Galactus, o Devorador de Mundos, é uma das entidades mais temidas e enigmáticas do Universo Cinematográfico da Marvel, o MCU. Presente nas histórias do Quarteto Fantástico como uma força cósmica além do bem e do mal, ele desafia a definição tradicional de vilão. Agora, ele chega aos cinemas em Quarteto Fantástico: Os Primeiros Passos. Mas será que esse ser primordial, capaz de consumir planetas inteiros, é realmente o deus mais poderoso da Marvel?
Galactus não é um vilão tradicional—ele é uma força da natureza. Enquanto outros antagonistas têm motivações pessoais, Galactus é um evento inevitável, como um buraco negro ou supernova. Isso o torna único: ele não é mau, mas ainda assim é uma das maiores ameaças do universo Marvel.
Ele é poderoso, mas não é único. Mas será que ele é o mais poderoso? Te daremos motivos e você poderá decidir por si.
Thanos (Os Vingadores: Guerra Infinita 2012)
Galactus é uma força cósmica inevitável, um devorador de mundos cuja existência mantém o equilíbrio do multiverso. Ele não é mal por natureza, mas sim uma necessidade universal, como um furacão ou terremoto. Sua fome é insaciável, e planetas são somente alimento. Já Thanos é movido por obsessão e uma filosofia distorcida, como vemos em Guerra Infinita. Enquanto Galactus age por instinto cósmico, Thanos busca poder para impor sua vontade, seja com o Manopla do Infinito ou genocídios calculados. Ao mesmo tempo, tem algo carismático e maligno em Thanos que faz com que tenha muitos seguidores. Essa dualidade torna Thanos tão perigoso, já que sem as jóias do infinito seu poder bruto não chega aos pés de Galactus. Ambos são ameaças existenciais, mas um é um desastre natural; o outro, um tirano com ambição.
Dormammu (Doutor Estranho, 2016)
Galactus opera nas leis fundamentais do universo Marvel - sua destruição, por mais terrível que seja, é parte do equilíbrio cósmico. Como força natural personificada, ele pode ser barganhado e até adiado, como provam os Surfistas Prateados que serviram como seus arautos. Como visto em Doutor Estranho, Dormammu, senhor da Dimensão Negra, representa uma ameaça muito mais insidiosa: não contente em destruir, ele busca distorcer a própria realidade com sua magia ancestral. Enquanto Galactus consome mundos de forma quase mecânica, Dormammu corrompe dimensões inteiras, transformando tudo em extensão de seu reino tenebroso. Um é um fenômeno cósmico necessário; o outro, uma anomalia existencial que desafia todas as leis da criação. Dormammu e Galactus acabam em um patamar de poder com diversas similaridades e diferenças, que faz desta uma comparação difícil.
Kang, o Conquistador (Loki, 2021)
Galactus é uma força cósmica inevitável, um fenômeno primordial que transcende a mera vilania. Enquanto Kang, o Conquistador, domina o tempo e manipula realidades com tecnologia, Galactus personifica a fome do universo—um poder bruto que não depende de estratégia, somente de existir. Kang pode ser enganado, derrotado ou até mesmo preso; Galactus só pode ser contido, nunca destruído. Ele não conquista: ele consome. Sua ameaça não é calculada, é natural como uma supernova. Kang é um tirano genial como visto em Loki, mas Galactus é o fim em forma de entidade—e contra ele, nem o tempo oferece escapatória.
Apocalypse (X-Men: Apocalipse, 2016)
Galactus é uma força da natureza cósmica, tão inevitável quanto a morte. Enquanto Apocalipse é um tirano genético poderoso, limitado à escala planetária, Galactus transcende a própria ideia de vilania - ele é uma necessidade universal. Sua fome devora planetas inteiros, e seu poder rivaliza com entidades cósmicas como os Celestiais. Apocalipse pode ser derrotado por mutantes poderosos ou armadilhas temporais, mas Galactus só pode ser contido temporariamente, nunca destruído. Um é o maior predador da Terra; o outro é o equilíbrio (e ruína) do próprio universo. Galactus não é um vilão - é o apocalipse em pessoa, enquanto Apocalipse se convenceu de seu status como um deus, sendo até derrotado pelos mutantes em X-Men: Apocalipse.
Doutor Destino (Quarteto Fantástico, 2005)
Galactus transcende a mera vilania - ele é uma força cósmica tão essencial quanto destrutiva. Enquanto o Doutor Destino, com todo seu gênio e magia, opera no âmbito planetário, Galactus personifica um princípio universal que mantém o equilíbrio cósmico. Destino já manipulou realidades e derrotou deuses, mas sempre por meio de estratégia e artifícios. Galactus não precisa de planos, pois sua mera existência é uma ameaça. Como em Quarteto Fantástico, O Lorde de Latvéria pode ser enganado, derrotado temporariamente ou até mesmo redimido; o Devorador de Mundos é eterno, insaciável e, no fim, inegociável. Um é o maior vilão da Terra; o outro é o fim de todos os mundos. Porém, nunca se sabe o que o Doutor Destino é capaz de fazer para alcançar seus objetivos, algo que veremos em Vingadores: Doomsday.
Sentinela (Thunderbolts, 2025)
Galactus é uma entidade cósmica primordial, parte fundamental do equilíbrio do universo Marvel. Enquanto o Void representa a escuridão interior do Sentinela, limitando-se a uma manifestação de caos e destruição pessoal, Galactus transcende esse conceito - ele é a própria encarnação da fome cósmica. O Void destrói por ódio e instinto; Galactus devora por necessidade existencial, com poder que rivaliza os Celestiais. Enquanto O Void pode ser contido ou dissipado, Galactus é eterno - nem a morte permanente o atinge. Um é a sombra de um homem; o outro, a escuridão entre as galáxias. Em Thunderbolts* ainda não vimos tudo que o Sentinela e seu alter-ego Void são capazes, então é difícil saber se ele chega aos pés da inevitabilidade de Galactus.
Celestiais (Eternos, 2021)
Galactus, em seu pleno poder, já derrotou Celestiais no cânone Marvel nas HQs (como em Thor #300). Seu status de força primordial e a arma Ultimate Nullifier lhe dão vantagem contra seres cósmicos. Porém, os Celestiais agem em grupos e possuem tecnologia avançadíssima, capazes de reescrever realidades. Um exército deles, como o Host Celestial, poderia sobrepujá-lo. Individualmente, Galactus vence. Contra vários, a balança penderia para os Celestiais – a menos que ele estivesse alimentado por um Power Cosmic amplificado, tornando-o imparável. Chegamos a ver um pouco da ameaça dos celestiais em Eternos.
Filmes e séries com as entidades e vilões mais poderosos da Marvel
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