Comédias românticas nunca saem de moda e 2025 está aqui para provar isso. Em meio a tantas estreias, Manutenção Necessária chega como mais uma novidade do gênero, trazendo Madeleine Petsch e Jacob Scipio em uma história inusitada, repleta de química, risadas e ritmo de coração acelerado. E o charme das rom-coms não para por aí, pois outros filmes recentes também se mostraram incríveis e merecem sua atenção.
Se você ama se perder (e se encontrar!) em boas histórias de amor — seja em oficinas de carro, escolas dos anos 1990 ou nas ruas de Paris — descubra neste guia da JustWatch em quais serviços de streaming assistir Manutenção Necessária e outras cinco comédias românticas perfeitas para ficar suspirando.
Manutenção Necessária (2025)
Se você está à procura de uma comédia romântica moderna e cheia de personalidade, o novo filme Manutenção Necessária merece ser sua escolha. Estrelado por Madeleine Petsch, a Cheryl de Riverdale, o longa apresenta a história de Charlie, uma mulher independente, dona de uma oficina de carros só para mulheres, que precisa lutar por seu negócio quando uma oficina franqueada abre do outro lado da rua. Além de desabafar com suas amigas, ela conta com a ajuda de um amigo anônimo online, sem saber que ele é Beau (Jacob Scipio), o gerente da oficina rival, ou seja, vem confusão por aí.
Com a mesma energia da clássica produção Mens@gem Para Você, Manutenção Necessária é para quem curte o estilo “inimigos que se apaixonam”, entregando um humor moderno, química sincera entre os protagonistas, visual colorido e uma premissa divertida, que abraça clichês para ser reconfortante, ao invés de repetitivo. O filme não tenta ser profundo demais e nem reinventa o gênero, mas funciona bem, com personagens que geram identificação, uma boa dose de otimismo e um romance que nasce de forma divertida entre consertos de carro e graxa.
Amor Enrolado (2025)
Enquanto Manutenção Necessária traz uma protagonista adulta e confiante, Amor Enrolado nos leva de volta para a adolescência por um túnel do tempo que vai até o ensino médio nos anos 1990, lembrando produções como Garota do Século 20. O filme acompanha Park Se-Ri (Shin Eun-soo), uma estudante que acredita que seus cachos rebeldes são o principal obstáculo para conquistar Kim Hyun (Cha Woo-Min), quando o novo aluno Han Yoon-Seok (Gong Myung) tenta ajudá-la com essa questão e tudo muda entre eles.
Perfeito para quem gosta de comédias românticas leves, o charme da produção vai muito além da estética reconfortante e nostálgica dos anos 90, pois trabalha muito bem temáticas como bullying, autoestima e amor próprio. Seguindo fórmulas conhecidas de filmes do mesmo gênero, a produção pode ser um pouco previsível, mas ainda assim é acolhedora, principalmente pela forma como o primeiro amor é abordado e pelas atuações delicadas de Shin Eun-soo, Gong Myung e do grupo de amigas da protagonista, que faz de tudo para animá-la. E vale lembrar, você não precisa mudar qualquer característica física sua para ser feliz!
Noivo à Indiana (2025)
Noivo à Indiana foi lançado no início de 2025, mas passou despercebido por muita gente e merece mais reconhecimento por misturar identidade e cultura com uma visão muito divertida e sincera do amor. A história do filme gira em torno de Naveen (Karan Soni), um jovem indiano-americano que se descobre apaixonado por Jay (Jonathan Groff), um fotógrafo branco, mas que também foi criado dentro da cultura hindu — no entanto, será que esse fato é suficiente para que Naveen consiga a aprovação de seus pais sobre esse amor?
Extremamente divertido, o longa apresenta um casal com química irresistível, equilibrando humor e vulnerabilidade ao mostrar as várias questões pelas quais Naveen e Jay precisam navegar: desde expectativas culturais e choques entre gerações, até equilibrar tradição e modernidade dentro da cultura hindu — retratada com muita autenticidade e carinho pelo diretor Roshan Sethi, que criou o filme com base em sua própria história de amor na vida real. Trazendo uma perspectiva LGBTQIAP+ muito bem vinda às comédias românticas, assim como Com Amor, Simon e Fire Island: Orgulho & Sedução, Noivo à Indiana tem tudo para conquistar seu coração.
French Lover (2025)
Se Noivo à Indiana encontra uma semelhança para contar uma história de amor, French Lover, lançado em setembro, aposta totalmente nas diferenças entre duas pessoas. Com um glamour parisiense de fundo, essa história francesa acompanha o encontro improvável de Abel Camara (Omar Sy), um ator desencantado com o estrelato, e Marion (Sara Giraudeau), uma garçonete que vive completamente fora dos holofotes. Quando o destino faz com que eles se encontrem de maneira nada amigável, nem parece que esses dois proporcionarão um filme recheado de momentos fofos.
E assim como Manutenção Necessária parece ser inspirado em um clássico do gênero, aqui certamente temos a influência de Um Lugar Chamado Notting Hill, mas com uma inversão de gêneros, com Abel no lugar de Julia Roberts e Marion no de William. Quando os estranhamentos iniciais clássicos do “opostos se atraem” se resolvem, French Lover abre espaço para uma comédia romântica bastante madura, o que faz sentido, já que os protagonistas são mais velhos: aqui, Marion nunca passa por cima dos próprios valores, existe comunicação dentro do casal e cenas cotidianas parecem simples, mas são reconfortantes e quase mágicas. Se tudo o que você precisa nesse momento é de uma história de amor em Paris, aperte o play!
The Baltimorons (2025)
Assim como French Lover, The Baltimorons também apresenta um romance mais maduro entre dois adultos — bastante perdidos, inclusive, mas que encontram um no outro e em sua cidade um motivo para se abrirem para o amor. Aqui, conhecemos a história de Cliff (Michael Strassner), um homem recém-sóbrio que é surpreendido por uma emergência odontológica em plena véspera de Natal, o que o leva a um romance inesperado com a dentista Didi (Liz Larsen) e leva o público por um tour intimista por Baltimore, daqueles que apenas os locais poderiam oferecer.
Filme independente do diretor Jay Duplass, The Baltimorons é uma comédia romântica deliciosa, que revela como o trivial pode se tornar extraordinário ao mostrar essas duas pessoas que mal se conhecem se apaixonando. Com diálogos incríveis que parecem conversas reais, o longa desenvolve muito bem seus personagens de forma individual: dando contexto para a necessidade de Cliff de tornar tudo uma grande piada e para a forma como Didi se sente perdida e fechada para novas possibilidades depois de passar por mudanças dolorosas. Emocionante e hilário à sua própria maneira, este é o filme de fim de ano perfeito para começar a sentir o quentinho no coração que só o Natal pode proporcionar, como uma versão romântica de Os Rejeitados.
A Lista da Minha Vida (2025)
A Lista da Minha Vida mistura romance, drama e autodescoberta de forma emocionante em um filme que não é só uma comédia romântica, mas também um olhar delicado sobre o luto e a vida — como uma mistura de P.S. Eu Te Amo com Comer, Rezar, Amar. Aqui, a jovem professora Alex Rose (Sofia Carson) perde sua mãe, Elizabeth (Connie Britton), com quem tinha uma relação muito próxima, e herda uma missão surpreendente: completar uma lista de desejos. A princípio, Alex fica relutante com a ideia, mas ao saber que cada desejo realizado tem como recompensa uma gravação da mãe no passado, topa o desafio.
Assim como os protagonistas de Baltimore, Alex se sente sem direção diante da vida, desanimada não só com sua profissão, mas também com relacionamentos amorosos e o futuro de forma geral. Entre a realização de cada desejo aparentemente bobo da lista, como se apresentar em um show de stand-up e entrar em uma roda de bate-cabeça, a personagem não só cria novas memórias, como completa tarefas emocionalmente profundas, que antes pareciam impossíveis. Apesar do tom triste do início da história, aos poucos o filme se revela uma verdadeira lição sobre como aproveitar a vida, e ainda entrega ótimas atuações, com Carson brilhando e, Kyle Allen, no papel de Brad, mostrando toda a sua simpatia.