde Você Já Viu o Elenco Antes?

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    O universo de John Wick ganhou um novo capítulo com Bailarina, um derivado que traz ação implacável, coreografias de luta espetaculares e a mesma mitologia violenta que os fãs da franquia original adoram. Mas, antes de mergulhar nessa nova jornada, você já deve ter visto alguns rostos familiares do elenco em outras produções marcantes.

    O rosto principal é o de Ana de Armas, que vive a protagonista Eve, mas o time de Bailarina traz outros talentos que deixaram sua marca no cinema e na TV. Quer saber onde mais esses atores brilharam? Prepare-se para uma lista que vai desde dramas intensos até blockbusters repletos de adrenalina.

    Ana de Armas – Eve

    De holograma emocional em Blade Runner 2049, à enfermeira acidentalmente envolta em um assassinato em Entre Facas e Segredos, Ana de Armas prova ser uma das atrizes mais versáteis de Hollywood. 

    Como Joi, de Blade Runner, sua atuação delicada questionou a natureza da humanidade, enquanto as cenas com efeitos especiais exigiam que ela atuasse sozinha, imaginando interações futuras. Já em Entre Facas e Segredos, seu comprometimento foi tão real que as cenas de vômito — feitas com uma mistura de iogurte — provocaram reações genuínas no elenco. Esses papéis renderam-lhe indicações a prêmios e provaram sua capacidade de roubar a cena até entre veteranos. 

    Agora, em Bailarina, ela une essa profundidade dramática à ação física do universo John Wick, prometendo outra atuação marcante.

    Para os fãs do Brasil, vale lembrar que ela esteve em Sergio, onde atuou ao lado de Wagner Moura em um filme sobre a história do diplomata brasileiro Sergio Vieira de Mello. 

    Keanu Reeves – John Wick

    De profeta digital em Matrix a caçador de demônios em Constantine, Keanu Reeves consagrou-se como um dos atores mais icônicos e queridos do cinema atual.

    Como Neo, de Matrix, sua preparação intensa em artes marciais e filosofia criou um herói que redefiniu o cinema de ação, assim como John Wick. Já em Constantine, sua interpretação sombria do anti-herói místico surpreendeu: Reeves fumou 60 cigarros falsos por dia e mergulhou em estudos de ocultismo para trazer autenticidade ao personagem.

    Esses papéis provam sua rara habilidade de equilibrar profundidade dramática e ação física. Agora, ao retornar como John Wick em Bailarina, Reeves reforça seu legado como mestre das narrativas intensas.

    Um bônus: dois filmes nos quais Ana de Armas e Reeves trabalharam juntos foram Bata Antes de Entrar e Anjos e Sombras. 

    Ian McShane – Winston

    De Al Swearengen em Deadwood a Mr. Wednesday em Deuses Americanos, Ian McShane constrói personagens que respiram ambiguidade e poder. Em Deadwood, seu dono de bordel do Velho Oeste marcou época com uma brutalidade quase poética: cada palavrão soava como verso shakespeariano manchado de sangue e whisky. O papel foi tão icônico que a HBO reviveu a série anos depois especialmente para ele. 

    Como Mr. Wednesday na adaptação de Deuses Americanos, McShane trouxe ao deus nórdico Odin uma mistura irresistível de charme paternal e perigo ancestral. Sua atuação roubava cenas com somente um sorriso sardônico ou uma pausa calculada.

    Esses papéis provam que McShane é mestre em criar figuras complexas que oscilam entre mentor e ameaça. Agora, ao retornar como Winston – personagem que ficou famoso em John Wick –,  ele reforça seu status como um dos grandes intérpretes do cinema contemporâneo.

    Anjelica Huston – A Diretora

    De Mortícia Addams em A Família Addams à ambiciosa Maerose Prizzi em A Honra do Poderoso Prizzi, Anjelica Huston consagrou-se como mestre na arte de interpretar mulheres complexas e poderosas.

    Como Mortícia, ela reinventou a matriarca sombria com uma elegância sobrenatural e humor ácido, criando um ícone pop atemporal - cada gesto estudado, desde o balançar dos braços até os olhares mortais, tornou-se referência. Já em A Honra do Poderoso Prizzi, sua atuação como a filha rejeitada de uma família mafiosa rendeu-lhe o Oscar de melhor atriz coadjuvante, mostrando sua capacidade de alternar entre vulnerabilidade e ferocidade numa única cena.

    Estes papéis provam seu talento único para personagens que dominam qualquer ambiente com presença magnética. Agora, ela volta como Diretora em Bailarina. Huston traz ao universo de John Wick toda a intensidade e classe que a consagraram como lenda do cinema - porque quando ela entra em cena, todos obedecem.

    Norman Reedus – Daniel Pine

    De Daryl Dixon em The Walking Dead, a Murphy MacManus em Santos Justiceiros, Norman Reedus se tornou o rei dos anti-heróis carismáticos. 

    Como Daryl, sua atuação minimalista – olhares afiados, silêncios eloquentes e lealdade inabalável – transformou um caçador solitário no coração da série, recebendo até um derivado próprio em Daryl Dixon. Já em Santos Justiceiros, seu papel de justiceiro violento, mesclando brutalidade e humor ácido, virou cult. 

    Do apocalipse zumbi aos becos de Boston, Reedus domina personagens que unem vulnerabilidade e força bruta. Agora, em Bailarina, como Daniel Pine, ele ainda tem muito a dizer e lutar, mostrando mais uma vez o quão badass ele é!

    Onde assistir aos filmes e séries com o elenco de ‘Bailarina’? 

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, aos filmes e séries com os atores de Bailarina.

  • Guia Completo de 'Chaves': Ordem Cronológica e Onde Assistir a Todas as Produções

    Guia Completo de 'Chaves': Ordem Cronológica e Onde Assistir a Todas as Produções

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Prepare-se para uma viagem nostálgica (ou uma descoberta encantadora!) pelo universo de Chaves, a série que, com seu humor simples e personagens cativantes, conquistou gerações em toda a América Latina — e além! 

    Desde a sua estreia nos anos 1970, as trapalhadas do menino órfão de barriga roncando, da dengosa Chiquinha, do rabugento Seu Madruga e do sempre metido Professor Girafales se tornaram ícones da cultura pop. Mas o mundo criado por Roberto Gómez Bolaños, o gênio carinhosamente apelidado de Chespirito, vai muito além dos episódios clássicos. Ele inclui derivados, como Chapolin Colorado, uma série animada revival, e até um documentário recente que desvenda o homem por trás do mito.

    Se você quer mergulhar de cabeça nesse universo — seja para revisitar a infância, apresentar a obra aos mais jovens ou simplesmente entender por que "Foi sem querer querendo" virou frase de efeito —, este guia detalha tudo em ordem cronológica de lançamento e onde encontrar cada produção. 

    Desde o documentário Chespirito: Sem Querer Querendo, que revela os bastidores da criação da série, até os episódios originais remasterizados, passando pelas aventuras animadas e pelos filmes esquecidos, aqui está o caminho completo para celebrar o humor atemporal que, décadas depois, ainda arranca risadas (e suspiros de saudade).  Veja a ordem de lançamento de todas as produções a seguir: 

    1. Clube do Chaves (1971 - 1980)

    Clube do Chaves foi o programa seminal onde Roberto Gómez Bolaños consolidou seu gênio cômico, reunindo as esquetes de "Chaves" e "Chapolin Colorado" em um formato único. Na minha avaliação, sua genialidade estava no contraste entre o humor terrenal da vila, com personagens profundamente humanos como Seu Madruga e Quico, e a sátira super-heroica de Chapolin. Esse humor "simples" era, na verdade, sofisticado em sua construção de ritmo e cumplicidade com o público.

    Para quem aprecia as raízes do humor físico em Os Três Pateta e O Gordo e o Magro, ou o absurdo inteligente de Monty Python, vai gostar da estética aqui. Quando comparado às versões posteriores da franquia, o Clube do Chaves mantém um vigor criativo singular: as produções da década de 1980, embora mais polidas, perderam parte da energia crua e experimental do original. O programa permanece como testemunho do talento de Bolaños em transformar limitações em comédia atemporal, superando até suas próprias adaptações posteriores em espontaneidade e força criativa.

    2. Chapolin Colorado (1973 - 1979)

    Chapolin Colorado surgiu como outra face do gênio criativo de Roberto Gómez Bolaños, se consolidando como um fenômeno independente e igualmente brilhante. Diferente do humor social e cotidiano de Chaves, Chapolin era pura sátira surreal: um anti-herói medroso e desastrado que resolvia casos por acidente, armado com sua marreta biônica e o icônico "não contavam com minha astúcia". Sua genialidade estava justamente nessa vulnerabilidade heroica, que tornava seu sucesso sempre improvável e hilário.

    Enquanto Chaves refletia sobre a sociedade por personagens presos à sua realidade, Chapolin operava num universo de absoluta liberdade criativa, parodiando seriados de heróis com um absurdo inteligente que encontra eco em produções como Os Trapalhões, pela comédia física do acidente, ou no humor autorreferente de Darkwing Duck. Na comparação direta, Chapolin representa o extremo oposto criativo de Chaves - se um era o retrato das limitações humanas, o outro era a celebração do impossível, ambas faces complementares do mesmo legado humorístico que permanecem igualmente atuais.

    3. Chaves (1973–1980) 

    Criada e interpretada pelo gênio Roberto Gómez Bolaños, Chaves transcende seu status de série para se tornar um fenômeno cultural permanente. Situado numa vila que funciona como microcosmo social, o espetáculo transforma as desventuras de um menino órfão que mora num barril em profundo comentário sobre resiliência e dignidade. O que parecia humor "simples" era, na verdade, uma sofisticada construção de personagens arquetípicos: do rabugento Seu Madruga à nobre Dona Florinda, cujas dinâmicas revelavam aguda percepção psicológica.

    Sua genialidade residia no equilíbrio entre o cômico exagerado e momentos de comovente humanidade, abordando questões como desigualdade através da lente da ingenuidade infantil. Esta universalidade emocional explica sua recepção transcultural, cativando audiências de culturas tão diversas quanto Japão e Oriente Médio. Diferente do surrealismo de Chapolin Colorado, Chaves extraía seu humor da realidade distorcida, não da fantasia – uma comédia de caracteres, não de situações fantásticas.

    Enquanto produções contemporâneas como Os Trapalhões privilegiavam o humor físico, Chaves manteve singularidade ao fundir patético com sátira social. Quatro décadas depois, permanece referência insuperável de como a comédia pode ser simultaneamente popular e profundamente humana, demonstrando que a verdadeira imortalidade televisiva não está na grandiosidade, mas na autenticidade das pequenas histórias.

    4. Chaves Série Animada (2006–2014) 

    A série animada de Chaves realizou a difícil tarefa de modernizar um clássico sem perder sua essência. Esta versão manteve os diálogos icônicos e a dinâmica original dos personagens, enquanto explorava novas possibilidades visuais através da animação - como o famoso "carrinho de mão invisível" do Quico ganhando forma concreta. A decisão de preservar as vozes originais sempre que possível demonstrou um respeito emocional pelo material fonte, com dubladores que capturaram admiravelmente as atuações inesquecíveis do elenco clássico.

    Se a série live-action era marcada pela simplicidade teatral, a versão animada soube expandir esse universo sem o trair, tornando-se uma ponte geracional eficaz – algo parecido com o que Scott Pilgrim: A Série conseguiu fazer em relação ao live-action. A adaptação compreendeu que o verdadeiro legado de Chaves não estava no realismo, mas nos relacionamentos atemporais entre os personagens - elemento que soube preservar enquanto coloria as margens do universo conhecido para novas gerações. A

    5. El Chapulín Colorado Animado (2015)

    El Chapulín Colorado Animado representa uma corajosa empreitada de transportar o amado anti-herói para o universo da animação contemporânea. A série demonstra notável fidelidade à essência do personagem original, preservando não somente seu visual icônico e armas cômicas, mas principalmente o coração ingênuo que sempre definiu o herói. Através da linguagem animada, a produção consegue explorar cenários e situações visualmente mais elaboradas, expandindo o escopo das aventuras de maneira impossível no live-action original. Esta abordagem permitiu que a série alcançasse com eficácia um novo público infantil, apresentando o legado de Chespirito com uma roupagem colorida e dinâmica adequada às novas gerações.

    Contudo, a transição para a animação implicou inevitáveis perdas. A genialidade física de Roberto Gómez Bolaños, seu timing cômico perfeito e a química única com a plateia — elementos fundamentais do charme original — não encontram equivalente completo no formato animado. A dublagem, embora competente, não consegue capturar totalmente as nuances vocais e a entrega única do criador, e trouxe alfo menos impactante que Chaves: A Série Animada. 

    Ainda assim, como exercício de preservação cultural, a série cumpre um papel importante ao manter vivo o espírito do personagem, servindo como ponte geracional e lembrando que a verdadeira coragem reside não na perfeição, mas na persistência e no bom coração que sempre definiram o Chapolin.

    6. Chespirito: Sem Querer Querendo (2025) 

    Chespirito: Sem Querer Querendo é uma série biográfica que mergulha fundo na extraordinária trajetória de Roberto Gómez Bolaños, explorando as múltiplas facetas do artista completo: o escritor minucioso, o ator carismático, o diretor exigente e o produtor visionário. A produção não se limita a catalogar eventos, mas tece um rico retrato psicológico do criador, mostrando como sua vida pessoal e suas experiências moldaram o universo único de seu trabalho.

    Por meio uma narrativa envolvente, a série desvenda os bastidores da criação de El Chavo del Ocho e El Chapulín Colorado, revelando o meticuloso processo criativo por trás da aparente simplicidade dessas obras. A trama explora com sensibilidade as tensões entre vida pública e privada, o preço da fama e o legado cultural que transformou Chespirito em um dos mais importantes criadores da história do entretenimento latino-americano, cuja influência permanece viva e relevante através das gerações.

    No entanto, também gerou polêmica, como a insatisfação de Florinda Meza, viúva de Bolaños e atriz que viveu Dona Florinda, que repudia o conteúdo da produção biográfica por considerá-lo desrespeitoso à sua memória. Ela também traz a representação de conflitos de bastidores, como a saída de Carlos Villagrán devido a desentendimentos com Roberto Bolaños e um suposto triângulo amoroso entre os dois e Meza. 

  • Switch 2: 10 Filmes e Séries Baseados em Jogos no Console da Nintendo

    Switch 2: 10 Filmes e Séries Baseados em Jogos no Console da Nintendo

    Beatriz Coutinho

    Beatriz Coutinho

    Editor JustWatch

    Oito anos após o lançamento de seu antecessor, a Nintendo finalmente lançou o Nintendo Switch 2, que chegou nas prateleiras no dia 5 de junho de 2025. A nova geração do console portátil da desenvolvedora e publicadora japonesa vinha deixando os fãs ansiosos mesmo antes de ser oficialmente anunciada em janeiro de 2025, e abre as portas para novos jogos grandiosos ocuparem a memória do dispositivo e o tempo dos jogadores sem ávidos por novas aventuras. 

    Entre partidas, saves e dungeons, você não precisa deixar os games de lado, pois muitos deles já foram adaptados para a TV ou o cinema. Não importa se você quer ir para o Reino dos Cogumelos com o Mario, ou para a perigosa, mas interessante Night City de Cyberpunk 2077, vários dos jogos disponíveis no Nintendo Switch 2 também podem ser encontrados como filmes ou séries em diferentes serviços de streaming. Inclusive, a Nintendo já confirmou mais uma adaptação animada do mundo do Mario para chegar em 2026. 

    Nesta lista da JustWatch, reunimos 10 recomendações de filmes e séries baseados em jogos da Nintendo e em outros games disponíveis no console, para você assistir. 

    Super Mario Bros. O Filme (2023)

    Depois de anos com o pé atrás quando o assunto era uma nova adaptação cinematográfica de suas franquias de jogos de videogame, em 2018 a Nintendo anunciou que faria um filme do Mario. Cinco anos depois, em 2023, finalmente estreou Super Mario Bros. O Filme — e do jeito que todo mundo esperava: colorido, alegre, repleto de referências e com uma trilha sonora nostálgica, ou seja bem Nintendo.

    Se você gostou de Uma Aventura LEGO e Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, vai adorar Super Mario Bros. O Filme. Nele, somos apresentados a Mario e Luigi, dois irmãos encanadores que são sugados por um cano verde e levados para o Reino dos Cogumelos, onde se inicia uma aventura. Com uma narrativa simples, mas cativante, a história se desenrola em meio a um humor encantador, o que torna a animação perfeita para ser vista em família e arranca sorrisos de todos, não importa se você é ou não fã de longa data do Mario. Sua continuação deve chegar nas telonas em abril de 2026. 

    Super Mario Bros. (1993)

    Com um resultado curioso, outra produção baseada no jogo icônico da Nintendo é o live-action Super Mario Bros., mas essa não teve o mesmo orçamento e nem o mesmo sucesso da animação recente — em uma história parecida com a de outras adaptações polêmicas dos anos 1980 e 1990, como Mestres do Universo e Wing Commander - A Batalha Final. Super Mario Bros. mostra Mario (Bob Hoskins) e Luigi (John Leguizamo) em uma missão para resgatar a Princesa Daisy e o pai dela do terrível Rei Koopa, em um mundo no qual os habitantes são descendentes de dinossauros.

    Com muitas armas, Goombas de visual questionável, um Yoshi realista e uma Princesa Daisy que nasceu de um ovo de dinossauro, o filme é marcado por essas e outras decisões criativas bizarras e não lembra tanto assim o game que marcou a infância de muita gente. Mesmo não sendo uma adaptação muito fiel, ainda assim o longa tem um gostinho de nostalgia para algumas pessoas, especialmente se você gosta de produções esquisitas dos anos 1990. 

    Pokémon: Detetive Pikachu (2019)

    Se você gosta da mistura de live-action com animação, como em Scooby-Doo e Space Jam - O Jogo do Século, vai adorar Pokémon: Detetive Pikachu. Baseado no jogo homônimo, o filme mistura elementos de mistério com uma estética live-action cheia de criaturas hiper-realistas, apresentando um mundo no qual os Pokémon existem na vida real — e se você cresceu assistindo as animações da franquia, fica super divertido descobrir como ficou a aparência de cada um deles no longa, com diferentes texturas, tamanhos e formas.

    A história gira em torno de Tim Goodman (Justice Smith), ex-Treinador Pokémon, seu Pikachu (Ryan Reynolds) falante, e a repórter Lucy Stevens (Kathryn Newton), que juntos precisam descobrir o paradeiro do pai de Tim, Harry, um investigador que desaparece em meio a um caso. O filme funciona perfeitamente para fãs e novatos da franquia, trazendo nostalgia e humor na medida certa, além de conter efeitos especiais fantásticos, mas que tem um tom diferente das outras adaptações de Pokémon.

    Pokémon (1997-2023)

    Baseadas nos jogos da franquia Pokémon, as séries animadas de Pokémon começaram em 1997 com a Liga Índigo e atualmente se encontram na 27ª temporada, A Busca por Laqua, sempre entregando uma energia empolgante. Cada uma delas apresenta monstrinhos de acordo com sua geração, mas a primeira certamente sempre estará no nosso coração — ainda assim, ao mesmo tempo em que causa muita nostalgia, a animação é perfeita para crianças que começarão suas jornadas como treinadores Pokémon com o Nintendo Switch 2.

    A temporada inicial acontece na região de Kanto, introduz os Pokémon da primeira geração e mostra o início da jornada de Treinador Pokémon de Ash Ketchum, que ao lado de seus amigos Misty e Brock, viaja em direção a Liga Índigo com o sonho de se tornar um Mestre. Apesar das variações dessa trama ao longo dos anos, a essência permanece a mesma: com a série abordando aventuras, amizades e criatividade em cada episódio.

    Pokémon: O Filme - Mewtwo Contra-Ataca (1998)

    Lançado no auge da febre sobre os monstrinhos, Pokémon: O Filme - Mewtwo Contra-Ataca é o primeiro filme da franquia, e é tão impactante que instantaneamente se tornou um clássico. O longa é como um grande episódio da série anterior, ganhando mais espaço para desenvolver melhor uma narrativa mais complexa. Aqui, Mewtwo usa sua força e inteligência para se revoltar contra a humanidade ao descobrir a verdade sobre sua origem: o Pokémon foi criado artificialmente por humanos.

    Mewtwo é mostrado desafiando treinadores famosos para tentar provar sua superioridade, o que traz uma atmosfera sombria para a animação, que toca em temas mais profundos sobre o universo Pokémon, como ética e identidade, com um toque de ficção científica que contrasta com momentos mais alegres da série, o que marcou a infância de muita gente. Vale a pena destacar que a trilha sonora do filme é uma verdadeira viagem aos anos 1990 e 2000, com a presença de artistas como Britney Spears, NSYNC e Christina Aguilera.

    The Witcher (2019)

    Perfeita para fãs de A Roda do Tempo e Carnival Row, The Witcher foi lançada em 2019 e é uma série baseada nos livros do escritor polonês Andrzej Sapkowski, cuja história se tornou conhecida após ter sido adaptada para jogos pela desenvolvedora CD Projekt RED. A produção mostra Geralt de Rivia, um bruxo que atua como mercenário de monstros, tentando ir ao encontro de Ciri (Freya Allan), a Princesa de Cintra, que vem sendo perseguida pelo império de Nilfgaard.

    Apesar de The Witcher 3 não ser um jogo exclusivo da Nintendo como Mario e Pokémon, a aventura rapidamente se tornou um sucesso no console. Com ambientação sombria, cenas de ação intensas e personagens complexos, a série mergulha na fantasia épica e é ideal para quem gosta de mundos bem construídos, que equilibram drama político e magia. Apesar de parecer um pouco confusa no início, vale a pena investir na série.

    Vale lembrar que até a 3ª temporada, Geralt era interpretado por Henry Cavill, que deixou o projeto em 2022 e será substituído por Liam Hemsworth a partir da quarta fase da série. 

    Castlevania (2017)

    Pense na tensão e fantasia de The Witcher, mas com vampiros como temática principal, é isso que você encontrará em Castlevania. Baseada no game japonês Castlevania III: Dracula’s Curse, de 1989, esta é uma série de animação que conquistou fãs da franquia com seu tom sombrio e muito sangue, recebendo até mesmo um derivado, Castlevania: Noturno. Desenvolvida pela Konami, a franquia de jogos Castlevania é uma das referências na história da Nintendo, já que o primeiro jogo foi lançado no NES, e a empresa publicou diversos outros jogos da saga. 

    A história começa quando o conde Vlad Drácula Tepes decide se vingar de quem acusou sua esposa de bruxaria e a queimou em uma fogueira. Derrotar o exército de monstros e demônios do vampiro é uma tarefa para o caçador de monstros Trevor Belmont, a maga Sypha Belnades e Alucard, o filho de Drácula. Com personagens complexos e muita ação, a animação é um verdadeiro presente para quem gosta da mitologia por trás dos vampiros, explorando como diferentes culturas e religiões lidam com essas criaturas, sendo ideal para quem curtiu a premissa de The Legend of Vox Machina.

    Sonic - O Filme (2020)

    Na mesma pegada de Pokémon: Detetive Pikachu, que mistura live-action com CGI de forma impressionante, Sonic - O Filme foi o início de uma grande saga do ouriço da clássica franquia de jogos da SEGA pelo cinema, que atualmente já conta com três longas. No primeiro deles, Sonic (Ben Schwartz) é enviado para a Terra por meio de um portal de anel gigante e uma confusão fará com que ele precise da ajuda do xerife Tom Wachowski (James Marsden) e da mulher dele, Dra. Maddie Wachowski (Tika Sumpter), para escapar do governo e do maligno Dr. Robotnik (Jim Carrey).

    Com uma história cheia de referências para fãs que cresceram jogando os games do ouriço, o filme tem um ritmo acelerado e é muito bem-humorado, entregando uma aventura perfeita para toda a família. Além disso, o visual final do protagonista é ótimo — para quem não lembra, quando o primeiro trailer do filme foi revelado ao público, os fãs do personagem foram barulhentos ao revelar que não haviam gostado do visual do ouriço e esperavam por mudanças, que foram feitas.

    Cyberpunk: Mercenários (2022)

    Verdadeiramente aclamado, com razão, pelos fãs do jogo Cyberpunk 2077, que está disponível para Nintendo Switch 2, Cyberpunk: Mercenários é um anime espetacular, baseado no game da desenvolvedora CD Projekt RED. A produção é um spin-off que apresenta  série de novos personagens - ainda assim não desanime caso esteja esperaumando por V ou Johnny Silverhand.

    Perfeito não só para quem jogou o game, mas também para fãs de Akira e Arcane, Cyberpunk: Mercenários acompanha David Martinez, um estudante diariamente confrontado pela realidade de Night City, que precisará tomar uma decisão difícil diante de sua dura realidade. Profunda e visualmente impactante, a animação tem a mesma pegada intensa de Castlevania, mas com um tom distópico ideal para quem curte ficção científica. Equilibrando ação frenética com o destino de cada personagem, o anime é um mergulho em uma história surpreendentemente humana.

    Tetris (2023)

    Na mesma pegada de filmes como AIR: A História Por Trás do Logo e Flamin' Hot: O Sabor que Mudou a História, o filme Tetris foi lançado em 2023 e surpreende ao dramatizar a saga do desenvolvedor de jogos holandês Henk Rogers (Taron Egerton) que fica fascinado ao descobrir Tetris, game criado pelo programador russo Alexey Pajitno (Nikita Efrenov) e tenta de diversas formas obter os direitos do jogo para publicá-lo, dando início a um verdadeiro thriller da Guerra Fria.

    Com um ritmo envolvente, o filme toma certa liberdade criativa em relação à história real dos acontecimentos, mas ainda assim é muito interessante, preservando a tensão da época. Em 1989, quando a Nintendo lançou o Game Boy, o portátil já vinha de fábrica com Tetris e até hoje pode ser jogado no Nintendo Switch. Todo o sucesso que era esperado de um simples jogo de puzzle foi superado por algo que se transformou em um verdadeiro fenômeno global. 

  • 10 Filmes Como 'Premonição: Laços de Sangue', com Terror, Destino e Mortes Criativas

    10 Filmes Como 'Premonição: Laços de Sangue', com Terror, Destino e Mortes Criativas

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Se você acabou de assistir à Premonição: Laços de Sangue e continua se recuperando do susto — ou rindo nervosamente de como a morte sempre arruma um jeito criativo de eliminar suas vítimas —, então esta lista é para você! 

    Reunimos 10 filmes – além da saga Premonição – que vão desde terror sobrenatural até thrillers brutais, todos com a mesma essência "fuja antes que seja tarde" que fez a franquia tão famosa. 

    Prepare a pipoca (e talvez um cobertor para se esconder), porque essas histórias vão te deixar de olho em todo e qualquer objeto aparentemente inofensivo ao seu redor. Aviso: assistir a esses títulos pode aumentar sua paranoia em 200%.

    10 filmes para assistir após 'Premonição: Laços de Sangue' 

    O Macaco (2025) 

    Premonição: Laços de Sangue marca um retorno sangrento à famosa franquia de terror, mas suas mortes criativamente gráficas e sombriamente cômicas têm um rival à altura em O Macaco. Baseado no conto homônimo de Stephen King, ambos os filmes compartilham uma visão da morte como uma "arquiteta cruel do mundo” e dona de um senso de humor perturbador. 

    A trama acompanha os gêmeos Bill e Hal que, ao encontrarem um macaco de brinquedo amaldiçoado, desencadeiam uma onda de mortes terríveis. As duas produções apresentam cenas absurdamente inventivas que cruzam os limites do bom gosto com alegria macabra.

    O Segredo da Cabana (2011)

    Com um tom similar, senso de humor afiado e pura diversão em desconstruir clichês do terror, O Segredo da Cabana é o parceiro ideal para Premonição: Laços de Sangue. Dirigido por Drew Goddard, este horror meta brinca com as convenções do gênero para criticar justamente elas: as convenções do gênero. No filme, um grupo de amigos viaja para uma cabana isolada na floresta em busca de diversão, mas acaba enfrentando um pesadelo além de suas piores imaginações. 

    Assim como Laços de Sangue, que equilibra emoção e comédia ácida em meio a mortes criativas, O Segredo da Cabana também oscila entre o sangue escandaloso e a ironia inteligente, além de compartilhar uma imprevisibilidade delirante.

    O Mistério de Candyman (1992)

    Premonição: Laços de Sangue marcou a despedida Tony Todd como William Bludworth, o agente funerário que conhece os segredos da morte; este foi seu último papel antes de morrer. O longa fez uma bonita homenagem ao astro, pois em seu monólogo final, quase que olhando para a câmera, Tony Todd diz a todos que aproveitem a vida. Após o lançamento, os diretores revelaram que as falas foram improvisadas. 

    O ator é um ícone do terror desde O Mistério de Candyman, filme que acompanha Helen Lyle, uma mulher fascinada pela lenda do Candyman – vivido por Todd. Ela, invoca o espírito para provar que ele não existe, mas desencadeia uma onda de mortes. 

    Corrente do Mal (2014) 

    Corrente do Mal é uma das grandes joias modernas do terror independente. Seu ritmo e atmosfera podem ser bem diferentes de Premonição: Laços de Sangue, mas se você curte a ideia de uma força sem nome que avança perpetuando mortes brutais em uma ordem implacável, este é um filme imperdível. 

    Maika Monroe estrela como uma universitária perseguida por uma entidade sobrenatural de movimento lento e formas mutáveis — uma maldição que só pode ser passada adiante por meio do sexo. O filme aborda os desejos hormonais e as ansiedades sexuais dos jovens, sem nunca perder seu poder de aterrorizar. 

    Arraste-me Para o Inferno (2009) 

    Arraste-me para o Inferno é uma ótima opção após Premonição: Laços de Sangue porque, assim como toda a franquia Premonição, ele gira em torno de uma maldição sobrenatural implacável e de mortes marcadas por um destino cruel. Enquanto a saga explora o tema da morte organizada em uma sequência predeterminada, Arraste-me para o Inferno traz uma maldição pessoal e visceral. 

    No longa, a protagonista é perseguida por uma entidade demoníaca após uma decisão moralmente questionável.

    O filme equilibra terror e humor ácido, com cenas de suspense claustrofóbico e efeitos práticos grotescos que ecoam a violência inventiva de Premonição: Laços de Sangue. A maldição aqui segue vingança sobrenatural que se intensifica progressivamente, criando uma tensão similar à sensação de inevitabilidade de Premonição. 

    Jogos Mortais (2004)

    Assim como Premonição: Laços de Sangue, Jogos Mortais também explora a ideia de mortes meticulosamente planejadas por forças além do controle humano. Enquanto Premonição apresenta a Morte como um designer de acidentes absurdamente elaborados, Jogos Mortais traz um vilão humano — o maníaco Jigsaw — que cria armadilhas cruéis para "testar" o instinto de sobrevivência de suas vítimas.

    Assim como em Laços de Sangue, há uma lógica por trás das mortes, mas em Jogos Mortais ela é perversamente filosófica: quem não valoriza a vida merece sofrer para aprender. O suspense é construído em torno de escolhas impossíveis e mecanismos de relógio, criando a mesma sensação de inevitabilidade tensa que é perfeita para quem é fã da combinação de terror psicológico e mortes inventivas. 

    Pânico (1996)

    Pânico porque, embora um seja um slasher meta-humorado e Premonição: Laços de Sangue um terror sobrenatural, ambos compartilham uma estrutura inteligente de mortes predeterminadas — só que, em Pânico, os assassinatos seguem as "regras" dos filmes de terror em vez de uma maldição cósmica. Enquanto Premonição joga com o destino inevitável, Pânico brinca com os tropos do gênero, mas mantém a tensão de perseguições brutais e vítimas que precisam desvendar um padrão para sobreviver. 

    Assim como Premonição: Laços de Sangue explora a impotência diante da morte organizada, Pânico questiona quem está no controle: o assassino de Ghostface ou as próprias vítimas, que tentam virar o jogo usando a lógica dos filmes que assistiram. A franquia ainda adiciona camadas de mistério e reviravoltas, tornando-a perfeita para quem ama a combinação de suspense investigativo e violência criativa — tudo com aquele toque de ironia que só o criador Wes Craven conseguiria equilibrar.

    Morte Te Dá Parabéns (2017)

    Morte Te Dá Parabéns é uma ótima escolha porque ambos os filmes brincam com a ideia de um destino mortal inescapável; só que, aqui, com um toque de humor ácido e um looping temporal. Enquanto Premonição apresenta a Morte como uma força invisível que corrige erros do destino, A Morte Te Dá Parabéns coloca sua protagonista em um ciclo de morte e renascimento no mesmo dia, forçando-a a desvendar quem é seu assassino para quebrar a maldição.

    O filme mantém a mesma sensação de urgência e mortes criativas (afinal, a protagonista morre de todas as formas possíveis), mas adiciona uma investigação e uma evolução pessoal da personagem. Se você gosta daquela mistura de terror, mistério e um pé no fantástico — com pitadas de comédia —, essa é uma experiência divertida e arrepiante no mesmo pacote.

    Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado (1997)

    Aqui, ambos os filmes exploram o tema de consequências mortais decorrentes de um evento traumático do passado. Enquanto Premonição lida com forças sobrenaturais corrigindo uma "falha" no plano da morte, Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado apresenta um assassino vingativo e humano que persegue um grupo de amigos após um acidente de carro. 

    Assim como em Laços de Sangue, há uma sequência implacável de mortes brutais e a sensação de que o destino está se fechando sobre os personagens. A atmosfera de mistério e a tensão crescente — somadas ao elemento de culpa e segredos obscuros — fazem deste slasher um ótimo complemento para quem gosta de histórias onde o passado volta para assombrar violentamente. O gancho final, com a famosa ameaça Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado, só aumenta a conexão com a sensação de inevitabilidade que marca Premonição.

    Tarô da Morte (2024) 

    Ambos os filmes giram em torno de um destino mortal predeterminado, só que em Tarô da Morte, o perigo vem das estrelas. Enquanto Premonição mostra a morte corrigindo falhas em seu design cósmico, Tarô da Morte traz um grupo de amigos cujos horóscopos começam a prever mortes terríveis que se realizam de formas inesperadas.  

    O filme mantém a mesma essência de mortes criativas e sequenciais, mas com uma abordagem moderna que mistura astrologia e terror. Cada personagem enfrenta um destino único baseado em seu signo, criando uma dinâmica similar à "ordem de execução" de Premonição. Se você gosta daquela mistura de suspense sobrenatural, mortes inventivas e a angústia de tentar fugir de um destino já traçado, Tarô da Morte oferece uma experiência fresca, mas com a mesma adrenalina mortal.

    Onde assistir a filmes para quem gostou de 'Premonição: Laços de Sangue'? 

    Abaixo, saiba onde assistir aos filmes para quem gostou de Premonição: Laços de Sangue, online, em streaming.

  • Os 10 Melhores Filmes Estrelados por Ana de Armas (e Onde Assistir a Eles)

    Os 10 Melhores Filmes Estrelados por Ana de Armas (e Onde Assistir a Eles)

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Antes de Bailarina, o novo spin-off de John Wick que já está disponível em streaming, Ana de Armas exibiu seu talento em diversos longas, inclusive recebendo uma indicação ao Oscar com Blonde. A atriz é conhecida pelos seus poderosos papéis em filmes norte-americanos de suspense e ação, mas antes disso, iniciou sua carreira atuando em produções cubanas e espanholas. Apesar de ainda não ter data confirmada no Brasil, Ana de Armas está retornando às telonas com o lançamento de Eden, filme exibido no Festival de Toronto. 

    Ana, que revelou que aprendeu a falar inglês assistindo Friends, hoje é uma das atrizes mais requisitadas de Hollywood, protagonizando diversas obras que fogem do estereótipo da exploração rasa de personagens latinas. Neste guia da JustWatch, descubra os melhores filmes em que a atriz já atuou, disponíveis em diversos serviços de streaming, para que você possa conhecer melhor a estrela de Bailarina.

    1. Blade Runner 2049 (2017)

    Nos seus primeiros anos em Hollywood, Ana de Armas já deixou o seu nome gravado na história. Interpretando Joi, uma inteligência artificial vendida para ser uma parceira romântica em um mundo futurista, a atriz conseguiu elevar o seu status com a crítica e também com o grande público, ao entregar uma atuação engenhosa e emocional, mesmo interpretando uma IA. 

    Blade Runner 2049, sem dúvida, foi o filme que a consolidou, e seu papel será lembrado para sempre em uma obra que, a meu ver, já pode ser considerada como clássica. Afinal, Denis Villeneuve fez um filme esteticamente deslumbrante, com uma história complexa, que agradou não só os fãs do primeiro Blade Runner, como também os amantes de ficção científica e cinéfilos em geral. Além disso, vale lembrar que Ana de Armas encanta principalmente pela conexão que consegue criar com o seu “parceiro” e protagonista K, interpretado por Ryan Gosling. Eu sei que são filmes bem diferentes, mas se você gostou do ritmo e da profundidade temática de A Chegada, é bem provável que se interesse também por Blade Runner 2049. 

    2. Blonde (2022)

    Ana de Armas foi a primeira mulher cubana a ser indicada ao Oscar na categoria de Melhor Atriz. Interpretando a lendária Marilyn Monroe na cinebiografia Blonde (uma produção da Netflix), a atriz mostrou toda a sua polivalência em um papel que exigiu uma entrega física e dramática bastante intensa. 

    Apesar do filme não ter sido tão bem recebido pela crítica quanto Blade Runner 2049 — por ser uma obra que explora de maneira brutal a vida de Marilyn —, a atuação de Ana de Armas merece seu devido reconhecimento, muito por conta da profundidade e fidelidade na representação de uma das atrizes mais conhecidas da história do cinema, merecendo estar na segunda posição dessa lista. Além de que também pode ser uma boa escolha para quem gosta de biopics que reimaginam a vida de personalidades complexas, como é o caso de Eu, Tonya.

    3. Entre Facas e Segredos (2019)

    Se você gosta dos livros, ou até mesmo dos filmes que adaptam as obras de Agatha Christie, como Assassinato no Expresso Oriente e Morte Sobre o Nilo, certamente não ficará desapontado com Entre Facas e Segredos, que foi escrito e dirigido por Rian Johnson, com uma vibe de mistério com reviravoltas fortemente influenciado pela escritora britânica. Vale lembrar também que há uma sequência chamada Glass Onion, mas sem a participação da atriz. 

    Aqui, a versatilidade de Ana de Armas é comprovada ao interpretar a enfermeira de um escritor assassinado, servindo como um exemplo de honestidade e gentileza na história — principalmente quando levamos em conta os interesseiros familiares da vítima. Uma personagem carismática e bastante comum e mundana, bem diferente da glamourosa Marilyn em Blonde, ou até mesmo da poderosa agente secreta em 007: Sem Tempo Para Morrer.

    É um daqueles filmes que não te permitem sair do sofá. Primeiro, pelo suspense que cria, onde toda informação é crucial para acompanhar a investigação do detetive Benoît Blanc. Segundo, por conta das sequências cômicas que te fazem ficar preso na história, sem sentir o peso da duração de mais de duas horas de filme. E terceiro, pelas atuações marcantes, principalmente da atriz cubana, que entrega uma interpretação bastante empática e envolvente, através de uma personagem que é peça fundamental na investigação.

    4. 007: Sem Tempo Para Morrer (2021)

    Assim como sua personagem em Blade Runner 2049 subverte o que se espera de uma mulher programada por IA para ser uma parceira romântica, Ana de Armas literalmente não representa o estereótipo da Bond Girl em 007: Sem Tempo Para Morrer, mesmo sendo figuras completamente diferentes. Além de desempenhar um papel que não tem um apelo sexual em relação ao personagem de James Bond, a atriz mostra toda a sua desenvoltura e habilidade física em cenas de ação realmente impressionantes. Sem dúvida, um filme que serviu como uma excelente escola (principalmente do ponto de vista físico) para a atriz, antes de protagonizar Bailarina.

    Sua personagem, Paloma, na verdade, está muito mais próxima de fortes figuras femininas, como a Furiosa de Mad Max: Estrada da Fúria, e da própria Eve de Bailarina. Isso porque ela é uma das poucas heroínas da franquia 007 que está em pé de igualdade com o protagonista. Não à toa, ela auxilia Bond na sua missão de resgatar um cientista sequestrado em Cuba em um filme que tenta concluir a jornada de Daniel Craig como James Bond de forma emocionante.

    5. Sergio (2020)

    Se me perguntassem qual é a melhor atriz cubana da nossa geração, eu diria Ana de Armas. E, se me questionassem qual é o melhor ator brasileiro atual, certamente diria Wagner Moura. Agora, imagine os dois juntos em um drama político da Netflix. Esse é Sergio, um filme que reúne os dois talentos para contar a história real dos últimos dias de Sérgio Vieira de Mello. Um diplomata brasileiro da ONU que foi morto em um ataque terrorista em Bagdá, enquanto lutava pela manutenção dos direitos humanos durante a Guerra do Iraque. 

    Ana de Armas desempenha o papel da companheira de Sérgio, Carolina Larriera, uma funcionária da ONU que dedica sua vida ao trabalho humanitário. Em Entre Facas e Segredos, sua personagem (sensível e complexa) já havia passado uma sensação parecida. E, neste caso, com uma representação forte e tocante, a atriz cubana mais uma vez quebra com o estereótipo da mulher latina, ao caracterizar uma personagem brilhante e resiliente, mas com uma importância ligeiramente menor para a trama. Sergio é uma boa opção àqueles que estão à procura de um drama político com uma forte protagonista feminina, como em Armas na Mesa.

    6. Cães de Guerra (2016)

    Se você pegasse o lado mais sério de Todd Phillips, como em Coringa, e misturasse com o seu lado mais escrachado, como em Se Beber Não Case, talvez chegaríamos ao resultado de Cães de Guerra, também dirigido por ele. Um drama criminal, inspirado em fatos reais, com um forte apelo cômico, que acompanha dois jovens amigos que enriquecem ao traficar armas durante a Guerra do Afeganistão. 

    É um daqueles filmes que, às vezes, dá até raiva de rir de certas cenas, que na vida real teriam um caráter sério, mas que no longa são exploradas de maneira mais satírica. Este mesmo aspecto é o que faz o filme ocupar a sexta posição, já que é uma obra que faz uma abordagem ousada e inteligente, para um tema tão sensível, mas que ao mesmo tempo, acaba passando do ponto com algumas sequências exageradas e aleatórias.

    Posso afirmar que outra forte influência, dessa vez tematicamente falando, é o clássico Scarface, uma vez que que os próprios protagonistas do filme se mostram fãs do longa de Brian De Palma. No papel de Iz, a esposa de um dos dois traficantes, Ana de Armas interpreta novamente uma personagem coadjuvante, assim como em Sergio, mas dessa vez servindo como contraponto para o que representam os dois protagonistas — refletida através de uma mulher íntegra que tenta brecar a imprudência do maridão. 

    7. O Informante (2019)

    O Informante é um intenso suspense policial que narra a história de um homem que é intencionalmente preso na Suécia para se infiltrar na máfia polonesa, a pedido do FBI. Um filme com um ambiente violento parecido com Sicario: Terra de Ninguém, mas com um tema que lembra filmes de disfarce como Os Infiltrados.

    Ana de Armas, assim como em Cães de Guerra, também dá vida à companheira do protagonista, e mesmo sem ter tanto tempo de tela, serve como principal força motriz do longa, já que motiva as ações (de proteção e resiliência) do herói. A atriz traz uma leveza à tela e faz com que a trama ganhe uma profundidade temática maior, ao explorar a fundo o núcleo familiar do protagonista, e não só o suspense e a ação característicos da história. Se não fosse pela falta de inovação do filme, que por vezes parece uma colagem de obras relevantes do gênero, poderia estar em uma melhor posição dessa lista.

    8. Agente Oculto (2022)

    Ana de Armas não está para brincadeira, e uma prova disso é que ela sempre procura cair de cabeça ao interpretar novos personagens. Para viver a agente Dani Miranda em Agente Oculto, por exemplo, a atriz chegou a fazer uma consultoria com uma agente da CIA em busca de uma imersão real no papel. 

    O resultado? Uma personagem forte e bem estruturada que rouba a cena durante boa parte do longa, muitas vezes ofuscando Ryan Gosling e Chris Evans. Convenhamos, Ana também conseguiu causar a mesma sensação nas cenas em que aparece ao lado de Daniel Craig em 007: Sem Tempo Para Morrer — um filme que, apesar de trazer uma temática semelhante, é muito mais sofisticado (cinematograficamente falando) que Agente Oculto.

    Dirigido pelos irmãos Russo, a título de curiosidade, é um dos filmes de ação mais caros da Netflix. Para quem gosta de histórias do tipo ‘gato e rato’, como Fogo Contra Fogo e Onde os Fracos Não Têm Vez, apesar de não ter a mesma qualidade (estética e narrativa), Agente Oculto não deixa de ser um bom entretenimento, seguindo à risca esse tipo de dinâmica, e contando ainda com performances notáveis, principalmente da ‘magnética’ Ana de Armas. 

    9. Mãos de Pedra: A História Verdadeira de Roberto Durán (2016)

    Se você procura um filme mais antigo de Ana de Armas, assista Mãos de Pedra: A História Verdadeira de Roberto Durán. Obra responsável por apresentá-la à crítica internacional durante o Festival de Cannes, onde a atriz interpretou Felicidad Iglesias, a esposa do lendário e multicampeão boxeador panamenho, interpretado por Édgar Ramírez. Um filme que é claramente influenciado por Touro Indomável — não à toa tem Robert de Niro no elenco —, mas que conta com um roteiro bem menos impactante.

    Ana de Armas novamente merece muitos elogios pelo seu grau de comprometimento e entrega para o papel, já que sua personagem, mesmo sendo uma figura de apoio à trama, assume, em muitos momentos, o controle da relação com o marido. Isso acontece de forma até mais direta e ativa que no filme O Informante, mas com um papel consideravelmente menor e um tempo de tela muito mais limitado.

    10. Wasp Network: Rede de Espiões (2020)

    Realizado pelo premiado diretor francês Olivier Assayas, Wasp Network: Rede de Espiões é um filme de ação policial que reúne alguns dos melhores atores latinos, como Penélope Cruz, Gael García Bernal, Wagner Moura e Édgar Ramírez, para contar a história de prisioneiros políticos cubanos integrantes de uma rede de espiões que atuavam nos Estados Unidos durante a Guerra Fria. 

    Também disponível na Netflix, eu diria que é uma boa escolha para você que valoriza um thriller de espionagem com um elenco forte e baseado em fatos reais, como O Espião Que Sabia Demais (que coincidentemente também se passa durante a Guerra Fria), mas com um tom e enredo muito mais exagerados. Ocupa a última posição, pois além dos exageros, Ana tem que dividir o protagonismo com uma série de atores excelentes — o que diminui o seu tempo de tela e o seu impacto constante na trama.

    O mais curioso é que Ana de Armas é a única atriz realmente cubana do quinteto, o que acaba por refletir em uma interpretação mais realista, comparada com os seus colegas de produção que consegue destacar a sua performance. Um bom respiro para uma atriz que constantemente se desafia a sair da sua zona de conforto em Hollywood, como já vimos ao longo dessa lista, principalmente em filmes como Blade Runner 2049 e Blonde — que, por sinal, são as suas melhores (e mais desafiadoras) interpretações.

  • 10 Adoráveis Filmes de Aliens para Assistir Depois de 'Lilo & Stitch'

    10 Adoráveis Filmes de Aliens para Assistir Depois de 'Lilo & Stitch'

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Para você que acabou de ver Lilo & Stitch em live-action, ou é fã dos filmes de animação do alienígena azul mais fofo da sétima arte, saiba que o seu repertório de produções com extraterrestres pode aumentar.

    Se há um lugar onde não existe limite para imaginar as infinitas possibilidades de representação dessas criaturas, este lugar é o cinema. Seja em um filme de aventura, em uma animação infantil, um drama familiar ou uma ficção científica, existe algo que sempre nos fascina ao nos deparamos com a presença desses seres na tela. 

    Então, que tal uma incursão em família, em outros emocionantes e adoráveis filmes de aliens, todos disponíveis online, em streaming?

    E.T. - O Extraterrestre (1982)

    Convenhamos, o primeiro da lista tem cadeira cativa. Dirigido por Steven Spielberg, E.T. - O Extraterrestre é um dos maiores clássicos do cinema americano. Com uma história tocante e afetiva, o filme acompanha o desenvolvimento da amizade entre um garoto e um extraterrestre, ao mesmo tempo em que a criança tenta descobrir uma forma de levar o ser de outro planeta de volta para a sua casa. O design de criação do personagem alienígena foi tão impactante e realista, que até hoje continua sendo a principal referência visual, para boa parte da população, quando o assunto é um E.T.

    Megamente (2010)

    Um vilão alienígena, hiper inteligente, que vem para a Terra, derrota o seu maior adversário. Aborrecido, sem ter mais com quem lutar, ele cria um super-herói, que acaba, na verdade, se tornando um vilão ainda mais malvado do que ele. Essa é a história de Megamente, uma animação que narra a jornada de autodescoberta e transformação de um vilão que aprende o que é fazer o bem, e um herói que descobre o que é fazer o mal. Uma trama original, que se utiliza de um personagem alien para explorar a dualidade humana, através de uma animação engraçada, envolvente e esteticamente fascinante da DreamWorks.

    O Gigante de Ferro (1999)

    O Gigante de Ferro é uma animação que marcou gerações pela sua beleza e sensibilidade. Aqui, não temos a clássica representação de um ser alienígena humanoide, mas sim um robô gigante. Ambientado nos anos 50, em plena Guerra Fria, a obra retrata a história de amizade entre um robô, que acidentalmente veio parar na Terra, e o garoto Hogarth, que o encontra, tornando-se o seu grande parceiro. O conflito do filme mora no fato dos agentes federais tentarem a destruição do ingênuo e afável ser extraterrestre. Até hoje é considerado um dos melhores filmes de Brad Bird, criador de Os Incríveis e Ratatouille.

    Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977)

    Apesar de não ser um filme que gira em torno de um personagem específico extraterrestre, Contatos Imediatos do Terceiro Grau talvez seja a obra que melhor retrata a sensação de um encontro com seres de outros planetas. Também dirigido pelo mestre Steven Spielberg, é um filme familiar, que passa uma ideia esperançosa, e inverte a abordagem que normalmente Hollywood faz em relação às produções do mesmo gênero. O filme explora a incessante busca de um homem comum que tenta traçar contato com aliens após um marcante encontro com um OVNI. Uma obra surpreendente que consolidou-se como um dos grandes marcos da ficção científica no cinema.

    O Planeta do Tesouro (2002)

    O Planeta do Tesouro é uma joia escondida no catálogo da Disney. O filme não foi um sucesso comercial quando lançado no início do século, mas adquiriu o status de cult com o passar do tempo, principalmente pela sua estética que mistura estilos de animação. Nesta odisseia interestelar, o garoto Jim Hawkins encontra um mapa para um tesouro escondido no espaço. Ele então embarca em uma aventura espacial ao lado de uma tripulação formada por alienígenas e criaturas estranhas. O filme retrata a jornada de descoberta e redenção de um adolescente que se encontrava sem rumo antes de se aventurar pelo universo dentro de uma caravela espacial.

    Cada Um na Sua Casa (2015)

    Trabalhar a relação entre uma criança e um ser alienígena parece que sempre rende bons filmes. Não é diferente com Cada Um na Sua Casa, uma animação que acompanha a jornada compartilhada entre uma garota chamada Tip e um alien chamado Oh. O objetivo da menina é encontrar a sua mãe, que foi levada pelos alienígenas nômades. E o propósito de Oh é buscar a aceitação dos seus companheiros de espécie, que procuram um novo planeta para habitar. Uma história divertida e afetiva, que busca ressignificar a definição da palavra ‘casa’, tanto de maneira interior, quanto exterior, para os personagens.

    O Vôo do Navegador (1986)

    Neste clássico da Disney dos anos 80, David é abduzido por aliens e some durante oito anos. Ao retornar para a Terra, o jovem não aparenta nenhum sinal de envelhecimento, o que intriga a sua família e cientistas da NASA. Agora o menino precisa encontrar uma forma de viajar no tempo, com a ajuda de uma tripulação formada por alienígenas muito peculiares e superdotados, para que consiga voltar a habitar o tempo e espaço em que vivia antes de desaparecer. O Vôo do Navegador é uma ficção científica que fez história pela sua inovação nos efeitos especiais, e que rapidamente se tornou um filme cult para os amantes do gênero.

    Astro Kid (2019)

    Ao viajar com os seus pais pelo espaço, um acidente faz com que o menino Willy seja ejetado da nave espacial e vá parar em um lugar completamente desconhecido e exótico. Em um planeta com uma beleza estonteante, habitado por criaturas alienígenas assustadoras, mas adoráveis, o garoto, com a ajuda do seu amigável robô, precisa aprender como sobreviver sozinho, enquanto aguarda a chegada de alguma missão de resgate. Astro Kid é um filme sobre liberdade, companheirismo e resistência, além de abordar temas como a transição de uma fase de ingenuidade para a descoberta do mundo, ou melhor, neste caso, um ‘novo mundo’.

    Shaun, o Carneiro, o Filme: A Fazenda Contra-Ataca (2019)

    Qual seria a relação de um carneiro com seres vindos de outro planeta? Em Shaun, o Carneiro, o Filme: A Fazenda Contra-Ataca, o célebre animalzinho Shaun acidentalmente encontra um simpático alienígena perdido na Terra e tenta ajudá-lo a voltar para o seu planeta de origem. A animação em stop-motion é uma continuação do filme Shaun, o Carneiro, e se destaca pela sua fascinante construção visual e sonora (a obra praticamente não tem diálogos). A produção, que é uma aventura cômica de ficção científica, faz diversas homenagens a filmes clássicos do gênero, como 2001: Uma Odisseia no Espaço e E.T - O Extraterrestre.

    CJ7 - O Brinquedo Mágico (2008)

    Nada mais justo do que terminar essa lista com um dos aliens mais fofos (e mais caóticos) do cinema. CJ7 - O Brinquedo Mágico é uma coprodução entre Hong Kong e China, que traz a história de um pai, que não tem condições financeiras de dar para o seu filho o brinquedo da moda, e acaba presenteando-o com um pequeno ser alienígena que ele encontra no lixão. Uma comédia que conta com um dos personagens extraterrestres mais carismáticos e engraçados já construídos. É uma obra emocionante sobre afeto parental e estruturas sociais, mais do que recomendada para se assistir em família.

    Onde assistir a filmes de aliens como 'Lilo & Stitch'?  

    Abaixo, saiba onde assistir a adoráveis filmes de aliens, com histórias emocionantes. Todas as produções estão disponíveis online, em streaming!

  • 'Premonição': As 10 Mortes Mais Brutais (e Geniais) da Franquia que Ainda Assombram Seus Dias

    'Premonição': As 10 Mortes Mais Brutais (e Geniais) da Franquia que Ainda Assombram Seus Dias

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Premonição: Laços de Sangue encerra um hiato de 14 anos da saga. O filme revitalizou a franquia com novas adições à mitologia, muito suspense e, é claro, mortes horripilantes e criativas — que só essa série sabe fazer.  

    Durante anos, os seis longas vem aterrorizando fãs com mortes bizarras, quase cartoonescas, mas ainda assim perturbadoramente plausíveis. Quem nunca pensou duas vezes antes de dirigir atrás de um caminhão de toras ou deitar em uma cama de bronzeamento após assistir a esses filmes?  

    Reunimos aqui as 10 melhores mortes da franquia, ranqueadas por criatividade e brutalidade. Prepare o estômago! 

    Premonição 2 – Morte devido ao caminhão de toras

    Se há uma cena que define Premonição, é o acidente do caminhão de toras em Premonição 2. A sequência começa com Kimberly Corman tendo uma premonição aterradora: um caos na estrada causado por um caminhão que perde sua carga. As toras se soltam e rolam descontroladamente, esmagando carros e causando uma sequência de destruição que culmina em uma tora atravessando o para-brisa de um policial, decapitando-o instantaneamente.

    O que torna essa morte tão icônica? O realismo. Muitos espectadores admitem que, desde então, evitam dirigir atrás de caminhões carregados. A cena também é tecnicamente impressionante, com efeitos práticos e CGI que envelheceram surpreendentemente bem. Além disso, ela estabeleceu um padrão para as mortes da franquia: absurdas, mas justificáveis o suficiente para assombrar seu subconsciente.

    Premonição 5 – Morte na cirurgia de olhos

    Olivia Castle achou que havia enganado a morte ao sobreviver ao colapso da ponte em Premonição 5, mas o destino reservava um fim cruel e cinematográfico. Ao submeter a uma cirurgia ocular a laser, ignorando que, nesta franquia, hospitais são tão perigosos quanto desastres em massa. 

    Quando o médico se ausenta brevemente, o equipamento - possuído pela lógica sádica do roteiro - aumenta misteriosamente sua potência, carbonizando seu globo ocular num momento de horror visceral. Cega e em pânico, Olivia tropeça em meio à dor lancinante e despenca pela janela do consultório, completando o círculo macabro que começa na ponte. 

    A cena é tão brutalmente inventiva que a comunidade médica precisou publicar alertas: lasers cirúrgicos possuem múltiplos sistemas de segurança, e janelas de consultórios são normalmente inamovíveis - mas quando se trata da franquia Premonição, até as leis da física se curvam ao design criativo da carnificina

    Premonição 5  – Morte na ginástica

    Após sobreviver ao colapso da ponte, Candice (Ellen Wroe) enfrenta seu destino durante um treino de ginástica. A cena é magistralmente construída: ela escapa de um prego na trave e de um fio elétrico, criando um falso alívio. O clímax vem nas barras assimétricas — uma distração a faz perder o controle, lançando-a em uma queda brutal. O impacto mostra seu corpo contorcido visceralmente, com sangue e o som ossudo da colisão.

    Considerada uma das mortes mais gráficas da saga, destaca-se pelo realismo cruel e pela quebra de expectativas (após tantos escapes). O público relata até hoje desconforto físico ao assistir, prova do impacto da cena. Uma lição da franquia: a Morte sempre surpreende.

    Premonição: Laços de Sangue – Morte no aparelho de ressonância magnética

    Em Premonição: Laços de Sangue, Erik e Bobby arquitetam um plano desesperado para ludibriar a Morte em um hospital, ignorando – novamente – que hospitais nesta franquia são tão letais quanto quedas de aviões. O destino, porém, responde com uma ironia cruel: o aparelho de ressonância magnética ativa-se autonomamente, transformando o ambiente em uma armadilha mortal. O eletroímã, com força equivalente a um tornado metálico, suga implacavelmente tudo ao seu redor. Os piercings de Erik são arrancados de seu rosto em câmera lenta, enquanto uma cadeira de rodas se projeta como um míssil, esmagando-o contra a máquina e empalando-o visceralmente.

    O que torna a cena particularmente perturbadora é seu embasamento na realidade: acidentes reais com ressonâncias magnéticas já ocorreram, incluindo casos de objetos metálicos transformados em projéteis. A franquia, mais uma vez, mistura criatividade macabra com um fundo de plausibilidade, elevando o terror a níveis quase documentais.

    Premonição 3 – Morte nas camas de bronzeamento

    Ashley e Ashlyn, as gêmeas vaidosas que escaparam do acidente no parque em Premonição 3, caem na armadilha final da Morte em um salão de bronzeamento. Um vazamento transforma as camas em fornos, prendendo-as sob tampas automáticas enquanto sua pele borbulha como plástico derretido. O ápice do horror vem quando, já com as mãos em chamas, elas as estendem num último gesto desesperado antes de virar estátuas negras de carne carbonizada.

    Apesar do exagero (bronzeadores reais têm proteções), a cena tornou-se icônica pelo simbolismo cruel - a vaidade consumida pelo fogo - e pelos efeitos viscerais de pele derretendo com gelatina. Originalmente planejada para uma sauna, a mudança para o salão acentuou a crítica à obsessão pela beleza, criando uma das mortes mais poeticamente grotescas da franquia.

    Premonição 5 – Morte no ralo da piscina

    Em Premonição 5, Hunt mergulha em uma piscina aparentemente comum, sem saber que o ralo defeituoso escondia um perigo mortal. Quando ativado, o mecanismo suga seu corpo com força desumana, arrancando suas vísceras com violência grotesca e expelindo-as pelo sistema de filtragem — transformando órgãos internos em carnificina aquática.

    Apesar do exagero cinematográfico (a força necessária seria impossível na realidade), a cena se tornou emblemática por explorar um medo cotidiano surrealmente. Inspirado em incidentes reais com drenos potentes, o filme elevou um risco obscuro a pesadelo visceral. Efeitos práticos sangrentos e a imagem chocante das vísceras sendo filtradas garantem seu lugar entre as mortes mais criativas da série.

    Premonição 2 – Morte pelo vidro

    Tim Carpenter, de somente 15 anos, sobrevive por pouco a um acidente absurdo no consultório dentário, onde quase morre engasgado com um peixe de plástico. Mas seu alívio dura pouco. Ao sair do prédio, o destino lhe prega uma armadilha cruel: um vidraceiro distraído deixa cair uma enorme placa de vidro que cai sobre o garoto, esmagando-o instantaneamente diante da mãe impotente.

    Esta cena se destaca como uma das mais impactantes da franquia não só pela violência gráfica do acidente, mas pelo peso emocional de mostrar uma criança sendo ceifada de forma tão abrupta e brutal. A sequência é ainda mais perturbadora por acontecer após um falso susto, quando o público e os personagens acham que o perigo já passou. A imagem final da mãe testemunhando horrorizada o destino do filho eleva o trauma a níveis raramente vistos no cinema de terror.

    Premonição 4 – Morte na escada rolante

    No clímax caótico do shopping, Lori tenta desesperadamente fugir pela escada rolante quando uma explosão revela suas engrenagens mortais. O que se segue é uma sequência de tortura cinematográfica: ela escorrega e é gradualmente consumida pelo mecanismo implacável. Primeiro seus pés são triturados com crueldade calculada, depois suas pernas são puxadas com força industrial, até seu corpo inteiro desaparecer na máquina — tudo em câmera lenta agonizante.

    Esta morte de Premonição 4 se tornou emblemática por transformar um objeto cotidiano em instrumento de terror. A coreografia de violência - mostrando cada estágio da destruição corporal - e o tempo prolongado de sofrimento criam um impacto duradouro. Não à toa, anos depois, ainda ecoa no imaginário popular como o pesadelo definitivo de quem usa escadas rolantes, provando o poder da franquia em tornar o mundano em mortífero.

    Premonição – Morte no incêndio

    Valerie Lewton sobrevive ao voo 180, mas a Morte tece para ela um destino cruelmente elaborado. Em Premonição, um simples derramamento de álcool desencadeia uma coreografia mortal: primeiro, um estilhaço de vidro corta sua garganta com precisão cirúrgica. Quando ela tropeça para trás, uma faca de cozinha a espera, cravando-se em suas costas. O ápice vem quando as chamas alcançam o álcool, e a explosão resultante a empurra com força brutal, fazendo a faca atravessá-la completamente.

    Essa sequência, embora exagerada, encapsula o melhor da franquia - uma morte transformada em arte macabra, onde cada acidente se encaixa como peça de um quebra-cabeças mortal. A progressão calculada do caos, do corte superficial ao golpe final, mostra a Morte como um diretor meticuloso, transformando o cotidiano em palco para seu espetáculo mais horrível.

    Premonição 2 – Morte no elevador

    Nora entra no elevador sem suspeitar que seu companheiro de viagem carrega caixas de prótese de mãos com ganchos afiados. Quando um policial lhe alerta sobre a profecia do "homem com ganchos", o pânico se instala. Em sua tentativa desesperada de fuga, o destino mostra sua crueldade: seus cabelos ficam presos em um dos ganchos enquanto as portas do elevador se fecham lentamente sobre seu pescoço. O momento de terror absoluto chega quando o elevador começa a subir - o gancho puxando seu escalpo com força crescente, até que o inevitável acontece.

    Esta sequência se destaca como uma obra-prima do horror pelo suspense meticuloso e pela execução implacável. A cena transforma um objeto cotidiano em instrumento de terror, utilizando o fechamento gradual das portas como contador regressivo para o desfecho horrível. A maestria está no que não mostram - nossa imaginação completa o resto, tornando-a ainda mais poderosa. Uma lição de como criar terror através da antecipação e deixar a audiência traumatizada para sempre com elevadores.

    Onde assistir às melhores cenas de morte em 'Premonição'?

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  • Nova Série 'Harry Potter' da HBO Max - Onde Você Já Viu o Elenco?

    Nova Série 'Harry Potter' da HBO Max - Onde Você Já Viu o Elenco?

    Bruno Pinheiro Melim

    Bruno Pinheiro Melim

    Editor JustWatch

    Já sabemos quem serão os novos Harry, Hermione e Rony da série Harry Potter da HBO Max. Dominic McLaughlin, Arabella Stanton e Alastair Stout foram os escolhidos para manter o legado de uma das franquias de maior sucesso do mundo do entretenimento.

    O novo trio mirim fará o primeiro grande papel das suas carreiras. No entanto, o mesmo não se aplica para o restante do elenco, que já participou de filmes e séries de grande destaque. Relembre onde você já os pode ter visto e imagine como esses atores interpretarão personagens marcantes do universo de Harry Potter!

    John Lithgow (Alvo Dumbledore)

    Com a maior bagagem entre os atores já anunciados, John Lithgow já recebeu duas nomeações ao Oscar com os filmes O Estranho Mundo de Garp e Laços de Ternura, e venceu algumas vezes o Emmy trabalhando em prestigiadas séries como The Crown e Dexter. Mas se você tem a impressão de vê-lo atuando em um filme recém lançado, saiba que não está enganado. Lithgow interpretou Tremblay, um cardeal sedento para vencer a disputa que elege o novo Papa, em Conclave.

    Versátil e bastante intenso, o ator é conhecido pela sua capacidade de se adaptar a personagens completamente distintos. Seja como um vilão em O Escândalo ou como um mentor na série O Velho, Lithgow sempre dá conta do recado. Por isso, o ator não deve ter problemas em conseguir transportar para a tela toda a autoridade, respeito e sabedoria de um personagem como Dumbledore.

    Janet McTeer (Minerva McGonagall)

    Janet McTeer é a outra “peso pesado” do novo elenco de Harry Potter. Com uma extensa carreira no cinema e na televisão, a atriz é bastante conhecida pelo seu papel na série Ozark, onde interpreta Helen Pierce, uma advogada antagônica e bastante imoral, que está disposta a tudo e mais um pouco para garantir o que almeja. Convenhamos, o oposto da justa e distinta Minerva.

    Apesar do desafio em conseguir cativar os fãs com uma Minerva séria e empática, se tem alguém qualificada para o papel é Janet, não por acaso foi indicada ao Oscar com o filme Albert Nobbs. Outros títulos de destaque na sua trajetória são as séries A Rainha Branca, Jessica Jones, e os filmes Como Eu Era Antes de Você e O Menu.

    Paapa Essiedu (Severo Snape)

    Muito se fala sobre a diferença de idade entre Alan Rickman, que tinha 54 anos quando começou a fazer Harry Potter, e Paapa Essiedu, que com vinte anos a menos foi anunciado como o novo Snape. Porém, vale recordar que o personagem original tinha apenas 31 anos no primeiro livro da saga.

    Paapa Essiedu tem fortes influências shakespearianas e já demonstrou uma habilidade rara ao conseguir atingir um escopo grande de emoções com os seus papéis. O mais conhecido deles talvez seja Kwame, o leal amigo de Arabella na sensível e importantíssima série I May Destroy You. Outras atuações impressionantes de Essiedu, passando pelo terror, ficção científica e drama, podem ser vistas no filme Men, no último episódio da 6ª temporada de Black Mirror e no filme De Volta ao Mar, onde ele contracena ao lado de Saoirse Ronan. 

    Nick Frost (Rúbeo Hagrid)

    Um dos personagens mais adorados do universo Harry Potter, e que carrega (apesar do seu tamanho) uma leveza enorme para a trama, é Hagrid. Não à toa, a HBO decidiu escalar um ator que também é comediante. 

    Nick Frost é conhecido pelo seu papel como Mike Watt na série Spaced, produção que retrata de forma cômica e trágica a vida de jovens londrinos dos anos 90. Mas com muitos papéis secundários acumulados ao longo da carreira, é capaz de você já ter passado por Watt em filmes como É o Fim do Mundo e Todo Mundo Quase Morto, ambos realizados pelo respeitado diretor Edgar Wright, e Paul - O Alien Fugitivo, onde ele interpreta um homem viciado em ficção científica que acaba encontrando um alienígena próximo à misteriosa Área 51.

    Luke Thallon (Quirino Quirrell)

    Quirino Quirrell é um personagem importante do começo da saga Harry Potter. O professor de defesa contra as artes das trevas, um personagem bastante inquieto, nervoso e meio amedrontado, será interpretado pelo ator estreante Luke Thallon. 

    Com uma sólida experiência na cena teatral inglesa, onde já contracenou com grandes atores como Andrew Scott e Sophie Thompson, Luke fará praticamente o seu primeiro trabalho como ator de filmes ou séries. Isto porque, o artista de 29 anos somente fez um pequeno papel não creditado, como um soldado da personagem Abigail, interpretada por Emma Stone, no filme vencedor do Oscar, A Favorita. 

    Paul Whitehouse (Argus Filch)

    Quem nunca se assustou com alguma aparição repentina do sinistro zelador de Hogwarts, Argus Filch? Agora será a vez de Paul Whitehouse ser responsável por manter as ordens nos corredores da mais famosa escola de magia e bruxaria.

    Para fazer jus à excentricidade do personagem, nada mais adequado do que um ator já acostumado com este tipo de papel. O mais curioso é que Paul Whitehouse aparece em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, como Sir Cadogan, um cavaleiro preso em um dos quadros vivos expostos em Hogwarts. Além deste papel, você já pode ter se deparado com Paul no filme A Morte de Stalin, ou com a voz do ator em A Noiva Cadáver, onde ele dublou três personagens (William Van Dort, Mayhew e Paul), ou até mesmo em Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho, onde ele dublou a Lebre de Março.

    Onde assistir aos filmes e séries com o elenco da nova série 'Harry Potter' da HBO Max?

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, as produções com o elenco da série Harry Potter!

  • Kleber Mendonça Filho: Onde Assistir aos Melhores Filmes do Diretor de 'O Agente Secreto'

    Kleber Mendonça Filho: Onde Assistir aos Melhores Filmes do Diretor de 'O Agente Secreto'

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Kleber Mendonça Filho é um dos nomes mais relevantes do cinema brasileiro atual, destacando-se por sua capacidade de unir narrativas densas a uma estética cuidadosamente construída. 

    Seus filmes, frequentemente ambientados em Recife, exploram dilemas sociais, contradições urbanas e a fragilidade das relações humanas com um olhar, ao mesmo tempo, crítico e poético. Com diálogos afiados, planos sequência impactantes e uma atmosfera que oscila entre o realismo e o surreal, sua filmografia reflete tanto as inquietações do Brasil contemporâneo quanto questões universais.

    Em 2025, ele venceu o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes com O Agente Secreto, filme que ainda não chegou aos cinemas, mas promete ser um sucesso. O longa também levou o prêmio do júri e Wagner Moura ganhou como melhor ator, feito inédito para o Brasil. O Agente Secreto é um thriller ambientado no Brasil de 1977. Moura interpreta o protagonista Marcelo, papel feito especialmente para ele. Ele é um especialista em tecnologia com um passado misterioso que volta ao Recife em busca de paz, mas logo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura. 

    Abaixo, veja quais são os melhores filmes do diretor para assistir antes do lançamento de O Agente Secreto. 

    Melhores filmes de Kleber Mendonça Filho

    O Som ao Redor (2012)

    Considerado uma das obras fundamentais do cinema brasileiro do século XXI, O Som ao Redor é um thriller social que mergulha nas tensões de um bairro de classe média alta no Recife. A trama se desenrola com a chegada de seguranças particulares contratados para vigiar as ruas, um pretexto para Kleber Mendonça Filho explorar temas como violência latente, privilégio e paranoia coletiva.

    Com uma narrativa fragmentada e personagens complexos, O Som ao Redor constrói um retrato afiado da sociedade brasileira, onde a sensação de insegurança esconde conflitos de classe e raça. A direção precisa e a trilha sonora minimalista amplificam a atmosfera de desconforto, tornando-o uma experiência cinematográfica única.

    Aquarius (2016)

    Protagonizado por Sônia Braga em uma atuação arrebatadora, Aquarius acompanha Clara, uma jornalista aposentada que se recusa a deixar seu apartamento, o último resistente de um antigo edifício ameaçado por um empreendimento imobiliário. Mais do que uma história sobre gentrificação, o filme é um manifesto sobre memória, resistência e envelhecimento, com camadas simbólicas que vão desde referências à música (como a presença de "Nightclubbing" do Iggy Pop) até críticas à corrupção e ao apagamento cultural. 

    A direção de Kleber Mendonça Filho é paciente, permitindo que os silêncios e os gestos dos personagens falem mais alto que os diálogos. Um filme sobre permanecer de pé em um mundo que insiste em demolir.

    Bacurau (2019, co-dirigido com Juliano Dornelles)

    Vencedor do prêmio do júri em Cannes, Bacurau é uma obra visceral que mistura faroeste, ficção científica e horror político. A trama se passa em um povoado fictício do sertão brasileiro, Bacurau, que some dos mapas e é alvo de uma investida violenta por parte de estrangeiros. 

    Alegoria sobre colonialismo, resistência e identidade, o filme é repleto de cenas chocantes, humor ácido e uma trilha sonora pulsante (com destaque para Gal Costa e Johnny Cash). Personagens como Domingas (uma atuação brutal de Sônia Braga) e Lunga (o lendário ator e músico Silvero Pereira) elevam o filme a um patamar de urgência cinematográfica. Bacurau não é somente um filme, mas um soco no estômago do espectador.

    Crítico (2008)

    Primeira incursão em longa-metragem do diretor, Crítico é um documentário afiado que esmiúça a eterna guerra entre criação e análise. Com entrevistas de 70 nomes do cinema — entre críticos e cineastas do Brasil e do mundo —, o filme expõe as tensões invisíveis que habitam as salas escuras: o artista que sangra na tela contra o espectador que disseca cada gota.

    Produzido com incentivo do Funcultura (PE) e apoio da Faculdade Maurício de Nassau, esses 76 minutos são mais que um debate sobre cinema — são um raio-X da relação obsessiva (e muitas vezes tóxica) entre quem faz e quem julga. Com a sagacidade característica de Kleber, o filme antecipa questões que ecoariam em sua ficção: quem tem realmente o poder sobre as narrativas?

    Eletrodoméstica (2005)

    Antes de O Som ao Redor e Bacurau, Eletrodoméstica já revelava o olhar único de Kleber Mendonça Filho para os dramas que ecoam no silêncio. Em uma casa vazia onde o aspirador de pó parece gritar mais alto que a protagonista, acompanhamos o cotidiano de uma empregada doméstica cuja rotina é quebrada somente pelos ruídos da cidade e pelo fantasma da alienação.

    Eletrodoméstica não é apenas um curta — é um manifesto poético sobre os invisíveis. Com atmosfera quase surreal e diálogos mínimos, Kleber constrói um retrato antecipado do que viria a ser sua marca: a arte de transformar o ordinário em extraordinário, e o banal em profundamente humano.

    Retratos Fantasmas (2023)

    Kleber Mendonça Filho transforma o Cine São Luiz — último templo de exibição de Recife — em portal para um ensaio cinematográfico que desafia gêneros. Entre documentário, ficção e autobiografia, o filme tece uma reflexão pungente sobre fantasmas: os que assombram salas de cinema em extinção, os que vagam por paisagens urbanas em transformação, e os que habitam nosso imaginário coletivo como ecos de um Brasil que já foi (ou poderia ter sido).

    Retratos Fantasmas é como uma sessão espírita cinematográfica. Com sua montagem hipnótica que mistura imagens de arquivo, recriações e registros pessoais, Kleber nos convida a uma sessão dupla: assistimos tanto à morte de uma era quanto ao renascimento da memória como ato político.

    Onde assistir aos melhores filmes de Kleber Mendonça Filho?

    Abaixo, saiba onde assistir aos melhores filmes de Kleber Mendonça Filho, online, em streaming.

  • Proibido Para Crianças: As 5 Melhores Séries Animadas Para Adultos

    Proibido Para Crianças: As 5 Melhores Séries Animadas Para Adultos

    Ana Scheidemantel

    Ana Scheidemantel

    Editor JustWatch

    Apesar de animações serem tratadas como uma mídia predominantemente para crianças, o estilo trouxe algumas das melhores tramas para adultos. Recentemente, diversas séries animadas se destacaram por mostrar toda a crueza por trás de tópicos importantes.

    Como uma das séries mais conhecidas do gênero, Big Mouth deixou um buraco após o lançamento de sua última temporada. A série retrata a puberdade de forma hilária e desconfortável, mostrando todos os medos e vergonhas de um adolescente comum, sem fugir — e até focando — em temas mais tabus de forma leve por meio de suas piadas. 

    Para quem quer mais assistir a séries que retratam temas pesados, descubra as top 5 animações para adultos. 

    Samurai de Olhos Azuis (2023)

    Provando que tem conteúdo de ponta, a Netflix foi responsável por lançar algumas das melhores séries animadas para adultos da modernidade. Samurai de Olhos Azuis é o exemplo perfeito de animação com uma qualidade alta, arte de animação incrível e temas complexos. A história foca em uma jovem guerreira excluída por sua aparência, que vai em busca de vingança, deixando um caminho sangrento em honra de sua família.

    A série não tem problema algum em mostrar a violência das lutas entre samurais ou da crueldade humana. Com uma trama complexa e sequências de ação visualmente impressionantes, a animação criou uma maneira única de carregar uma história madura. 

    Rick e Morty (2013)

    A série de aventura com um cientista e seu neto pode até parecer para crianças, mas Rick e Morty prova com cada episódio que foi feita para um público mais velho. Na série, o cientista maluco Rick Sanchez usa sua arma de portal interdimensional para ir em aventuras completamente bizarras com seu neto Morty.

    Fazendo paródias, usando violência gratuita e satirizando temas complexos, a série tem uma abordagem cínica que não pode, nem deve, ser apreciada por um público jovem. Até por isso, se tornou uma das animações para adultos mais populares da atualidade, cada vez mais trazendo conteúdo desequilibrado. 

    Invincível (2021)

    Enquanto filmes de super-heróis normalmente focam em trazer tramas para toda a família, Invencível faz o oposto. Trazendo uma crítica ao gênero junto a elementos tradicionais, a série mostra uma perspectiva mais realista por meio de cenas repletas de violência e reviravoltas surpreendentes. 

    Mostrando o abuso de poder e personalidades difíceis dos maiores super-heróis, a série não tem medo de destacar o lado mais sombrio do universo dos heróis, elevado pelo humor e trama. Apesar disso, o foco continua na história e em seus personagens, já que os elementos adultos servem apenas para apoiar a complexidade de super-heróis em um mundo moderno. 

    Bojack Horseman (2014)

    Bojack Horseman é definitivamente a animação com os temas mais pesados da lista, com um humor negro que explora as piores partes da humanidade. Na série, Bojack é um ator que tenta retornar aos holofotes após perder sua relevância, ao mesmo tempo que lida com sua depressão e vícios. 

    Como um protagonista completamente falho, Bojack mergulha na escuridão da indústria, como também de sua própria vida, enquanto tenta ignorar traumas do passado que afetam todos em sua volta. Apesar da série contar com animais antropomórficos que aparentam trazer a leveza de uma animação, a história é complexa, usando humor para tratar de temas reais e trágicos. 

    South Park (1997)

    Como uma das pioneiras do gênero, South Park é uma série animada mais antiga, já solidificada no mundo das animações adultas. Focando em quatro jovens no Colorado, a produção testa, e até passa, os limites do aceitável. 

    South Park traz críticas inteligentes por meio de situações absurdas, que abordam temas do jeito menos delicado possível. Com uma multidão de palavrões a cada episódio e seu humor besteirol que aumenta com cada temporada, a animação definitivamente não é para crianças pequenas. 

    Onde assistir a animações para adultos em streaming? 

    Abaixo, veja onde assistir a cada animação para adulto online, em streaming, seja na Netflix, Prime Video ou em qualquer outra plataforma. 

  • Tom Cruise: 10 Filmes Imperdíveis de Um Ícone do Cinema

    Tom Cruise: 10 Filmes Imperdíveis de Um Ícone do Cinema

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Com uma carreira de mais de quatro décadas, Tom Cruise se consolidou como um dos maiores nomes de Hollywood, misturando carisma, dedicação extrema a cenas de ação e versatilidade dramática. 

    Desde os anos 1980 até hoje, ele conquistou fãs como o piloto Maverick em Top Gun, o espião Ethan Hunt em Missão: Impossível – que encerrou em Missão: Impossível - O Acerto Final – e até personagens anti-heróis, como o assassino de Collateral. 

    Esta lista celebra seus 10 melhores filmes — obras que definiram sua trajetória, quebraram recordes e provaram porque Cruise é sinônimo de cinema espetacular. Ao final, saiba onde assistir a cada um dos títulos.

    Top Gun: Maverick (2022)

    Trinta e seis anos após o original, Tom Cruise retorna em Top Gun: Maverick como Pete "Maverick" Mitchell em uma sequência que supera o primeiro filme em todos os aspectos. Desta vez, Maverick enfrenta seu passado enquanto treina uma nova geração de pilotos para uma missão suicida contra uma instalação nuclear inimiga. O filme se destaca por suas cenas aéreas revolucionárias, filmadas com atores reais em caças F/A-18 Super Hornet, criando uma imersão sem precedentes. Cruise, aos 60 anos, realiza suas próprias cenas de voo, demonstrando um compromisso incomum com o realismo. A relação emocional com Rooster (Miles Teller), filho de seu falecido amigo Goose, adiciona profundidade à narrativa. Com direção precisa de Joseph Kosinski, o filme equilibra nostalgia e inovação, tornando-se um marco do cinema de ação moderno e um dos maiores sucessos da carreira de Cruise.

    Missão Impossível - Efeito Fallout  (2018)

    Considerado por muitos como o melhor filme da franquia, Missão Impossível - Efeito Fallout eleva a série a novos patamares de excelência técnica. Cruise, aos 56 anos, realiza algumas das cenas mais perigosas de sua carreira, incluindo um salto HALO (High Altitude Low Opening) real e uma perseguição de helicóptero no Caxemira para a qual ele aprendeu a pilotar. A trama complexa entrelaça elementos de todos os filmes anteriores, criando uma narrativa coesa e recompensadora para fãs de longa data. O filme é um testemunho da dedicação de Cruise ao cinema de ação prático, com sequências coreografadas com precisão cirúrgica que estabeleceram novos padrões para o gênero.

    Collateral (2004)

    Neste thriller noturno dirigido por Michael Mann, Cruise surpreende como Vincent, um assassino de aluguel metódico e filosófico. Filmado quase inteiramente nas ruas de Los Angeles à noite, Collateral cria uma atmosfera única de tensão crescente, utilizando a fotografia digital pioneira para capturar a estética urbana. A transformação física de Cruise - cabelos grisalhos e trajes impecáveis - complementa uma de suas atuações mais contidas e ameaçadoras. Jamie Foxx, como o taxista involuntariamente envolvido no crime, oferece um contraponto perfeito. A cena do clube de jazz, filmada durante um blecaute real, é particularmente memorável. O filme permanece como uma prova da versatilidade de Cruise, capaz de brilhar mesmo em papéis contra-tipo.

    Jerry Maguire - A Grande Virada (1996)

    Este clássico moderno de Cameron Crowe apresenta Cruise no auge de seu carisma no qual o protagonista, Jerry Maguire, é um agente esportivo em crise existencial. Jerry Maguire - A Grande Virada equilibra com maestria comédia romântica, drama esportivo e crítica social, com diálogos que se tornaram icônicos ("Show me the money!", "You had me at hello"). A jornada de Jerry da arrogância corporativa para uma vida mais autêntica ressoa décadas depois, com temas sobre integridade profissional e crescimento pessoal que permanecem relevantes. A química entre os protagonistas e o roteiro afiado fazem deste um dos filmes mais recompensadores da filmografia de Cruise. 

    Rain Man (1988)

    Este emocionante drama rodoviário marcou um ponto de virada na carreira de Cruise, provando que ele podia ir além dos papéis de galã. Como Charlie Babbitt, um negociante egoísta que descobre um irmão autista (Dustin Hoffman em performance vencedora do Oscar), Cruise mostra camadas surpreendentes de vulnerabilidade. A evolução do personagem - da ganância inicial para uma compreensão genuína - é uma das jornadas mais comoventes de sua carreira. Barry Levinson dirige com sensibilidade, evitando sentimentalismo fácil. Rain Man foi pioneiro na representação do autismo no cinema e permanece culturalmente significativo, com cenas como a do cassino (onde Raymond conta cartas) entrando para a história do cinema. 

    No Limite do Amanhã (2014)

    Esta inovadora ficção científica, baseada no romance japonês All You Need Is Kill, reinventa o conceito de loop temporal com ação inteligente e humor preciso. Cruise interpreta um oficial de relações-públicas covarde que, ao reviver repetidamente o mesmo dia de batalha contra alienígenas, transforma-se em um soldado habilidoso. Emily Blunt é excelente como a "Anjo Verdadeiro" Rita Vrataski, uma guerreira lendária. No Limite do Amanhã se destaca pela evolução orgânica do personagem de Cruise e por suas sequências de ação criativas, que evitam a repetição por variações sutis em cada loop. Um dos sci-fi mais subestimados da década, que ganhou condição de culto após seu lançamento, grande parte pela performance de Cruise.

    Questão de Honra (1992)

    Este drama jurídico dirigido por Rob Reiner apresenta uma das cenas mais icônicas da carreira de Cruise - o confronto final com Jack Nicholson ("You can't handle the truth!"). Como o astuto tenente Kaffee, Cruise equilibra sarcasmo afiado com idealismo crescente, sustentando um duelo eletrizante. O roteiro de Aaron Sorkin, em sua estreia no cinema, é repleto de diálogos afiados e reviravoltas inteligentes. O filme explora temas de moralidade, hierarquia militar e responsabilidade pessoal que permanecem relevantes, especialmente em discussões sobre abuso de poder. A cena do tribunal foi filmada em um único take master, com Nicholson improvisando partes de seu monólogo. Questão de Honra consolidou Cruise como um ator capaz de manter o próprio contra os melhores do cinema.

    Minority Report (2002)

    A colaboração entre Cruise e Spielberg resultou nesta visão sombria de um futuro onde crimes são previstos e punidos antes de acontecerem. Como John Anderton, chefe da divisão PreCrime, Tom Cruise traz intensidade física e emocional ao papel de um homem em fuga do próprio sistema que defendia. O filme combina sequências de ação inovadoras (como a memorável cena dos spiders robóticos) com profundidade filosófica, questionando conceitos de livre-arbítrio e determinismo. A produção design criou um futuro credível, influenciando a estética tecnológica por anos. A cena emocional onde Anderton revê memórias de seu filho desaparecido é uma das mais poderosas da carreira de Cruise. Minority Report permanece como um dos melhores filmes de ficção científica do século 21, além de destaque na carreira do ator, com temas que se tornaram cada vez mais relevantes na era da vigilância digital.

    Nascido em 4 de Julho (1989)

    Nesta biografia poderosa do veterano Ron Kovic, Cruise entrega sua atuação mais visceral e transformadora, que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar. Nascido em 4 de Julho, de Oliver Stone, acompanha a jornada de Kovic de patriota ingênuo para veterano paraplégico e, finalmente, ativista anti-guerra. Cruise passou meses em cadeira de rodas para preparar o papel, e seu compromisso é evidente em cada cena. A sequência do hospital no México, filmada com lentes distorcidas, é particularmente chocante. A cena do protesto na Convenção Republicana, baseada em eventos reais, permanece eletrizante. Um marco tanto para Cruise quanto para o cinema político americano.

    O Último Samurai (2003)

    Nesta epopeia histórica dirigida por Edward Zwick, Cruise interpreta Nathan Algren, um soldado americano traumatizado que encontra redenção na cultura samurai. O Último Samurai evita simplificações, apresentando ambos os lados do conflito cultural com nuance. Ken Watanabe é magnífico como o líder samurai Katsumoto, oferecendo um contraponto perfeito para a jornada de Algren. As cenas de batalha são coreografadas com precisão histórica, enquanto os momentos mais quietos exploram temas de honra, tradição e mudança cultural. Cruise aprendeu japonês básico e treinou extensivamente em artes marciais para o papel. Apesar de críticas iniciais sobre o tema do "salvador branco", o filme envelheceu, bem como um estudo sobre encontros culturais e crescimento pessoal que transparece por meio da performance complexa de Cruise. 

    Onde assistir aos dez melhores filmes de Tom Cruise?

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, aos dez melhores filmes do astro Tom Cruise, seja na Netflix, Prime Video ou qualquer outra plataforma.

  • Melhores animes do ano de acordo com o Anime Awards 2025

    Melhores animes do ano de acordo com o Anime Awards 2025

    Ana Scheidemantel

    Ana Scheidemantel

    Editor JustWatch

    No último fim de semana, a Crunchyroll revelou os vencedores do Anime Awards de 2025, mostrando as melhores produções do ano. Animes como Solo Leveling, Dan da Dan e mais produções receberam destaque na premiação por vencerem em grandes categorias, como também por receberem diversos prêmios e indicações.

    8 Destaques do Crunchyroll Anime Awards 2025

    Solo Leveling (2024)

    Não só o destaque principal da premiação com o maior número de troféus, Solo Leveling recebeu o grande prêmio de Anime do Ano 2025. Contando a história de Sung Jinwoo, o anime acompanha um mundo onde humanos têm habilidades mágicas para derrotar monstros terríveis. O protagonista é um caçador de nível baixo que é selecionado para um programa que o dá habilidades especiais raras, fazendo dele o caçador mais forte de todos. 

    Conquistando 9 categorias, seis delas principais — 'Melhor Série Estreante', 'Melhor Anime de Ação’, 'Melhor Personagem Principal', 'Melhor Trilha Sonora’ e 'Melhor Encerramento’ — e três de dublagem (incluindo no Português), a produção é definitivamente um marco da indústria. 

    Frieren e a Jornada Para o Além (2023)

    A poderosa maga Frieren trouxe paz ao reino quando derrotou o Rei Demônio junto ao herói Himmel, retornando após 50 anos apenas para testemunhar a morte de seu amigo. Com mais de mil anos pela frente e um coração repleto de arrependimento, ela embarca em uma jornada para conhecer melhor as pessoas, vivendo aventuras emocionantes. 

    Apesar de uma premissa bem simples, Frieren e a Jornada para o Além é um anime carregado de sentimento, conquistando o coração de fãs rapidamente. Além de vencer o prêmio de ‘Melhor Direção’, ‘Melhor Cenário Artístico’, ‘Melhor Anime de Drama’ e ‘Melhor Personagem Secundário', o anime concorreu em outras 16 categorias, mostrando como impactou a comunidade rapidamente com sua chegada. 

    Dan da Dan (2024)

    Definitivamente uma surpresa, Dan da Dan conta a história de Momo, uma garota que vem de uma família de médiuns, que faz uma amizade improvável com Okarun, um garoto obcecado por alienígenas. Os dois acabam em uma discussão sobre o que é real, com Momo sendo desafiada a ir para um hospital onde um OVNI foi avistado e Okarum a um túnel assombrado. 

    O anime mistura terror, humor, ação, ficção científica e até romance por meio de uma bela animação que rapidamente se destacou pelo estilo e trama única. Até por isso, recebeu o troféu de ‘Melhor Design de Personagem’, ‘Melhor Música de Anime’ e ‘Melhor Abertura’, além de ser indicado em mais de 15 categorias na premiação. 

    Demon Slayer: Kimetsu No Yaiba (2019)

    Demon Slayer não é novidade no Anime Awards, sendo um nome prevalente nas premiações desde 2020 quando venceu o ‘Anime do Ano’. A série foca em Tanjiro um jovem que tem sua família massacrada por um demônio e sua irmã mais nova transformada em um demônio. Por isso, o protagonista vai em uma jornada para transformar sua irmã de volta em humana e se vingar do demônio que matou sua família. 

    Todos os anos, Demon Slayer conquista categorias da premiação, recebendo o título de ‘Melhor Continuação’ e 'Melhor Animação’ em 2025. Além disso, a produção foi indicada em outras seis categorias, mostrando o impacto contínuo da série que é um destaque no mundo dos animes. 

    Spy X Family (2022)

    Anya Forger é um marco na indústria como uma das personagens mais fofas e adoráveis de todos os tempos. Até por isso a personagem conquistou mais um troféu de 'Personagem Mais Preciso’ na premiação da Crunchyroll. Além disso, a personagem também recebeu o prêmio de ‘Melhor Performance de Voz’ em Árabe. 

    Spy X Family conta a história de uma família falsa formada por um espião, uma assassina e uma jovem telepática que não sabem a verdadeira identidade uns dos outros. A série vem conquistando uma legião de fãs por todo o mundo, principalmente por contar com personagens incríveis. Neste ano, o anime também foi indicado a 'Melhor Continuação’ e 'Melhor Anime de Comédia', e o seu filme derivado concorreu na categoria de 'Filme do Ano'. 

    Look Back (2024)

    Uma das maiores surpresas do ano foi o filme, Look Back, adaptação do mangá one-shot do autor de Chainsaw Man, que conta com uma trama emocionante focada na amizade de Fujino e Kyomoto. Apesar de serem completamente diferentes, as duas são unidas pelo seu amor por mangá e pela busca pela perfeição artística. 

    No Anime Awards, a produção ganhou o troféu de ‘Melhor Filme’ e de 'Melhor Performance de Voz’ (Italiano), além de ser indicado a ‘Melhor Trilha Sonora'. Porém, essas são apenas as conquistas mais recentes dessa história sobre juventude, amizade e tristeza que conquistou prêmios no Hochi Film Awards, Tokyo Anime Award Festival e no Japan Movie Critics’ Award.

    Attack on Titan (2013)

    Attack on Titan virou um fenômeno mundial, conquistando uma legião imensa de fãs durante seus 10 anos de duração. Até por isso, faz sentido os últimos capítulos do anime terem recebido o prêmio de ‘Impacto Global', reafirmando sua influência na indústria, trazendo novos públicos e holofotes ao mundo do anime. 

    Os capítulos finais, encerram a jornada de Eren Jaeger e seus amigos em sua busca por vingança após a terrível invasão dos Titãs. Além de receber o prêmio de ‘Melhor Performance de Voz’ (Espanhol), o anime conquistou diversos troféus durante o Anime Awards de 2019, 2020, 2022, 2023 e 2024. 

    Diários de uma Apotecária (2023)

    Apesar de ter ganhado apenas na ‘Melhor Performance de Voz’ em Japonês, Diários de uma Apotecária foi altamente presente na premiação da Crunchyroll com mais de dez indicações. Na série, Maomao é uma jovem garota que é vendida ao palácio do imperador, usando suas habilidades como boticária para resolver problemas, mesmo sendo uma simples serva. 

    O anime se destaca por sua trama inteligente e seus personagens interessantes, principalmente a protagonista que é uma ótima personagem principal, que apenas enaltece a presença dos personagens secundários. A sua presença em categorias principais apenas demonstra um pouco do potencial que o anime tem, sendo um dos destaques da premiação, mesmo sendo esnobada. 

    Onde assistir aos vencedores do Anime Awards em streaming? 

    Além dos oito destaques acima, outras surpresas também apareceram na premiação da Crunchyroll, incluindo Blue Box como 'Melhor Anime de Romance’ e Ninja Kamui como 'Melhor Anime Original’. Caso você queira assistir aos destaques do Anime Awards 2025, veja abaixo a lista JustWatch com todas as opções de streaming para cada destaque.

  • Alexander Skarsgård no Cinema e TV: 10 Atuações que Mostram sua Versatilidade

    Alexander Skarsgård no Cinema e TV: 10 Atuações que Mostram sua Versatilidade

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Alexander Skarsgård é um dos atores mais versáteis e carismáticos da atualidade, conquistando fãs em produções que vão desde séries cults até blockbusters hollywoodianos. 

    Com uma presença de tela inconfundível e um talento que transita entre o intenso e o sutil, ele deixou sua marca em obras icônicas, incluindo na série True Blood, a aguardada adaptação de Diários de Um Robô Assassino, e até no provocante clipe de Paparazzi, da Lady Gaga.

    Neste artigo, reunimos as 10 melhores produções da sua carreira, destacando atuações que comprovam por que ele é um nome tão destacado no mundo do entretenimento.

    As 10 melhores produções com Alexander Skarsgård

    True Blood (2008–2014)

    Como Eric Northman, o vampiro milenar e dono do bar Fangtasia, Skarsgård transformou um antagonista dos livros em um ícone da cultura pop. True Blood, série que mistura drama sobrenatural com sátira social, ganhou com Eric uma figura que oscilava entre a crueldade viking e um código de honra inesperado. Sua trama de amnésia na 4ª temporada (quando se torna vulnerável e humano) revelou camadas de humor e pathos, consolidando-o como o anti-herói mais sedutor da HBO – e um dos poucos personagens que conseguia ser tanto assustador, quanto hilário na mesma cena.

    O Homem do Norte (2022)

    Neste conto de vingança inspirado no mito de Amleth (precursor de Hamlet), Skarsgård não só executou cenas de combate brutais como também carregou O Homem do Norte nas costas com silêncios eloquentes. A cena do "fogo berserker", onde Amleth dança nu em transe guerreiro, tornou-se instantaneamente icônica. O filme de Eggers exigiu que ele alternasse entre ferocidade animal e a dor de um homem que sacrifica tudo por dever — inclusive a cena final, onde chora abraçado ao inimigo, é um masterclass em atuação física e emocional.

    Piscina Infinita (2023)

    Neste pesadelo de identidade e decadência, Skarsgård interpreta James, um escritor que descobre uma versão alternativa e violenta de si durante férias num resort tropical. Piscina Infinita, de Brandon Cronenberg, explora voyeurismo e autodestruição, e ele brilha nas cenas de transformação – como o dueto consigo mesmo no bar, onde o "outro" James é ao mesmo tempo repulsivo e hipnótico. A nudez visceral e a entrega ao grotesco mostram por que ele é o rei dos body horrors psicológicos.

    Diários de um Robô Assassino (2025)

    Como SecUnit, um andróide programado para matar, mas que desenvolve consciência, Skarsgård usa sua altura imponente e voz robótica para criar um paradoxo: um assassino eficiente que odeia seu próprio design. A adaptação da série de livros de Martha Wells, Diários de um Robô Assassino exige que ele transmita emoções apenas com piscar de olhos e postura. Uma fusão perfeita de comédia seca e tragédia existencial.

    Big Little Lies (2017–2019)

    Como Perry Wright, o marido abusivo com fachada de empresário charmoso, Skarsgård entregou um dos vilões mais perturbadores da TV. A cena do abuso no episódio "You Get What You Need" foi filmada em takes longos para imersão — e seu sorriso congelado quando percebe que está sendo gravado é de arrepiar. O contraste com suas cenas "familiares perfeitas" (como quando dança com Celeste no piano) mostra sua genialidade em construir monstros convincentes  em Big Little Lies.

    A Lenda de Tarzan (2016)

    Nesta reinvenção do mito, Skarsgård interpreta um Tarzan já civilizado, forçado a voltar à selva. Diferente dos Tarzans clássicos, A Lenda de Tarzan tem seu herói lutando contra memórias traumáticas (a cena da infância no navio negreiro é crucial) e um dilema: ser John Clayton III ou o "Rei dos Macacos". As cenas de ação sem camisa escondem um drama sobre identidade – como quando sussurra para os gorilas em linguagem de sinais, revelando o lado mais vulnerável do personagem.

    Melancolia (2011)

    Como Michael, o marido que se recusa a aceitar o fim do mundo, Skarsgård é o contraponto à depressão de Justine (Kirsten Dunst) em Melancolia. Sua cena mais memorável é a tentativa fracassada de jantar de gala, onde tenta manter as aparências com um sorriso tenso. A decisão de von Trier de filmar seu personagem fugindo de carro (em vez de morrer com os outros) torna-o um símbolo da negação humana – e mostra como Skarsgård rouba cenas mesmo em papéis secundários.

    Succession (2021)

    Em Succession, uma das famílias mais poderosas da atualidade, disputa pelo controle das empresas do patriarca quando adoece. Como Lukas Matsson, o bilionário da tech que compra a Waystar Royco, Skarsgård satiriza CEOs excêntricos da vida real. Suas cenas por videoconferência na série de drama (como quando manda Tom "fazer um favor sueco") são aulas de como criar um vilão por meio da ausência. O humor ácido e a imprevisibilidade (a cena do "sangue de teto" é puro caos calculado) fizeram dele o antagonista perfeito para os Roy. 

    Noite de Lobos (2018)

    Como Vernon, o caçador de recompensas no Alasca, o ator transforma um personagem quase sem diálogos em uma força da natureza. Em Noite de Lobos, um biólogo especialista é chamado para analisar a morte de uma criança no frio do Alasca. O filme, uma mistura de Onde Os Fracos Não Tem Vez com O Regresso, ganha tensão máxima sempre que ele aparece – mesmo quando só está cortando carne em silêncio. A cena em que observa o incêndio florestal enquanto bebe whisky (todo filmado em close no seu rosto) resume sua habilidade de transmitir perigo por meio da quietude. 

    Battleship - A Batalha dos Mares (2012)

    Como o irmão rígido de Taylor Kitsch, Comandante Hopper era o papel mais "clichê" da carreira dele – mas Skarsgård deu peso emocional ao clichê em Battleship - A Batalha dos Mares. A cena memorável com seu irmão ajuda a manter o nível alto do filme, graças à sua entrega. Curiosidade: ele insistiu em fazer suas próprias cenas de dublê nos conveses do navio, incluindo a corrida sob fogo que abre o filme.

    Onde assistir aos melhores filmes e séries com Alexander Skarsgård? 

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, aos melhores filmes e séries com Alexander Skarsgård no elenco.

  • As 10 melhores franquias de filmes de ação como 'Missão: Impossível'

    As 10 melhores franquias de filmes de ação como 'Missão: Impossível'

    Ana Scheidemantel

    Ana Scheidemantel

    Editor JustWatch

    Com oito filmes lançados ao decorrer de quase 30 anos, Missão: Impossível se tornou uma das franquias mais amadas do cinema. Com espiões incríveis e reviravoltas surpreendentes, a saga de Tom Cruise ficou conhecida por sua ação sem igual. 

    Para quem ficou sem respirar nas cenas repletas de acrobacias impressionantes em Missão Impossível: O Acerto Final, a JustWatch preparou uma lista com mais sagas repletas de ação para você assistir. 

    007 - James Bond

    Não é à toa que Missão: Impossível e 007 são frequentemente comparadas, já que são as maiores sagas de espionagem de todos os tempos. Particularmente, 007 vem conquistando corações desde seu lançamento em 1962 com Sean Connery no papel do espião charmoso, e continua relevante, com o filme mais recente Sem Tempo Para Morrer.

    A saga se tornou um marco do cinema, com James Bond se tornando um agente secreto icônico do MI6. Com mais de 20 filmes lançados nos últimos 60 anos, o papel já foi interpretado por 7 atores, incluindo Pierce Brosnan, Daniel Craig e Roger Moore. Até por isso, a saga possui uma grande variedade de filmes repleto de emoção, em um mundo de espionagem que foca em toda classe em sequências de ação. 

    Jason Bourne

    Pode até não ser tão longa quanto outras franquias, mas Jason Bourne possui uma qualidade sem igual. Com 4 filmes, um derivado e uma série, a saga dá bastante contexto a esse mundo de espionagem que tem um tom único.

    Começando com A Identidade Bourne, Matt Damon vive o papel de Jason Bourne, um assassino da CIA que acorda sem memória alguma sobre quem é. O assassino faz de tudo para entender o seu passado e desvendar a verdade das conspirações em sua volta. Apesar dos outros dois filmes da saga não conseguirem manter o nível da trilogia original, a franquia chega a alturas incríveis com cenas de ação surpreendentes, incluindo perseguições de carro, tiroteios e lutas brutais. 

    John Wick

    Apesar de John Wick sair do universo de espionagem, a franquia conta com um mundo igualmente secreto, acompanhando o ex-assassino de aluguel, John Wick. Como uma lenda neste mundo, a saga começa com John em luto após a morte de sua mulher, quando um grupo assassina o seu cachorro. Sem nada a perder, ele retorna para o mundo das sombras para encontrar os responsáveis. 

    Com Keanu Reeves no papel principal, John Wick se mostra indestrutível apesar de cenários incrivelmente absurdos. Entretenimento puro, as cenas de ação e de luta são uma das razões da qualidade consistente dos filmes, que consegue manter um nível constante pela saga. Além dos filmes, o mundo também recebeu uma série prelúdio, e um filme derivado que chega ainda em 2025.

    Jack Reacher

    Jack Reacher é uma ótima opção para quem quer mais ação com Tom Cruise, mesmo que seja bem mais violenta e visceral que os filmes de Missão: Impossível. No filme, Tom Cruise interpreta um ex-combatente, Jack Reacher, citado em um assassinato brutal de cinco pessoas. Investigando o caso, Reacher acaba em meio a uma conspiração que exige que ele precise agir fora da lei para encontrar justiça. 

    Com apenas dois filmes, a saga pode não chegar a altura de outras na lista, mas consegue entregar uma grande performance de Cruise com cenas de ação que merecem ser assistidas. Além disso, a franquia recebeu um reboot na série Reacher com Alan Ritchson no papel principal, que mostra mais do charme dessa franquia e desse mundo por meio de tensão e ação. 

    Police Story

    Assim como Tom Cruise, Jackie Chan não utiliza dublê nas suas cenas de luta, sendo responsável por trazer cenas épicas em seus filmes. Com uma filmografia incrível, um dos destaque do ator é a franquia que começa com Police Story: A Guerra das Drogas, em que o protagonista é Ka Kui, um reconhecido policial. 

    O personagem de Chan prende o chefe do crime de Hong Kong, mas que acaba em meio a uma conspiração tenebrosa. Apesar do tipo de ação ser bem diferente de Missão: Impossível, os sete filmes da saga tem momentos incríveis, especialmente nas coreografias criativas de luta que Chan entrega com uma atuação de ponta. 

    Duro de Matar

    Como um clássico do cinema, Duro de Matar trouxe sequências explosivas que faz desta franquia de ação policial revolucionária. Bruce Willis interpreta o protagonista, John McClane, um detetive que, no primeiro filme, vai para Los Angeles encontrar sua esposa, quando o edifício é assaltado por um grupo de terroristas. 

    Após o sucesso da produção a saga ganhou mais quatro filmes que, apesar de terem qualidades diferentes, fizeram dessa franquia de ação um destaque em Hollywood e na cultura pop. O protagonista traz um herói de ação que enfrenta inimigos apenas com sua determinação, elevando o suspense com acrobacias dramáticas e efeitos especiais explosivos. 

    Mad Max

    Para algo com um contexto, tema e tom completamente diferente de Missão: Impossível, mas com cenas de ação tão épicas quanto, Mad Max é repleto de sequências explosivas. Apesar da franquia ter altos e baixos, a saga é um marco no gênero, especialmente com todas as sequências em Mad Max: Estrada da Fúria. 

    Em um mundo pós-apocalíptico em que o guerreiro das estradas, Max fica no meio de uma guerra mortal entre a Imperatriz Furiosa e Immortan Joe. Com Tom Hardy e Charlize Theron como protagonistas, Estrada da Fúria é um marco na franquia, mas também no cinema com uma trama que destaca as cenas de ação intensas — uma combinação de coreografia e direção excepcional. 

    Top Gun 

    Como um dos destaques da carreira de Tom Cruise, Top Gun: Ases Indomáveis é até hoje um dos filmes mais famosos do ator mesmo tendo sido lançado em 1986. Contando com um piloto destemido, Maverick Mitchell (Tom Cruise), essa produção voa com suas cenas de ação. Não só isso, a continuação, Top: Gun Maverick, elevou ainda mais as sequências nos ares já que os atores voaram em jatos reais com pilotos TOPGUN reais para gravar o filme. 

    Apesar de ter apenas dois filmes, Top Gun mostra como cada produção eleva ainda mais a trama e emoção por meio de cenas práticas inacreditáveis para realizar objetivos complexos, deixando o público sem piscar.

    Kingsman 

    Kingsman pode até ser apenas mais uma franquia de espionagem que utiliza diversos elementos clássicos do gênero, mas que se destaca pelo jeito que junta ação e comédia. Começando com Kingsman: Serviço Secreto em 2014, a saga mostra Eggsy um jovem indisciplinado quando é apresentado à agência de espionagem, Kingsman. 

    Os três filmes brincam com o glamour e elegância que vem com os filmes de espionagem, enquanto usam o humor e violência exagerada para trazer tramas clássicas. Além disso, a saga traz diversos grandes nomes como Colin Firth, Ralph Fiennes e o protagonista, Taron Egerton, que é completamente diferente do personagem de Cruise, mas que ainda brilha em situações de vida ou morte com soluções criativas. 

    Indiana Jones

    Fugindo um pouco do tema de Missão: Impossível, Indiana Jones é uma mistura de ação e aventura que virou um ícone do cinema. Com chicote na mão e o chapéu na cabeça, esse popular protagonista trouxe jornadas únicas desde o lançamento de Os Caçadores da Arca Perdida em 1981. Se passando em 1936, o arqueólogo, Indiana Jones, precisa encontrar uma relíquia poderosa antes dos nazistas. 

    Apesar da qualidade da franquia não ser consistente, os filmes tiveram um impacto cultural imenso. Com momentos épicos que revolucionaram o gênero, os blockbusters têm cenas de arrepiar — incluindo lutas, duelos, perseguições e até uma batalha de tanques. 

    Onde assistir a sagas como 'Missão: Impossível' em streaming? 

    Descubra onde assistir a coleções de filmes de ação similares a Missão: Impossível online, em streaming.

  • Ranking dos 10 melhores vilões da Disney de todos os tempos

    Ranking dos 10 melhores vilões da Disney de todos os tempos

    Ana Scheidemantel

    Ana Scheidemantel

    Editor JustWatch

    As animações da Disney são amadas mundialmente por crianças e adultos, possuindo alguns dos melhores filmes para assistir com toda a família. Além de terem tramas variadas, com protagonistas icônicos, essas produções também possuem vilões igualmente memoráveis. 

    Desde antagonistas aterrorizantes a vilões hilários, descubra o ranking com os top 10 melhores vilões da Disney em filmes animados. 

    1. Scar - O Rei Leão (1994)

    Em primeiro lugar só pode ser o infame Scar, o vilão que fez o mundo inteiro chorar com o assassinato de seu próprio irmão. Em O Rei Leão, Scar não só mata o rei como também convence o seu sobrinho, Simba, que foi o responsável pela morte do pai. Tudo isso para conseguir uma posição de poder na alcatéia. 

    Além de sua cicatriz que traz uma aparência icônica ao vilão, Scar tem todos os elementos de um antagonista amado e odiado. Com carisma próprio, astúcia calculista e maldade sem igual, ele é capaz de fazer qualquer coisa para conseguir o que quer, manipulando, traindo e mentindo para todos em sua volta. 

    2. Malévola - A Bela Adormecida (1959)

    Em termos de visual, não tem vilão da Disney que chegue aos pés da Malévola, que tem uma arte conceitual verdadeiramente única. Apesar de A Bela Adormecida ter sido lançado em 1959, o filme continua popular, e isso se deve muito a vilã do filme. 

    Em A Bela Adormecida, a jovem aurora é amaldiçoada quando bebê pela terrível Malévola, sendo lançada em um sono profundo interminável no seu aniversário de 16 anos. Além de ser capaz de amaldiçoar um mero bebê, a antagonista também se transforma em um terrível dragão e amedronta um reino inteiro. Apesar de não ter muita motivação ou complexidade no filme original, Malévola se consagra como vilã devido a natureza desequilibrada e ações vis. 

    3. Cruella de Vil - 101 Dálmatas (1961)

    Maldade e crueldade pura em uma antagonista com muito glamour. Cruella de Vil faz de tudo para ficar no topo do mundo de fashion, até mesmo usar o pelo de cachorrinhos. Em 101 Dálmatas, Cruella está determinada a matar filhotes de dálmatas para fazer um casaco no padrão de suas pintas. 

    Crueldade ao ponto de fanatismo, a vilã serve como uma personificação da maldade já que persegue as criaturas mais inocentes possíveis. Apesar de sua motivação parecer superficial, é também o que faz dela tão perigosa, capaz de cometer atrocidades por razões triviais. Diabólica, errática e estilosa, Cruella consegue ser uma das antagonistas com menos consciência da Disney. 

    4. Ursula - A Pequena Sereia (1989)

    O que faz da Úrsula uma vilã incrível é seu poder de persuasão, manipulando todos em sua volta para conseguir o que quer. Em A Pequena Sereia, a Bruxa do Mar convence a sereia Ariel a dar a sua voz, temporariamente, em troca de pernas para ir ao mundo dos humanos. Porém, o acordo faz parte do plano maligno da vilã para se vingar do Rei Tritão e conseguir todo o seu poder. 

    Apesar de não cometer atrocidades tão terríveis quanto os outros vilões dessa lista, o antagonismo da Úrsula vem de sua presença e extravagância. Mentindo e manipulando por meio de seu charme, a bruxa do mar realmente usa a paixão da jovem sereia para conseguir o que quer, sendo guiada pelo desejo de poder e sede de vingança. 

    5. Gaston - A Bela e a Fera (1991)

    A Bela e a Fera tenta humanizar e aprofundar através de sua trama, com uma fera que aprende a amar, objetos falantes icônicos e uma protagonista que sonha com aventuras. Porém, um dos destaques da animação é o antagonista, que é completamente humano, tanto em aparência quanto em personalidade e aspirações. 

    No filme, a jovem Bela troca de lugar com o seu pai como prisioneira de uma terrível fera, mas acabam se apaixonando, deixando o vaidoso Gaston enciumado. O antagonista mostra o seu desejo superficial de casar com a mulher mais bonita da vila, Bela, que não quer se casar com Gaston de jeito nenhum. Gaston pode não ser o mais malvado, mas suas motivações humanas fazem dele uma ameaça que se conecta com a realidade de forma que muitos outros não conseguem. 

    6. Hades - Hércules (1997)

    Ao contrário dos outros vilões nesta lista, Hades não conquistou o seu lugar por ser amedrontador ou cruel. Pelo contrário, o vilão conquistou o coração dos fãs por seu charme, design único e complexidade que fazem dele um antagonista sem igual, principalmente em termos do humor que traz ao filme. 

    Em Hércules, o vilão busca se vingar dos outros deuses e reconquistar o Monte Olimpo, impedindo o filho de Zeus, Hércules, de completar sua missão. Apesar de ser um dos vilões mais poderosos, a principal característica do vilão é sua personalidade e esperteza, provando que um bom antagonista não precisa cometer atrocidades para roubar a cena. 

    7. Jafar - Aladdin (1992)

    O infame grão-vizir em Aladdin é um vilão inteligente com fome por poder, mas que se disfarça como honesto e sábio, enganando o Sultão. No filme, Jafar obriga o ladrão Aladdin a roubar uma lâmpada mágica, com o intuito de usá-la para realizar os seus planos malignos. Isso não só inclui assassinar o Sultão para assumir o reino, como também casar com Jasmin. 

    Jafar é um clássico vilão da Disney que quer poder, mas o que destaca é que ele consegue alcançar seu objetivo, jogando muito sujo. Porém, ele acaba sendo derrotado por sua própria ambição, com o esperto Aladdin o provocando a ponto de cometer um terrível erro. 

    8. Yzma - A Nova Onda do Imperador (2000)

    A Nova Onda do Imperador é um filme muito amado com razão, pois traz muito humor e um contexto divertido. Assim, a vilã do filme, Izma reflete exatamente isso—ela pode não ser a mais malvada ou competente mas é uma força cativante na trama que apenas enriquece com sua presença e humor. 

    O filme conta a história de um imperador egoísta e mimado, Kuzco, que acaba sendo transformado em uma lhama após demitir sua conselheira por ser velha. O verdadeiro objetivo de Yzma é envenenar o imperador e tomar o seu lugar, mas o seu ajudante, Kronk, dá a poção errada ao imperador, transformando-o na criatura. Apesar de seus planos não acontecerem como o esperado, a vilã tem um design interessante, voz marcante e uma motivação compreensível.

    9. Claude Frollo - O Corcunda de Notre Dame (1996)

    Pode até ser que o Frollo esteja no final da lista, mas em termos de maldade ele provavelmente fica em primeiro lugar. Como um homem completamente corrupto, hipócrita e obsessivo mas que acredita em sua própria grandeza, ele tem diversas qualidades que fazem dele um verdadeiro monstro. 

    Em O Corcunda de Notre Dame, o juiz Claude Frollo persegue os ciganos, mata a mãe do protagonista e manipula todos em sua volta em sua busca por controle e desejos pessoais. No final das contas, a crueldade, ações imperdoáveis e falta de remorso fazem dele um monstro e grande vilão, mas que é difícil de gostar ou encontrar qualquer qualidade boa.  

    10. Dr. Facilier - A Princesa e o Sapo (2009)

    O vilão de A Princesa e o Sapo é um dos mais sinistros de todos, já que ele usa o mundo das sombras para o ajudar em seus objetivos. No filme, a jovem trabalhadora Tiana beija um sapo que diz ser um príncipe enfeitiçado, mas ao invés de se tornar humano novamente, o príncipe acidentalmente transforma Tiana em um sapo.

    Dr. Facilier ou O Homem da Sombra, é o responsável por transformar o príncipe em um sapo, após enganá-lo com seu voodoo e promessas falsas. No fim das contas, ele é apenas um charlatão, enganando todos para conseguir o que quer, mas que usa de seus poderosos aliados nas sombras para ser uma ameaça icônica. 

    Animações da Disney com vilões incríveis

    Baseado no ranking acima, descubra as animações com os melhores vilões da Disney, assim como onde assistir a cada um online, em streaming

  • Ranking das 10 acrobacias mais perigosas e insanas de Tom Cruise

    Ranking das 10 acrobacias mais perigosas e insanas de Tom Cruise

    Ana Scheidemantel

    Ana Scheidemantel

    Editor JustWatch

    Tom Cruise é definitivamente um dos nomes e rostos mais famosos de Hollywood participando de sucessos como Top Gun: Ases Indomáveis e grandes sagas como Missão Impossível. Uma das qualidades que destaca o ator é que ele não utiliza dublê, fazendo acrobacias que marcaram o cinema e desafiam a realidade.

    Mais recentemente, Tom Cruise trouxe mais cenas de ação épicas em O Acerto Final, mas que são apenas uma pequena parte de sua carreira, que inclui diversas sequências espetaculares. Descubra o nosso ranking das cenas mais insanas do ator em filmes incríveis, mostrando os jeitos diferentes que Tom Cruise arriscou sua vida para trazer ação sem igual.

    Top 10 cenas de ação com Tom Cruise

    1. Perseguição de helicóptero - Missão Impossível Efeito Fallout (2018)

    Em termos de grandes cenas de ação, Missão Impossível: Efeito Fallout é um dos destaques da saga, com momentos incrivelmente intensos. Isso inclui, o clímax final do filme que tem Tom Cruise em uma perseguição de helicóptero com o antagonista do filme, que fez com que o ator precisasse pegar uma licença especial mesmo já sendo um piloto treinado. 

    Além da perseguição pelos ares que deixa qualquer um sem piscar, o personagem de Tom Cruise é jogado para fora do transporte, pendurado por um cabo e tendo que escalar pelo lado de fora, até tomar controle do veículo. Com o tanto treinamento envolvido em uma cena cheia de risco, este momento em Efeito Fallout tirou o fôlego do público com sua grandiosidade. 

    2. Escalando o Burj Khalifa - Missão Impossível Protocolo Fantasma (2011)

    Conhecido como o prédio mais alto do mundo, o Burj Khalifa foi um dos desafios mais difíceis de Ethan Hunt (Tom Cruise). Em Protocolo Fantasma, a equipe precisa ter acesso aos servidores do prédio, com o único jeito de entrar sendo pelo lado de fora, fazendo com que o personagem escale pelas janelas apenas com luvas tecnológicas (que não são as mais seguras). 

    Mostrando seus talentos para escalada, Tom Cruise gravou as cenas nas janelas do prédio com equipamento que cortava sua circulação. Por isso, as cenas foram gravadas com um tempo limitado, deixando a acrobacia ainda mais difícil, fato que é refletido no filme em um momento repleto de tensão causada pela altura imensa e sequência intensa.

    3. Saltando de moto - Missão Impossível: Acerto de Contas (2023)

    Cada vez tentando aumentar os riscos das missões de Hunt e seu time, o sétimo filme de Missão Impossível tem uma das acrobacias mais ambiciosas da carreira do ator. Em Acerto de Contas, o protagonista precisa saltar de moto de uma montanha para depois abrir seu paraquedas para pousar em um trem em alta velocidade. 

    Provavelmente uma das acrobacias mais complexas da saga de espionagem, Tom Cruise precisou fazer o salto de moto na montanha diversas vezes. Com um conceito único e uma vista espetacular, essa sequência mostra como os efeitos práticos trazem ainda mais emoção.  

    4. Do lado de fora de um avião decolando - Missão Impossível Nação Secreta (2015)

    Pode até não parecer real de tão insana a cena, mas Tom Cruise ficou do lado de fora de um avião Airbus A400M durante a decolagem. Nação Secreta começa com essa cena de ação sem igual, em uma das melhores aberturas da saga. No filme, Ethan Hunt e seu time lutam contra uma organização terrorista que impacta decisões em todo o mundo.

    O ator teve que segurar no avião durante oito decolagens para trazer um dos momentos mais impressionantes do cinema. Sem máscara ou proteção de olhos, o ator sentiu toda a pressão e o vento durante as decolagens, fato que reflete na intensidade da abertura do filme. 

    5. Salto HALO - Missão Impossível: Efeito Fallout (2018)

    Provavelmente a cena mais ousada da carreira de Tom Cruise acontece em Efeito Fallout. No filme, Ethan Hunt precisa se juntar a um agente da CIA para impedir um grupo de terroristas tentando causar ataques nucleares. Para refletir a premissa intensa do filme, o filme chegou a novas alturas com as cenas de ação, inclusive com Tom Cruise realizando um salto HALO. 

    Essa técnica militar consiste em um salto de uma altitude incrível, caindo em queda livre até abrir o paraquedas perto do solo para realizar uma infiltração. Tom Cruise não só realizou o salto com outra pessoa (um cameraman), eles filmaram a cena à noite com o ator tendo que saltar mais de 100 vezes após ter quebrado seu tornozelo, fazendo desta cena uma realização sem igual.

    6. Segurando a respiração no tanque aquático - Missão Impossível: Nação Secreta (2015)

    Uma das cenas mais agoniantes de Missão Impossível acontece em Nação Secreta quando Hunt precisa infiltrar um cofre aquático que detecta qualquer metal. Por isso, o protagonista precisa ir sem equipamento a um tanque completamente submerso, fazendo um esforço imenso para cumprir sua missão.

    O que faz dessa sequência impressionante é o fato que um dos trechos foi feito em único take, resultando em Tom Cruise precisando realizar uma cena segurando a respiração por mais de seis minutos. O ator teve que passar por um treinamento para abaixar seu batimento cardíaco, trazendo um momento capaz de fazer o coração de qualquer um disparar.

    7. Treinamento de jatos - Top Gun Maverick (2022)

    Contando com o icônico piloto rebelde, Maverick, agora ensinando uma turma dos melhores pilotos a desafiarem o possível em uma importante missão, Top Gun Maverick eleva a famosa franquia que marcou a carreira do ator. 

    Comparado com algumas das acrobacias em Missão Impossível, pode até parecer que o filme não teve tantas sequências insanas. Porém, nesta continuação os atores filmaram em jatos F/A - 18, tendo que passar pelo treinamento intenso para conseguir suportar as acrobacias intensas dos veículos. Claro que pilotos profissionais comandaram os veículos com os atores apenas como passageiros, mas enfrentando toda a gravidade e velocidade desses jatos incríveis. 

    8. Luta na asa do avião - Missão Impossível: Acerto Final (2025)

    Em Acerto Final, Ethan Hunt tenta impedir uma terrível Inteligência Artificial de dominar o mundo. Para isso, ele precisa recuperar um artefato tecnológico de um antagonista em pleno vôo. Então, o ator ficou agarrado a asa de um biplano Boeing Stearman fazendo acrobacias com cada curva e reviravolta.

    Elevando o nível das manobras em filmes anteriores, o ator não só pilota o avião como também realiza "wing-walking”, uma acrobacia que envolve o ator andando nas asas enquanto a aeronave está no ar. No final da sequência, o ator salta de paraquedas enquanto tenta instalar o artefato, fazendo dessas uma cena de tirar o fôlego. 

    9. Escalando um penhasco - Missão Impossível II (2000)

    Apesar de Missão Impossível II não chegar a altura das outras produções da franquia, o filme tem momentos inesquecíveis. Particularmente, a abertura da produção mostrou o começo da intensidade de Tom Cruise em cenas de ação com o ator escalando uma montanha. 

    O ator é escalador profissional, utilizando suas habilidades nessa cena inesquecível de Ethan Hunt. Para realizar uma das sequências mais icônicas da franquia, Tom Cruise utilizou cabos e um dublê em alguns momentos. Apesar do ator não realizar a cena inteira sem dublê como em outros filmes, sua participação em sequências ambiciosas e perigosas só aumentou depois disso.

    10. Gravidade 0 no avião da NASA  - A Múmia (2017)

    Em A Múmia, Tom Cruise interpreta o protagonista Nick Morton, um saqueador de artefatos antigos que investiga uma tumba recém-descoberta, despertando a terrível Ahmanet. Em uma das cenas, Tom Cruise gravou em um avião especial da NASA com gravidade zero, custando muito esforço físico, mesmo sem ser uma acrobacia perigosa. 

    Mostrando que o ator está disposto a se dedicar completamente aos seus papéis, a cena no avião foi feita 64 vezes no decorrer de 2 dias, com mais de quatro horas de voo. Apesar do filme não ter sido tão bem recebido quanto o esperado, Tom Cruise faz de tudo para elevar as suas cenas de ação com efeitos práticos, sem dublês.

    Onde assistir aos filmes com as melhores acrobacias de Tom Cruise? 

    Para assistir todas as cenas incríveis acima, a JustWatch preparou uma lista com todas as opções de streaming para cada um dos filmes acima. Seja na Netflix, Paramount+ ou qualquer outro serviço, com a JustWatch você descobre onde assistir aos filmes com as melhores acrobacias de Tom Cruise online, em streaming.

  • De Vilões a Heróis: Onde Você Já Viu o Elenco do Novo ‘Superman’?

    De Vilões a Heróis: Onde Você Já Viu o Elenco do Novo ‘Superman’?

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Antes de vestirem os icônicos trajes no novo Superman, o elenco do filme já brilhou em outras produções marcantes. De super-heróis a personagens inesquecíveis em séries e filmes premiados, esses atores têm histórias fascinantes em Hollywood. 

    Relembre onde você já viu os rostos que darão vida ao Homem de Aço e seu universo na DC Studios!

    James Gunn (Diretor)

    Vamos começar com um “roubo” na lista. É que no caso de Gunn, ele não está no elenco do filme, mas sim em tudo o que envolve a produção. Além de diretor, ele é o chefão da DC, responsável pelo universo no qual o Superman chega às telas. 

    Ele revitalizou a DC com sua marca única de humor ácido, ação brutal e coração inesperado. Em O Esquadrão Suicida (2021), ele transformou um grupo de anti-heróis caóticos em uma aventura sangrenta e hilária, equilibrando violência extrema com momentos genuinamente emocionantes. Já na série O Pacificador, mergulhou no personagem mais problemático do filme, entregando uma série repleta de ironia, críticas sociais e um elenco carismático. Gunn trouxe ousadia e personalidade ao universo DC, mostrando haver espaço para loucura e humanidade no mundo dos super-heróis, algo que já havia feito na Marvel com Os Guardiões da Galáxia. 

    David Corenswet (Clark Kent/Superman)

    O mais recente a assumir o cobiçado papel do lendário Homem de Aço dos quadrinhos da DC, David Corenswet já construiu uma carreira respeitada em filmes menores. É claro que Superman pode se tornar seu grande papel de destaque, já que ele interpreta a mais nova versão do icônico super-herói da DC, seguindo os passos de astros como Christopher Reeve, Henry Cavill e Brandon Routh. 

    Antes de vestir a capa, os fãs podem reconhecê-lo do terror indie Pearl ou da série policial da HBO Max A Cidade É Nossa, onde atuou ao lado de Jon Bernthal. Recentemente, ele apareceu como um personagem secundário em Twisters, filme protagonizado por Daisy Edgar Jones e Glen Powell. 

    Rachel Brosnahan (Lois Lane)

    Ao longo dos anos, Lois Lane se tornou um dos personagens mais amados e icônicos dos quadrinhos, graças à sua personalidade direta e instinto afiado de jornalista. No cinema, porém, Lane nem sempre recebeu o destaque que merecia – interpretada por grandes nomes como Margot Kidder e Amy Adams, muitas vezes acabou reduzida ao papel de "donzela em perigo". Agora, Rachel Brosnahan assume o desafio de dar vida à repórter mais famosa de Metropolis. 

    Com um currículo impressionante em séries aclamadas como The Marvelous Mrs. Maisel e House of Cards, todos estão curiosos para ver sua versão de Lois Lane – e como ela vai complementar o novo Homem de Aço.

    Nicholas Hoult (Lex Luthor)

    Seguindo os passos de ícones como Gene Hackman e Jesse Eisenberg, Nicholas Hoult assume o papel do arqui-inimigo de Superman, o genial e manipulador Lex Luthor. 

    Com uma carreira versátil e elogiada, Hoult há anos conquista fãs com sua habilidade de se transformar completamente em cada personagem. Quem acompanha seu trabalho desde cedo lembra dele em Mad Max: Estrada da Fúria, mas recentemente ele brilhou como protagonista em dois filmes aclamados: o terror gótico Nosferatu, de Robert Eggers, e o drama judicial Jurado Nº2, dirigido por ninguém menos que Clint Eastwood.

    Agora, com seu talento para interpretar vilões complexos e controversos (como em O Menu), Hoult promete trazer uma nova dimensão ao Luthor – será que veremos um vilão tão cerebral quanto perigosamente persuasivo?

    Edi Gathegi (Michael Holt/Mister Terrific)

    O segundo ator a interpretar Mister Terrific no live-action (após Echo Kellum em Arrow), Edi Gathegi vive o terceiro ser mais inteligente do universo. Apesar de ser mais associado à Justice Society (como em Adão Negro), desta vez ele lidera a Liga da Justiça ao lado de Superman. 

    Fãs de quadrinhos já o conhecem como Darwin em X-Men: Primeira Classe, onde interpretou o mutante com a habilidade única de se adaptar a qualquer ameaça – incluindo sobreviver no vácuo do espaço ou desenvolver guelras debaixo d'água. E quem acompanha For All Mankind também reconhecerá seu talento como Dev Ayesa, um gênio bilionário da tecnologia que funda a Helios Aerospace. Com um plano ousado para colonizar Marte, Dev carismático, visionário, mas com uma ambição que pode colidir com os ideais da NASA.

    Anthony Carrigan (Rex Mason/Metamorpho)

    Finalmente chegou a hora de Metamorpho brilhar nas telonas! Conhecido como o "Homem-Elemento", esse excêntrico herói da DC ganha vida nas mãos do talentosíssimo Anthony Carrigan, que já provou sua incrível versatilidade como o hilário Noho Hank em Barry e o perturbador Zsasz em Gotham. 

    Com uma filmografia que inclui desde a comédia absurda de Bill & Ted Face the Music até o drama sombrio de Morte de um Unicórnio, Carrigan é a escolha perfeita para trazer a mistura única de humor e profundidade que define Rex Mason. 

    Nathan Fillion (Guy Gardner/Lanterna Verde)

    O carismático Nathan Fillion, ícone do universo nerd por seu papel como Mal Reynolds em Firefly e o detetive Richard Castle na série Castle, além de seu papel em The Rookie, finalmente entra no universo DC como o Lanterna Verde mais arrogante e divertido - e com o corte de cabelo mais marcante dos cinemas! 

    Depois do fracasso do filme solo de Ryan Reynolds em 2011, Fillion tem a missão de revitalizar a franquia dos Lanternas, preparando o terreno para a tão aguardada série Lanterns. Com seu charme característico e timing cômico impecável, será que ele conseguirá devolver o prestígio aos guardiões do setor 2814?

    Isabela Merced (Hawkgirl)

    A estrela em ascensão Isabela Merced, que recentemente conquistou o público como Dina na aclamada série The Last of Us, agora está pronta para alçar voo como Hawkgirl. Com uma carreira que vai desde a aventura familiar de Dora e a Cidade Perdida até o terror espacial de Alien: Romulus, Merced prova ser a escolha perfeita para trazer à vida uma das guerreiras mais icônicas da DC — uma heroína ancestral com asas de metal e uma mítica clava de combate. Sua energia contagiante e presença de tela prometem fazer desta Hawkgirl uma das grandes surpresas do novo universo cinematográfico da DC!

    Frank Grillo (Rick Flag, Sr.)

    O durão Frank Grillo, que marcou gerações como o traiçoeiro Crossbones no Universo Cinematográfico Marvel, como em Capitão América: O Soldado Invernal, agora troca de lado para interpretar Rick Flag Sr. no universo DC — o pai do personagem vivido por Joel Kinnaman em O Esquadrão Suicida (2021). 

    Com uma trama de vingança contra o Pacificador (John Cena) que promete ser explosiva, Grillo trará toda sua intensidade característica para este papel que também aparecerá na segunda temporada da série. Preparem-se para cenas de ação brutais e um drama familiar cheio de reviravoltas!

    Onde assistir a produções com o elenco de ‘Superman’?

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, a produções com o elenco de Superman.

  • 10 Adaptações de livros populares para assistir em 2025

    10 Adaptações de livros populares para assistir em 2025

    Ana Scheidemantel

    Ana Scheidemantel

    Editor JustWatch

    O que é melhor o livro ou o filme? Alguns dos melhores filmes e séries da atualidade foram adaptadas de livros incríveis, mostrando histórias amadas em um formato diferente. Apesar de algumas adaptações fugirem um pouco do material original, outras conseguem tanto sucesso quanto, ou até mais sucesso, que os livros em que são baseados.

    Independentemente do caso, a JustWatch preparou uma lista perfeita para quem ama livros ou para quem está esperando para assistir o filme (ou série). De filmes já lançados como Mickey 17 a novas temporadas de séries populares chegando em breve como O Verão Que Mudou Minha Vida, descubra as 10 adaptações mais esperadas de 2025 baseadas em livros, com a data de lançamento de cada produção.

    O Homem-Cão (Filme) - 31 de janeiro de 2025

    O Homem-Cão é um filme para toda a família que adapta o mundo amado da coleção de livros Dav Pilkey em uma grande aventura. No filme, o herói perfeito é criado quando um acidente ameaça a vida de um policial humano e seu fiel cachorro de serviço. Para salvar os dois, o médico junta o corpo do humano com a cabeça do cachorro para criar o Homem-Cão. As aventuras eletrizantes do herói metade cão e metade humano são adaptadas em uma animação repleta de cores. O filme chegou nas telonas no começo do ano, mostrando o filme de Peter Hastings, protagonizado por Pete Davidson, Lil Rel Howery e diversas outras vozes marcantes, capazes de entreter toda a família. 

    Mickey 17 (Filme) - 6 de março de 2025

    Apesar de conter algumas mudanças em comparação com o livro, inclusive no título chamado Mickey 7, Mickey 17 conta com uma história de ficção científica baseada na obra de Edward Ashton. Tanto o filme quanto o livro contam com a história de Mickey, um “descartável” vai em diversas missões perigosas, mas que toda vez que morre, ganha um clone com todas as suas memórias. Fazendo parte de uma exploração espacial de um planeta praticamente inabitável, Mickey é usado como cobaia diversas vezes até que é dado como morto, recebendo um novo clone mesmo antes de morrer. Mesmo com diversas diferenças, o filme traz o conceito do livro para as telonas em um filme do diretor de Parasita que traz uma performance impressionante de Robert Pattinson como o protagonista. 

    Murderbot: Diários de um Robô-Assassino (Série) - 16 de maio de 2025

    Como uma das novidades mais recentes, Murderbot: Diários de um Robô Assassino foca em um robô que se autohackeia para se tornar autoconsciente. O robô tenta esconder esse fato dos humanos, enquanto participa de missões, usando seu tempo livre para assistir sua série favorita. Misturando ficção científica com humor, a série adapta a coleção de livros de Martha Wells. Alexander Skarsgard, conhecido por A Lenda de Tarzan e True Blood, interpreta o andróide protagonista, trazendo todo o cinismo e ansiedade social do personagem que faz dele um destaque da história. Com Paul e Chris Weitz no roteiro, a primeira temporada traz 10 episódios de aproximadamente 20 minutos que dão vida ao amado mundo de Wells.

    O Verão Que Mudou Minha Vida (Série: 3ª Temporada) - 16 de julho de 2025

    A série de O Verão Que Mudou Minha Vida teve sua estreia em 2022, adaptando o primeiro livro homônimo de Jenny Han, autora do livro de Para Todos os Garotos que Já Amei. A trama conta com a jovem Belly passando as férias de verão com sua família e seus amigos de família, incluindo os irmãos Conrad e Jeremiah Fisher. Apesar de algumas diferenças entre os livros e as temporadas, Jenny Han é a criadora e co-showrunner da série, altamente envolvida na produção. A terceira e última temporada chega no Prime Video no meio de 2025 para encerrar a história de Belly, se passando dois anos após os eventos da segunda temporada. 

    O Clube do Crime das Quintas-Feiras (Filme) - 28 de agosto de 2025

    Um grupo de aposentados se junta para resolver um mistério no filme de O Clube do Crime das Quintas-Feiras, sucesso de Richard Osaman. A adaptação do livro de mistério chega na Netflix em agosto de 2025, contando a trama de um grupo de aposentados que resolve investigar crimes, quando se deparam com um caso real perigoso. O diretor de Harry Potter e a Pedra Filosofal, Chris Columbus, é o responsável por dirigir a adaptação, com Katy Brand e Suzanne Heathcote como roteiristas. Para deixar essa história ainda mais interessante, a produção tem Helen Mirren, Pierce Brosnan, Ben Kingsley, Naomi Ackie, Tom Ellis, David Tennant e mais nomes incríveis no elenco. 

    The Running Man (Filme) - 7 de novembro de 2025

    Baseado no livro de Stephen King, o filme de The Running Man (no Brasil, O Sobrevivente) recebe mais uma adaptação. Inicialmente o material foi adaptado nos anos 80 em um filme protagonizado por Arnold Schwarzenegger. A nova adaptação chega em novembro de 2025, e tem Glen Powell no papel principal, prometendo se aproximar mais do tom original do livro, focando nos elementos distópicos e na crítica social. A trama foca em Ben Richards, um homem em um jogo de sobrevivência onde participantes em busca do prêmio em dinheiro são caçados por assassinos profissionais. Com Edgar Wright como diretor e um elenco de ponta, o filme tem tudo para ser um sucesso, especialmente se conseguir se aproximar dos momentos mais críticos do material original. 

    Wicked: Parte II (Filme) - 21 de novembro de 2025

    Glinda e Elphaba retornam na segunda parte de Wicked em novembro de 2025, encerrando a história da relação entre a Bruxa Má do Oeste e a Bruxa Boa do Norte. Assim como o primeiro filme, Wicked: Parte II é uma adaptação do amado musical da Broadway que foi inspirado no livro de Gregory Maguire. Como uma prequela e continuação a O Mágico de Oz, Wicked For Good promete encerrar a história com chave de ouro. Assim como a primeira parte, a produção tem Jon M. Chu como diretor, que recebeu indicações e venceu diversas premiações pelo primeiro filme. Ariana Grande e Cynthia Erivo retornam como protagonista, com Jeff Goldblum, Jonathan Bailey, Michelle Yeoh e mais nomes reprisando seus respectivos papéis. 

    Frankenstein (Filme) - Novembro de 2025

    O livro de Mary Shelley é um dos clássicos literários e, até por isso, já foi adaptado em diversos formatos, várias vezes. Porém, 2025 traz uma versão de Frankenstein que promete fazer algo novo, dando vida a visão do aclamado diretor Guillermo Del Toro, conhecido por trazer adaptações emocionantes como Pinocchio. Assim como o livro, o filme conta a história de Victor Frankenstein, um cientista brilhante que traz uma criatura monstruosa a vida, que acaba se tornando o fim de seu criador. Além de contar com Del Toro como diretor, a adaptação tem um elenco estelar, com Oscar Isaac no papel do cientista, Jacob Elordi como o monstro e a participação da atriz de X, Mia Goth. 

    The Housemaid (Filme) - 25 de dezembro de 2025

    O livro de Freida McFadden é um dos thrillers psicológicos mais populares do momento, recebendo uma adaptação no final de 2025 que deve traduzir toda a tensão do livro para as telonas. The Housemaid conta a história de Millie, que se torna a empregada na casa de uma família rica que aparenta ser perfeita. Mas ela logo descobre segredos surpreendentes, em uma história repleta de reviravoltas perigosas. O filme tem Paul Feig como diretor e Rebecca Sonnenshine como roteirista, além de Sydney Sweeney (Euphoria) como Millie, Amanda Seyfried (Mamma Mia) como Nina Winchester, Brandon Sklenar (Drop: Ameaça Anônima) como Andrew Winchester e Michele Morrone (365 DNI) como Enzo.

    Percy Jackson e os Olimpianos (Série: 2ª Temporada) - Dezembro de 2025

    Apesar de não ser a primeira adaptação da coleção de livros de Rick Riordan, Percy Jackson e os Olimpianos, até agora, é a mais fiel ao material original. A trama foca no jovem Percy, que descobre que os deuses gregos são reais e que ele é um semi-deus, tendo que lutar contra monstros terríveis e lidar com profecias assustadoras para sobreviver em um mundo moderno repleto de elementos da Grécia antiga. A série conta com a participação do autor na produção para trazer uma adaptação mais fiel dos livros populares. A segunda temporada da série já foi confirmada para dezembro de 2025, adaptando o livro O Mar de Monstros, tendo Percy em mais uma aventura épica. 

    Onde assistir as melhores adaptações de 2025 de livros populares? 

    Para quem não quer perder nenhuma das melhores adaptações que estão chegando ou já chegaram neste ano, a JustWatch preparou um guia com todas as informações que você precisa. Abaixo, veja onde cada produção está disponível atualmente online, organizados por ordem de lançamento.

  • Antes de 'The Handmaid's Tale — O Conto da Aia': Conheça o elenco da 6ª temporada e onde você já viu esses talentos

    Antes de 'The Handmaid's Tale — O Conto da Aia': Conheça o elenco da 6ª temporada e onde você já viu esses talentos

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    A sexta e última temporada de The Handmaid's Tale — O Conto da Aia encerra a distopia vencedora do Emmy. Mas antes de mergulharmos no desfecho de June e Gilead, que tal explorar as carreiras do elenco que deu vida a esse universo aterrorizante? De blockbusters a séries cult, esses atores já roubaram cenas em outros projetos marcantes.

    Aqui está seu guia definitivo para reconhecer os rostos por trás dos personagens mais icônicos da série. 

    Elisabeth Moss (June Osborne)

    The Handmaid’s Tale não é a única série aclamada pela crítica que Moss protagonizou. Ela também estrelou ao lado de Jon Hamm em todas as sete temporadas de Mad Men, interpretando Peggy Olson, uma secretária que luta para crescer em um ambiente dominado por homens e se torna uma das maiores redatoras publicitárias. Antes de seu papel em Mad Men, que lhe rendeu uma indicação ao Emmy, Moss também atuou em The West Wing como Zoey, a filha mais nova do presidente Josiah Bartlett (Martin Sheen). Recentemente, ela estrelou e produziu a série de suspense O Véu.

    Yvonne Strahovski (Serena Joy Waterford)

    Antes de marcar presença no distópico mundo de Gilead, Strahovski já havia chamado atenção como a eficiente e charmosa agente da CIA Sarah Walker na série Chuck, onde protegia o protagonista interpretado por Zachary Levi. Seu talento para papéis complexos ficou ainda mais evidente quando interpretou a sedutora e perigosa assassina em série Hannah McKay nas temporadas 7 e 8 do thriller Dexter. 

    Madeline Brewer (Janine Lindo)

    Antes de atuar na série distópica, Brewer ganhou destaque com seu papel recorrente na aclamada série da Netflix, Orange is the New Black, onde interpretou a detenta Tricia Miller. Em 2025, ela se juntou ao elenco da 5ª temporada de Você, como Bronte, uma jovem que chama a atenção de Joe Goldberg (Penn Badgley) ao trabalhar em sua livraria e vira a vida do stalker de cabeça para baixo. No cinema, Brewer está confirmada no próximo filme Anniversary, que parece ser mais uma história distópica — desta vez, sobre uma família dilacerada por um movimento inesperado que domina o país.

    Ann Dowd (Tia Lydia Clements) 

    Com uma carreira extensa na TV, Dowd conquistou aclamação por seu papel em The Leftovers, onde interpretou Patti Levin, líder do culto Guilty Remnants — grupo que surge após o desaparecimento de parte da população. Conhecida por interpretar personagens religiosas complexas, ela também brilhou como Irmã Mo Brody na série Nada é Sagrado, ambientada em uma igreja urbana. Além disso, Dowd marcou presença em produções consagradas como House e Law & Order, em participações especiais.

    O-T Fagbenle (Luke Bankole)

    O ator britânico é mais conhecido por seu papel como o presidente Barack Obama na série The First Lady, ao lado de Viola Davis, que interpretou Michelle Obama. Recentemente, Fagbenle protagonizou a comédia Maxxx, onde vive um ex-ídolo de boyband em uma jornada caótica para recuperar sua fama. Seu mais novo projeto é o filme Splitsville, uma comédia dramática com Dakota Johnson e Adria Arjona que conta com um casal prestes a se divorciar, pedindo ajuda a amigos que têm um casamento aberto. 

    Max Minghella (Comandante Nick Blaine)

    O ator britânico-americano é reconhecido por seu papel como Divya Narendra no premiado filme A Rede Social, no qual interpretou um dos cofundadores do ConnectU (plataforma que inspirou o Facebook). Embora sua carreira tenha se destacado no cinema, Minghella também marcou presença na TV, como Richie na série The Mindy Project — irmão mais novo do interesse amoroso da protagonista (Mindy Kaling). Recentemente, integrou o elenco do aclamado Babilônia, ao lado de Margot Robbie e Brad Pitt, no papel do produtor de Hollywood Irving Thalberg.

    Samira Wiley (Moira Strand)

    A atriz ficou mundialmente conhecida por seu papel como Poussey Washington em Orange is the New Black — inicialmente recorrente, tornou-se fixa ao longo da série, com seu personagem ganhando destaque por denunciar injustiças raciais no sistema prisional. Além disso, Wiley atuou ao lado de John Boyega no filme Detroit, um drama sobre os motins raciais de 1967 na cidade americana. Recentemente, expandiu sua carreira para a dublagem, emprestando sua voz à personagem Alani Davis na animação Blade Runner: Lótus Preto, um derivado estilo anime de Blade Runner - O Caçador de Andróides que conta com uma jovem mulher sem memórias em Los Angeles em 2032. 

    Timothy Simons (Comandante Bell)

    O ator é mais reconhecido por seu papel como Jonah Ryan na série Veep, o irritante assessor da Casa Branca que, apesar de sua personalidade desagradável, ascende na política. Recentemente, Simons destacou-se na comédia romântica da Netflix Ninguém Quer, na qual interpretou Sasha Roklov, irmão da protagonista, trazendo humor e leveza com sua presença. Seu próximo projeto será na 2ª temporada de Percy Jackson e os Olimpianos, no papel de Rei Tântalo, na continuação da série sobre semideuses gregos no mundo atual moderno. 

    Onde assistir aos filmes e séries com o elenco de 'The Handmaid's Tale — O Conto da Aia'?

    Abaixo, saiba onde assistir, online, em streaming, aos filmes e séries com o elenco de The Handmaid's Tale — O Conto da Aia, seja na Netflix, Prime Video ou em qualquer outra plataforma.

  • Os dez melhores filmes de Susan Sarandon e onde assistir a eles online

    Os dez melhores filmes de Susan Sarandon e onde assistir a eles online

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Susan Sarandon é uma das atrizes mais versáteis e carismáticas do cinema, com uma carreira repleta de atuações inesquecíveis — desde dramas pungentes até comédias irreverentes. 

    Neste guia, reunimos os 10 melhores filmes da vencedora do Oscar, revelando onde assistir a cada obra-prima. Prepare-se para reviver seus papéis icônicos e descobrir joias menos conhecidas da rainha do cinema independente.

    1. Thelma & Louise (1991)

    Susan Sarandon entrega uma atuação icônica como Louise, a garçonete cansada da vida que embarca numa jornada transformadora ao lado de Geena Davis. Seu personagem é a perfeita mistura de vulnerabilidade e força – uma mulher que, diante do patriarcado opressor, escolhe a liberdade, mesmo a um custo devastador. A química com Davis é eletrizante, e Sarandon traz uma profundidade dolorosa ao papel, especialmente no clímax inesquecível.

    A atuação de Sarandon em Thelma & Louise é magistral porque ela equilibra o desespero silencioso com uma determinação feroz. Seus olhares carregados e diálogos afiados constroem uma personagem complexa, tornando Louise um símbolo eterno de resistência feminina. O filme garantiu a Sarandon uma indicação ao Oscar e solidificou sua condição como lenda do cinema.

    2. Os Últimos Passos de Um Homem (1995)

    Como a irmã Helen Prejean, Sarandon dá vida a uma freira que se torna conselheira espiritual de um condenado à morte (Sean Penn). Seu desempenho é delicado e poderoso, mostrando uma mulher que enfrenta dilemas morais enquanto tenta redimir um homem imperfeito. O filme é um estudo sobre compaixão e justiça, e Sarandon conduz a narrativa com uma serenidade que esconde uma força interior imensa.

    Sarandon venceu o Oscar por este papel em Os Últimos Passos de um Homem e é fácil entender o porquê: cada gesto, cada palavra parece autêntica. Ela não cai no melodrama, mas sim numa humanidade crua que faz o público questionar suas próprias convicções. Sua cena final com Penn é uma das mais emocionantes já filmadas.

    3. O Cliente (1994)

    Neste thriller jurídico, Sarandon interpreta Reggie Love, uma advogada que protege um menino testemunha de um crime da máfia. Sua personagem é inteligente, corajosa e profundamente humana – uma defensora incansável que enfrenta um sistema corrupto. A dinâmica com o jovem Brad Renfro é tocante, e Sarandon traz uma energia maternal sem ser piegas.

    Em O Cliente, sua atuação aqui prova que ela pode comandar um thriller sem perder a nuance dramática. Reggie é uma das heroínas mais subestimadas de Sarandon – uma mulher que usa sua astúcia para vencer em um mundo de homens perigosos.

    4. O Óleo de Lorenzo (1992)

    Como a mãe de um menino com uma doença rara, Sarandon mostra uma determinação avassaladora. Seu desempenho é visceral – uma mistura de dor, amor incondicional e teimosia científica. Ela e Nick Nolte formam um casal em crise, mas é Sarandon quem rouba a cena com sua paixão incansável.

    O Óleo de Lorenzo exige que ela vá do desespero à esperança repetidamente, e Sarandon faz cada transição parecer orgânica. É um papel que poderia ser histriônico, mas ela o torna profundamente humano.

    5. Atlantic City (1980)

    Neste clássico de Louis Malle, Sarandon é Sally, uma jovem ambiciosa que se envolve com um gângster envelhecido (Burt Lancaster). Seu desempenho é cheio de ambiguidade – ela é ingênua e calculista ao mesmo tempo. A cena em que ela esfrega suco de limão no corpo é um dos momentos mais sensuais e melancólicos do cinema.

    Sarandon prova em Atlantic City que já era uma força a ser reconhecida antes mesmo de sua fama nos anos 90. Sally é um dos seus personagens mais subestimados – uma mulher que joga com as expectativas dos homens ao seu redor.

    6. Lado a Lado (1998)

    Como a ex-mulher diagnosticada com câncer que precisa aceitar a nova parceira do ex-marido (Julia Roberts), Sarandon em Lado a Lado é de partir o coração. Ela traz dignidade ao papel que evita clichês, mostrando uma mulher que luta para proteger seus filhos enquanto enfrenta sua própria mortalidade.

    Suas cenas com Roberts são carregadas de tensão não dita, e Sarandon domina cada momento com uma mistura de raiva e resignação. É um desempenho que poderia ser sentimental, mas que ela transforma em algo profundamente real.

    7. Nonnas (2025)

    Em Nonnas, Susan Sarandon brilha como uma das vovós italianas que transformam radicalmente a vida de Joe Scaravella (Vince Vaughn), um homem perdido em seu luto que encontra na culinária uma forma de reconectar-se com as memórias da mãe falecida. Com uma presença de cena que mistura ternura e firmeza, ela personifica o espírito acolhedor das verdadeiras nonnas que mantêm viva a tradição familiar.

    Com seu charme característico e timing cômico impecável, Sarandon dá vida a uma nonna cheia de personalidade — metade conselheira sentimental, metade chef de cozinha autoritária —, que não somente ensina a Joe os segredos das receitas ancestrais, mas também lhe mostra como transformar dor em criatividade. 

    8. A Intrometida (2015)

    Como uma viúva que sufoca a filha com amor, Sarandon é hilária e comovente, equilibrando o exagero caricatural e a vulnerabilidade que tornam sua personagem tridimensional. Ela captura aquele tipo de mãe que é ao mesmo tempo irritante e irresistível, cujas interferências na vida da filha oscilam entre o controle absurdo e uma devoção comovente. 

    Em A Intrometida um daqueles papéis que só uma atriz com sua experiência e bagagem emocional poderia fazer tão bem – cheio de nuances sutis e um humor que brota naturalmente das contradições humanas, nunca do exagero fácil. O resultado é uma atuação que, mesmo em momentos mais absurdos, mantém um pé firme na realidade, lembrando ao público que por trás de cada mãe sufocante há uma história de amor e solidão não resolvida.

    9. The Rocky Horror Picture Show (1975) 

    Susan Sarandon brilha como Janet Weiss, a ingênua noiva que vive uma noite de transformação no excêntrico castelo do Dr. Frank-N-Furter. Com perfeito timing cômico, ela guia a personagem da repressão à libertação - dos suspiros tímidos de "Dammit Janet" ao êxtase de "Touch-a, Touch-a, Touch Me". Suas expressões de choque e tropeções em saltos altos são icônicas.

    Sarandon dá profundidade ao caos em The Rocky Horror Picture Show, fazendo de Janet muito mais que uma caricatura. Ela captura a jornada de autodescoberta com humanidade, especialmente nas cenas com Barry Bostwick e no sensual despertar ao piano. Uma prova de seu talento versátil, tão à vontade em musicais quanto em dramas.

    10. Robot & Frank (2012) 

    Nesta comédia doce, Sarandon interpreta Jennifer, a bibliotecária por quem Frank (Frank Langella) desenvolve uma paixão tardia. Com gestos sutis e um sorriso que transmite acolhimento, ela traz uma serenidade e profundidade ao papel que contrastam perfeitamente com a personalidade rabugenta do protagonista, criando uma dinâmica emocionalmente rica.

    Sua personagem de Robot & Frank torna-se um farol de humanidade em um filme que questiona justamente o que nos torna humanos diante da ascensão da tecnologia. É um lembrete magistral do talento de Sarandon para roubar cenas com poucos diálogos, demonstrando que mesmo em papéis coadjuvantes, ela consegue imprimir camadas de significado que ressoam muito além da tela.

    Onde assistir aos melhores filmes de Susan Sarandon online, em streaming?

    Abaixo, saiba onde assistir aos melhores filmes de Susan Sarandon online, em streaming.

  • 8 Filmes e séries como Round 6 com competições mortais ainda mais terríveis

    8 Filmes e séries como Round 6 com competições mortais ainda mais terríveis

    Ana Scheidemantel

    Ana Scheidemantel

    Editor JustWatch

    Round 6 virou um fenômeno mundial após seu lançamento em 2023, levando muitos fãs a assistirem séries similares que abordam conceitos e temas parecidos. Para quem ficou roendo as unhas com cada jogo mortal em Round 6, a JustWatch preparou um guia com filmes e séries com competições ainda mais cruéis.

    De filmes famosos como Jogos Mortais a séries nacionais como 3%, descubra produções que vão te deixar suando com jogos de sobrevivência incrivelmente impiedosos. 

    Top 8 filmes e séries com jogos de sobrevivência sádicos

    Alice in Borderland (2020) - Série

    Quando Arisu e seus amigos são transportados para uma Tókio paralela desolada, eles precisam competir em jogos variados para sobreviver. Aos poucos eles encontram outros competidores e começam a entender mais sobre esse mundo perturbador. Cada desafio, testa habilidades diferentes, algumas com o foco mental, outras que testam o emocional ou aptitudes físicas. 

    Alice in Borderland é provavelmente a rainha do gênero de competições distópicas, com jogos verdadeiramente únicos e, é claro, mortais. A série japonesa questiona a natureza humana por meio de uma realidade paralela com jogos que são tão cruéis quanto interessantes — misturando criatividade e imprevisibilidade com simples jogos infantis mortais de forma inovadora.

    Jogos mortais (2004) - Filme

    Como um assassino em série icônico que marcou o cinema, Jigsaw, coloca suas vítimas em situações horrendas para se salvar. O assassino cria desafios brutais em que apenas uma pessoa saia viva, mas que é obrigada a cometer atos terríveis em testes psicológicos e físicos sádicos. 

    A série de filmes é completamente sangrenta, começando com Jogos Mortais, que conquistou os fãs de terror. O filme definitivamente é mais brutal que Round 6 com testes complexos que fizeram de Jigsaw um vilão clássico do cinema. Apesar de nem todos os filmes da franquia conseguirem manter a originalidade da primeira produção, a saga de terror tem alguns dos jogos mais intensos do gênero.

    3% (2016) - Série

    Em um Brasil distópico, o planeta é devastado, deixando apenas uma região com boas condições, o Maralto. Neste futuro, os cidadãos da parte devastada têm a chance de se mudar para o Maralto aos 20 anos, caso passem uma seleção em que apenas 3% dos competidores têm sucesso. 

    Apesar de não ser tão violenta quanto outras produções na lista, 3% usa um conceito parecido com Round 6, explorando desigualdade social por meio de uma competição. Apesar de nem todos os testes em 3% terem um fim mortal, a série brasileira leva a crítica social para outro nível por meio da competição acirrada que mexe com o psicológico dos jovens participantes, que estão dispostos a fazer qualquer coisa para sair da devastação. 

    Escape Room (2019) - Filme

    Baseado no conceito dos populares escape room, seis estranhos são convidados para um experimento. Trancados em uma sala cheia de mistérios e armadilhas, eles precisam sair deste local para ganhar um milhão de dólares. Porém, a reviravolta sombria é que os testes são letais, fazendo deste escape room um verdadeiro pesadelo. 

    Escape Room usa o jogo de quebra-cabeça para criar uma produção intensa de terror psicológico em que cada sala é um protagonista que mexe com todos os personagens. Além disso, o filme tem uma continuação que traz mais salas assustadoras com quebra-cabeças capazes de literalmente quebrar cabeças. 

    Battle Royale (2000) - Filme

    Em um futuro próximo, o governo resolve colocar os alunos adolescentes de um colégio em uma ilha deserta por três dias devido aos altos índices de violência juvenil. Lá, eles participam de uma competição na qual apenas uma pessoa pode sair viva, fazendo com que os jovens precisem matar uns aos outros na expectativa de ser o último sobrevivente. 

    Battle Royale é um dos precursores do gênero, criando até uma vertente nos jogos de videogame com a proposta de ser o único sobrevivente entre um grupo de participantes. Toda a violência e brutalidade do filme marcou o cinema e a cultura pop. 

    Jogos Vorazes (2012) - Filme

    Katniss é a jovem protagonista que vive em um país dividido em distritos com um governo que promove uma competição anual para o entretenimento dos ricos. Os representantes de cada região tentam sobreviver a esse jogo sádico que serve como arma do governo totalitário para controlar a população. 

    Como um grande sucesso de Hollywood, os jogos em Jogos Vorazes não só são violentos, como também tem uma conexão forte com temas sociais. O mundo distópico com diferenças estagnantes entre as classes sociais faz a violência na competição parecer ainda mais desnecessária, desumana e cruel, mesmo sem ser tão gráfica quanto em outras produções. 

    Kaiji (2007) - Anime

    Em Kaiji, o protagonista é um fracassado endividado, quando entra em um jogo que promete mudar sua vida. O protagonista, Kaiji, acaba em um cruzeiro em alto mar participando de jogos desesperadores para o entretenimento de pessoas ricas. 

    O criador de Round 6 usou esse anime como inspiração para a trama da série, porém as mortes no anime são mais criativas e violentas. Além disso, a tensão só aumenta em Kaiji, tentando mostrar o protagonista em situações desesperadoras que parecem não ter solução, mostrando uma brutalidade em um nível bem maior. 

    Casamento Sangrento (2019) - Filme

    Casamento Sangrento ou Ready or Not tem uma trama um pouco diferente das outras produções na lista. No filme, Grace se casa com um herdeiro milionário de uma família responsável por jogos de tabuleiros. Como parte da tradição familiar, a jovem precisa participar de um jogo antes de se juntar à família. Porém, quando o jogo escolhido aleatoriamente é esconde-esconde pela mansão, ela descobre que a brincadeira é na verdade uma caçada sangrenta. 

    Apesar de contar com apenas um jogo ao longo do filme inteiro, a caçada é bem traumática fazendo do grande dia de Grace um pesadelo sem fim. Com reviravoltas macabras, bastante suspense e uma competição bem simples com poucas chances de sobrevivência, esse terror é verdadeiramente aterrorizante. 

    Onde assistir a filmes e séries de "death games” como Round 6? 

    Quer assistir a produções de competições mortais conhecidas como "death games”? Abaixo, o guia JustWatch mostra onde assistir as produções com jogos de sobrevivência mais aterrorizantes que os de Round 6. 

  • Onde assistir aos melhores filmes e séries com Tom Hardy

    Onde assistir aos melhores filmes e séries com Tom Hardy

    Fernanda Caseiro Talarico

    Fernanda Caseiro Talarico

    Editor JustWatch

    Tom Hardy é um dos atores mais versáteis e carismáticos de Hollywood, conhecido por interpretações intensas e personagens marcantes. Se você é fã do seu trabalho e quer saber onde assistir aos melhores filmes e séries da sua carreira, veio ao lugar certo! Neste guia, reunimos as plataformas de streaming e serviços onde você pode encontrar suas produções mais aclamadas, desde sucessos de ação como Mad Max: Estrada da Fúria (2015) até dramas profundos como O Regresso (2015).

    Prepare a pipoca e descubra onde maratonar as obras desse talento do cinema. 

    Mad Max: Estrada da Fúria (2015)

    Considerado um dos melhores filmes de ação da década, Mad Max: Estrada da Fúria é uma obra-prima do cinema pós-apocalíptico. Tom Hardy assume o papel de Max Rockatansky, um sobrevivente solitário e traumatizado que se vê arrastado para uma guerra no deserto. 

    Diferente do Max interpretado por Mel Gibson nos filmes originais, Hardy traz uma aura mais animalesca—quase um homem pré-histórico, comunicando-se mais por meio de olhares e gestos do que diálogos. Sua química com Charlize Theron (Furiosa) é eletrizante, e mesmo com poucas falas, ele consegue transmitir dor, resistência e, eventualmente, uma centelha de humanidade. 

    A atuação física é impecável, com cenas de tirar o fôlego que mostram Hardy no limite da resistência humana.

    Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)

    Como Bane, o antagonista mais brutal da trilogia Batman de Nolan, Tom Hardy enfrentou o desafio de criar um vilão icônico depois do inesquecível Coringa de Heath Ledger. O resultado? Um personagem que é ao mesmo tempo, um estrategista genial e uma máquina de destruição. 

    Hardy ganhou massa muscular para o papel, mas o que realmente impressiona é sua voz distorcida (que gerou polêmica, mas se tornou marcante) e sua presença de palco. A cena do avião e o discurso na prisão de Gotham são antológicos. 

    Mesmo com o rosto quase sempre encoberto, ele consegue transmitir uma inteligência cruel e uma filosofia distorcida do caos em Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge.

    O Regresso (2015)

    O Regresso é um épico de sobrevivência e vingança no qual Hardy interpreta John Fitzgerald, um caçador de peles egoísta e traiçoeiro que abandona Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) à morte. 

    Sua atuação é repugnantemente convincente—Fitzgerald não é um vilão caricato, mas um homem mesquinho, covarde e cheio de justificativas torpes. A fala arrastada (baseada em sotaques do século XIX) e os olhares fugidios mostram um homem que sabe que é desprezível, mas não tem remorso. 

    Hardy quase rouba o filme de DiCaprio e, por essa atuação, recebeu sua primeira indicação ao Oscar.

    Bronson (2008)

    Este filme biográfico violento e teatral consagrou Hardy como um dos atores mais ousados de sua geração. Em Bronson, ele interpreta Charles Bronson (nascido Michael Peterson), um criminoso britânico famoso por sua brutalidade e por passar décadas em confinamento solitário. 

    Hardy se transforma no personagem: corpo inchado de músculos, bigode grotesco e uma energia quase shakespeariana. O filme mistura realidade e delírio, com Hardy quebrando a quarta parede em monólogos perturbadores. É uma atuação que oscila entre o cômico, o trágico e o aterrorizante—uma prova de que ele pode qualquer coisa.

    Peaky Blinders (2017–2022) 

    Como Alfie Solomons, o excêntrico gângster judeu de Londres, Hardy rouba todas as cenas de Peaky Blinders nas quais aparece. Seu sotaque, sua postura e seu humor ácido fazem de Alfie um dos personagens mais amados da série que virou um sucesso mundialmente. 

    Apesar de ser um coadjuvante, ele tem momentos de puro brilhantismo, como seu discurso sobre "lealdade" ou sua conversa com Tommy Shelby (Cillian Murphy) na praia. Hardy improvisou várias falas, dando ao personagem uma imprevisibilidade que só ele poderia criar.

    Lendas do Crime (2015)

    Em Lendas do Crime, Tom Hardy enfrenta o desafio de interpretar os infames gêmeos Kray – Reggie e Ronnie –, figuras reais que aterrorizaram Londres nos anos 1960 com seu império criminoso. O filme, dirigido por Brian Helgeland, pode ser irregular em seu ritmo e narrativa, mas brilha incontestavelmente graças à atuação magistral de Hardy, que oferece uma verdadeira aula de transformação e profundidade psicológica.

    Hardy diferencia ambos não só pela voz e maneirismos, mas pela energia que emana de cada um. 

    Locke (2013)

    Este é um dos trabalhos mais subestimados de Hardy. Em Locke, ele é Ivan Locke, um homem cuja vida desmorona durante uma ligação enquanto está no carro. A trama inteira se passa em um veículo, com Hardy sendo o único ator em cena, transformando o limitado espaço em um palco de intenso drama íntimo.

    Sua atuação é contida, mas profundamente emocional - ele mostra um homem tentando manter o controle enquanto tudo escorre entre seus dedos, revelando camadas de vulnerabilidade e força moral a cada conversa telefônica. É um testemunho do seu talento que ele consegue prender a atenção por 85 minutos praticamente sozinho, provando que um grande ator não precisa de efeitos especiais ou elenco numeroso para criar um filme cativante.

    Taboo (2017–presente) 

    Hardy não só atua como também co-criou esta série sombria. Como James Delaney, um homem que volta do "inferno" (literal ou figurativo?) para vingar a morte do pai, ele cria um dos personagens mais enigmáticos da TV.

    Delaney é silencioso, perigoso e quase sobrenatural, com um olhar que parece ver além das pessoas. Cada gesto mínimo – um tilintar de moedas, um sussurro em língua indígena – revela camadas de um passado traumático e uma mente calculista. Taboo tem um ritmo lento, mas a presença magnética de Hardy a sustenta, transformando cada cena em um jogo psicológico onde o silêncio fala mais que diálogos.

    A Origem (2010)

    Como Eames, o especialista em disfarces do grupo, Hardy traz leveza e charme a um filme denso e cerebral como A Origem. No filme, o personagem de Hardy é um dos integrantes do grupo que tenta inserir uma ideia na cabeça de um empresário por meio de seus sonhos, invadindo sua mente enquanto dorme. 

    Seu timing cômico é perfeito, especialmente nas interações com Joseph Gordon-Levitt. Com uma postura descontraída e frases afiadas, ele rouba cenas sem esforço, equilibrando o tom sombrio do filme com humor inteligente. Eames poderia ser um personagem coadjuvante qualquer, mas Hardy o transforma em alguém irresistível, dando-lhe uma presença magnética que faz o público torcer por ele em cada cena.

    Guerreiro (2011)

    Guerreiro é um drama sobre MMA, onde Hardy interpreta Tommy Conlon, um ex-fuzileiro naval com um passado traumático que entra num torneio de lutas para auxiliar a família.

    Sua atuação é brutal e emocionante — ele parece um urso ferido, pronto para explodir a qualquer momento. Cada olhar carregado de raiva e cada silêncio tenso revelam camadas de dor não resolvida, transformando Tommy em muito mais que um simples lutador. As cenas de luta são impressionantes, mas o que realmente marca são seus momentos de vulnerabilidade, especialmente com Nick Nolte (que interpreta seu pai alcoólatra). A cena em que Tommy finalmente desaba ao ouvir seu pai recitar Moby Dick é de partir o coração, mostrando o peso daquela relação conturbada.

    Onde assistir aos melhores filmes e séries de Tom Hardy? 

    Abaixo, saiba onde assistir online, em streaming, aos filmes e séries de Tom Hardy, seja na Netflix, Prime Video ou qualquer outro serviço.

  • Os 10 melhores filmes com Jackie Chan para assistir em streaming

    Os 10 melhores filmes com Jackie Chan para assistir em streaming

    Ana Scheidemantel

    Ana Scheidemantel

    Editor JustWatch

    Jackie Chan é um nome internacional que conseguiu marcar o cinema dentro e fora de Hollywood com um catálogo de filmes incríveis. Desde dublagens icônicas como em Kung Fu Panda a lutas incríveis em Police Story: A Guerra das Drogas, o ator tem uma filmografia estelar, com filmes variados.

    Além de estrelar em produções de artes marciais únicas, Jackie Chan é conhecido por não usar dublês em cenas de ação, sendo também responsável pela coreografia de diversas lutas icônicas. Com mais de 60 anos de carreira, o ator continua com uma presença de tela única, inclusive no filme mais recente de Karatê Kid. 

    Descubra os top 10 filmes que marcaram a carreira de Jackie Chan, seja pela ação incrível, trama complexa ou o papel do ator na produção. 

    A Lenda do Mestre Invencível 2 (1994)

    O segundo filme foi escolhido para simbolizar todos os filmes de Mestre Invencível com Jackie Chan, que é uma das sagas mais importantes da carreira do ator. Neste segundo filme, o ator retorna como o jovem Wong Fe-hung, que desta vez precisa decidir entre honrar o desejo pacifista de seu pai, ou salvar relíquias importantes da China de um grupo de ladrões estrangeiros. 

    O primeiro filme da franquia já havia deixado um legado importante, mas A Lenda do Mestre Invencível 2 conseguiu superar o antecessor 16 anos após o lançamento da franquia. O filme mostra todo o carisma de Jackie Chan em seu auge, com muito humor, artes marciais e ação. 

    Police Story: A Guerra das Drogas (1985)

    Outra franquia que marcou a carreira de Chan foi a de Police Story: A Guerra das Drogas, com seis filmes repletos de ação. Porém, o primeiro filme é o favorito de muitos, devido a introdução de Jackie Chan como o policial “Kevin” Chan Ka-kui. Além disso, segue o policial honesto tentando provar sua inocência após ser incriminado por um traficante. 

    Além de muitas acrobacias impressionantes e uma atuação emocionante, Jackie Chan também foi o diretor do filme. A produção definiu a reputação do ator neste tipo de trama e mostrou a razão pela qual Chan é uma figura importante do cinema de ação. 

    Kung Fu Panda (2008)

    Jackie Chan é apenas uma das diversas vozes desta popular franquia animada que conta a história de Po (Jack Black), um urso panda que é escolhido para uma profecia como um poderoso guerreiro. Tendo que aprender artes marciais, Po se junta ao seu grupo que inclui o personagem de Jackie Chan, o Mestre Macaco. 

    Pode até ser que Chan não tenha toda sua presença sem suas coreografias, contudo sua voz é o suficiente para se distinguir em meio a um elenco impressionante em Kung Fu Panda. A sua voz traz sabedoria e força para um personagem que tem um estilo de luta completamente único, digno de Jackie Chan. 

    Punhos de Serpente (1978)

    Um jovem órfão humilde sofre bullying em suas aulas de Kung Fu que fica sob a tutela de um mestre que o torna perito em artes marciais. Assim, o protagonista decide usar suas habilidades para enfrentar uma gangue local que traz caos por meio de violência. 

    Como um dos primeiros filmes a colocar Jackie Chan em foco, Punhos de Serpente foi um dos responsáveis por lançar a carreira do ator. Particularmente, Punhos de Serpente trouxe atenção para a clássica trama de um jovem que sofre bullying, mas que usa ensinamentos de artes marciais para mudar a sua vida. Além disso, a produção mostrou como a presença de Chan é capaz de aumentar o humor e a comédia que destacam um filme de artes marciais. 

    As Tartarugas Ninja: Caos Mutante (2023)

    Quatro irmãos tartarugas mutantes usam artes marciais para salvar Nova York de outras criaturas mutantes. As vozes incríveis e arte única misturam perfeitamente para trazer essa adaptação de As Tartarugas Ninja, que é um destaque da franquia com uma animação incrível. 

    Jackie Chan dá voz ao Mestre Splinter, que cria e treina as tartarugas mutantes para se protegerem em uma cidade que não os aceita. O ator tem a voz perfeita para trazer a sabedoria do mestre, o cuidado de um pai e muito humor para um personagem icônico. Jackie Chan é uma das melhores partes de As Tartarugas Ninja: Caos Mutante mesmo só usando sua voz. 

    A Hora do Rush (1998)

    Quando um poderoso chefe do crime vai atrás do inspetor que impediu um roubo importante, o inspetor Lee (Jackie Chan) precisa trabalhar ao lado do detetive James Carter (Chris Tucker). Os dois servem como foco do filme procurando pela filha de um diplomata chinês em um filme policial clássico dos anos 90 que mistura ação e comédia perfeitamente. 

    A Hora do Rush mostrou que a habilidade de Chan se adaptou facilmente a Hollywood e às audiências ocidentais. Com outras duas sequências, a franquia marcou a carreira do ator, sendo até hoje um dos filmes mais amados da carreira de Jackie Chan.

    Projeto China (1983)

    O sargento da marinha de Hong Kong precisa enfrentar piratas perigosos com a ajuda de um capitão e um ladrão. A parceria de Jackie Chan, que interpreta o sargento com Sammo Hung e Yuen Biao, o ladrão e capitão respectivamente, deixou o trio conhecido.

    Apesar de ser uma das produções mais antigas de Jackie Chan, Projeto China tem algumas das melhores cenas de ação, incluindo a cena em que o protagonista fica pendurado em uma torre do relógio. Além disso, ele também é o co-diretor do filme, e por isso a produção é repleta de acrobacias perigosas e um humor físico que é um dos fortes do ator. 

    Bater ou Correr (2000)

    O caubói norte-americano, Roy O'Bannon (Owen Wilson) se junta ao guarda imperial Chon Wang para resgatar a princesa chinesa que é feita de refém no Velho Oeste. A personalidade dos dois reflete a dinâmica dos diferentes filmes, juntando um filme western clássico com uma produção de artes marciais. 

    Bater ou Correr deixou claro que a influência de Jackie Chan em Hollywood só cresceu com o passar do tempo. Apesar de ser conhecido pelo seu humor único, o filme também tem diversas cenas de luta divertidas, mostrando o talento de Chan por meio das cenas de ação e sua química com Owen Wilson. 

    Missão Quase Impossível (2010)

    Além de participar de muitos filmes de ação, comédia e artes marciais, Jackie Chan também trouxe muitas aventuras para toda a família. Isso inclui Missão Quase Impossível, em que o ator interpreta Bob, um agente secreto da CIA que tenta usar suas habilidades de espionagem para conquistar os filhos de sua namorada. 

    Porém, o espião acaba trazendo muita confusão para essa família, fazendo com que ele precise se juntar às crianças para enfrentar perigosos inimigos. Missão Quase Impossível mostra todo o charme de Jackie Chan, especialmente em um contexto diferente, usando comédia e ação para agradar toda a família. 

    Karate Kid: Lendas (2025)

    Juntando duas gerações de Karatê Kid, o Sr. Han pede ajuda a Daniel LaRusso para ensinar Caratê ao prodígio de kung fu, Li Fong. O jovem Li se muda de Beijing para Nova York, tentando se acostumar com todas as mudanças de sua nova vida. 

    Karate Kid: Lendas junta o elenco de Karatê Kid original, incluindo Ralph Macchio com o elenco do reboot, com o retorno de Jackie Chan como Sr. Han. O filme traz toda a nostalgia de ambas as sagas, mas que também se sustenta sozinha. Jackie Chan é grande parte do charme, sendo um dos destaques do filme de 2010 e desta continuação. 

    Onde assistir aos melhores filmes estrelados por Jackie Chan? 

    Descubra onde assistir aos melhores filmes com Jackie Chan online, em streaming com o nosso guia. Seja na Netflix, Prime Video ou qualquer outro serviço, não perca os destaques do ator com muitas risadas e acrobacias em produções imperdíveis.

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